Ayn Rand

filósofa e escritora russo-americana

Ayn Rand, pseudônimo de Alissa Zinovievna Rosenbaum (2 de Fevereiro de 19056 de Março de 1982). Foi uma filósofa e novelista americana, mais conhecida por sua filosofia do Objetivismo, e seus romances A Nascente e Quem é John Galt?, publicado no Brasil em 2011 em três volumes com o título A Revolta de Atlas.

Ayn Rand
Ayn Rand
Nascimento Alisa Zinovyevna Rosenbaum
2 de fevereiro de 1905
São Petersburgo (Império Russo)
Morte 6 de março de 1982 (77 anos)
Manhattan
Sepultamento Cemitério Kensico
Cidadania Império Russo, União Soviética, Estados Unidos da América, República Russa, Rússia bolchevique, República Socialista Federativa Soviética Russa, apátrida
Etnia judeu
Cônjuge Frank O'Connor
Alma mater
  • Universidade Estatal de São Petersburgo
Ocupação dramaturga, filósofa, romancista, roteirista, crítica literária, ensaísta, jornalista, escritora de ficção científica, escritora
Prêmios
  • Prêmio Prometheus na categoria Hall of Fame (Anthem (livro), 1987)
  • Prêmio Prometheus na categoria Hall of Fame (Atlas Shrugged, 1983)
Empregador(a) Universidade Estatal de São Petersburgo
Obras destacadas Atlas Shrugged, The Fountainhead, We the Living, Anthem (livro), The Virtue of Selfishness
Religião ateísmo
Causa da morte insuficiência cardíaca
Página oficial
https://aynrand.org/
Assinatura

