Benito Mussolini

ditador da Itália de 1922 a 1943

Benito Amilcare Andrea Mussolini (29 de julho de 188328 de abril de 1945) foi um ditador italiano, líder do Partido Nacional Fascista.

Benito Mussolini
Benito Mussolini
Nascimento Benito Amilcare Andrea Mussolini
29 de julho de 1883
Predappio (Reino de Itália)
Morte 28 de abril de 1945 (61 anos)
Giulino
Residência Palácio Venezia, Villa Torlonia
Sepultamento Mussolini Family Crypt, major cemetery of Milan
Cidadania República Social Italiana, Reino de Itália
Progenitores
  • Alessandro Mussolini
  • Rosa Maltoni
Cônjuge Rachele Mussolini, Ida Dalser
Filho(a)(s) Bruno Mussolini, Edda Mussolini, Vittorio Mussolini, Anna Maria Mussolini, Romano Mussolini, Benito Albino Dalser
Irmão(ã)(s) Edvige Mussolini, Arnaldo Mussolini
Alma mater
  • Universidade de Lausanne
Ocupação jornalista, professor, político, fascista
Prêmios
  • Ordem da Águia Branca
  • Grã-Cruz da Ordem do Leão Branco (1926)
  • Ordem da Espora de Ouro
  • Order of Lāčplēsis
  • Ordem do Quetzal
  • Collar of the Imperial Order of the Red Arrows (1937)
  • Knight of the Order of the Most Holy Annunciation
  • Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem dos Santos Maurício e Lázaro
  • Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem da Coroa da Itália
  • Knight Grand Cross of the Colonial Order of the Star of Italy
  • Ordem Soberana e Militar de Malta
  • Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém
  • Ordem de Mérito da Águia Alemã
  • Ordem do Banho
  • Cruz da Liberdade
  • Order of Skanderbeg
  • Order of the Roman Eagle
  • Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul
  • Ordem do Serafim (1930)
  • Ordem do Elefante
  • Cross of Vytis
  • Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada
  • Grand Cordon of the Supreme Order of the Chrysanthemum
  • Honorary doctor of the University of Lausanne (1937)
  • Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada
  • Ordem do Crisântemo
  • Ordem da Águia Branca
  • Ordem Militar da Torre e Espada
  • Medalha Goethe de Arte e Ciência (1932)
  • Grand Cross of Naval Merit with white badge (1926)
  • Medalha Interaliada 1914-1918
  • Order of the Star of Nepal
  • Ordem do Libertador
  • National Order of Merit Carlos Manuel de Cespedes (1926)
  • Order of Solomon
  • Order of Saints Cyril and Methodius Equal-to-apostles
  • Cavaleiro da Grã Cruz da Ordem Militar de Saboia (1936)
Empregador(a) Avanti!
Movimento estético Italian nationalism, fascismo
Causa da morte perfuração por arma de fogo
Assinatura

  • "Não é difícil governar a Itália. É inútil."
(Governare gli italiani non è difficile, ma inutile.)
- Citado em Giulio Andreotti, Governare con la crisi, Rizzoli, 1991.
  • “Farei de minha vida uma Obra Prima!”
- Revista Times de 2 de Agosto de 1943.
  • "A poltrona e as pantufas são as ruínas do homem."
(La poltrona e le pantofole son le rovine dell'uomo.)
- Citado em "Mussolini, l'uomo e l'opera‎" - v.2 Página 110, de Giorgio Pini, Duilio Susmel - Publicado por La Fenice, 1955.
  • "A liberdade é um cadáver putrefato."
(La libertà è un cadavere putrefatto.)
- Citado em "Ali contro Mussolini: i raid aerei antifascisti degli anni Trenta"‎ - Página 230, de Franco Fucci - Publicado por Mursia, 1978 - 263 páginas.
  • "Se eu avançar sigam-me, se eu retroceder matem-me, se eu morrer, vinguem-me."
(Se avanzo seguitemi, se indietreggio uccidetemi, se muoio vendicatemi.)
- Scritti e discorsi di Benito Mussolini, Volume 5 - página 312, Benito Mussolini, Editora U. Hoepli.
  • "Vencer ou morrer."
