Walt Whitman (31 de maio de 1819, em Long Island, Nova Iorque, EUA - 26 de março de 1892), foi um poeta e humanista estadunidense.

Walt Whitman
Walt Whitman
Walt Whitman en 1887.
Nascimento Walter Whitman
31 de maio de 1819
West Hills
Morte 26 de março de 1892 (72 anos)
Camden
Residência Walt Whitman House, 99 Ryerson Street, Walt Whitman Birthplace State Historic Site
Sepultamento Harleigh Cemetery
Cidadania Estados Unidos da América
Progenitores
  • Walter Whitman, Sr.
Irmão(ã)(s) George Washington Whitman
Ocupação carpinteiro, escritor, editor, ensaísta, impressor, enfermeiro, professor do ensino secundário, jornalista, poeta, romancista
Prêmios
  • Hall da Fama de New Jersey (2009)
Empregador(a) Brooklyn Eagle, Brooklyn Times-Union
Obras destacadas Leaves of Grass, O Captain! My Captain!
Religião deísmo
Causa da morte pneumonia
Assinatura

  • "Canção da Estrada Aberta"
A longa trilha diante de mim
Me conduzindo
Onde quer que eu escolha.
Daqui em diante,
Não questiono a boa sorte,
A boa sorte sou eu."[1]
  • "Nunca houve mais iniciativa do que há agora,
Nem mais juventude ou idade do que há agora,
E jamais haverá mais perfeição do que há agora,
Nem mais paraíso ou inferno do que há agora,
O anseio, o anseio, o anseio,
Sempre o anseio procriador do mundo." [2]
  • "Grandioso é o visível"
Grandioso é o visível, a luz, para mim - grandes são o céu e as estrelas
Grandioso é a terra, e grandiosos são o tempo e o espaço duradouros,
E grandiosas são as suas leis, tão multiformes, confusas, evolucionárias,
Contudo mais grandiosa é minha alma invisível,
Compreendendo, dotando todos aqueles,
Iluminando a luz, o céu e as estrelas, escavando a terra, navegando pelo mar,
O que seriam todos aqueles, de fato, sem ti, alma invisível? De que serveriam sem ti?
Mais evolucionária, vasta, confusa, ó minha alma!
Muito mais multiforme - tu muito mais duradoura que eles.[3]
  • "Milagres"
Ora, quem acha que um milagre é alguma coisa de especial?
Por mim, de nada sei que não sejam milagres:
Ou ande eu pelas ruas de Manhattan,
Ou erga a vista sobre os telhados
Na direcção do céu,
Ou pise com os pés descalços
Bem na franja das águas pela praia,
Ou fale durante o dia com uma pessoa a quem amo,
Ou vá de noite para a cama com uma pessoa a quem amo,
Ou à mesa tome assento para jantar com os outros,
Ou olhe os desconhecidos na carruagem
De frente para mim,
Ou siga as abelhas atarefadas
Junto à colmeia antes do meio-dia de verão
Ou animais pastando na campina
Ou passarinhos ou a maravilha dos insectos no ar,
Ou a maravilha de um pôr-de-sol
Ou das estrelas cintilando tão quietas e brilhantes,
Ou o estranho contorno delicado e leve
Da lua nova na primavera,
Essas e outras coisas, uma e todas
— Para mim são milagres,
Umas ligadas às outras
Ainda que cada uma bem distinta
E no seu próprio lugar.
Cada momento de luz ou de treva
É para mim um milagre,
Milagre cada polegada cúbica de espaço,
Cada metro quadrado da superfície da terra
Por milagre se estende, cada pé
Do interior está apinhado de milagres.
O mar é para mim um milagre sem fim:
Os peixes nadando, as pedras,
O movimento das ondas,
Os navios que vão com homens dentro
— Existirão milagres mais estranhos?[4]
  • "Vejo os navios (eles durarão alguns anos), / As grandes fábricas com seus capatazes e empregados, / E ouço a aprovação a tudo isso, e a isso não me oponho".[5]
  • "Ó com o que devo decorar as paredes da câmara mortuária? / E quais serão os quadros que pendurarei nas paredes, / Para adornar a casa funérea daquele que amo?"[7]
  • "Para que haja grandes poetas é preciso que haja também um grande público".[8]
  • "Uma mulher espera-me, tem tudo, não falta nada. Mas faltaria tudo se faltasse o sexo".[9]
  • "Celebro a mim mesmo / e canto a mim mesmo".[11]
  • "Estes são realmente pensamentos / de todo homem em qualquer tempo e lugar, / não são originais meus; / e se não são de vocês tanto quanto meus / não querem dizer nada / ou quase nada;"[...][12]
  • "Vivas àqueles que levaram a pior!".[13]
  • "Existo como sou, / isso é o que basta".[14]
  • "Está na hora de eu falar de mim, / vamos ficar de !".[15]
  • "Meu espírito é amplo; eu contenho multidões."[16]


Referências

  1. Canção da Estrada Aberta || Brasil Seikyo, ed. 2.133, 26 maio 2012, p. B1.
  2. (Folhas de relva, página 51 - Canção de mim mesmo)
  3. Folhas de relva, página 527
  4. Folhas de Relva, página 381
  5. Fonte: "Folhas de Relva"
  6. Fonte: "Folhas de Relva"
  7. Fonte: "Folhas de Relva"
  8. Fonte: "Folhas de Relva"
  9. Fonte: "Folhas de Relva"
  10. Fonte: "Folhas de Relva"
  11. Fonte: "Canto a mim mesmo"
  12. Fonte: "Canto a mim mesmo"
  13. Fonte: "Canto a mim mesmo"
  14. Fonte: "Canto a mim mesmo"
  15. Fonte: "Canto a mim mesmo"
  16. Fonte: livro Psicologia, E/Imigração e Cultura, org. de A. DeBiaggi e G. de Paiva (Casa do Psicólogo).