Sêneca
filósofo estóico romano
Lucius Annaeus Seneca, melhor conhecido como Séneca, o moço, ou ainda, o filósofo classificado geralmente como estoico, nasceu por volta do ano 4 a.C. em Córdova, na altura pertencente ao Império Romano, e morreu no ano 65 d.C. em Roma.
Sêneca |
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Sêneca em outros projetos: |
- "Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos uma grande parte dela. A vida, se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para realização de importantes tarefas.[1]
- "Se vives de acordo com as leis da natureza, nunca serás pobre; se vives de acordo com as opiniões alheias, nunca serás rico."
- - Si ad naturam vives nunquam eris pauper, si ad opinionem nunquam eris dives.
- - Epístola 16.
- - Si ad naturam vives nunquam eris pauper, si ad opinionem nunquam eris dives.
- - Amicitia semper prodest, amor aliquando etiam nocet.
- "Não aprendemos para a vida, mas para a escola."
- - Non vitae sed scholae discmus.
- - Epístola 106, 12; tradução de José Eduardo S. Lohner.
- - Non vitae sed scholae discmus.
- "Quem vive na tranquilidade, que seja mais ativo; quem vive na atividade, que encontre tempo para descansar. A natureza te lembra que fez o dia e a noite."
- - Como citado por Alberto J. G. Villamarín em "Citações da Cultura Universal" , Editora AGE Ltda, 2002 - 574 páginas, Página 20.
- "A vida de um homem não deve ser medida, efetivamente, pela extensão, mas pela intensidade."
- - Senectus non annis computanda, sed factis.
- - como citado por Eliane Zagury em A escrita do eu, Civilização Brasileira, 1982 - 169 páginas, Página 56.
- - Senectus non annis computanda, sed factis.
- "Os costumes da nação mais criminosa ganharam tanta força que são agora recebidos em todas as terras. Os conquistados deram leis aos conquistadores".
- - The customs of that most criminal nation have gained such strength that they have now been received in all lands. The conquered have given laws to the conquerors.
- - De Superstitione (Sobre a superstição), como citado na página 108 de Apostle Paul: A Polite Bribe de Robert Orlando
Sobre a Brevidade da Vida editar
- "Os vegetais constituem alimentação suficiente para o estômago e, no entanto, recheamo-lo de vidas valiosas".
- "O quanto de tua existência não foi retirado pelos sofrimentos sem necessidade, tolos contentamentos, paixões ávidas, conversas inúteis, e quão pouco te restou do que era teu?"
- "Quantas vezes o dia transcorreu como o planejado?"
- "Não se encontra ninguém que se queira dividir sua riqueza, mas a vida é distribuída entre muitos! Alguns são econômicos na preservação de seu patrimônio, mas desperdiçam o tempo, a única coisa que justificaria a avareza".
- "A vida, se souberes viver, é longa".
- "A vida, se bem empregada, é suficientemente longa e nos foi dada com muita generosidade para a realização de importantes tarefas. Ao contrário, se desperdiçada no luxo e na indiferença, se nenhuma obra é concretizada, por fim, se não se respeita nenhum valor, não realizamos aquilo que deveríamos realizar, sentimos que ela realmente se esvai".
- "Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos uma grande parte dela".
- "A vida não é o bem nem o mal,mas simplesmente o cenário do bem e do mal."
Outras editar
- "Deve-se aprender a viver por toda a vida e, por mais que tu talvez te espantes, a vida toda é um aprender a morrer" - Da Brevidade da vida.
- "Para a nossa avareza, o muito é pouco; para a nossa necessidade, o pouco é muito." [ ]
- "Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida". [ ]
- "Foges em companhia de ti próprio: é de alma que precisas de mudar, não de clima". [ ]
- "Deixarás de temer quando deixares de ter esperança". [ ]
- "Se um grande homem cair, mesmo depois da queda, ele continua grande". [ ]
- "A virtude é difícil de se manifestar, precisa de alguém para orientá-la e dirigi-la. Mas os vícios são aprendidos sem mestre". [ ]
- "Longo é o caminho ensinado pela teoria, curto e eficaz o do exemplo." [ ]
- - "Moral Essays"; To Polybius on Consolation, VI, line 5; versão inglesa
- "O amor não se define; sente-se". [ ]
- "Nenhum bem sem um companheiro nos dá alegria." [ ]
- "Quem é temido, teme: não pode ficar tranqüilo quem é objeto de medo alheio." [ ]
- "Os males de que foges estão em ti." [ ]
- "Poucos acertaram antes de errar." [ ]
- "Sentir solidão não é estar só, é estar vazio." [ ]
- "O homem vive preocupado em viver muito e não em viver bem, quando na realidade não depende dele o viver muito, mas sim o viver bem." [ ]
- "Ninguém escreve em seu caderno de notas os favores recebidos." [ ]
- "Onde quer que haja um ser humano, há uma oportunidade para o o bem." [ ]
- "Há pessoas que não param de se atormentar com a lembrança de coisas passadas; outras se afligem pelos males que virão. É tudo absurdo, pois o que já aconteceu não nos afeta mais e o futuro ainda não nos toca... Devemos contar cada dia como uma vida separada." [ ]
- "Não é porque as coisas são difíceis que não nos arriscamos; é porque não nos arriscamos que elas se tornam difíceis." [ ]
- "A embriaguez não cria vícios. Apenas põe-nos em evidência." [ ]
- "Devem ser evitados os tristes de que tudo se queixam." [ ]
- "Cometeríamos menos erros se, no momento de praticá-los, tivéssemos testemunhas." [ ]
- "Vive com os homens como Deus te visse. E ele realmente te vê." [ ]
- "O prêmio de uma boa ação é tê-la praticado." [ ]
- "Quanto maior é a prosperidade menos se deve confiar nela." [ ]
- "Você será avarento se conviver com homens mesquinhos e avarentos. Será vaidoso se conviver com homens arrogantes. Jamais se livrará da crueldade se compartilhar sua casa com um torturador. Alimentará sua luxúria confraternizando-se com os adúlteros. Se quer se livrar de seus vícios, mantenha-se afastado do exemplo dos viciados." [ ]
- "Só uma coisa que sabemos: é que não sabemos nada." [ ]
- "Se o que tens te parece insuficiente, então, mesmo que possuas o mundo, ainda assim se sentirás na miséria." [ ]
- "A religião é vista pelas pessoas comuns como verdadeira, pelos inteligentes como falsa, e pelos governantes como útil." [ ]
- "Nenhum gênio está livre das vertentes da loucura." [ ]
- "A primeira vítima da falta de temperança é a própria liberdade." [ ]
- "Depois de nos precavermos contra o frio, a fome e a sede, tudo mais não passa de vaidade e excesso." [ ]
- ↑ Sobre a brevidade da vida, Sêneca, página 13, L&PM Pocket