- Em cartão enviado aos jogadores da seleção italiana na Copa do Mundo FIFA de 1934. A Itália foi a campeã e nenhum atleta morreu.
- Fonte: MAURÍCIO, Ivan. 90 minutos de sabedoria: a filosofia do futebol em frases inesquecíveis. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2002. 131 p. ISBN 85-86435-71-6.
  • “A luta contra o absurdo religioso é mais do que uma necessidade hoje em dia.”
- Deus não existe — 1904.
  • “Quando afirmamos que 'Deus não existe', pretendemos negar, com esta declaração, o Deus pessoal da teologia, aquele Deus que do nada criou o universo, do caos a matéria, aquele Deus dos atributos absurdos que é uma afronta a razão humana.”
- Deus não existe — 1904.
  • “Com cada nova descoberta da química, da física, da biologia, das ciências antropológicas, da aplicação prática de princípios sólidos, o dogma colapsa. É uma parte daquele velho edifício da religião que desmorona e cai em ruínas.”
- Deus não existe — 1904.
  • “Como é possível que a ideia de um criador seja reconciliada com a existência de órgãos atrofiados e raquíticos, com anomalias e monstruosidades, com a existência de dor, perpétua e universal, com os conflitos e as desigualdades entre seres humanos?”
- Deus não existe — 1904.
  • “A ciência está agora em vias de destruir o dogma religioso. O dogma da criação divina é reconhecido como absurdo.”
- Deus não existe — 1904.
  • “A Bíblia e a chamada moral cristã são dois cadáveres.”
- Deus não existe — 1904.
  • “A moralidade religiosa exibe nas suas origens os estigmas do autoritarismo precisamente porque pretende ser a revelação da autoridade divina.”
- Deus não existe — 1904.
  • “A religião é uma doença psicológica do cérebro.”
- Deus não existe — 1904.
  • “A história de muitos santos, beatificados pela igreja, é repugnante. Mostra nada mais do que uma profunda aberração do espírito humano em busca de quimeras extraterrestres.”
- Deus não existe — 1904.
  • “Se nos dias de hoje a Idade Média está confinada nas sombras densas dos conventos, deve-se ao triunfo do ceticismo; e se a doença epidêmica da religião não mais se manifesta com a terrível intensidade de outrora, deve-se a diminuição do poder político da Igreja.”
- Deus não existe — 1904.
  • “A faculdade que torna o homem diferente dos animais inferiores é o poder da sua racionalidade. Mas os crentes devotos renunciam a razão, se recusam a compreender as coisas que os rodeiam, os inúmeros fenômenos naturais, porque a fé religiosa que têm já é o bastante. O cérebro perde o hábito de pensar; e ébrio de religião lança a humanidade de volta ao animalismo.”
- Deus não existe — 1904.
  • “O homem religioso é uma anormalidade e a religião é a causa determinante das doenças epidêmicas da mente.”
- Deus não existe — 1904.
