Roberto Campos

Economista, diplomata e político matogrossense
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Roberto Campos
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Roberto de Oliveira Campos (nasceu em 17 de abril de 1917, em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil - e faleceu no dia 9 de Outubro de 2001); foi um economista, diplomata, político, empresário e professor brasileiro.


- "Na virada do milênio", ‎Página 150, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "É pela automaticidade, do castigo, e não por inspiração divina, que os empresários privados não param de pensar em custos."
- "Na virada do milênio", ‎Página 151, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Há várias maneiras de prejudicar os pobres. Elas têm sido deligentemente utilizadas por pessoas e instituições, com intenções perigosamente boas. Comecemos pela Igreja Católica. Sua opção pelos pobres tem sido uma opção pela pobreza. De um lado, favorece a proliferação dos pobres, opondo-se a técnicas "artificiais" de controle de natalidade, que são as únicas realmente eficazes, pois a abstenção sexual nas épocas férteis não é esporte fácil nos trópicos. De outro, contribui para a criação de uma mentalidade anticapitalista, pela suspicácia em relação ao lucro empresarial."
- "Na virada do milênio", ‎Página 153, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Como diz Hayek, o poder sindical é essencialmente o poder de privar alguém de trabalhar aos salários que estaria disposto a aceitar."
- "Na virada do milênio", ‎Página 155, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Quem se preocupa sinceramente com os pobres deve buscar, obsessivamente, elevar a demanda de mão-de-obra através de medidas como: 1) A privatização de empresas estatais, pois o governo falido perdeu a capacidade de investir; 2) A eliminação de restrições ao capital estrangeiro, que geraria empregos e traria tecnologia; 3) A diminuição dos encargos sociais e burocráticos, que oneram o custo da contratação."
- "Na virada do milênio", ‎Página 154, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 160, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "No meu dicionário, 'socialista' é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros..."
- "Na virada do milênio", ‎Página 180, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 190, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele nos pode dar é sempre menos do que nos pode tirar."
- "Na virada do milênio", ‎Página 203, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 223, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "(...) pessoas sérias raramente têm tempo e estômago para as futricas e brigas para ocupar o espaço corporativo. A OAB conseguiu a façanha de ser mencionada três vezes na 'Constituição besteirol' de 1988. É talvez o único caso no mundo em que um clube de profissionais conseguiu sacralização no texto constitucional..."
- "Na virada do milênio", ‎Página 228, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "A independência do juiz não é uma faculdade absoluta, poder fazer o que queira sem dar satisfações. O juiz não tem, nem pode pleitear, moral ou profissionalmente, nenhuma independência diante da lei. Ele é, tem de ser, pelo contrário, um servidor incondicional da lei."
- "Na virada do milênio", ‎Página 229, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "O primeiro e mais absoluto dos direitos do cidadão está no pleno conhecimento da lei. E para isso, é preciso que a lei seja uniforme e clara, e que haja uma única fonte de interpretação definitiva."
- "Na virada do milênio", ‎Página 229, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 234, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "O governo não consegue segurar a criminalidade? Pouco importa, basta desarmar o cidadão comum, de bem, esse que não comete crimes, e diante da insegurança oficializada, pediria pelo menos a ilusão de uma chance de se defender, por pequena que fosse."
- "Na virada do milênio", ‎Página 236, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 44, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 84, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 99, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 104, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 118, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "A violência comunista não foi mera aberração da psique eslava, mas sim algo diabolicamente inerente à engenharia social marxista, que, querendo reformar o homem pela força, transforma os dissidentes primeiro em inimigos, e depois em vítimas."
- "Na virada do milênio", ‎Página 119, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 120, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "É sumamente melancólico - porém não irrealista - admitir-se que no albor dos anos 60 este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: 'anos de chumbo' ou 'rios de sangue'..."
- "Na virada do milênio", ‎Página 122, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Tributar pesadamente, tirando do mais capaz e do mais motivado para dar ao menos capaz ou menos disposto, em geral redunda em punir aqueles, sem corrigir estes."
- "Na virada do milênio", ‎Página 136, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 33, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "O que certamente nunca houve no Brasil foi um choque liberal. [...] O liberalismo econômico assim como o capitalismo não fracassaram na América Latina. Apenas não deram o ar de sua graça."
- "Na virada do milênio", ‎Página 266, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Os comunistas sempre souberam chacoalhar as árvores para apanhar no chão os frutos. O que não sabem é plantá-las..."
