Dinesh D'Souza
comentarista político, escritor e cineasta indo-americano
Dinesh Joseph D'Souza (Bombaim, 25 de abril de 1961) é um comentarista político, escritor e cineasta indo-americano.
Dinesh D'Souza | |
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Nascimento | 25 de abril de 1961 (63 anos) Bombaim |
Residência | San Diego |
Cidadania | Estados Unidos da América, Índia |
Etnia | Indian Americans |
Filho(a)(s) | Danielle D'Souza Gill |
Alma mater |
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Ocupação | comentarista político, realizador de cinema, escritor, jornalista, político, cientista político, teórico da conspiração |
Prêmios |
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Empregador(a) | The King's College |
Religião | cristianismo |
Página oficial | |
https://www.dineshdsouza.com/ | |
- Eu penso que a ideologia e a política econômica do Fascismo sempre estiveram na Esquerda. Lembremos que Hitler era um Nacional-Socialista. Ele mudou o nome do Partido dos Trabalhadores Alemães para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Mussolini era marxista e foi socialista a vida inteira. Então toda essa ideia de que o Fascismo, de algum modo, vem da direita é muito enganosa. O Fascismo é a ideologia do Estado centralizador.
- - Falando sobre Fascismo no programa Politicking with Larry King
- - Fonte: youtube.com/watch?v=KdwMXgoDVMg (vídeo no YouTube)
- Ele [Mussolini] não apenas era esquerdista, ele se considerava esquerdista. Quando Mussolini fez sua marcha em Roma, em 1922, Lenin enviou-lhe uma carta, um telegrama de congratulações. Por que? Porque Lenin entendia que Mussolini era um companheiro revolucionário da Esquerda.
- - Falando sobre Mussolini no programa Politicking with Larry King
- - Fonte: youtube.com/watch?v=KdwMXgoDVMg (vídeo no YouTube)
- Nós sabemos o nome do filósofo do capitalismo: Adam Smith. Nós sabemos o nome do filósofo do marxismo: Karl Marx. Mas quem é o filósofo do fascismo? Sim, exatamente: você não sabe. Não se sinta mal, quase ninguém sabe. Não é porque ele não existe, mas porque historiadores, a maioria de esquerda, tiveram de apagá-lo da História, para evitar confrontar as reais crenças do fascismo. Então, permita-me apresentá-lo. Seu nome é Giovanni Gentile. Nascido em 1875, ele foi um dos filósofos mais influentes da primeira metade do século XX. Gentile acreditava que existiam dois tipos diametralmente opostos de democracia: uma é a democracia liberal, como a dos EUA, que Gentile rejeitava como individualista, muito centrada em Liberdade e direitos pessoais, e, portanto, egoísta; a outra, a que Gentile recomenda, é a "Verdadeira Democracia", na qual os indivíduos de boa vontade se subordinam ao Estado. Como seu mentor filosófico, Karl Marx, Gentile queria criar uma comunidade que lembrasse uma família. Uma comunidade em que estivéssemos todos juntos. (...) Gentile era um homem de esquerda; era um socialista comprometido. Para Gentile, fascismo é um forma de socialismo, na verdade, sua forma mais funcional. Enquanto o socialismo de Marx mobiliza pessoas com base na classe, o fascismo mobiliza pessoas apelando às suas identidades nacionais e às suas classes. Fascistas são socialistas com uma identidade nacional. Fascistas alemães, nos anos 30, eram chamados de nazistas, simplesmente uma contração do termo `nacional-socialista`. Para Gentile, toda ação privada devia ser orientada a servir a sociedade: não há distinção entre o interesse privado e o interesse público. Quando compreendidos corretamente, os dois são idênticos. E quem é o braço administrativo da Sociedade? Ninguém mais ninguém menos do que o Estado. Consequentemente, submeter-se à Sociedade é submeter-se ao Estado, não só em questões econômicas, mas em quaisquer questões.
- - Em vídeo (youtube.com/watch?v=m6bSsaVL6gA) para a Prager University — 4 de dezembro de 2017