  • “Todas as Nações procuram libertar-se o mais que possível da servidão econômica estrangeira.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “A guerra econômica — a guerra invisível, inaugurada por Genebra contra a Itália — terminaria por dobrar um povo, mesmo se ele fosse composto de heróis.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “O Regime Fascista não pretende estatizar ou, pior, funcionalizar a economia da Nação; basta controlá-la e discipliná-la por meio das Corporações.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “Deve ser enfrentado o problema dos trabalhadores agrícolas, adventícios ou braceiros, segundo as linhas traçadas pelo Fascismo.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “A pequena e a média indústria continuarão a depender da iniciativa e da responsabilidade individual, harmonizada no sentido nacional e social, pela autodisciplina corporativa.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “A grande indústria que trabalha direta ou indiretamente para a defesa da Nação e que constituiu seus capitais por meio de subscrições de ações (...) assumirão um caráter especial na órbita do Estado. (...) o Estado já possui, por intermédio do Instituto de Reconstrução Industrial, um grande número, e frequentemente a maior parte, das ações dos principais grupos de indústrias que interessam a Defesa Nacional.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “Em determinados ramos, [a intervenção do Estado] poderá tratar-se de uma gestão direta, em outros de uma gestão indireta e em outros, ainda, de um controle eficaz. Pode-se também pensar em empresas mistas, nas quais o Estado e os particulares formam o capital e organizam a administração comum. É perfeitamente lógico que, no Estado Fascista, esses grupos de indústrias cessem, mesmo de direito, de ter a fisionomia de empresas de caráter privado que, de fato, perderam inteiramente desde 1930-1931.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “O Regime Fascista não admite que indivíduos e sociedades se aproveitem de um acontecimento que impõe à Nação os mais graves sacrifícios. O triste fenômeno dos enriquecidos com a guerra não se verificará mais na Itália.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “A economia corporativa é multiforme e harmônica. O Fascismo nunca pensou em reduzi-la ao máximo denominador comum do Estado. Nunca sonhou em transformar em monopólio do Estado toda a economia da Nação, que as Corporações disciplinam e que o Estado limita no setor que interesse sua defesa (...). Nesta economia (...) os trabalhadores tornam-se, com iguais direitos e iguais deveres, colaboradores da empresa, com o mesmo título dos fornecedores de capital e dos diretores técnicos. Na era fascista, o trabalho nas suas infinitas manifestações constitui o metro único com o qual se mede a utilidade social dos indivíduos e dos grupos.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “[A Economia] deve poder garantir a tranquilidade, o bem estar, a elevação moral e material das numerosas massas que compõe a Nação. Deverão ser diminuídas, e isto será feito com sistema fascista, as distâncias entre as diversas categorias de produtores, os quais reconhecerão as hierarquias do mais alto dever e da mais dura responsabilidade. Realizar-se-à na economia fascista esta mais alta justiça social que constitui (...) a aspiração suprema das multidões, na luta áspera e quotidiana contra as mais elementares necessidades da vida.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “O sacrifício enfrentado pelo povo italiano, na África, é um imenso serviço prestado à civilização e à paz do mundo, e também a essas velhas potências coloniais que cometeram o incrível erro histórico de obstacular a nossa ação.”
- Em discurso de 23 de março de 1926.
  • “Hoje podemos afirmar que o modo de produção capitalista foi superado e, com ele, a teoria do liberalismo econômico que o explicou e o elogiou.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “É necessário que, num dado momento, o operário, o trabalhador da terra, possa dizer a si mesmo e aos seus: hoje, graças às instituições que a Revolução Fascista criou, estamos realmente bem.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “Devemos querer que os operários italianos, que nos interessam por serem operários italianos e fascistas, notem que não criamos instituições somente para dar forma às nossas teorias doutrinárias, mas criamos instituições que devem dar, num certo momento, resultados positivos, concretos, práticos e tangíveis.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “O nosso Estado é um Estado orgânico, humano, intimamente ligado à realidade da vida.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “A Câmara [dos Deputados] pressupõe um mundo que já demolimos; pressupõe a existência de diferentes partidos políticos e o ataque propositado ao espírito de trabalho. Desde o dia em que suprimimos esta pluralidade de partidos, a Câmara dos Deputados perdeu o motivo principal da sua existência.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “Quando, a 13 de janeiro de 1923, se criou o Grande Conselho Fascista, os homens superficiais talvez pensaram: criou-se uma instituição. Não, nesse dia foi enterrado o liberalismo político.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “Quando com a Milícia, força armada do Partido e da Revolução, e com a instituição do Grande Conselho, órgão supremo da Revolução, suprimimos o liberalismo teórico e prático, foi então que entramos definitivamente no caminho da Revolução. Hoje foi enterrado o liberalismo econômico.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “O corporativismo supera o socialismo e supera o liberalismo; cria uma nova síntese.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “Uma revolução para ser grande, para dar um cunho profundo à vida histórica de um povo, deve ser social.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “Dada a crise geral do capitalismo, não há dúvida que, por toda a parte, se impõe soluções de tipo corporativo.”
- Em discurso de 14 de novembro de 1933.