- "Na virada do milênio", ‎Página 280, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "A política industrial que nos convém se reduz a umas poucas regras de bom senso. A primeira é que o mais importante incentivo ao progresso é assegurar-se liberdade empresarial, pela abolição de monopólios estatais e reservas de mercado. A segunda é aumentar a previsibilidade econômica, pela estabilização de preços. A terceira é que, antes da concessão de incentivos, é necessário remover obstáculos, pois que, isso feito, na maioria das vezes o mercado cuidará de si mesmo."
- "Na virada do milênio", ‎Página 304, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso, recusam-se a admitir que as riquezas são criadas pela diligência dos indivíduos e não pela clarividência do Estado."
- "Na virada do milênio", ‎Página 330, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Apesar de intransigentemente privatista, advogaria a estatização da pena de morte, que é hoje indústria rentável em Alagoas e na Baixada Fluminense."
- "Na virada do milênio", ‎Página 366, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "O imposto de renda convencional (progressivo em função da renda produzida) é uma safadeza socialista. Pune os cidadãos e empresas mais eficientes e produtivas em função de seu sucesso no mercado. Induz contribuintes a inventar meios de minimizar o confisco, gastanto energia na busca de paraísos fiscais ou artimanhas de sonegação."
- "Na virada do milênio", ‎Página 382, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Temos de ter normas objetivas e claras, e cumpri-las para valer. Feito as regras do trânsito. Não se indaga qual a idade ou o grau de culpa de quem furou o sinal vermelho, mas apenas o fato. Com a nossa capacidade de fazer maluquices em nome de boas intenções, criamos uma legislação de menores que é um tremendo estímulo à perversão e ao crime, ao fazê-los inimputáveis até os 18 anos."
- "Na virada do milênio", ‎Página 402, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "É enorme a brecha entre os objetivos idealizados na legislação de 1964 e as realidades de hoje. Concebido como um anjo Gabriel, o Bacen (Banco Central) virou um Frankenstein. Por isso, quando me perguntam se sou ou não a favor da 'independência' do Bacen, minha resposta é de tipo existencial: será que o monstro deve existir?"
- "Na virada do milênio", ‎Página 420, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Bom, todo mundo sabe que o dinheiro do governo é gasto para sustentar universidades ruins e grátis - duas indiscutíveis vantagens - para classes médias que podem pagar. Nada melhor. Garante comícios das UNEs da vida, ótima preparação para futuros políticos analfabetos!"
- "Na virada do milênio", ‎Página 429, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Os adversários da penalidade máxima argúem que é sagrado o direito de todos à vida. Exceto, naturalmente, o direito das vítimas à vida. O direito à vida não pode ser incondicional. Só devem merecê-lo os que não tiram a vida dos outros."
- "Na virada do milênio", ‎Página 432, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 462, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
- "Na virada do milênio", ‎Página 33, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1999 - 486 páginas
  • "Todo cidadão que tem formação marxista parece um francês falando tupi-guarani quando se torna liberal."
- Sobre a entrevista do presidente Fernando Henrique Cardoso a VEJA.
- Fonte: Revista Veja
  • "Admitir o 'liberalismo explícito', num país de cultura dirigista, é coisa tão esquisita como praticar sexo explícito em público. Não dá cadeia, mas gera patrulhamento ideológico. A etiqueta de 'socialista' ou 'centro-esquerda' dá um ar de respeitabilidade a qualquer patife ou imbecil, animais abundantes na praça..."
- no artigo "Um liberal explícito", de Roberto Campos, 26/04/98[1]
  • "São três as raízes da nossa cultura: a cultura ibérica, que é a cultura do privilégio; a cultura africana, que é a cultura da magia; e a cultura indígena, que é a cultura da indolência. Com esses ingredientes, o desenvolvimento econômico é uma parada..."
- Na virada do milênio‎ - Página 110, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "O governo não passa de um aglomerado de burocratas e políticos, que almoçam poder, promoção e privilégios. Somente na sobremesa pensam no ‘bem comum’"
- Na virada do milênio‎ - Página 101, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "A rés publica se transformou em cosa nostra."