  • "A maior recompensa do ser humano é que, enquanto os animais sobrevivem ajustando-se ao meio em que vivem, o homem sobrevive ajustando seu meio a si próprio."
- Man’s unique reward, however, is that while animals survive by adjusting themselves to their background, man survives by adjusting his background to himself.
- For the New Intellectual: The Philosophy of Ayn Rand‎ - Página 15, de Ayn Rand - Publicado por Signet, 1961, ISBN 0-451-16308-7, 9780451163080 - 192 páginas
- Remember also that the smallest minority on earth is the individual. Those who deny individual rights, cannot claim to be defenders of minorities
- America's persecuted minority: big business‎ - Página 15, de Ayn Rand - Publicado por Nathaniel Branden Institute, 1962 - 16 páginas
- Wealth is the product of man's capacity to think.
- For the New Intellectual: The Philosophy of Ayn Rand‎ - Página 89, de Ayn Rand - Publicado por Signet, 1961, ISBN 0-451-16308-7, 9780451163080 - 192 páginas
  • "A pré-condição de uma sociedade civilizada é a restrição da força física nas relações sociais. (...) Numa sociedade civilizada, a força pode ser usada apenas em retaliação e somente contra aqueles que iniciam a sua utilização."
- The Virtue of selfishness: a new concept of egoism. Nova York: Signet, 1964, p. 103; como traduzido e citado por Filipe Celeti em Entendendo o Princípio de Não-Agressão. 29/01/2015. Visitado em 5 de fevereiro de 2015.
  • "Criminosos são uma pequena minoria em qualquer época ou país. E o dano que eles causaram à humanidade é infinitesimal quando comparado com os horrores-- o derramamento de sangue, as guerras, as perseguisões, as fomes, as escravizações, as destruições em grande escala-- perpetradas pelos governos da humanidade. Potencialmente, o governo é a mais perigosa ameaça aos direitos do homem: ele mantem o monopólio do uso de força física contra vítimas legalmente desarmadas. Quando irrestrito e ilimitado pelos direitos individuais, um governo é o mais mortal inimigo do homem".
- Criminals are a small minority in any age or country. And the harm they have done to mankind is infinitesimal when compared to the horrors-the bloodshed, the wars, the persecutions, the confiscations, the famines, the enslavements, the wholesale destructions-perpetrated by mankind’s governments. Potentially, a government is the most dangerous threat to man’s rights: it holds a legal monopoly on the use of physical force against legally disarmed victims. When unlimited and unrestricted by individual rights, a government is men’s deadliest enemy.
- The virtue of selfishness: a new concept of egoism‎ - Página 115, de Ayn Rand, Nathaniel Branden - Publicado por Signet/New American Library, 1964, ISBN 0-451-16393-1, 9780451163936 - 173 páginas
  • "Grandes homens não podem ser manipulados".
- Great men can't be ruled
- The fountainhead - página 665, Ayn Rand, ed. 25, Editora Bobbs-Merrill, 1968, 727 páginas
  • "Então você acha que o dinheiro é a raiz de todo o mal. E já se perguntou qual é a raiz de todo o dinheiro?"
- "So you think that money is the root of all evil?" [...] "Have you ever asked what is the root of money?
- Atlas shrugged‎ - Página 410, Ayn Rand - Dutton, 1992, ISBN 0525934189, 9780525934189 - 1168 páginas
  • "Através das secas frases que povoavam seus pensamentos, verificou que havia tempo para sentir algo: a dura e exultante sensação de estar agindo."
- Atlas Shrugged‎
  • "Era a segurança de se saber pioneira, vendo tudo e compreendendo tudo, não a sensação cega de estar sendo arrastada para o desconhecido por alguma força misteriosa a sua frente. Era a maior sensação da existência: não confiar, mas saber."
- Atlas Shrugged
  • "Não era algo de mau desejar sem agir - ou caminhar sem objetivo?"
- Atlas Shrugged
  • "Então, como se um golpe súbito em seu cérebro lhe provocasse uma mudança momentânea de percepção, sentiu um espanto enorme em relação ao que estava fazendo ali, ao motivo por que estava ali. Naquele momento, desapareceram todos os dias e dogmas de seu passado. Seus conceitos, seus problemas, sua dor foram eliminados. Sabia apenas - de uma longa distância, com clareza - que o homem existe para realizar seus desejos e não sabia por que estava ali, não sabia quem tinha o direito de exigir que ele desperdiçasse uma única hora insubstituível de sua vida, quando seu único desejo era agarrar aquela figura esbelta e cinzenta e apertá-la contra seu corpo durante todo o restante de sua existência"
- Atlas Shrugged
  • "Nenhum ser humano pode ter sobre outro direitos que exijam que este anule sua própria existência"
- Atlas Shrugged
  • "Não, Sr. Rearden. Ou uma coisa ou outra. Um mesmo cérebro não sabe fazer os dois tipos de negócios. Ou a pessoa sabe administrar uma fábrica ou sabe recorrer a Washington"
- Atlas Shrugged
  • "- Dagny - disse ele -, seja o que for que sejamos, somos nós que movemos o mundo e seremos nós que vamos salvá-lo."
- Atlas Shrugged
  • "Sabe, Sr. Rearden, não gosto de pessoas que vivem dizendo que tudo o que elas fazem é só para o bem dos outros. Não é verdade, e acho que isso não seria direito mesmo se fosse. Então vou logo dizendo: preciso desse aço, mas é para salvar a minha fábrica. Porque ela é minha. Porque se eu tiver que fechá-la... ah, ninguém entende mais isso hoje em dia."
- Atlas Shrugged
  • "Não há conflitos entre os padrões de sua mente e os desejos de seu corpo."
- Atlas Shrugged
  • "Sentia-se aliviada, como uma pessoa que está se afogando e desiste de tentar lutar contra as águas. Ver um homem agir com autoconfiança era para ela um salva-vidas lançado à sua frente num momento em que ela já se esquecera da existência de salva-vidas"
- Atlas Shrugged
  • - Olhe ao seu redor - disse ele. - Uma cidade é a forma concretizada da coragem humana - a coragem dos homens que pensaram pela primeira vez em cada parafuso, cada rebite, cada gerador necessário para construí-la. A coragem de dizer não 'a meu ver', mas 'o fato é o seguinte', e apostar sua própria vida no seu julgamento. Você não está sozinha. Esses homens existem."
- Atlas Shrugged
  • "Mas vocês precisam dos produtos da capacidade do homem e, ao mesmo tempo, declaram que a capacidade produtiva é um egoísmo nefasto e fazem do grau de produtividade do homem a medida de seu prejuízo."
- Atlas Shrugged
  • "Nós mantivemos a humanidade viva e, no entanto, permitimos que os homens nos desprezassem e venerassem nossos destruidores. Permitimos que eles reverenciassem a incompetência e a brutalidade, os que recebiam o que não mereciam e davam o imerecido. Ao aceitar o castigo não por nossas faltas, mas por nossas virtudes, traímos nosso código e tornamos o deles possível."
- Atlas Shrugged
  • "A porta da estrutura era de aço inoxidável liso e lustroso, levemente azulado, e brilhava ao sol. Acima da porta havia uma inscrição no granito, único adorno daquele prédio austero: Juro por minha vida e por meu amor à vida que jamais viverei por outro homem, nem pedirei a outro homem que viva por mim."
- Atlas Shrugged
  • "O comércio que prático é saber que a felicidade que você me dá é paga pela felicidade que você encontra em mim."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume II, Cap. 2, p. 99
- Fala da personagem Dagny Taggart
  • "O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir os criminosos. Bem, então, se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que proíbem tantas coisas que se torna impossível viver sem violar alguma.
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume II, Cap. 2, p. 111
- Fala do personagem Dr. Floyd Ferris
  • "Quando se cometem roubos a luz do dia e com o aval da lei, como ocorre hoje em dia, então todo ato de honra e restituição tem que ser praticado clandestinamente.
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume II, Cap. 7, p. 254
- Fala do personagem Ragnar Danneskjöld
  • "Eles precisam de ferrovias, fábricas, minas e motores que não sabem fazer nem administrar"
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume II, Cap. 8, p. 308
- Fala do personagem Francisco D'Anconia a respeito dos governantes populistas
  • "O homem que mente para o mundo é escravo do mundo dali em diante."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 3, p. 174
- Fala do personagem Hank Rearden
  • "O homem que não se dá mais valor está a mercê da vontade de qualquer um."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 6, p. 296
- Fala do personagem Hank Rearden
  • "Eis o aborto da ideia da interdependência coletiva, da doutrina da não identidade, não propriedade, não fato. (...) A ideia de que a estatura moral de um indivíduo está a mercê da ação de um outro."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 6, p. 296
- Fala do personagem Hank Rearden
  • "Todo homem é um fim em si, existe por si, é a realização de sua própria felicidade e se seu mais elevado objetivo moral."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 7, pp. 336-7
- Fala do personagem John Galt
  • "A sua mente é o seu único juiz da verdade - e, se os outros discordam do seu veredicto, a realidade é a última instância de apelação."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 7, p. 339
- Fala do personagem John Galt
  • "Considerar a natureza humana do homem um pecado é escarnecer da natureza. Puni-lo por um crime que ele cometeu antes de nascer é escarnecer da justiça. Considera-lo culpado de algo em que não existe a possibilidade de inocência é escarnecer da razão."
- A Revolta de Atlas / Ayn Rand; [tradução de Paulo Henriques Britto]. São Paulo: Arqueiro, 2010, Volume III, Cap. 7, p. 348
- Fala do personagem John Galt