  • “Não existe o fato econômico de interesse exclusivamente particular e individual. Desde o dia em que o homem se resignou ou se adaptou a viver com seus semelhantes, nenhum dos seus atos se inicia, se desenvolve, se conclui nele, sem que tenha repercussões que vão para lá da sua pessoa.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “A intervenção do Estado não é mais temida, é solicitada. O Estado deve intervir? Não há dúvida.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “Se a economia liberal é a economia dos indivíduos em estado de liberdade mais ou menos absoluta, a economia corporativa fascista é a economia dos indivíduos e também dos grupos associados e do Estado.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “Os princípios corporativos estabelecem a ordem na economia. Se há um fenômeno que deve ser ordenado e destinado a certos e determinados fins, este é, sem dúvida, o fenômeno econômico, que interessa a todos os cidadãos.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “Não somente a economia industrial deve ser disciplinada, mas também a economia agrícola, a economia comercial, a bancária e a do artesianismo.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “A massa anônima na sua qualidade de consumidora, não formando parte de organizações especiais, deve ser tutelada pelo órgão que representa a coletividade dos cidadãos.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “Não precipitamos os acontecimentos: estamos seguros de nós, porque, como a Revolução Fascista, temos ainda o século inteiro diante de nós.”
- Em discurso de 12 de janeiro de 1934.
  • “Não se trata [a economia fascista] da economia que se baseia no lucro individual, mas da economia que se preocupa do interesse coletivo.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “A solução corporativa é a solução da auto-disciplina da produção, confiada aos produtores. Quando digo produtores, não incluo somente os industriais ou empregadores, mas refiro-me também aos operários.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “O Fascismo estabelece a verdadeira e profunda igualdade de todos os indivíduos, em face do trabalho e da Nação.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “O objetivo do Regime, no domínio econômico, é a realização de uma justiça social, mais elevada e equitativa, para o povo italiano.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “Que significa esta justiça social mais elevada? Significa trabalho assegurado, salário equitativo, casa decente, e possibilidade de desenvolver-se e de alcançar o melhoramento progressivo e contínuo. Mas não basta: significa também que os operários, os trabalhadores, devem conhecer mais profundamente o processo da produção, e tomar parte ativa na sua organização.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “Se o século passado foi o século do poder do capital, o atual é o século do poder e da glória do trabalho.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “A ciência moderna conseguiu multiplicar as possibilidades da riqueza; esta ciência, controlada pela vontade do Estado, deve resolver o outro problema, que é o da distribuição da riqueza, de modo que não se verifique mais o fato ilógico, paradoxal e ao mesmo tempo cruel, da miséria no meio da abundância. Para esta grande criação, é necessário a união de todas as energias e de todas as vontades.”
- Em discurso de 16 de outubro de 1934.
  • “Não se pode admitir a inevitável miséria material, só podemos aceitar a triste fatalidade da miséria fisiológica. Não pode, pois, durar o absurdo das carestias artificialmente provocadas. Elas demonstram a clamorosa insuficiência do sistema.”
- Em discurso de 10 de novembro de 1934.
  • “Tendo-se reconhecido que a crise é do sistema – e isto é confirmado pelo que se tem observado – é necessário caminhar decididamente para a criação de um novo sistema: o nosso: a economia disciplinada, fortalecida, harmonizada, em vista principalmente de uma utilidade coletiva dos próprios produtores: empreendedores, técnicos, operários, através das Corporações criadas pelo Estado, o qual representa o todo, isto é, a outra face do fenômeno: o mundo do consumo.”
- Em discurso de 10 de novembro de 1934.
  • “Seria prematuro dizer quais desenvolvimentos poderá ter a organização corporativa na Itália e algures, sob o ponto de vista da criação e da distribuição dos bens; o nosso é um ponto de partida e não de chegada.”
- Em discurso de 10 de novembro de 1934.
  • “O corporativismo fascista representa o lado "social" da Revolução, ele emprega categoricamente todos os homens do Regime – em toda a parte e onde quer que eles estejam enquadrados – para garantir o seu desenvolvimento e a sua fecunda duração.”
- Em discurso de 10 de novembro de 1934.
  • “Muitas esperanças nesta época de confusão universal, de miséria aguda e de forte tensão política, acompanham, não só na Itália como no estrangeiro, o surgir das Corporações.”
- Em discurso de 10 de novembro de 1934.
