Provérbios em Português

(Redirecionado de Provérbios Portugueses)


Esta seleção contém provérbios em língua portuguesa. A língua portuguesa é predominante nos seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste.

Este artigo precisa ser wikificado.
Por favor formate este artigo de acordo com as diretrizes estabelecidas em nosso livro de estilo.
Remova este aviso somente depois de todo o texto estar wikificado

Provérbio - uma sentença de caráter prático e popular, que expressa em forma sucinta, e não raramente figurativa, uma idéia ou pensamento Tem gente que está confundindo provérbio com citação. A quem couber a revisão ou ao próprio que assina, favor retirar as citações e encaminhá-las, por exemplo, para uma página pessoal.

Tendo em vista que esta página encontra-se em permanente revisão com inclusão de vários provérbios expressos em língua portuguesa, solicitamos a gentileza de informar no final, entre parênteses, o nome do País. Esta providência será útil caso seja necessário, no futuro, separar estas citações por regiões devido ao limite padrão de cada página.




  • "A verdade ensina o caminho, mas a mentira confunde toda a gente." (Portugal)
  • "A vida é louca, nela eu estou de passagem." (Brasil)
  • "A abelha não leva chumbo." (Africano)
  • "A açorda faz a velha gorda e a menina formosa."
  • "A água de Janeiro vale dinheiro."
  • "A água é tão útil às plantas como o alimento aos animais." (Portugal)
  • "A água salobra, na terra seca, é doce." (Portugal)
  • "A ambição, assim como a cólera, é muito má conselheira." (Portugal)
  • "A ambição cerra o coração."
  • "A amenidade no semblante, anuncia a bondade do coração." (Portugal)
  • "A amizade não se adquire, senão pela amizade." (Portugal)
  • "A apressada pergunta, vagarosa resposta."
  • "A aversão é para o coração, o que a prevenção é para o espírito." (Portugal)
  • "A beleza não se põe na mesa, mas eu não como no chão." (Portugal)
  • "A boa fé é uma moeda, que quase não tem curso no comércio da vida." (Portugal)
  • "A boa ventura de uns, ajuda aos outros." (Portugal)
  • "À boca da barra, se perde o navio." (Portugal)
  • "A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura."
  • "A boca não admite fiador." (Portugal)
  • "À boda do ferreiro, cada um com o seu dinheiro." (Portugal)
  • "À boda e a baptizado, não vás sem ser convidado."
  • "A bom bocado, bom grito ou bom suspiro."
  • "A bom entendedor, meia palavra basta." (Portugal)
  • "A bom ou mau comer, três vezes beber."
  • "A cabeça não se fez só para usar chapéu." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "A cabeça não serve só para usar boné." (Brasil)
    • Adulteração:
      • "A cabeça não serve só para criar piolhos." (Portugal)
      • "A cabeça não serve só para separar as orelhas." (Brasil)
  • "A cada boca uma sopa."
  • "A caridade começa por nós próprios."
  • "A carne é fraca."
    • Adulteração:
      • "A carne é fraca mas o molho é muito bom."
      • "A carne é fraca mas o pecado não é vitamina."
  • "A cavalo dado não se olham os dentes." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "A cavalo dado não se olha o dente." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "A cavalo dado não se olham os dentes para não levar mordida."
      • "A jantar dado, não se olha o molho." (Portugal)
  • "A cavalo roedor, cabresto curto." (Portugal)
  • "A chave do almoço é um bocado de pão e, a da zaragata é uma palavra." (Portugal)
  • "A conversa é como as cerejas."
  • "A criança é como os arbustosinhos; também precisa de um arrimo." (Portugal)
  • "A culpa morre solteira." (Portugal)
  • "A demasiada boa-fé é sinónimo de imbecilidade." (Portugal)
  • "A esperança é a última a morrer."
  • "À falta de capão, cebola e pão."
  • "A fartura faz bravura."
  • "A fatalidade é cega." (Portugal)
  • "A felicidade é algo que se multiplica quando se divide."
  • "A fome é o melhor tempero."
    • Alternativos:
      • "A fome é o melhor condimento." (Portugal)
      • "A fome é a melhor amiga do cozinheiro." (Portugal)
  • "A fome faz sair o lobo do mato."
  • "A fortuna ajuda os atrevidos, mas também, muita vez, os abandona." (Portugal)
  • "A fruta proibida é a mais apetecida."
  • "A função faz o orgão."
  • "A galinha da minha vizinha é mais gorda que a minha." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "A galinha da minha vizinha é sempre melhor que a minha." (Portugal)
  • "A galinha que canta como galo corta-se-lhe o gargalo."
  • "A gosto danado o doce é amargo."
  • "A grandes cautelas, cautelas maiores." (Portugal)
  • "A grama é sempre mais verde do lado do vizinho." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "A relva do vizinho é mais verde que a minha." (Portugal)
  • "A humildade só é virtude quando não revela fraqueza." (Portugal)
  • "A ignorância da lei não desculpa a ninguém."
  • "A ignorância é a mãe de todos os erros."
    • Alternativos:
  • "A ignorância é a mãe de todos os vícios."
  • "A ignorância é a mãe do atrevimento."
    • Adulterados:
      • "A ignorância é a mãe de todas as doenças mas é um repousante."
  • "A ignorância é o pior de todos os males."
  • "A ignorância é mãe de todos os (vícios|doenças)."
    • Alternativos:
      • "A ociosidade é mãe de todos os (vícios|doenças)."
      • "A preguiça é mãe de todos os (vícios|doenças)."
  • "A ignorância força-nos a fazer duas vezes o mesmo caminho." (Portugal)
  • "A intenção é que conta."
  • "A justiça começa em casa."
  • "A justiça é cega." (Brasil e Portugal)
  • "A lã nunca pesou ao carneiro."
  • "A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata."
  • "A lei é poderosa mas, mais poderosa é a necessidade." (Portugal)
  • "A lição dos exemplos instrui muito mais, que a dos preceitos." (Portugal)
  • "A lisonja é incompatível com a nobreza de carácter." (Portugal)
  • "A lua trinta, como quinta, quando o sétimo ou nono não desminta." (Portugal)
  • "A luz com que vês os outros, é a luz com que os outroa te vêem a ti." (Africano)
  • "A magro não chego, e de gordo não passo."
  • "A maior miséria é aquela que vem da preguiça." (Portugal)
  • "A maior virtude dos que falam é calar o que não devem dizer." (Portugal)
  • "A majestade e a amizade são quase sempre incompatíveis." (Portugal)
  • "A mão que embala o berço, dirige o mundo." (Portugal)
  • "À medida que se estende a experiência, aumenta-se a inteligência." (Portugal)
  • "A melhor defesa é o ataque." (Brasil e Portugal)
  • "A melhor mostarda é a fome." (Portugal)
  • "A mentira tem pernas curtas." (Brasil e Portugal)
  • "A merda é a mesma, as moscas é que mudam."
  • "À míngua de pão, boas são as tortas."
  • "A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros."
  • "A mocidade é como a água da ribeira; entregue a si própria, destroi as pontes." (Africano)
  • "A mocidade é temerária presume muito e sabe pouco." (Portugal)
  • "A morte não escolhe idades."
  • "À mulher de César não lhe basta ser séria." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "A mulher de César tem que ser, não basta parecer."
  • "A mulher e a pescada, querem-se da mais grada (engraçada)."
  • "A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina."
  • "A necessidade é mestra de engenhos." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "A fome aguça o engenho." (Portugal)
      • "A necessidade aguça o engenho." (Portugal)
  • "A ninguém amaria, quem a si não amasse." (Portugal)
  • "A ninguém contenta, quem de nada está contente." (Portugal)
  • "A noite é boa conselheira."
  • "À noite todos os gatos são pardos."
  • "A ocasião faz o ladrão."
    • Adulteração:
      • "A ocasião faz o furto, o ladrão já nasce feito."
  • "A ordem dos fatores não altera o produto."
  • "A paixão é cega." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "A ordem dos tratores não altera o viaduto."
  • "A palavra é de prata e o silêncio é de ouro."
  • "A palavras loucas, orelhas moucas." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "A palavras ocas, orelhas moucas." (Portugal)
  • "A panela, pelo soar; o homem, pelo falar - conhecem-se." (Portugal)
  • "A pena e a tinta, são as melhores testemunhas." (Portugal)
  • "A pena é coxa, mas chega." (Portugal)
  • "A pensar morreu um burro."
  • "A preguiça é a mãe de todos os vícios."
  • "A pressa é inimiga da perfeição." (Brasil)
  • "A presunção é a mãe de todas as asneiras."
  • "A previdência vence os maus acontecimentos." (Portugal)
  • "A quem tudo quer saber, nada se lhe diz."
  • "A raposa tanto vai ao ninho, que um dia deixa o focinho."
  • "A rico não devas e a pobre não prometas."
  • "A roupa suja lava-se em casa."
  • "A sorte protege os audazes." (Portugal)
  • "À terra onde fores ter, faz como vires fazer." (Portugal)
  • "A união faz a força." (Brasil e Portugal)
  • "A uns morrem as vacas, a outros parem os bois."
  • "A ventre farto o mel amarga."
  • "A verdade gera ódio." (Portugal)
  • "A verdade na arte é apenas a sinceridade das impressões do artista." (Portugal)
  • "A vida humana sem religião, é viagem sem roteiro." (Portugal)
  • "A vida não tem preço." (Portugal)
  • "A vingança é um prato que se serve frio."
  • "A bom entendedor meia palavra basta."
    • Alternativos:
      • "Para bom entendedor meia palavra basta."
  • "Abre o olho, que assam carne."
  • "Abril, águas mil."
    • Alternativos:
      • "Abril áquas mil, coadas por um mandril."
  • "Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.."
