Sagrado

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Sagrado (do latim sacratu) refere-se a algo que merece veneração ou respeito religioso por ter uma associação com uma divindade ou com coisas divinas.



- Your own mind is a sacred enclosure into which nothing harmful can enter except by your permission.
- Arnold Bennett; "The Human Machine" - Página 45; Publicado por G.H. Doran company, 1911; 123 páginas
  • "Ao coração que sofre, separado / do teu, no exílio em que a chorar me vejo, / Não basta o afeto simples e sagrado / Com que das desventuras me protejo."
- Olavo Bilac, no poema Via Láctea''
- Carlos Drummond de Andrade Poesia Completa In: O Amor Natural, página 1373, Editora Nova Aguilar, 2007
  • "Tudo o que dorme é criança de novo. Talvez porque no sono não se possa fazer mal, e se não dá conta da vida, o maior criminoso, o mais fechado egoísta é sagrado, por uma magia natural, enquanto dorme. Entre matar quem dorme e matar uma criança não conheço diferença que se sinta."
- Fernando Pessoa Livro do desassossego‎ - v.1, Página 52, Publicado por Ática, 1982
  • "Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar".
- Dorothy Stang, citada por Frei Lourenço M. Papin. OP, no Jornal Debate, Caderno D, edição 1247
- Josemaria Escrivá de Balaguer; Matrimônio, vocação sobrenatural; É Cristo que passa, 22-23.
- Harold Bloom; Fonte: Revista Época Edição 246 - 03/02/2003
  • "Não consigo pôr em palavras o quanto este disco, 'Stadium Arcadium', significa para nós. Quão sagrado seu som é para nós. [...] Pirateá-lo irá ferir nossos corações. Sinceramente, Flea."
- Flea, citado no caderno Ilustrada, Folha on Line, edição 03/05/2006
  • «Mas será isto verdade? Não estarei eu sonhando? Será verdade que este pedaço de terreno sagrado, que o dinheiro da solidariedade humana resgatou, pertence de hoje em diante a um grupo de homens que são irmãos, a umas dúzias de indivíduos que querem ser livres na Terra Livre, a um punhado de seres que detestam a vida irracional das grandes cidades? Será verdade que morreu aqui a árvore maldita da propriedade privada? Será verdade que estes 3 quilómetros benditos vão ser explorados em benefício comum? Será verdade que aqui vai ser a divina cidade da Luz e que além, daqui a 3 mil e tal metros, é a terra das trevas, o sítio do vício, a estrada do crime
- António Gonçalves Correia; Janeiro de 1916 (in ROCHA, Francisco Canais, e LABAREDAS, Maria Rosalina, 1982: pp. 168-69)
  • "Este é o templo da inteligência. E eu sou o seu sacerdote mais alto. Sois vós que profanais este sagrado recinto. Ganhareis, porque possuis mais do que a força bruta necessária. Mas não convencereis. Porque para convencer é necessário persuadir. E para persuadir é necessário possuir o que vos falta: razão e direito em vossa luta."
- Miguel de Unamuno citado em "O conflito das idéias" - Página 117, Voltaire Schilling - Editora AGE Ltda, 1999, ISBN 8585627603, 9788585627607 - 199 páginas
  • "Num amplo senso nós não podemos dedicar, não podemos consagrar nem tornar este chão sagrado. Os homens corajosos, vivos e mortos, que lutaram aqui, o consagraram muito além do nosso pobre poder de acrescentar ou diminuir."
- But, in a larger sense, we can not dedicate — we can not consecrate — we can not hallow — this ground. The brave men, living and dead, who struggled here, have consecrated it, far above our poor power to add or detract.
- The Writings of Abraham Lincoln, Vol. 1 of 7‎ - página 70, Abraham Lincoln, Forgotten Books, ISBN 1606802305, 9781606802304
- Wagner Moura no Jornal Hoje, da Rede Globo
  • "O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar: "Para onde foi Deus?", gritou ele, "já lhes direi! Nós matámo-lo — vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás para os lados, para a frente, em todas as direções? Existe ainda 'em cima' e 'embaixo'? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos anoitecer eternamente? Não temos de acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? — também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós matámo-los! Como nos consolar, nós assassinos entre os assassinos? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuía sangrou inteiro sob os nossos punhais — quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? A grandeza desse acto não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um acto maior — e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse acto, a uma história mais elevada que toda a história até então!"
- Friedrich Nietzsche, Der tolle Mensch (O Louco)[1]


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