  • “As qualidades da economia estatal e para-estatal fascista são definidas pela nossa doutrina e pelas nossas realizações, cada uma se desenvolvendo de forma gradual e harmônica como é a característica do Regime, cujo objetivo imutável é a elevação moral e material das massas trabalhadoras continuamente em progresso, cada vez mais intimamente ligadas à vida da Nação.”
- Na Assembleia Nacional das Corporações — 15 de maio de 1937.
  • “As vinte e duas corporações, ou seja, os órgão aos quais o Estado confia a auto-disciplina das classes produtoras, funcionaram com um ritmo intenso e fecundo; e muitas das suas deliberações tornaram-se leis do Estado.”
- Na Assembleia Nacional das Corporações — 15 de maio de 1937.
  • “Nestes últimos meses foram confiadas às corporações funções de importância capital, quais exatamente: o exame das novas instalações industriais, a determinação dos preços, dos salários e dos ordenados. Cada uma destas funções é de competência das corporações.”
- Na Assembleia Nacional das Corporações — 15 de maio de 1937.
  • “O fascismo está inteiramente de acordo com o Sr. Maynard Keynes, apesar de sua proeminente posição como um liberal. Na verdade, o excelente livreto do Sr. Keynes, O Fim do Laissez-Faire (1926), talvez sirva, em grande medida, como uma introdução útil à economia fascista. Nele não há muito ao que se opor e muito há a aplaudir.”
- Fonte: BARNES, James Strachey. Universal Aspects of Fascism, Williams and Norgate, London: UK, 1929, pp. 113-114.
  • “Socialismo significa a elevação e a purificação da consciência individual, e sua implantação será o resultado de uma larga série de esforços. Todos, na verdade, do profissional ao operário, podem por uma pedra neste edifício, realizando um ato socialista todos os dias e preparando, assim, a derrocada da sociedade existente.”
- Fonte: Opera Omnia II, p. 5.
  • “Os cidadãos no Estado fascista não são mais indivíduos egoístas que têm o direito antissocial de rebelar-se contra qualquer lei da Coletividade.”
- Fonte: Minha Autobiografia — 1928.
  • “[Marx foi] o magnífico filósofo da violência da classe trabalhadora”.
- Fonte: Stanley, John L. From George Sorel: Essays in Socialism and Philosophy, 1987, p. 4. ISBN 978-0887386541
  • “Devo muito a Georges Sorel. Este mestre do sindicalismo, com suas teorias turbulentas de táticas revolucionárias, foi quem mais contribuiu para formar a disciplina, a energia e o poder das coortes fascistas”.
- “I owe most to Georges Sorel. This master of syndicalism by his rough theories of revolutionary tactics has contributed most to form the discipline, energy and power of the fascist cohorts”.
- Citado em The New Inquisitions: Heretic-Hunting and the Intellectual Origins of Modern Totalitarianism, Arthur Versluis, Oxford University Press, 2006. ISBN 0195306376, ISBN 978-0195306378. p. 39.

Atribuídas

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  • "Provavelmente mentiroso; e maluco, com certeza."
- Benito Mussolini, respondendo a uma das provocações feitas pelo führer: "Num mundo inseguro existem apenas duas coisas em que se pode confiar: na insegurança da Itália e na de Mussolini".
- Fonte: Revista Veja, Edição 2000.
  • "Enterramos o cadáver pútrido da liberdade"
(We have buried the putrid corpse of liberty.)
- Citado em "Bolshevism, fascism and the liberal-democratic state" - página 4, Maurice Parmelee, J. Wiley & sons, inc., 1934, 430 páginas.
  • "Silêncio é a unica resposta que deves dar aos tolos. Porque onde a ignorância fala a inteligência não dá palpites!"
- Citado em "The Book of Italian Wisdom" - página 87, Antonio Santi, Citadel Press, 2003.
  • "Diga sim "silêncio."
- Revista Veja, 2007. Página 1978, escrita por Dorival Lopes
  • "Num mundo inseguro existem apenas duas coisas em que se pode confiar: na insegurança da Itália e na de Mussolini."
- Adolf Hitler, líder nazista alemão, criticando o ditador italiano Benito Mussolini.