  • "Abrir a alma à ambição, é fecha-la ao sossego." (Portugal)
  • "Abunda a malícia onde falta a polícia."
  • "Agora é tarde e Inês é morta."
  • "Agora, já a gaivota caga na bóia [Já vem tarde]."
  • "Água dá, água leva."
  • "Água do rio corre para o mar."
  • "Água e vento são meio sustento."
  • "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura." (Brasil)
    • Alternativos:
  • "Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura." (Portugal)
    • Adulterados:
      • "Água mole em pedra dura tanto bate até que falta água."
      • "Água mole em pedra dura, tanto bate e nunca fura."
  • "Água pelo São João tira azeite e não dá pão."
  • "Águas passadas não movem moinhos." (Brasil e Portugal)
    • Adulterados:
      • "Águas passadas já passaram."
  • "Águas verdadeiras, pelo São João as primeiras." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras." (Portugal)
  • "Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho (Portugal/Graciosa)."
  • "Ajoelhou, tem que rezar." (Brasil)
  • "Ajuda-te que Deus te ajudará."
  • "Albarda-se o burro à vontade do dono."
    • Alternativos:
  • "Albarda-se o cavalo à vontade do dono."
  • "Alegria, Entrudo, que amanhã será Cinzas." (Portugal)
  • "Alegria de pobre dura pouco."
    • Adulteração:
      • "Alegria de pobre, é impossível."
  • "Alentejanos, algarvios e cães de caça, é tudo da mesma raça."
  • "Alma até Almeida."
  • "Amanhã será, far-nos-á Deus mercê." (Portugal)
  • "Amarra a boia e vai a nado." (Portugal - Madeira)
    • Adulteração:
      • "Amarra à boia."
  • "Amarra-se o cavalo à vontade do dono."
    • Alternativos:
      • "Albarde-se o cavalo à vontade do dono."
      • "Albarda-se o burro à vontade do dono." (Portugal)
  • "Amigo diligente é melhor que parente." (Portugal)
  • "Amigo do seu amigo meu amigo é."
  • "Amigo meu não tem defeito, inimigo se não tiver eu ponho."
  • "Amigo não empata amigo." (Portugal)
  • "Amigos dos meus amigos, meus amigos são."
  • "Amigos que desaparecem, esquecem." (Portugal)
  • "Amigos, amigos, negócios à parte." (Brasil e Portugal)
  • "Amor com amor se paga." (Brasil e Portugal)
  • "Amor e fé nas obras se vê."
  • "Amor não enche a barriga." (Portugal)
  • "Andar o carro adiante dos bois."
    • Alternativos:
      • "Andar o carro à frente dos bois."
      • "Não ponhas o carro adiante dos bois."
      • "Não ponhas o carro à frente dos bois."
  • "Ande o frio por onde andar ao Natal há-de chegar."
  • "Antes a minha face com fome amarela, que vergonha nela."
  • "Antes a morte que tal sorte."
  • "Antes cegues que mal vejas."
  • "Antes de tudo julgar, é necessário conhecer." (Portugal)
  • "Antes dentes que parentes."
  • "Antes morte que má sorte."
  • "Antes não começar, que não acabar." (Portugal)
  • "Antes podrido, que mal comido."
  • "Antes pouco, honrado, que muito, roubado." (Portugal)
  • "Antes prevenir do que remediar."
    • Alternativos:
      • "Melhor prevenir que remediar." (Brasil e Portugal)
  • "Antes que cases, (vê|olha) o que fazes."
  • "Antes que o mal cresça, corta-se-lhe a cabeça."
  • "Antes quebrar que torcer."
  • "Antes quero asno que me leve do que cavalo que me derrube." (Portugal)
  • "Antes só que, em casa, ouvindo a miúdo, a mulher a implicar com tudo." (Portugal)
  • "Antes só que mal acompanhado." (Brasil e Portugal)
    • Alternativos:
      • "Mais vale só que mal acompanhado." (Portugal)
    • Adulterados:
      • "Antes só do que com dois violadores numa cela."
  • "Antes tarde do que nunca." (Brasil e Portugal)
    • Alternativos:
      • "Mais vale tarde do que nunca."
    • Adulterados:
      • "Antes tarde do que mais tarde." (Brasil)
  • "Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho."
  • "Ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer."
  • "Ao luar de Janeiro, se conta o dinheiro." (Portugal)
  • "Ao manhoso, não descubras teu feito." (Portugal)
  • "Ao meio dia ou carrega ou alivia."
  • "Ao menino e ao borracho põe-lhes Deus a mão por baixo." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Ao menino e ao borracho mete Deus a mão por baixo." (Portugal)
    • Adulterados:
      • "À menina e ao borracho mete Deus a mão por baixo." (Portugal)
  • "Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam."
  • "Ao rico não faltes, ao pobre não prometas."
  • "Aos olhos da inveja todo o sucesso é crime."
  • "Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo." (Portugal)
  • "Aprender até morrer."
  • "Aquilo que sabe bem ou faz mal ou é pecado."
  • "As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das outras."
    • Alternativos:
      • "As conversas são como as cerejas, vêm umas atrás das outras."
  • "As aparências enganam." (Brasil e Portugal)
    • Alternativos:
      • "As aparências iludem." (Portugal)
  • "As cadelas apressadas parem cães tortos."
  • "As más noticias chegam depressa."
    • Alternativos:
  • "As más noticias viajam depressa."
  • "As multidões sempre estão nos extremos: quando não tremem, ameaçam." (Portugal)
  • "As palavras voam, os escritos ficam." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "As palavras voam, a escrita fica." (Portugal)
  • "As paredes têm ouvidos."
  • "As rosas caem os espinhos ficam."
  • "As sopas e os amores, os primeiros são os melhores."
  • "As tatuagens nas costas são conhecidas daquêles que as executam (não de quem as traz)." (Portugal)
  • "Às três é de vez."
  • "As boas contas fazem os bons amigos."
    • Alternativos:
      • "Boas contas fazem os bons amigos."
  • "Asno com oiro, tudo alcança." (Portugal)
  • "Assás é de pouco saber quem se mata pelo que não pode haver." (Portugal)
  • "Assim como vive o Rei, vivem os vassalos."
  • "Assim se canta na Sé."
  • "Até à morte, pé forte." (Portugal)
  • "Até ao lavar dos cestos é vindima."
  • "Até S. Pedro o vinho tem medo.."
  • "Atirei no que vi e acertei no que não vi."
  • "Atrás de mim virá quem de mim bom fará."
    • Alternativos:
      • "Atrás de mim virá quem bom de mim (fará|dirá)."
  • "Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo."
  • "Água mole pedra dura, tanto bate até que fura." (Brasil)
  • "boa quem faz bem." (Portugal)
  • "Baleias no canal, terás temporal." (Portugal-São Jorge)
  • "Barcos virão, novas trarão." (Portugal-Corvo)
  • "Barriga cheia cara alegre." (Portugal)
  • "Barriga cheia, companhia desfeita." (Portugal)
  • "Barriga farta, pé dormente."
  • "Barriga vazia não conhece alegria."
  • "Bater no cão do amigo, o amigo é batido." (Africano)
  • "Beleza não põe mesa."
  • "Bem grande é o Marão, mas não dá palha nem grão."
  • "Bem lavrar, bem semear." (Portugal)
  • "Bem mal ceia quem come de mão alheia."
  • "Bem mal farás que andes e não comas."
  • "Bem prega frei Tomás, fazei o que ele diz e não o que ele faz." (Portugal)
  • "Bem saber e bem querer, muito importam para bem viver." (Portugal)
  • "Bem se canta na Sé, mas é quem é."
  • "Bem se lambe o gato, depois de farto."
  • "Bem toucada, não há mulher feia." (Portugal-São Miguel)
  • "Besteiro torto, atira aos pés e dá no rosto." (Portugal)
  • "Biscoito de freira, fanga de trigo."
  • "Boa amizade, segundo parentesco." (Portugal)
  • "Boa árvore, bons frutos."
  • "Boa é a truta, bom é o sável, bom é o salmão - quando da sazão." (Portugal)
  • "Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia."
  • "Boa noite após mau tempo, traz depressa chuva ou vento." (Portugal)
  • "Boa romaria faz, quem em casa fica em paz." (Brasil)
  • "Boas contas, fazem bons amigos."
  • "Boas palavras e maus feitos, enganam sisudos e néscios." (Portugal)
  • "Boca que apetece, coração que deseja."
  • "Bocado comido não apanha amigo."
  • "Boda molhada, boda abençoada."
  • "Boi em terra alheia é vaca."
  • "Boi ruim no corno cresce."
  • "Boi velho gosta de erva tenra." (Portugal-Faial)
  • "Bolsa leve, coração pesado." (Portugal)
  • "Bom serás, sem morto estás." (Portugal)
  • "Bom tempo no Inverno e mau no estio - mau ano de fome, bom ano de frio." (Portugal)
  • "Braga é o penico do céu."
  • "Branca geada, mensageira de água." (Portugal)
  • "Brigam as comadres, descobrem-se as verdades." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades." (Portugal)
  • "Brigas de namorados, amores dobrados."
  • "Brilhante nascente que nuvens desfaz, reúne a companha que bom tempo nos trás."
  • "Broa quente, muita na mão e pouca no ventre."
  • "Burro velho não aprende línguas."
  • "Burro velho não ganha andadura."
    • Alternativos:
      • "Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura."
  • "Cá se fazem, cá se pagam."
  • "Cabeças loucas, orelhas moucas." (Portugal)
  • "Cabra manca não tem sesta. E se a tem, pouco lhe presta.."
  • "Cachorro mordido de cobra, tem medo até de barbante."
    • Alternativos:
      • "Cachorro mordido de cobra, tem medo de lingüiça."
  • "Cada bucha sua pinga."
  • "Cada cabeça (cada|sua) sentença."
