Papa João XXIII

261.º Papa da Igreja Católica

Papa João XXIII (?) foi um papa da Igreja Católica.

Papa João XXIII
Papa João XXIII
Nascimento Angelo Giuseppe Roncalli
25 de novembro de 1881
Sotto il Monte Giovanni XXIII
Morte 3 de junho de 1963 (81 anos)
Palácio Apostólico
Cidadania Itália
Ocupação padre católico de rito romano, diácono transicional, bispo católico romano
Assinatura

Verificadas

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  • O evangelho não muda, nós é que mudamos e aperfeiçoamos a nossa compreensão sobre ele.
  • Buscai primeiramente aquilo que une, antes de buscar o que divide.
  • O mundo julga pelas aparências e quase sempre se engana [1]
  • A justiça se defende com a razão, e não com as armas. Não se perde nada com a paz, e pode perder-se tudo com a guerra
- Papa João XXIII como citado in: Exame - Volume 7 - Página 130, Editora Exame, 1995
  • A paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus. [2]
  • Veja tudo, deixe passar muita coisa, corrija um pouco.[3]
  • Consulta não os seus medos, mas as suas esperanças e os seus sonhos. Pensa não nas suas frustrações, mas nas suas potencialidades ainda não exploradas. Preocupe-se não com o que você tentou e falhou mas com o que ainda é possível fazer.[5]
  • Se Deus criou sombras é porque foi para melhor enfatizar a luz[5]
  • Eu já pus meus olhos nos vossos olhos. Já coloquei meu coração junto ao vosso coração.[5]
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  1. Hoje procurarei viver o presente, sem querer resolver o problema da minha vida inteiramente de uma só vez.
  2. Hoje terei o máximo cuidado pelo meu aspecto: vestirei com sobriedade, não levantarei a voz, serei gentil.
  3. Hoje serei feliz na certeza de que fui criado para ser feliz não só neste mundo, mas também no outro.
  4. Hoje adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos.
  5. Hoje dedicarei dez minutos do meu tempo à boa leitura, lembrando que ela é o alimento necessário para a alma.
  6. Hoje realizarei uma boa acção e não direi nada a ninguém.
  7. Hoje farei algo que não gosto de fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, farei de modo que ninguém perceba.
  8. Hoje organizarei um programa: talvez não o siga exactamente, mas organizá-lo-ei. E evitarei dois defeitos: a pressa e a indecisão.
  9. Hoje acreditarei firmemente que a boa providência de Deus se ocupa de mim como ninguém no mundo.
  10. Hoje não temerei. Não terei medo de desfrutar do que é bonito e de acreditar na bondade.

Conclusão:

  • Um propósito: «Quero ser bom, hoje, sempre, com todos».[7]

Discurso da Lua

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O Discurso da Lua foi proferida na Praça de São Pedro (Vaticano), na noite de 11 de Outubro de 1962, data da abertura do Concílio Vaticano II:

Meus queridos filhinhos, estou ouvindo as vossas vozes. A minha é só uma voz, mas reúne todas as vozes do mundo; e aqui, de facto, o mundo está representado. Poderiamos dizer que até a Lua está com pressa esta noite... Observem-a, là no alto, está olhando para este espectáculo.... Nós fechamos um grande dia de paz... Sim, de paz: Glória a Deus nas alturas, e paz aos homens de boa vontade.... Se perguntasse, se pudesse pedir agora a cada um: vós de que lugar vêm? Os filhos de Roma, que estão aqui especialmente representados, responderiam: “Ah, nós somos os filhos mais de perto, e Vós sois o nosso Bispo”. Então, filhinhos de Roma, sentem realmente estarem a representar a "Roma Caput Mundi" (Roma Cabeça do Mundo), a capital do mundo assim como por indicação da Providência foi chamada a sê-la através os séculos. Minha pessoa vale nada: é um irmão que fala para vocês, um irmão que virou pai por vontade de Nosso Senhor... Vamos continuar a querer bem um ao outro; também assim, olhando-se assim, nos encontre: apertar-se naquele que nos une, e deixar de lado, se tivesse, algo que nos pode dar um pouco de dificuldade... Voltando para casa, encontrarão as crianças. Dêem a elas uma carícia e digam: “Esta é a carícia do Papa”. Talvez as encontreis com alguma lágrima por enxugar. Tende uma palavra de consolo para aqueles que sofrem. Saibam os aflitos que o Papa está com os seus filhos, sobretudo nas horas de tristeza e de amargura. E depois todos juntos vamos amar-nos uns aos outros: cantando, suspirando, chorando, mas sempre cheio de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta, continuando a prosseguir o nosso caminho. Adeus, filhinhos. À benção junto o desejo de uma boa noite[8]

Referências