- Fonte: Revista Veja, Especial Século 20, Edição 1629, 22 de dezembro de 1999.
  • Mussolini era um fascista relutante porque, no fundo, permaneceu um marxista, ainda que herético.
- Paul Johnson em Modern Times: A History of the World from the 1920s to the 1980s (2001) p. 101. ISBN 978-0060935504
  • "Para Mussolini, o sindicalismo era a encarnação mais moderna do espírito da doutrina marxista, que ele acrescentou aos mitos de sua filosofia aristocrática nietzschiana para alcançar um socialismo de qualidade e não de quantidade".
- Emilio Gentile em The Origins of Fascist Ideology, New York: NY, Enigma Books (2005) p. 11. ISBN 978-1929631186
  • “Mussolini não era só mais um socialista; ele era o Lênin da Itália — o líder da facção revolucionária radical. E Mussolini não era só um "jornalista"; ele era o editor do Avanti!, o jornal oficial do Partido Socialista.”
- Bryan Caplan, economista norte-americano, em The Pageant of World History vs. Wikipedia: The Case of Mussolini — 20 de junho de 2012.
  • “Para os socialistas, obviamente, a apostasia de Mussolini não prova nada além da sua suprema maldade. Para todos os outros, contudo, a história das origens de Mussolini coloca toda a sua carreira sob uma nova luz. Quem vê as coisas de fora, observa o que quem se encontra do lado de dentro se nega a admitir: a fruta apóstata raramente cai longe da árvore ortodoxa.”
- Bryan Caplan, economista norte-americano, em The Pageant of World History vs. Wikipedia: The Case of Mussolini — 20 de junho de 2012.
  • “Sim, Mussolini percebeu que o socialismo e o nacionalismo combinados tinham mais apelo às massas do que o socialismo isoladamente. Sim, Mussolini percebeu que o socialismo seria mais forte se o aliasse com a Igreja ao invés de destruí-la. Sim, Mussolini percebeu que a completa e massiva expropriação da propriedade privada destruiria a economia. E sim, Mussolini percebeu que a palavra "socialismo" alienaria milhões de italianos que, de outra forma, se mostrariam receptivos à sua mensagem. Mas isto não faz de Mussolini um socialista radical que traiu tudo aquilo em que acreditava, mas sim um socialista radical que se livrou de alguns dogmas socialistas periféricos que o separavam do poder absoluto. Se tivesse mantido a etiqueta socialista e evitado a aliança com Hitler, talvez Mussolini fosse hoje um ícone da esquerda tão grande como Che Guevara.”
- Bryan Caplan, economista norte-americano, em The Pageant of World History vs. Wikipedia: The Case of Mussolini — 20 de junho de 2012.
  • “Benito Mussolini, em inúmeras ocasiões, identificou suas políticas econômicas com 'capitalismo de Estado' — a mesma terminologia usada por Vladimir Lênin para introduzir a sua Nova Política Econômica.”
- L.K. Samuels em A economia socialista do fascismo italiano — 6 de julho de 2015.
  • “Na sua essência, o fascismo de Mussolini foi simplesmente uma imitação da 'terceira via' de Lênin, que combinava mecanismos típicos de mercado com socialismo — semelhante ao 'socialismo de mercado' da China Vermelha.”
- L.K. Samuels em A economia socialista do fascismo italiano — 6 de julho de 2015.
  • “Mussolini achava muito das teorias econômicas de John Maynard Keynes consistentes com o fascismo.”
- L.K. Samuels em A economia socialista do fascismo italiano — 6 de julho de 2015.
  • “As teorias fascistas italianas do corporativismo surgiram do sindicalismo nacional e do sindicalismo revolucionário que frequentemente conciliavam as atividades dos sindicatos, guildas de ofício e sociedades profissionais. Mussolini reconhecia as raízes e influências socialistas do fascismo. Entre os que influenciaram o fascismo, conforme reconhecido por Mussolini, estão o marxista Georges Sorel e o pioneiro do sindicalismo revolucionário Hubert Lagardelle, ambos franceses. Aliás, Mussolini era adepto do sindicalismo: decretou obrigatória a organização de todos os trabalhadores italianos em sindicatos. É verdade que Mussolini proibiu greves, mas Lênin fez a mesmíssima coisa na União Soviética.”
