Camille Paglia
ensaísta, crítica de arte e crítica social americana
Camille Anna Paglia (Endicott, Nova Iorque, EUA, 2 de abril de 1947) é uma ensaísta e escritora americana.
Camille Paglia | |
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Camille Paglia i Salvador i Brasilien 2017. | |
Nascimento | Camille Anna Paglia 2 de abril de 1947 (77 anos) Endicott |
Cidadania | Estados Unidos da América |
Etnia | Ítalo-americanos |
Ocupação | historiador de arte, professor, escritor, crítico literário, jornalista, crítico de cinema, ensaísta, professor universitário |
- "O discurso anti-pornografia das feministas sempre ignora a gigantesca indústria do pornô gay masculino, já que qualquer menção a isso derrubaria completamente o argumento absurdo de que a pornografia é por definição, a subordinação da mulher."
- - "Feminist anti-porn discourse virtually always ignore the gigantic gay male porn industry, since any mention of the latter would bring crashing to the ground the absurd argument that pornography is by definition the subordination of women."
- - Camille Paglia, Vamps & Tramps: New Essays, Knopf Doubleday Publishing Group, 2011, p. 65
- - "Feminist anti-porn discourse virtually always ignore the gigantic gay male porn industry, since any mention of the latter would bring crashing to the ground the absurd argument that pornography is by definition the subordination of women."
- "Essa é a segunda razão pela qual o neoconservadorismo aumentou seu poder. O humanismo secular, com o qual estou comprometida, tornou-se vazio. Eu sou atéia, mas reverencio as grandes religiões como formas espirituais de relacionar a humanidade e o cosmos. Os neoconservadores oferecem a sensação de tradição, estabilidade e propósito para quem repele o individualismo narcisista e hedonista do nosso tempo. Minha estratégia como escritora é oferecer a arte como uma alternativa à religião."
- - Entrevista para a Folha de S.Paulo - 27.3.06
- "Não há liderança, coragem, programa para o futuro. É assustadora a patética inabilidade dos nossos senadores de capitalizar os erros de George W. Bush."
- - Entrevista para a Folha de S.Paulo - 27.3.06
- "A educação universitária de elite nos Estados Unidos virou uma indústria comercial frenética, um espetáculo repulsivo de esnobismo de marca e materialismo explícito. Pais que pagam mais de US$ 40 mil ao ano por um diploma de Harvard para seus filhos estão ávidos por status, mas não há evidência de que a educação em Harvard seja superior à de centenas de outras boas universidades."
- - Entrevista para a Folha de S.Paulo - 27.3.06
- "Os estudantes estão sendo doutrinados pelo dogma do relativismo e do niilismo por professores pós-estruturalistas ou pós-construtivistas que parecem não ter valores ou paixão real pelo aprendizado. Por exemplo, Michel Foucault considerou "Esperando Godot", de Samuel Beckett, uma influência marcante na geração de pensadores da França pós-guerra. Eu sempre desprezei Godot pelo pessimismo reacionário e visão neurótica da fragmentação da cultura. A grande forma de arte da minha geração foi o rock, música empática, emocional, sensorial e conduzida pelos ritmos sublimes da natureza."
- - Entrevista para a Folha de S.Paulo - 27.3.06
- "As feministas foram marginalizadas nos Estados Unidos por causa dos excessos dos anos 80 e início dos 90. A visão é negativa, de estridência e extremismo. É uma situação desconcertante, mas é culpa das próprias líderes feministas. Elas ficaram obcecadas com aborto e assédio sexual e negligenciaram assuntos muito mais importantes que afetam as mulheres no mundo. Eu acredito em igualdade de oportunidade: os obstáculos para o avanço devem ser removidos, mas sem proteções especiais."
- - Entrevista para a Folha de S.Paulo - 27.3.06