  • "Cada cavadela, (cada|uma) minhoca." (Portugal)
  • "Cada cor, seu paladar."
  • "Cada macaco no seu galho." (Brasil e Portugal)
    • Adulteração:
      • "Cada macaco com a sua macaca."
  • "Cada panela tem seu testo."
    • Alternativos:
      • "Quando se faz uma panela faz-se um testo para ela." (Portugal)
  • "Cada qual com o seu igual."
    • Alternativos:
      • "Cada um com seu cada um." (Brasil)
      • "Cada um com cada qual." (Portugal)
  • "Cada qual sentirá seu mal." (Portugal)
  • "Cada pessoa pede para o seu ídolo." (Africano)
  • "Cada qual no seu ofício."
  • "Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato."
  • "Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Cada terra tem seu uso, cada roca tem seu fuso." (Portugal)
  • "Cada um a seu dono."
    • Alternativos:
      • "O seu a seu dono."
  • "Cada um com seus problemas." (Brasil)
  • "Cada um come do que (faz|gosta)."
  • "Cada um como cada qual." (Portugal)
  • "Cada um dá o que tem."
    • Alternativos:
      • "Cada um dá o que tem e a mais não é obrigado."
  • "Cada um deita-se na cama que faz." (Portugal)
  • "Cada um é filho de seu pai." (Portugal)
  • "Cada um é para o que nasce."
  • "Cada um por si e Deus por todos."
    • Adulteração:
      • "Cada um por si e Deus contra todos." (Brasil)
  • "Cada um que se governe."
  • "Cada um sabe as linhas com que se cose."
  • "Cada um sabe de si." (Portugal)
  • "Cada um sabe de si, e Deus sabe de todos." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Cada um (trata|sabe) de si e Deus de todos." (Portugal)
  • "Cada qual dá o que tem segundo sua pessoa."
  • "Cada tolo com sua mania."
    • Alternativos:
      • "Cada (doido|maluco) com sua mania."
  • "Cães com cães, burros com ciganos."
  • "Calcanhar de homem, cu de mulher e nariz de cão só aquecem no Verão." (Portugal)
  • "Caldo sem pão, só no inferno o dão." (Portugal)
  • "Camarão que dorme a onda leva."
  • "Candeia que vai à frente alumia duas vezes." (Portugal)
  • "Cão de caça vem de raça."
  • "Cão que ladra não morde."
    • Adulteração:
      • "Cão que ladra não morde, enquanto ladra."
  • "Cão que levou mordida de cobra tem medo de salsicha."
    • Adulteração:
      • "Cão mordido por cobra até de linguiça tem medo."
  • "Capa e merenda nunca pesaram."
  • "Caranguejo esconde-se para a água passar." (Africano)
  • "Carne que baste, vinho que farte, pão que sobre."
  • "Carne sem osso, proveito sem trabalho." (Portugal)
  • "Casa de esquina, ou morte ou ruína."
  • "Casa de ferreiro, espeto de pau." (Brasil e Portugal)
  • "Casa de pais, escola de filhos."
  • "Casa onde entra o sol não entra o médico."
  • "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão."
  • "Casa roubada, trancas à porta."
  • "Casa varrida e mesa posta, hóspedes espera." (Portugal)
  • "Casamento, apartamento."
  • "Casarás, amansarás."
  • "Castelos de nuvens sem nuvens por cima são chuvadas certas mesmo sem rimas."
  • "Castiga-se a arrogância, dando-lhe as costas." (Portugal)
  • "Castiga-se o enfatuado, não se lhe dando importância." (Portugal)
  • "Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém." (Portugal)
  • "Cavalga, para não cair." (Portugal)
  • "Cavalo sem leitão, não vale um tostão." (Portugal)
  • "Cavalo velho não pega andadura."
    • Alternativos:
      • "Cachorro velho não aprende truque novo." (Brasil)
  • "Cego é quem vê por entre fios de seda." (Portugal)
  • "Cesteiro que faz um cesto faz um cento." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Cesteiro que faz um cesto faz um cento se lhe derem verga e tempo."
  • "Céu escamado, em três dias é molhado." (Portugal)
  • "Céu pedrento, chuva ou vento, não tem assento."
  • "Chapa ganha, chapa (gasta|batida)."
  • "Chega-te aos bons, serás como eles, chega-te aos maus, serás pior do que eles."
    • Alternativos:
      • "Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles."
  • "Chuva de São João, (talha|tira) vinho e não dá pão."
  • "Chuva de São João, cada pinga vale um tostão."
  • "Chuva em Novembro, ..."
    • Adulteração:
      • "Chuva em Novembro, Natal em Dezembro."
      • "Frio em Novembro, Natal em Dezembro."
  • "Chuva miúda e neve aturada, são bom alimento de terra lavrada." (Portugal)
  • "Chuva miudinha como farinha dá vento do norte mas não muito forte."
  • "Chuva nas Cruzes sol no S.João." (Portugal)
- Cruzes=festa de Barcelos."
  • "Com a verdade me enganas."
  • "Com açúcar e com mel, até pedras sabem bem." (Portugal)
  • "Com águas passadas não moem moinhos." (Portugal)
  • "Com as doenças do meu burro, fiquei veterinário." (Portugal)
  • "Com céu azul carregado, teremos o barco em vento afogado."
  • "Com coisas sérias não se brinca."
  • "Com má gente, é remédio muita gente de permeio." (Portugal)
  • "Com mulher louca, andem as mãos e cale-se a boca."
  • "Com o Diabo, não se brinca."
  • "Com o fogo, não se brinca."
  • "Com os males dos outros, posso eu (muito) bem."
  • "Com papas e bolos, se enganam os tolos."
  • "Com tempo, tudo se cura."
  • "Com teu amo, não jogues as peras."
    • Alternativos:
      • "Com teu amo não, jogues as peras, porque ele come as maduras e dá-te as verdes."
      • "Com teu amo não jogues as peras, porque ele come as maduras e deixa-te as verdes."
  • "Com um olho no burro e o outro no cigano."
  • "Com vento alimpam os trigos; e, os vícios, com castigo." (Portugal)
  • "Com vinagre não se apanham moscas."
  • "Come caldo, vive em alto, anda quente, viverás longamente."
  • "Come e folga, terás boa vida."
  • "Come para viver, não vivas para comer."
  • "Comer e coçar está no começar."
    • Alternativos:
      • "Comer e coçar é só começar." (Brasil)
      • "Comer e coçar mal é começar."
  • "Comigo o buraco é mais embaixo."
  • "Como te fizer teu compadre, assim lhe faz." (Portugal)
  • "Compreender e compadecer-se, é todo o segredo da bondade." (Portugal)
  • "Compro, logo existo!" (Brasil)
  • "Confia, mas reserva-te." (Portugal)
  • "Confiamos menos nos homens, à medida que mais os praticamos." (Portugal)
  • "Conheces o marinheiro, quando vem a tempestade." (Portugal)
  • "Conserva-se o lume, debaixo da cinza." (Portugal)
  • "Contas, são contas."
  • "Contra factos, não há argumentos."
  • "Convida, se não queres constranger; dirige, se não podes ordenar." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Convidados é como o peixe fresco; são muito bons mas ao fim de 3 dias cheiram mal."
  • "Cria fama e deita-te a dormir." (Portugal)
  • "Coube sempre o melhor quinhão, a quem mais força teve, e não razão." (Portugal)
  • "Cozinha sem salsa é como jarra sem flores."
  • "Cria fama e deita-te a dormir." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Cria fama e deita-te na cama." (Portugal)
  • "Cumpre depressa, quem promete devagar." (Portugal)
  • "Custa mais a mecha que o sebo."
  • "Dá Deus (as)nozes a quem não tem dentes."
  • "Da discussão nasce a luz."
  • "Da Espanha vêm maus ventos e maus casamentos." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "De Espanha nem bom vento nem bom casamento." (Portugal)
      • "De Espanha nem bons ventos nem bons casamentos." (Portugal)
      • "Da Argentina só vem frente fria." (Brasil)
  • "Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro." (Portugal)
  • "Da mão à boca vai-se a sopa."
  • "Da minha galinha, a postura é minha." (Portugal)
  • "Da noz, o figo é bom amigo." (Portugal)
  • "Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."
    • Alternativos:
      • "Dar a César o que é de César." (Portugal)
  • "Dar o seu a seu dono."
  • "Das duas, uma." (Portugal)
  • "De boas intenções o inferno está cheio."
    • Alternativos:
      • "De boas intenções está o inferno cheio." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "De boas intenções e políticos o inferno está cheio."
  • "De couves cruas, mulheres nuas e lautas ceias estão as sepulturas cheias."
  • "De fartas ceias estão as sepulturas cheias." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "De lautas ceias estão as sepulturas cheias."
  • "De grão em grão a galinha enche o papo."
    • Alternativos:
      • "De tostão em tostão se faz um milhão." (Brasil)
      • "Grão a grão, enche a galinha o papo." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "De grão em grão a galinha engasga."
  • "De hora a hora Deus melhora." (Portugal)
  • "De homem para homem não vai força de boi."
  • "De livro fechado não sai letrado."
  • "De manhã é que começa o dia."
  • "De noite todos os gatos são pardos."
  • "De pequenino (é que) se torce o pepino."
    • Alternativos:
      • "De pequenino se constrói o destino." (Portugal)
  • "De Santa Luzia ao Natal, um salto de pardal, de Natal a Janeiro, um salto de carneiro."
  • "De santo e de louco todos temos um pouco." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "De médico e de louco todos (nós) temos um pouco." (Brasil)
      • "De sábio e de louco todos temos um pouco." (Portugal)
  • "De tal gente, tal semente." (Portugal)
  • "De véspera todos madrugam."
  • "Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Deitar cedo e cedo erguer, dá imenso sono."
      • "Deitar cedo e cedo erguer, dá um sono do caraças."