- L.K. Samuels em A economia socialista do fascismo italiano — 6 de julho de 2015.
  • “Mussolini dobrou o número de burocratas italianos sob uma gigantesca burocracia de comitês. Em 1934, a cada cinco italianos um trabalhava para o governo.”
- L.K. Samuels em A economia socialista do fascismo italiano — 6 de julho de 2015.
  • “Mussolini era marxista e foi socialista a vida inteira”.
- Dinesh D'Souza no programa Politicking with Larry King: youtube.com/watch?v=KdwMXgoDVMg (vídeo no YouTube)
  • “Ele [Mussolini] não apenas era esquerdista, ele se considerava esquerdista. Quando Mussolini fez sua marcha em Roma, em 1922, Lenin enviou-lhe uma carta, um telegrama de congratulações. Por que? Porque Lenin entendia que Mussolini era um companheiro revolucionário da Esquerda”.
- Dinesh D'Souza no programa Politicking with Larry King: youtube.com/watch?v=KdwMXgoDVMg (vídeo no YouTube)
  • “Em 1911 ocorreu um acontecimento que iria abalar as convicções [marxistas] ortodoxas de Mussolini: a guerra ítalo-otomana pela Tripolitania. Mussolini opôs-se a essa guerra, mas ficou atónito com a reação do proletariado italiano, que exultava com as vitórias de Itália. (...) As pessoas estão afinal mais dispostas a morrer pela sua pátria do que pela sua classe.”
- José Rodrigues dos Santos em O fascismo tem origem no marxismo — 29/05/2016.
  • “Mussolini era um marxista elogiado por Lenine.”
- José Rodrigues dos Santos em O fascismo tem mesmo origem no marxismo — 05/06/2016.
  • “O entusiasmo manifestado em 1911 pelos operários italianos com as vitórias de Itália na guerra ítalo-otomana pela Tripolitânia convenceram Mussolini de que, de facto, o nacionalismo galvanizava mais os operários do que o conceito de classe.”
- José Rodrigues dos Santos em O fascismo tem mesmo origem no marxismo — 05/06/2016.
  • “Mussolini esclareceu que o fascismo se opunha ao marxismo não por este ser socialista, mas por ser antinacional.”
- José Rodrigues dos Santos em O fascismo tem mesmo origem no marxismo — 05/06/2016.
  • “O Mussolini era da ala esquerda do Partido Socialista. É verdade que ele era o líder da ala esquerda do Partido Socialista, anti-intervencionista, contra a entrada na guerra, e saiu do Partido Socialista sendo um líder da Esquerda.”
- José Miguel Júdice no canal de televisão português TVI24: youtube.com/watch?v=rtx115WcxSs
  • “Em 1938, Mussolini estava convencido de que ‘dado o total colapso do sistema [herdado] de Lênin, Stalin transformara-se sem alarde num fascista.’”
- A. James Gregor, em The Fascist Persuasion in Radical Politics, Princeton: NJ, Princeton University Press (1974), p. 132
  • “Mussolini era um marxista ‘herege'.”
- A. James Gregor, em Young Mussolini and the Intellectual Origins of Fascism, Berkeley: CA University of California Press (1979), p. xi
  • “Mussolini era aceito pelos seus pares socialistas, não importa o que se pense sobre o seu marxismo hoje em dia, como um teórico marxista. Ascendeu à liderança do Partido Socialista Italiano graças, em parte, a sua reconhecida capacidade como um intelectual socialista”.
- A. James Gregor, em The Ideology of Fascism: The Rationale of Totalitarianism, New York: NY, The Free Press, 1969. p. 99
  • “Em 24 de novembro de 1914 quando foi expulso do Partido Socialista, Mussolini insistiu que a sua expulsão não poderia retirar-lhe a sua ‘fé socialista’. Ele colocou como subtítulo do seu novo jornal, Il Popolo d’Italia (O Povo da Itália), ‘Um Jornal Socialista’.”
