Tatiana Nikolaevna Romanova
Grã-duquesa da Rússia, segunda filha do czar Nicolau II e de Alexandra Feodorovna
Tatiana Nikolaevna Romanova (?) foi uma monarca russa.
Tatiana Nikolaevna Romanova | |
---|---|
Nascimento | 10 de junho de 1897 Peterhof |
Morte | 17 de julho de 1918 (21 anos) Casa Ipatiev |
Batizado | 20 de junho de 1897 |
Residência | Palácio de Alexandre, Tsarskoye Selo |
Sepultamento | St. Catherine's Chapel |
Cidadania | Império Russo |
Progenitores |
|
Irmão(ã)(s) | Olga Nikolaevna Romanova, Maria Nikolaevna Romanova, Anastásia Nikolaevna Romanova, Alexei Nikolaevich Romanov |
Ocupação | aristocrata, enfermeira, presidente |
Prêmios |
|
Título | Grand Duchess |
Religião | Igreja Ortodoxa Russa |
Causa da morte | perfuração por arma de fogo |
Assinatura | |
Verificadas
editar- "É estranho sentar-me de manhã em casa, estar de boa saúde e não ir mudar ligaduras!"
- -parte de uma carta escrita por Tatiana durante o cativeiro em Tobolsk
Citações sobre Tatiana Nikolaevna
editar- "Tatiana era a perfeita encarnação da sua mãe. Mais alta e esbelta do que as irmãs, tinha as maneiras suaves e refinadas dos seus ancestrais ingleses. Amável e simpática, ela dispunha em direção às irmãs mais novas e ao irmão, um espírito protetor que eles, brincado, apelidaram-na "A Governanta". De todas as Grã-duquesas, Tatiana era a mais popular entre as pessoas, e eu suspeito que, nos seus corações, era a mais ternamente amada pelos pais. De todas as irmãs, Tatiana era a mais sociável. Ela gostava da sociedade e de ter longas amizades. Mas amigos para essas bem-nascidas, mas infortunadas meninas, eram muito difíceis de se encontrar. A Imperatriz temia pelas as suas filhas, a companhia de meninas malcriadas da aristocracia, de mentes, desde cedo alimentadas com tolices e usualmente outros vícios de intrigas da sociedade decadente. A Imperatriz desencorajava associações com primos e parentes próximos, muitos deles precoces em seus pontos de vida."
- -Anna Vyrubova em "Memories of the Russian Court",
- "Ela era mais alta, até mesmo que a Imperatriz, mas era tão delicada e bem proporcionada que sua grande altura não era notada. Ela tinha traços finos e regulares, lembrando figuras de seus ancestrais que foram belezas famosas.",
- -Baronesa Sophie Buxhoeveden em "The Life and Tragedy of Alexandra",
- "Numa ocasião elas pensaram que o meu vestido precisava de um colar de rubis para completá-lo. Eu disse que não tinha, e que as minhas pérolas serviam. Tatiana Nikolaevna saiu e apareceu com vários broches que queria que eu usasse. Eu naturalmente recusei, para seu grande espanto. "Nós, irmãs emprestamos tudo umas às outras" disse ela, "Quando pensamos que as jóias de uma ficarão apropriadas no vestido da outra."
- -Baronesa Sophie Buxhoeveden em "The Life and Tragedy of Alexandra",
- "Tatiana era bastante reservada, essencialmente equilibrada e tinha vontade própria, mas ela era menos franca e espontânea do que sua irmã mais velha. Ela não era tão talentosa, mas sua inferioridade era compensada com perseverança e dedicação. Ela era bonita, mas não tinha o charme de Olga Nikolaevna. Se a Czarina mantinha alguma diferença entre suas filhas, Tatiana Nikolaevna era sua favorita. Não era que as outras irmãs gostassem menos da mãe mas a Tatiana sabia como rodeá-la de atenções sem limite e nunca abriu caminho para que a mãe tivesse impulsos caprichosos."
- -Pierre Gilliard em "Thirteen Years at the Russian Court",
- "Ela era sociável, e amigos seriam bem-vindos, mas jovens garotas não eram convidadas para irem ao Palácio. A Imperatriz pensava que as quatro irmãs seriam capazes de se entreterem."
- -Baronesa Sophie Buxhoeveden em "The Life and Tragedy of Alexandra",
- "A Grã-duquesa Tatiana era charmosa como a sua irmã Olga, mas de um jeito diferente. Ela havia sido descrita como orgulhosa, mas eu nunca conheci ninguém menos orgulhosa do que ela. Com ela, tal como com a mãe, a timidez e as reservas eram características, mas, assim que a conhecessem melhor e ganhassem a sua admiração, essa timidez desaparecia e a verdadeira Tatiana aparecia. Ela era uma criatura poética, sempre à procura do ideal, e a sonhar com grandes amizades que poderiam pertencer-lhe. O Imperador amava a sua devoção, eles tinham muito em comum, e as irmãs costumavam rir, e diziam que, se um favor era necessário, "Tatiana deve pedir ao Papá para isso ser concedido." Ela era muito alta, e excessivamente magra, como um perfil em medalhão, profundos olhos azuis, e cabelos castanho-escuros... uma amavél Rosa virginal, frágil e pura como uma flor."
- -Lili Dehn em "The Real Tsarita"