  • "Deixar entrar pela porta o que saiu pela janela." (Portugal)
  • "Depois da noiva casada não faltam pretendentes."
  • "Depois da tempestade, vem a bonança."
    • Adulterados:
      • "Depois da tempestade, vem a gripe."
      • "Depois da tempestade, vem a ... da gripe!."
  • "Depois de chuva, nevoeiro, tens bom tempo marinheiro."
  • "Depois de eu comer não faltam colheres."
  • "Depois de fartos, não faltam pratos (Portugal-Flores)."
  • "Depois do mal feito, todos o tinham previsto." (Portugal)
  • "Depois do Natal, saltinho de pardal."
  • "Depressa e bem há pouco quem." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Depressa e bem não faz ninguém." (Portugal)
  • "Desconfiai de vós, dos homens e do mundo, mas confiai em Deus." (Portugal)
  • "Desconfiar de homem que não fale e de cão que não ladre."
  • "Devemos dar, como queremos receber." (Portugal)
  • "Deus ajuda a quem (muito|cedo) madruga."
  • "Deus ajuda quem madruga."
  • "Deus dá o frio conforme a roupa."
  • "Deus nos livre de bocas abertas, homens de mau recado e de mulheres que correm fado."
  • "Deus escreve certo por linhas tortas."
    • Alternativos:
      • "Deus escreve direito por linhas tortas." (Portugal)
  • "Deus me dê paciência e um (pano|paninho) para a embrulhar."
  • "Deus não dá asas à cobra."
  • "Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra."
  • "Deus o deu, Deus o levou."
  • "Deus quer, o homem pensa e a obra nasce."
  • "Devagar que tenho pressa."
  • "Devagar se vai ao longe."
    • Adulterados:
      • "Devagar nunca mais lá se chega."
      • "Devagar nunca se chega."
      • "Devagar se chega atrasado." (Brasil)
  • "Dia de S. Martinho, lume castanhas e vinho.."
  • "Dinheiro não nasce nas árvores."
  • "Dinheiro não traz felicidade."
    • Adulteração:
      • "Dinheiro não traz felicidade, dê-me o seu e seja feliz."
      • "Dinheiro não traz felicidade, ele manda entregar na sua residência."
      • "Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda."
      • "Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris."
      • "Dinheiro não traz felicidade, mas ser um pobre feliz é bem difícil."
      • "Quem diz que dinheiro não dá felicidade não sabe onde fazer compras."
  • "Discutamos muitas vezes, mas não disputemos nunca." (Portugal)
  • "Dispensa argúcias a defesa da boa causa." (Portugal)
  • "Dividir para conquistar."
    • Alternativos:
      • "Dividir para reinar." (Portugal)
  • "Diz o roto ao nu: porque não te vestes tu."
  • "Diz o tacho para a panela: sai daqui não me enferretes."
  • "Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és."
    • Alternativos:
      • "Dize-me com quem andas e eu te direi quem és." (Brasil)
    • Adulterados:
      • "Diz-me com quem andas e dir-te-ei que se for de carro eu quero uma carona."
      • "Diz-me com quem andas e ficas sem a miúda."
  • "Do alto cai quem alto sobe." (Portugal)
  • "Do fogo te guardarás, e do mau homem não poderás." (Portugal)
  • "Do prato à boca perde-se a sopa."
  • "Dois bicudos não se bicam."
  • "Dois olhos vêem mais do que um só."
  • "Dois pardais numa espiga, nunca fazem liga."
  • "Dois sóis não cabem no mundo." (Portugal)
  • "Dos cheiros o pão e do sabor o sal."
  • "Dos fracos não reza a história."
  • "Dos males o menor."
    • Alternativos:
      • "Do mal o menos."
  • "Dos Santos ao Natal, é bom chover e melhor nevar." (Portugal)
  • "Duas cabeças pensam melhor (do que|que) uma." (Portugal)
  • "Dura pouco, quando dura, o que pouco custou a alcançar." (Portugal)
  • "Duro com duro não faz bom muro."
  • "É a fome e o frio que põe a lebre a caminho."
  • "É bem vindo quem vier por bem."
  • "É de pequenino que se torce o pepino."
  • "É dificil agradar a Gregos e Troianos."
  • "É mais abjecto que o miserável, quem lhe insulta a desgraça." (Portugal)
  • "É melhor não cutucar onça com vara curta." (Brasil)
  • "É muito fácil ser soberbo; dificílimo ser humilde." (Portugal)
  • "É sempre feliz e abastado quem dá útil emprego ao seu tempo." (Portugal)
  • "É sempre o burro que fala."
  • "É trabalhando que o homem vai subindo." (Portugal)
  • "É tudo farinha do mesmo saco." (Portugal)
  • "Ele a dar-lhe e a burra a fugir."
  • "El-Rei vai onde pode e não onde quer." (Portugal)
  • "Em Abril, águas mil."
  • "Em Abril, carrega a velha o carro e o carril."
  • "Em Agosto toda a fruta tem gosto."
  • "Em boca fechada não entra (mosca|mosquito)."
    • Alternativos:
      • "Em boca fechada não entram moscas." (Portugal)
      • "Em boca fechada, as moscas não têm entrada." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Boca fechada não cai os dentes."
      • "Boca fechada não fala."
  • "Em bom pano cai a nódoa."
  • "Em casa bem regrada: ao meio-dia a olha; à noite a salada." (Portugal)
  • "Em casa de ferreiro, o espeto é de pau."
    • Alternativos:
      • "Em casa de ferreiro, espeto de salgueiro." (Portugal)
      • "Em casa de ferreiro, espeto de pau." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Em casa de ferreiro, só tem ferro."
  • "Em casa de vilão,não há gato nem cão." (Portugal)
  • "Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão."
  • "Em desterro, dá a pobreza mais tormento." (Portugal)
  • "Em Dezembro, a uma lebre, galgos cento." (Portugal)
  • "Em dia de S. Lourenço, vai à vinha e enche o lenço." (Portugal)
  • "Em dia de S. Martinho, vai à adega e prova o vinho."
  • "Em Janeiro uma hora por inteiro e quem bem contar hora e meia há-de encontrar."
  • "Em Janeiro, sete capelos e um sombreiro." (Portugal)
  • "Em Janeiro sobe ao outeiro. Se vires verdejar, põe-te a chorar; se vires terrear, põe-te a cantar." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "em Fevereiro sobe a um outeiro. Se vires verdejar põe-te a chorar, se vires terrejar põe-te a cantar."
  • "Em lágrimas a dor se irá sumir." (Portugal)
  • "Em Maio comem-se as cerejas ao borralho."
  • "Em mesa redonda não há cabeceira."
  • "Em Julho, ceifo o trigo e o debulho."
  • "Em Julho fazer vasculho." (Portugal)
  • "Em Junho foucinha no punho."
  • "Em Março tanto durmo como faço."
  • "Em Outubro manda o boi para o palheiro e o barco para o muro."
  • "Em Outubro pega tudo." (Portugal)
  • "Em política, o que parece é." (Portugal)
  • "Em pouco muito se diz."
  • "Em questões de amor e bravura, os que mais roncam são os que menos fazem." (Portugal)
  • "Em Roma sê romano."
  • "Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas." (Brasil)
  • "Em tempo de guerra não se limpam armas."
  • "Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira."
  • "Em terra de cego, quem tem um olho é rei." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "Em terra de cegos, quem tem um olho é rei." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Em terra de cego, quem tem um olho é caolho|zarolho)."
      • "Em terra de cego, quem tem um olho vê cada coisa...."
  • "Em terra de saci, calça comprida dá pra dois."
  • "Em terra de sapo, de cócoras como ele."
    • Alternativos:
      • "Em terra de sapo, mosquito não dá rasante."
      • "Em terra de sapos, de cócoras como eles."
    • Adulteração:
      • "Em terra de sapo, cuidado com o veneno deles."
  • "Em zanga de marido e mulher não se mete a colher."
    • Alternativos:
      • "Em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher." (Brasil)
  • "Embriagar-se, é enlouquecer por gosto." (Portugal)
  • "Enganaste-me uma vez, nunca mais me enganarás." (Portugal)
  • "Enquanto há vida há esperança | doçura."
  • "Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas."
  • "Entradas de leão, saídas de (sendeiro|cordeiro)."
  • "Entre marido e mulher (não metas|não se mete|nunca metas) a colher." (Portugal)
  • "Entre mortos e feridos alguém há-de escapar."
  • "Entre os Santos e o Natal é Inverno natural."
  • "Errar é humano."
    • Alternativos:
      • "Errar é humano, perdoar é divino."
    • Adulteração:
      • "Errar é humano, perseverar é diabólico!"
      • "Errar é humano, persistir no erro é burrice!"
  • "Erva ruim, não a queima a geada." (Portugal)
  • "Está a Candelária a chorar, está o inverno a passar."
  • "Está a Candelária a rir, está o inverno para vir."
- Candelária em 2 de Fevereiro.
  • "Esta vida são dois dias e o Carnaval são três."
  • "Estar a olhar para qualquer coisa como um boi para um palácio."
  • "Existir, é sofrer." (Portugal)
  • "Exagero é acreditar todos e, erro, não acreditar ninguém." (Portugal)
  • "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço." (Portugal)
      • "Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço." (Portugal)
  • "Faça-as quem as fizer quem as paga é a minha mulher." (Portugal)
  • "Fala, para que eu te conheça." (Portugal)
  • "Falai no mau que ele sempre aparece."
  • "Falas-me a guaguejar, estás-me a enganar."
  • "Farinha pouca, meu pirão primeiro." (Brasil)
  • "Favas o Maio as dá, o Maio as leva."
  • "Faz a tua ceara onde cante a cigarra."
  • "Faz contas com a hóspeda e verás o que te fica." (Portugal)
  • "Faz o bem não olhes a quem." (Portugal)
  • "Faz o que deves, e sê o que podes." (Portugal)
  • "Faz o que te digo, não faças o que eu faço."