- A. James Gregor, em The Ideology of Fascism: The Rationale of Totalitarianism, New York: NY, The Free Press, 1969. p. 141
  • “Em 1934, Mussolini reiterou que o capitalismo, enquanto sistema econômico, não era mais viável. A economia Fascista deveria basear-se não no lucro individual mas no interesse coletivo”.
- A. James Gregor, em The Ideology of Fascism: The Rationale of Totalitarianism, New York: NY, The Free Press, 1969. p. 299
  • “O próprio Mussolini, antes de conhecer quem se agruparia para formar os novos quadros do novo Partido Republicano Fascista, comprometeu-se com a realização do programa original, neoidealista e sindicalista, do Fascismo. Sua intenção original era chamar a sua nova república de República Socialista Italiana — que, com tudo isso, se anunciava como o veículo do socialismo italiano, um socialismo nacional”.
- A. James Gregor, em The Ideology of Fascism: The Rationale of Totalitarianism, New York: NY, The Free Press, 1969. p. 307
  • “Mussolini era um marxista de boa formação e convicto. As suas últimas convicções políticas representavam uma reformulação do marxismo clássico na direção de uma restauração dos seus elementos hegelianos.
- A. James Gregor, em The Ideology of Fascism: The Rationale of Totalitarianism, New York: NY, The Free Press, 1969. p. 333
  • “Mussolini insistia que o Fascismo era a única forma apropriada de ‘socialismo’ para as ‘nações proletárias’ do século XX”.
- A. James Gregor, em The Phoenix: Fascism in Our Time, New Brunswick, NJ, Transaction Publishing, (2001) publicado pela primeira vez em 1999. p. 191 (rodapé, nota 26)
  • “O novo Fascismo de massas não foi criado por Mussolini, mas surgiu em torno dele nas zonas rurais do norte”.
- Stanley G. Payne, em A History of Fascism, 1914—1945. Madison, WI, University of Wisconsin Press, 1995. p. 42. ISBN 0299148742, ISBN 978-0299148744.
  • “Mussolini mesmo se dizia um socialista `autoritário´ e `aristocrático´; era elitista e antiparlamentar, e acreditava na violência regenerativa. Como os sindicalistas revolucionários (e, de uma maneira diferente, Lenin), Mussolini acreditava que somente uma vanguarda revolucionária especial poderia criar uma nova sociedade revolucionária”.
- Stanley G. Payne, em A History of Fascism, 1914—1945. Madison, WI, University of Wisconsin Press, 1995. p. 83. ISBN 0299148742, ISBN 978-0299148744.
  • “O comentário inicial da imprensa em Moscou sobre a formação do primeiro governo Mussolini não foi esmagadoramente antifascista, apesar do discurso do Duce sobre uma ‘rivalidade revolucionária’ com Lenin. O fascismo era percebido, às vezes, não incorretamente, mais como uma heresia do que como um desafio moral ao marxismo revolucionário”.
- Stanley G. Payne, em A History of Fascism, 1914—1945. Madison, WI, University of Wisconsin Press, 1995. p. 126. ISBN 0299148742, ISBN 978-0299148744.
  • “Como todos os revolucionários que se respeitam, Mussolini se considerava um marxista. Ele considerava Marx como o `maior teórico do socialismo` e o marxismo como a `doutrina científica da revolução de classe`”.
- Zeev Sternhell, em The Birth of Fascist Ideology: From Cultural Rebellion to Political Revolution. Princeton, New Jersey, Princeton University Press, 1994. ISBN 0691044864, ISBN 978-0691044866.
  • “Mussolini é um homem não menos extraordinário do que Lenin. É, também, um gênio político, de maior envergadura do que todos os estadistas da época, com a única exceção de Lenin”.
- Georges Sorel cf. The Myth of the Nation and the Vision of Revolution: The Origins of Ideological Polarization in the 20th Century, Jacob L. Talmon, University of California Press (1981) p. 451. Sorel’s March 1921 conversations with Jean Variot, published in Variot’s Propos de Georges Sorel, (1935) Paris, pp. 53-57
  • “Mussolini não é um socialista comum”.
- Georges Sorel cf. The Genesis of Georges Sorel, James H. Meisel, Ann Arbor, Wahr (1951), p. 220, n. 21

Ver também

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