- O século esquisito: ensaios‎, Página 149, de Roberto de Oliveira Campos - Publicado por Topbooks, 1990 - 287 páginas
  • "Continuamos a ser a colônia, um país não de cidadãos, mas de súditos, passivamente submetidos às 'autoridades' - a grande diferença, no fundo, é que antigamente a 'autoridade' era Lisboa. Hoje é Brasília."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "As pessoas têm interesses distintos, talvez egoísticos, e de qualquer forma freqüentemente conflitantes pela simples razão de que as demandas possíveis são sempre muito maiores do que os meios de satisfazê-las. A sociedade democrática dá aos seus membros o direito de expressarem as suas divergências. Não tenta obrigar ninguém a amar o seu próximo como a si mesmo."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "A melhor maneira de promover a eficiência no uso de recursos é a concorrência interna e externa. Donde ser a oposição à abertura econômica e à globalização - em nome do combate ao neoliberalismo - uma secreção de cabeças suicidas. Ou talvez, o perfume de flores assassinas que mesmerizam mosquitos ideológicos."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "Foi precisamente o capitalismo 'selvagem' dos americanos, que fala mais em individualismo que em solidariedade, mais em competição que em compaixão, que se provou o mais 'includente', criando empregos não só para os nativos mas para milhões de 'excluídos' de outros continentes."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "Sou chamado a responder rotineiramente a duas perguntas. A primeira é 'haverá saída para o Brasil?'. A segunda é 'que fazer?'. Respondo àquela dizendo que há três saídas: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo. A resposta à segunda pergunta é aprendermos de recentes experiências alheias."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "No IR, se a alíquota for de 30%, temos que trabalhar 109,5 dias para o governo; se atingir 50%, é melhor mudar para o Caribe..."
- Na virada do milênio‎ - Página 396, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "A pior coisa que pode acontecer a duas motivações válidas - o indigenismo e a ecologia - é serem levadas ao exagero. O excesso de zelo é uma forma de fanatismo. E os fanáticos costumam redobrar os esforços quando perdem de vista os objetivos."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "O chamado 'neoliberalismo' econômico do Brasil é um ente de ficção só existente na cabeça de acadêmicos marxistas, demagogos políticos ou jornalistas desinformados. Masturbam-se com o perigo do inexistente..."
- Na virada do milênio‎, Roberto de Oliveira Campos - Topbooks, 1998 - 486 páginas
  • "O comunismo é bom para sair da miséria, mas incompetente para levar à riqueza."
- Do bestial ao genial: frases da política - Página 150 - de Paulo Buchsbaum e André Buchsbaum - Editora Ediouro Publicações, 2006, ISBN 850002075X, 9788500020759
  • "O número de ditadores na América Latina é constante. Apenas a sua localização varia."
- A Técnica e o Riso, 1967
  • "Tendo sido a lógica inventada pelos gregos no hemisfério norte, não tem aplicação ao sul do equador."
- A Técnica e o Riso, 1967
  • "Lei Newtoniana da Burocracia: Réplica burocrática da terceira das leis de movimento de Newton, diz que 'toda ação de liberação provoca uma reação de controle burocrático, de igual intensidade, ainda que de força disfarçada'."
- A Técnica e o Riso, 1967
  • "Os governantes são solidários no desfrute dos méritos dos subordinados que escolhem, mas completamente inocentes dos respectivos desacertos. Apropriam-se cupidamente dos aplausos, mas são seletivamente arredios no momento da impopularidade."
- A Técnica e o Riso, 1967
  • "É menos importante encontrar soluções do que ter bodes expiatórios."
- A Técnica e o Riso, 1967
  • "Uma vez criada a entidade burocrática, ela, como a matéria de Lavoisier, jamais se destrói, apenas se transforma."
- A Técnica e o Riso, 1967
  • "Há uma característica comum aos vários governos socialistas. Todos passaram de fabricantes de utopias a administradores da desilusão."
- Além do Cotidiano, 1985
  • "O Brasil imita os modismos da França, com uma defasagem de entre cinco a 10 anos. Na França não está mais na moda ser intelectual de esquerda. O "guru" não é mais Sartre. É seu velho colega liberal, Raymond Aron, que há quase trinta anos, solitário e incompreendido, denunciava no "Ópio dos Intelectuais", os mitos marxistas. A "nouvelle vague" começou há poucos anos como revisionismo crítico da filosofia marxista. Hoje, se transformou numa "revolução liberal", com a redescoberta dos ensinamentos de Hayek, e o começo de uma vaga antiestatizante."
- Além do Cotidiano, 1985