  • "Faz por ser boa, que o teu nome ao longe soa." (Portugal)
  • "Ferro mata ferro morre."
  • "Ferro que não se usa, gasta-o a ferrugem."
  • "Festa acabada, músicos a pé."
  • "Fevereiro é o mês mais curto e menos cortês." (Portugal)
  • "Fevereiro quente traz o diabo no ventre." (Portugal)
  • "Fevereiro, o mais curto mês e o menos cortês."
  • "Fia-te na Virgem e não corras." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Fia-te na Virgem e não corras, e vais ver o trambolhão que levas." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Em noite de núpcias, fia-te na virgem."
  • "Fica melhor a mulher no seu lar, ouvindo o grilo cantar."
  • "Fica tudo como dantes, quartel-general em Abrantes."
  • "Fidalguia sem comodoria é gaita que não assobia."
  • "Filha casada, pretendentes à porta."
  • "Filho de peixe sabe nadar." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Filho de peixe, é tão feio como o pai!."
      • "Filho de peixe, faz bolhas na água com a boca."
      • "Filho de peixe, peixinho é." (Brasil)
  • "Filho és pai serás."
    • Alternativos:
  • "Filho és, pai serás, conforme fizeres, assim acharás." (Portugal)
  • "Filho aborrecido nunca recebe bom castigo."
  • "Filhos criados, trabalhos dobrados."
  • "Flor colhida, fruto perdido."
  • "Focinho de porco e galinha de bico, nunca fizeram o homem rico."
  • "Foge de um céu azul aleitado; ou desces à câmara ou ficas molhado."
  • "Foge o diabo da cruz e o morcego da luz."
  • "Foi-se o nordeste, turvou-se o azul, fugiu do norte, foi para o sul."
- Vento.
  • "Força física é a lei do bruto." (Portugal)
  • "Gaba-te, cesta, que vais à vindima."
  • "Gaba-te, cesto, que vender-te quero."
  • "Gaivotas em terra, tempestade no mar."
  • "Galinha de campo não quer capoeira."
  • "Gato escaldado, de água fria tem medo." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Gato escaldado tem medo de água fria." (Brasil)
    • Adulterados:
      • "Gato escaldado, morre."
      • "Gato escaldado, morre, naturalmente!."
  • "Gato escondido com o rabo de fora."
  • "Gato que nunca comeu azeite, quando o come se lambuza."
  • "Galinha pedrês não a comas nem a dês."
  • "Gastos demasiados, caminho de miséria." (Portugal)
  • "Geada na lama água na cama."
  • "Gente tola e touros: paredes altas."
  • "Gira o disco e toca a mesma." (Portugal)
  • "Gordura é formosura (|magreza é beleza)."
  • "Gostos não se discutem."
  • "Goza se podes; sofre se deves; mas esquece a dor e revive o prazer." (Portugal)
  • "Grande nau grande tormenta."
  • "Grandes caminhadas, grandes mentiras."
  • "Grandes peixes, pescam-se em grandes rios."
  • "Grão a grão enche o moleiro o sarrão."
  • "Grão a grão enche a galinha o papo." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "De grão em grão a galinha enche o papo." (Brasil)
  • "Guarda o que não presta, que encontrarás o que te é preciso." (Portugal)
  • "Guarda que comer e não guardes que fazer." (Portugal)
  • "Guardado está o bocado para quem o há-de comer." (Portugal)
  • "Guarda-te do tolo, se tens algum miolo." (Portugal)
  • "Há instrução demasiada, mas a educação é sempre pouca." (Portugal)
  • "Há ocasiões em que o coração vê melhor que os olhos." (Portugal)
  • "Há mais marés que marinheiros." (Portugal)
  • "Há mais o que se pode aprender do que apenas aquilo que existe para se ler." (Clayton G. - Brasil)
  • "Há males que vêm por bem."
    • Adulteração:
      • "Há males que vem para pior|piorar)."
      • "Há males que vem pra ferrar com todo o resto mesmo."
  • "Há mar e mar, há ir e voltar." (Alexandre O'Neill, Portugal)
  • "Há que dar tempo ao tempo."
  • "Há remédio para tudo menos para a morte."
  • "Há violências que só violentam a quem as faz." (Portugal)
  • "Haja fartura, que a fome ninguém atura." (Portugal)
  • "Homem pequenino, ou sacana ou bailarino." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Homem pequenino, ou velhaco ou bailarino." (Portugal)
      • "Homem pequenino, embusteiro ou bailarino." (Portugal)
      • "Homem pequenino malandro ou dançarino."
  • "Homem prevenido vale por dois." (Portugal)
  • "Hora a hora Deus melhora."
  • "Horizonte puro, com fuzis brilhando, terás dia brando, com calor seguro."
  • "Ignora as causas, quem se pasma dos efeitos." (Portugal)
  • "Infeliz no jogo, feliz no amor." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "Sorte no jogo, azar no amor."
      • "Azar ao jogo, sorte aos amores." (Portugal)
  • "Ir à lã e (sair!ser) tosquiado." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Ir buscar lã e ser tosquiado."
  • "Jacaré que dorme, vira bolsa." (Brasil)
  • "Janeiro, fora uma hora."
  • "Janeiro geadeiro, Fevereiro rego cheio, Março coreiro, Abril águas mil caibam todas num barril, Maio amoroso, Junho calmoso e Julho ventoso, fazem o ano formoso."
  • "Jantar tarde e cear cedo tiram a merenda de permeio." (Portugal)
  • "Jejuai galegos, que não há pão cozido." (Portugal)
  • "Julga mal, em muitos casos, quem julga os outros por si." (Portugal)
  • "Julgam os namorados que todos têm os olhos fechados." (Portugal)
  • "Junho abafadiço, sai a abelha do cortiço."
  • "Junho calmoso, ano formoso."
  • "Junho floreiro, paraíso verdadeiro."
  • "Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles."
    • Alternativos:
      • "Chega-te aos bons, serás como eles, chega-te aos maus, serás pior do que eles."
  • "Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades."
  • "Juramentos de amor, juramentos de um dia." (Portugal)
  • "Justiça tardia não é Justiça." (Portugal)
  • "Ladrão de tostão, ladrão de milhão."
  • "Ladrão não rouba a ladrão." (Portugal)
  • "Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de (perdão|prisão)."
  • "Lançar foguetes, fazer a festa e apanhar as canas."
  • "Lembra aos rapazes o que ao (diabo|demos) esquece." (Portugal)
  • "Lenha verde pouco acende e quem muito dorme pouco aprende." (Portugal)
  • "Limpo horizonte que relampeja, dia sereno, calma sobeja."
  • "Língua comprida, mentira maior." (Portugal)
  • "Lisboa é praça de armas, Coimbra dos estudantes, Porto dos mercadores, Vila Real dos amantes."
  • "Lobo faminto não tem assento." (Portugal)
  • "Lobo não come lobo."
  • "Longe (da vista|dos olhos), longe do coração."
  • "Louvor em boca própria é vitupério."
  • "Lua à tardinha com seu anel, dá chuva à noite ou vento a granel."
  • "Lua com circo traz água no bico."
  • "Lua com halo de grande aparato, É molha certa prá gente de quarto."
  • "Lua deitada, marinheiro de pé."
  • "Lua nova trovejada, trinta dias é molhada."
  • "Lugar ventoso, lugar sem repouso." (Portugal)
  • "Má é a obra, se a sua publicidade nos envergonha." (Portugal)
  • "Macaco velho não mete a mão em cumbuca." (Brasil)
  • "Maçã madura na beira da estrada, ou tá podre, ou tá bichada." (Brasil)
  • "Madruga e verás, trabalha e terás."
  • "Mãe é tudo igual, só muda de endereço." (Brasil)
  • "Mãe há só uma." (Portugal)
  • "Mais alto é aquele que mais tem." (Portugal)
  • "Mais depressa se apanha um mentiroso (do que|que) um coxo." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Mais depressa se encontra um mentiroso que um coxo."
      • "É mais fácil pegar um mentiroso do que um coxo."
  • "Mais do que o dado, vale a maneira de o dar." (Portugal)
  • "Mais vale agradecer com a verdade, que ofender com a lisonja." (Portugal)
  • "Mais vale andar no mar alto, que nas bocas do mundo."
  • "Mais vale burro vivo que sábio morto."
  • "Mais vale cedo que tarde."
    • Alternativos:
      • "Mais vale cedo que tarde e tarde que nunca."
  • "Mais vale cair em graça do que ser engraçado."
    • Alternativos:
      • "Mais vale ter graça do que ser engraçado."
  • "Mais vale homem de palha que mulher de ouro."
  • "Mais vale o calar do mundo, que o falar do mentiroso." (Portugal)
  • "Mais vale o sim tardio, que o não vazio." (Portugal)
  • "Mais vale pão duro, que nenhum." (Portugal)
  • "Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto."
  • "Mais vale pouco que nada."
  • "Mais vale prevenir (do) que remediar."
  • "Mais vale quem Deus ajuda do que quem (cedo|muito) madruga."
    • Adulteração:
      • "Quem cedo madruga fica com sono o dia todo."
      • "Mais vale quem Deus ajuda do que quem acorda com a "pássara" na mão."
- Ouvido na boca de um 'Velho Industrial Inglês', radicado havia alguns anos no Porto, (passa-se isto nos anos 50), que resultava da confusão que ele fazia com os dois provérbios: "Mais vale quem Deus ajuda de quem cedo madruga" e "Mais vale um pássaro na mão que dois a voar," acrescentando ainda a troca dos géneros (pássara por pássaro), muito característico no português dos súbditos de sua Majestade. O resultado tinha um tom brejeiro, que o próprio fingia não perceber, e que o levava a dize-lo nas suas reuniões sociais, (sempre que se proporcionava,) para gáudio dos seus interlocutores, muitas vezes senhoras.
