Thomas Mann
Paul Thomas Mann (6 de junho de 1875 - 12 de agosto de 1955) foi um romancista alemão.
Thomas Mann | |
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Mann co el 1929 | |
Nascimento | Paul Thomas Mann 6 de junho de 1875 Lübeck (Império Alemão) |
Morte | 12 de agosto de 1955 (80 anos) Zurique |
Sepultamento | Kilchberg cemetery |
Cidadania | Império Alemão, República de Weimar, Alemanha Nazi, Checoslováquia |
Progenitores |
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Cônjuge | Katharina Mann |
Filho(a)(s) | Erika Mann, Klaus Mann, Golo Mann, Monika Mann, Elisabeth Mann Borgese, Michael Mann |
Irmão(ã)(s) | Carla Mann, Julia Löhr, Heinrich Mann, Viktor Mann |
Alma mater |
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Ocupação | romancista, ensaísta, autobiógrafo, contista, crítico social, diarista, roteirista, professor universitário, escritor |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade de Princeton, Simplicissimus |
Obras destacadas | Os Buddenbrooks, A Montanha Mágica, Morte em Veneza, José e os seus Irmãos, Lotte in Weimar: The Beloved Returns, Royal Highness, Doutor Fausto, The Holy Sinner, Confessions of Felix Krull, Tristan, Tonio Kröger, Mario and the Magician, Reflections of an Unpolitical Man, Gefallen, The Will to Happiness, Disillusionment, Little Herr Friedemann, The Clown, Tobias Mindernickel, The Wardrobe, Luischen, The Road to the Churchyard, Gladius Dei, Fiorenza, The Child Prodigy, Anekdote, Railway Accident, The Fight between Jappe and the Do Escobar, A Man and His Dog, The Blood of the Walsungs, Disorder and Early Sorrow, The Transposed Heads, The Tables of the Law, The Black Swan, Die Lösung der Judenfrage, The German Republic, That man is my brother, The Problem of Freedom, Listen, Germany!, Germany and the Germans, The Coming Victory of Democracy |
Religião | luteranismo |
Causa da morte | aneurisma |
Assinatura | |
Obras
editarA Montanha Mágica
editar- "Que era, então, a vida? Era calor, o calor produzido pela instabilidade preservadora da forma; era uma febre da matéria, que acompanhava o processo incessante decomposição e reconstituição de moléculas de albumina, insubsistentes pela complicação e pela engenhosidade."
Tonio Kroeger
editar- “O sol de inverno era apenas um pobre brilho leitoso e débil atrás das camadas de nuvens sobre a cidade acanhada.”
- “-As estrelas, meu Deus! Olha só para estas estrelas – disse repentinamente, com entonação pesada e cantante, uma voz que parecia vir de dentro de um tonel. Já a conhecia. Pertencia a um homem ruivo, vestido com simplicidade, de pálpebras vermelhas e um aspecto úmido e frio, como se acabasse de tomar banho. Fora o vizinho de Tônio Kroeger, durante o jantar na cabina, e havia consumido com hesitação e movimentos modestos, porções espantosas de omelete de lagosta. Agora encostava-se ao lado dele na amura e olhava para o céu segurando o queixo com o polegar e o indicador. Sem dúvida encontrava-se numa dessas disposições extraordinárias e festivas, nas quais as barreiras entre os homens caem, nas quais o coração também se abre para estranhos e a boca diz coisas que em outra ocasião, envergonhada, guardaria para si...”
Sobre
editar- "Como muitos outros artistas, ele provavelmente era bissexual, mas o amor de sua vida foi a minha mãe."
- - Elisabeth Mann Borgese, filha do escritor alemão Thomas Mann (1875-1955), falando sobre as hipotéticas preferências sexuais de seu pai