  • "Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente."
  • "Mais vale salteador que sai à estrada que namorado que ajoelha."
  • "Mais vale sê-lo que parecê-lo."
  • "Mais vale ser feliz que rico."
    • Adulteração:
      • "Mais vale ser rico e saudável que pobre e doente."
  • "Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha."
  • "Mais vale só que mal acompanhado." (Portugal)
  • "Mais vale tarde do que nunca."
    • Alternativos:
      • "Antes tarde do que nunca." (Brasil)
    • Adulteração:
      • "Mais vale tarde do que muito mais tarde."
  • "Mais vale um ano à volta que nunca a casa."
  • "Mais vale um "toma" do que dois "te darei"."
  • "Mais vale um gosto do que seis vinténs."
  • "Mais vale um gosto na vida que seis (reis|vinténs) na algibeira."
  • "Mais vale um inimigo sábio que um amigo ignorante."
  • "Mais vale um mau acordo (do que|que) uma boa (sentença|demanda)." (Portugal)
  • "Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar."
    • Alternativos:
      • "Mais vale um pássaro na mão do que dois voando."
      • "Mais vale ter um pássaro na mão do que dois a voar."
    • Adulteração:
      • "Mais vale um pássaro na mão que dois no caixão."
      • "Mais vale um pé no travão que dois no caixão."
      • "Mais vale uma mão inchada do que uma enxada na mão."
      • "Mais vale ter uma na mão que duas no soutien."
  • "Mais vale um que bem mande do que dois que mal façam." (Portugal)
  • "Mais vale um sim tardio, que um não vazio." (Portugal)
  • "Mais vale uma hora vermelho que amarelo toda a vida."
  • "Mais vale uma palavra antes que duas depois."
  • "Mais vale uma vista do dono, que cem brados do abegão." (Portugal)
  • "Mais vale verde no meu papo, que maduro no papo alheio." (Portugal)
  • "Mal de muitos consolo é."
  • "Mal fechado, mal guardado." (Portugal)
  • "Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital."
  • "Mal por mal, venha o Diabo e escolha."
  • "Mal se dói o farto, do faminto." (Portugal)
  • "Mal vai a casa onde a roca manda mais que a espada."
  • "Manda e faz, servido serás." (Portugal)
  • "Manhã com arco mal vai o barco. se à tarde vem, é p'ra teu bem."
- Arco-Íris.
  • "Manhã de névoa, tarde de sesta." (Portugal)
  • "Manhã de nevoeiro, tarde de calmeiro." (Portugal)
  • "Manda quem pode, obedece quem tem juízo."
    • Alternativos:
      • "Manda quem pode, obedece quem deve."
  • "Mãos frias, coração quente."
    • Alternativos:
      • "mãos frias, coração quente (amor ardente| amor para sempre|)."
  • "Mãos generosas, mãos poderosas." (Portugal)
  • "Mãos quentes, coração frio amor vadio."
  • "Março, marçagão, manhã de inverno, tarde de verão." (Portugal)
  • "Março marçagão: pela manhã, cara de anjo; à noite, cara de ladrão." (Portugal)
  • "Março, marçagão, de manhã Inverno, à tarde Verão."
  • "Mas se está claro, cheio de luz, haja alegria, que o tempo é de truz."
- Aspecto do céu."
  • "Mata o teu porco, e conhece teu corpo."
  • "Mata primeiro o elefante e depois arranca-lhe os pelos da cauda." (Africano)
  • "Matar a vaca para comer o boi." (Portugal)
  • "Matar dois coelhos com uma (cajadada|paulada) (só|)."
    • Adulteração:
      • "Matar um coelho com duas (cajadadas|pauladas)."
  • "Medra o trigo debaixo da neve como o carneiro debaixo da pele." (Portugal)
  • "Mel, se o achaste, come o que baste."
  • "Melro-de-bico-amarelo come a semente e o farelo."
  • "Melhor é o meu ,que o nosso." (Portugal)
  • "Menino farto não é comedor."
  • "Mente quem dá com a lingua no dente." (Portugal)
  • "Mentir nem zombando." (Portugal)
  • "Mentira tem perna curta."
  • "Merenda comida, companhia desfeita."
  • "Mesa sem pão é mesa de vilão."
  • "Meus filhos em casa, tudo se abrasa." (Portugal)
  • "Miragem que espante vento do levante."
- Aspecto do céu.
  • "Mocidade ociosa traz velhice vergonhosa." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Mocidade ociosa, velhice penosa." (Portugal)
  • "Moço desprevenido, será velho arrependido." (Portugal)
  • "Mordedura (de cão) cura-se com o pêlo do mesmo cão."
  • "Morra Marta, morra farta."
  • "Morrer e pagar quanto mais tarde melhor." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Pagar e morrer, é a ultima coisa a fazer." (Portugal)
  • "Morrer por morrer, morra o meu pai que é mais velho."
  • "Morreu o bicho, acabou-se a peçonha."
  • "Muda de moleiro, que não mudas de ladrão."
  • "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades."
  • "Muita gente junta não se safa."
  • "Muita parra pouca uva."
  • "Muito alcança quem não cansa."
  • "Muito come o tolo mas mais tolo é quem lho dá."
    • Adulteração:
      • "Muito come o tolo mas mais tolo é quem não come."
  • "Muito e mal, é geral; muito e bem, há pouco quem." (Portugal)
  • "Muito esquece a quem não sabe."
  • "Muito falar, pouco acertar." (Portugal)
  • "Muito faremos e muito diremos, mas mal vai o barco sem rumo." (Portugal)
  • "Muito riso, pouco siso."
  • "Muito se engana quem julga."
  • "Muitos comandantes levam o navio pela encosta acima." (Portugal)
  • "Muitos cozinheiros estragam a sopa."
  • "Mulher (honrada|séria) não tem ouvidos."
  • "Mulher de janela, amora de estrada." (Portugal)
  • "Mulher doente, mulher para sempre."
  • "Mulher feia é casta por natureza."
  • "Mulher que a dois ama, a ambos engana." (Portugal)
  • "Mulher que nas juras de homem se fia, chora de noite e de dia." (Portugal)
  • "Mulher séria não tem ouvidos." (Portugal)
  • "Mulheres, mulas e muletas, tudo se escreve com a mesma letra."
  • "Na terra onde vieres ter faz como vires fazer."
  • "Na adversidade é que se prova a amizade."
  • "Na água turva é que se apanha o bargue." (Africano)
  • "Na boda dos pobres, tudo são vozes." (Portugal)
  • "Na cama que farás, nela te deitarás."
  • "Na confiança está o perigo." (Portugal)
  • "Na desconfiança, é que está a segurança." (Portugal)
  • "Na lareira uma pedra só não aguenta a marmita." (Africano)
  • "Na morte e na boda verás quem te honra."
  • "Na noite involta, pesca o pescador." (Portugal)
  • "Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer."
    • Adulteração:
      • "Na primeira quem quer cai; na segunda cai quem quer; na terceira quem é parvo."
  • "Na variedade é que está o bom gosto." (Portugal)
  • "Nada é mais incompatível com o estudo, do que o sono e o cansaço." (Portugal)
  • "Nada é tão bem empregado, como aquilo que se dá aos que precisam." (Portugal)
  • "Nada há mais difícil em tudo, que o bem começar." (Portugal)
  • "Nada há mais importuno que os cumprimentos, quando são excessivos." (Portugal)
  • "Nada há tão contagioso, como o medo." (Portugal)
  • "Nada se dá com tanta liberalidade como os conselhos." (Portugal
  • "Não alimentes burros a pão-de-ló."
  • "Não basta ser, é preciso parecer." (Portugal)
  • "Não confies em flores que desabrocham em Março, nem em mulher que não tem vergonha."
  • "Não contes com o ovo no cu da galinha."
  • "Não coso morto nem vivo, coso isto que está descosido."
  • "Não coso vivo nem morto, coso aquilo que está roto."
  • "Não crie cão, quem não lhe sobeje pão." (Portugal)
  • "Não dá quem tem, dá quem quer bem."
  • "Não deixe escapar camarão pela rede." (Portugal)
  • "Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje."
    • Alternativos:
      • "Não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje."
    • Adulteração:
      • "Não deixe para amanhã o que você pode fazer depois de amanhã." (Brasil)
      • "Não deixes para amanhã o que podes beber hoje."
      • "Não faças hoje o que podes deixar para amanhã."
  • "Não desespera quem já nada espera, porque já não tem inquietações." (Portugal)
  • "Não destrua a árvore, para depois ter seu fruto." (Brasil)
  • "Não digas mal do teu vizinho, pois podes encontrá-lo pelo caminho."
  • "Não é com vinagre que se apanham moscas."
  • "Não é em pia grande que o porco come à vontade." (Portugal)
  • "Não é pobre o que tem pouco, senão o que cobiça muito." (Portugal)
  • "Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo." (Portugal)
  • "Não é vilão o da vila, senão o que faz vilania." (Portugal)
  • "Não está sempre na mão de cada um o ser feliz, mas está o merece-lo." (Portugal)
  • "Não existe crime, onde não existe motivo." (Portugal)
  • "Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti."
  • "Não faças nada, sem consultar a almofada." (Portugal)
  • "Não fales como doente, nem mores entre vil gente." (Portugal)
  • "Não gozes com o mal do teu vizinho, porque o teu vem a caminho."
  • "Não há amor como o primeiro."
  • "Não há bela sem senão."
    • Alternativos:
      • "Não há bela sem senão, nem feia sem sua graça."
  • "Não há cabeça a que não falte a carapuça." (Portugal)
  • "Não há cabeças mais duras, que as cabeças vazias." (Portugal)
  • "Não há crime sem lei."
  • "Não há dia sem tarde." (Portugal)
  • "Não há duas sem três."
  • "Não há fome sem fartura."
    • Alternativos:
      • "Não há fome que não dê em fartura." (Portugal)
  • "Não há filho que avalie quanto deve ao pai." (Portugal)
  • "Não há galinha gorda por pouco dinheiro."
  • "Não há luar como em Janeiro nem lenha como a de azinho, e não há filho de padre que não chame ao pai padrinho."
  • "Não há luar mais bonito que o de Agosto."
  • "Não há livro tão ruim, que não tenha alguma coisa boa." (Portugal)
  • "Não há mais bronze, que anos onze." (Portugal)
  • "Não há mal que o tempo não cure."
  • "Não há mal que sempre dure nem bem que não acabe." (Portugal)
  • "Não há manjar que não enfastie, nem vício que não enfade." (Portugal)
  • "Não há nada mais barato, do que aquilo que se compra." (Portugal)
  • "Não há nada tão forte, a que não derrube a morte." (Portugal)
  • "Não há regra que não falhe." (Portugal)
  • "Não há regra sem excepção." (Portugal)
  • "Não há nada, por mais antigo que seja, que não fosse já novo." (Portugal)
  • "Não há parto sem dor."
  • "Não há pior cego que o que não quer ver."
  • "Não há regra sem exepção." (Portugal)
  • "Não há rosas sem espinhos."
  • "Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça."
  • "Não medram galinhas onde a raposa mora." (Portugal)
  • "Não metas a mão em prato onde te fiquem as unhas." (Portugal)
  • "Não metas dinheiro em saco, sem veres se tem buraco." (Portugal)
  • "Não negues o louvor, senão a que o pedir." (Portugal)
  • "Não morde a abelha, senão a quem trata com ela." (Portugal)
  • "Não peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu." (Portugal)
  • "Não ponhas dúvidas, nem faças contendas sem que saibas a quem te diriges." (Portugal)
  • "Não queira o sapateiro ir para além do chinelo." (Portugal)
  • "Não queira o sapateiro tocar rabecão."
  • "Não se arrancando a silveira, padece a videira." (Portugal)
  • "Não se deseja, o que o olhar não veja." (Portugal)
  • "Não se deve desdenhar o que se recebe graciosamente."
  • "Não se deve despir um santo para vestir outro."
  • "Não se fala de corda em casa de enforcado."
  • "Não se malha em ferro frio."
  • "Não se pescam trutas a bragas enxutas."
  • "Não se pode fazer a par - comer e assoprar."
  • "Não se preocupe, se ocupe!" (Brasil)
  • "Não sou rio, para não voltar atraz." (Portugal)
  • "Não suba o sapateiro além da chinela."
    • Alternativos:
      • "Não va o sapateiro além da chinela."
  • "Não te metas no que não te diz respeito."
  • "Não tenhas mais olhos (do) que barriga."
  • "Não vá o diabo tecê-las."
  • "Não vendas a pele do urso antes de o matar."
  • "Não vos apresseis a fazer amigos, nem a deixar os antigos." (Portugal)
  • "Nariz de cão e cu de gente não se quer quente."
  • "Nas costas dos outros vejo as minhas." (Portugal)
  • "Nas empresas arrojadas, o êxito depende do primeiro impulso." (Portugal)
  • "Navegar é preciso, viver não é preciso."
  • "Negra é a ceia em casa alheia." (Portugal)
  • "Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes."
  • "Nem de cada malha peixe, nem de cada mata feixe." (Portugal)
  • "Nem oito, nem oitenta."
  • "Nem pão quente, nem vinho que salte ao dente."
  • "Nem por muito madrugar amanhece mais cedo." (Portugal)
  • "Nem sempre galinha, nem sempre rainha." (Portugal)
  • "Nem sempre o forno faz rosquilhas."
  • "Nem sempre sardinha, nem sempre galinha."
  • "Nem só de pão vive o homem." (Portugal)
  • "Nem sobejo, nem minguado." (Portugal)
  • "Nem tanto ao mar nem tanto à terra."
  • "Nem todas as verdades se dizem."
  • "Nem todo o grão vai ao olho do moinho."
  • "Nem todos os dias morrem bispos." (Portugal)
  • "Nem tudo o que parece é." (Portugal)
  • "Nem tudo que reluz é ouro."
    • Alternativos:
      • "Nem tudo que luz é ouro." (Portugal)
  • "Nem tudo o que vem à rede é peixe."
  • "Ninguém aponte as faltas alheias com o dedo sujo." (Portugal)
  • "Ninguém diga desta água não beberei (e deste pão não comerei|)."
  • "Ninguém é bom juiz (nem mau advogado), em causa própria." (Portugal)
  • "Ninguém é mais fácil de enganar, que aquele que não engana ninguém." (Portugal)
  • "Ninguém é profeta em terra própria."
    • Alternativos:
      • "Ninguém é profeta na sua terra."
  • "Ninguém fala que não tenha que se lhe diga." (Portugal)
  • "Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre."
  • "Ninguém nasce ensinado."
  • "Ninguém perde que outro não ganhe."
  • "Ninguém quer ser velho nem morrer novo."
  • "Ninguém seria vendeiro, se não fosse o dinheiro." (Portugal)
  • "No aperto e no perigo se conhece o amigo."
  • "No dia de São José tudo pega pelo pé." (Portugal)
  • "No dia de S. Martinho vai à adega e prova o vinho." (Portugal)
  • "No meio (está|é que está) a virtude." (Portugal)
  • "No melhor pano cai a nódoa."
  • "No Natal, passadinha de Natal."
  • "No poupar é que está o ganho." (Portugal)
  • "No São Martinho vai à adega e prova o vinho."
  • "No tempo quente refresca o ventre."
  • "No velho e no menino, o ofício é perdida." (Portugal)
  • "Nordeste molhado, não te dê cuidado."
- Vento.
  • "Nove meses de Inverno, três de inferno."
  • "Novos tempos, novos costumes."
  • "Numa mulher não se bate nem com uma flor."
  • "Nunca deites foguetes antes da festa."
  • "Nunca desprezes as dádivas de hoje pelas promessas de amanhã." (Portugal)
  • "Nunca digas desta água não beberei." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Nunca digas desta água não beberei (e deste pão não comerei|)."
      • "Nunca diga desta água não beberei."
  • "Nunca mostres o fundo, nem da bolsa, nem da alma." (Portugal)
  • "Nunca o invejoso medrou nem quem ao pé dele morou."
  • "Nunca se agradece com tanto fervor, como quando se espera um novo favor." (Portugal)
  • "Nunca se é tão bem servido que por si mesmo."
  • "Nuvem comprida que se desfia sinal de grande ventania."
  • "Nuvens aos pares, paradas, cor de cobre, É temporal que se descobre."
  • "Nuvens espessas e acumuladas, ventanias certas e continuadas."
  • "Nuvens finas, sem ligação, bom tempo, brisas de feição."
  • "Nuvens pequenas, altas e escuras são chuvas certas e seguras."
  • "Nunca abra a janela do carro quando o boi estiver próximo."
  • "O amor é cego."
  • "O amor não tem lei." (Portugal)
  • "O ar que cada um se quer dar, não vale o que procura deixar." (Portugal)
  • "O avarento não tem, e o pródigo não terá." (Portugal)
  • "O avarento, onde tem o tesouro, tem o entendimento." (Portugal)
  • "O avarento, por um real, perde um cento." (Portugal)
  • "O barulho não faz bem e o bem não faz barulho."
  • "O barato sai caro."
  • "O bom e o bem, nunca enfadam." (Portugal)
  • "O bom filho à casa torna."
  • "O bom homem goza o fruto de o ser." (Portugal)
  • "O bom médico é o do terceiro dia."
  • "O calado é o melhor."
  • "O caldo em quente, a injúria em frio." (Portugal)
  • "O cantar bem é de poucos." (Portugal)
  • "O cão ladra e a caravana passa."
  • "O casamento e a mortalha no céu se talha."
  • "O ciúme nasce sempre com o amor; mas não morre sempre com ele." (Portugal)
  • "O comer e o coçar estão no começar."
  • "O corno é sempre o último a saber."
  • "O crime compensa." (Portugal)
  • "O crime não compensa."
  • "O cu não tem nada a ver com as calças."
  • "O desconfiado convida a ser traído." (Portugal)
  • "O diabo deu um tiro com uma tranca."
  • "O diligente ganha a sua vida: o preguiçoso, rouba-a." (Portugal)
  • "O dinheiro fala todas as línguas." (Portugal-Santa Maria)
  • "O dinheiro fez-se para se (contar|gastar)."
  • "O dinheiro não dá a felicidade, mas ajuda muito."
  • "O dinheiro não fala." (Portugal)
  • "O Direito é uma ciência de rigor." (Portugal)
  • "O eco da primeira palavra fica sempre no coração." (Africano)
  • "O enfatuado é um tolo, que os tolos reputam sábio." (Portugal)
  • "O esperto só acredita em metade, e o génio sabe em que metade deve acreditar."
  • "O filho que amargura os pais jamais conta com ventura." (Portugal)
  • "O futuro a Deus pertence."
  • "O hábito é uma segunda Natureza."
  • "O hábito não faz o monge."
  • "O homem ande sempre com tento, e a mulher não lhe toque o vento." (Portugal)
  • "O homem honrado não se autoriza com as opiniões do patife." (Portugal)
  • "O homem mais independente é, ainda, escravo do ar que respira." (Portugal)
  • "O homem não é infeliz enquanto não é injusto." (Portugal)
  • "O homem põe e Deus dispõe."
  • "O homem queremos ver, que os vestidos são de lã." (Portugal)
  • "O homem só é absolutamente pobre, quando já não pode trabalhar." (Portugal)
  • "O ignorante é sempre presunçoso." (Portugal)
  • "O indiscreto tem sempre motivo para se arrepender daquilo que diz." (Portugal)
  • "O lobo, com a goela cheia, não morde." (Portugal)
  • "O linho apurado, dá lenço dobrado." (Portugal)
  • "O macaco mesmo coberto com a pele dum carneiro, é sempre um macaco." (Africano)
  • "O macaco só vê o rabo do outro." (Angola)
    • Alternativos:
      • "O macaco não vê o seu rabo." (Cabo Verde)
        "Em crioulo: "Macóc' ca ta oiá sê rób'."
  • "O magnânimo tem por sua a honra dos seus." (Portugal)
  • "O maior revés nada vale, quando a honra fica de pé." (Portugal)
  • "O mais difícil de curar é aquele que tem a aparência do bem." (Portugal)
  • "O mal alheio não pesa a quem o não tem." (Portugal)
  • "O mal do meu burrinho, ensina o meu vizinho." (Portugal)
  • "O mal dos outros é consolo de parvos."
  • "O mal está nos olhos de quem o vê."
  • "O mau artífice (queixa-se da|culpa a) ferramenta."
  • "O mau crê nas maldades, e o bom, nas virtudes." (Portugal)
  • "O melão e a mulher conhecem-se pelo rabo."
  • "O meu herdeiro é quem me limpa o traseiro."
  • "O moço oficial, faça o que lhe mandam, e não fará mal." (Portugal)
  • "O mundo é um caleidoscópio; cada qual o vê conforme o agita." (Portugal)
  • "O necessário, aproveita-o; o desnecessário, enjeita-o." (Portugal)
  • "O ocioso para nada vive." (Portugal)
  • "O ódio dos maus, honra o homem de bem." (Portugal)
  • "O olho do dono (é que) engorda o cavalo."
    • Alternativos:
      • "O olho do dono é que engorda o gado."
      • "O olho do dono engorda o boi." (Portugal)
  • "O ótimo é inimigo do bom." (Brasil)
    • Alternativos:
      • "O optimo é inimigo do bom." (Portugal)
      • "Quando está quase bom, deixa-se." (Portugal)
  • "O pai impertinente, faz o filho desobediente." (Portugal)
  • "O pão do pobre cai sempre com a manteiga para baixo."
  • "O pior cego é aquele que não quer ver."
    • Adulterados:
      • "O pior cego é aquele que anda sem bengala."
      • "O pior cego é aquele que se recusa a ter cão."
  • "O pote tanto vai à bica que um dia fica."
  • "O preto no branco, fala como gente." (Portugal)
  • "O prevenido procede seguro." (Portugal)
  • "O primeiro milho é dos pardais."
  • "O prometido é devido."
  • "O que arde, cura."
    • Alternativos:
      • "O que arde cura, o que aperta segura." (Brasil e Portugal)
  • "O que arma a esparrela muitas vezes cai nela."
  • "O que é barato sai caro."
  • "O que é bom acaba depressa."
  • "O que é doce nunca amargou."
  • "O que é nosso vem parar-nos à mão."
  • "O que é vivo sempre aparece."
  • "O que mais custa melhor sabe."
  • "O que não mata engorda."
  • "O que não tem remédio, remediado está." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "O que não tem solução, solucionado está."
  • "O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita." (É o Tchan!)
      • "Pau que nasce torto, mija fora da bacia."
    • Alternativos:
      • "Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita." (Portugal)
      • "Pau que nasce torto morre torto."
  • "O que o berço dá só a tumba tira."
  • "O que os olhos não vêem o coração não sente."
    • Alternativos:
      • "Olhos que não vêem, coração que não sente."
  • "O que se não faz no dia da romaria, faz-se no outro dia."
  • "O que tu sabes já eu me esqueci."
  • "O rabo é o pior de esfolar."
  • "O respeito não se ganha, conquista-se." (Portugal)
  • "O ridículo desonra mais que a desonra." (Portugal)
  • "O rio passado, o santo não lembrado." (Portugal)
  • "O risco que corre o pau, corre o machado."
  • "O saber não ocupa lugar!."
  • "O sábio aponta para a lua; o tolo olha para o dedo." (Portugal)
  • "O segredo é a alma do negócio." (Portugal)
  • "O seguro morreu de velho."
    • Alternativos:
      • "O seguro morreu de velho e a previdência foi ao enterro." (Portugal)
      • "O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo." (Portugal)
  • "O seu a seu dono."
  • "O silêncio é de ouro."
  • "O Sol quando nasce é para todos."
    • Alternativos:
      • "O Sol nasce para todos." (Brasil)
      • "E a sombra para poucos." (Brasil)
  • "O Sol quando nasce é rei, ao meio dia é morgado, de tarde está doente, à noite sepultado."
  • "O sisudo ata o saber à estaca." (Portugal)
  • "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria."
  • "O tempo dá remédio, onde falta o conselho." (Portugal)
  • "O tempo é o melhor juiz de todas as coisas." (Portugal)
  • "O tempo que vai não volta." (Portugal)
  • "O testamento do pobre é breve, na unha se escreve."
  • "O trabalho dá saúde." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Se o trabalho dá saúde, que trabalhem os doentes." (Portugal)
  • "O trabalho não mata ninguém."
  • "O trabalho paga dividas." (Portugal)
  • "O último a rir é o que ri melhor."
  • "O ventre em jejum não ouve a nenhum."
  • "O vinho faz bem aos homens quando são as mulheres que o bebem."
  • "Obedece e saberás mandar." (Portugal)
  • "Ódio velho não cansa."
  • "Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço."
    • Alternativos:
      • "Bem prega frei Tomás, fazei o que ele diz e não o que ele faz." (Portugal)
  • "Olha para ti e fica-te por aí."
  • "Olho por olho, dente por dente."
  • "Olhos que não vêem, olhos que não pecam." (Portugal)
  • "Onde a cólera há semeado, faz o arrependimento a colheita." (Portugal)
  • "Onde a desconfiança começa, aí acaba a amizade." (Portugal)
  • "Onde alhos há, vinho haverá." (Portugal)
  • "Onde canta galo não canta galinha."
  • "Onde choram, não cantes." (Portugal)
  • "Onde entra o beber, sai o saber." (Portugal)
  • "Onde está galo não canta galinha."
  • "Onde fogo não há, fumo não se levanta."
  • "Onde há filhos, não há parentes nem amigos." (Portugal)
  • "Onde há fumo há fogo."
    • Alternativos:
      • "Onde há fumaça há fogo."
      • "Não há fumo sem fogo." (Portugal)
  • "Onde nasce a lagarta aí se farta."
  • "Onde mija um português, mijam (logo|sempre) dois ou três."
  • "Os anos não fazem sábios, fazem velhos." (Portugal)
  • "Os amigos são para as ocasiões."
  • "Os bons conselhos desprezados, são depois, com dor, comemorados." (Portugal)
  • "Os cães ladram mas a caravana passa."
  • "Os carneiros começarão por dar a lã, e acabarão por dar a carne[1]." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Os carneiros|ovelhas começam por dar a lã, e acabam por dar a carne."
  • "Os carros não foram feitos para bater." (Portugal)
  • "Os cegos por ambição ainda vêem menos, que os cegos por nascimento." (Portugal)
  • "Os conselhos que damos aos outros, devemos tomá-los para nós." (Portugal)
  • "Os extremos tocam-se."
  • "Os fins (não) justificam os meios."
  • "Os frutos não caem longe da árvore."
  • "Os homens não se medem aos palmos."
  • "Os homens que não se vingam, são sempre os mais vingados." (Portugal)
  • "Os olhos pedem mais do que a barriga aguenta."
  • "Os rios correm para o mar."
  • "Os tímidos roubam-se a si mesmo." (Portugal
  • "Os últimos serão os primeiros."
    • Alternativos:
      • "Os últimos são sempre os primeiros."
    • Adulteração:
      • "Os últimos serão desclassificados."
      • "Os últimos são sempre desclassificados."
  • "Os vivos são sempre e cada vez mais governados pelos mais vivos." (Brasil)
  • "Osso que acabes de comer não o voltes a roer."
  • "Ossos do ofício, que o não há sem ossos." (Portugal)
  • "Ou há moralidade, ou comem todos." (Portugal)
  • "Ouro é o que ouro vale." (Portugal)
  • "Outubro recolhe tudo."
  • "Ovelha má põe o rebanho a perder."
    • Alternativos:
      • "Ovelha ruim bota o rebanho a perder."
  • "Ovelha que (bale|berra), bocado que perde."
  • "Ovelha que barrega, é bocada que perde." (Portugal)
  • "O macaco está coberto com a pele e uma girafa, mas ainda é um macaco, pois não tem o grande pescoço."
  • "Padre sem sacristão, toca o sino com os pés." (S.Tomé e Príncipe)
  • "Paga o justo pelo pecador."
  • "Pagar e morrer, quanto mais tarde melhor." (Portugal)
  • "Pai imprudente torna o filho desobediente." (Portugal)
  • "Palavra de rei não volta atrás."
  • "Palavra puxa palavra."
  • "Palavras loucas, orelhas moucas."
    • Alternativos:
      • "Palavras loucas, ouvidos moucos."
  • "Palavras não adubam sopas."
  • "Palavras, leva-as o vento."
  • "Pão afatiado não enfarta rapaz esfaimado."
  • "Pão quente: muito na mão e pouco no ventre."
  • "Papagaio come o milho, periquito leva a fama."
  • "Para a missa e para o moinho não esperes pelo teu vizinho." (Portugal)
  • "Papagaio teme maleitas, porque não lhe dão amêndoas confeitas."
  • "Para a fome não há pão duro."
  • "Para amigo íntimo, basta um, colhido na adversidade." (Portugal)
  • "Para baixo, todos os santos ajudam." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Para baixo, todo santo ajuda."
  • "Para boa fome não há mau pão."
  • "Para bem tagarelar, basta o arrojo." (Portugal)
  • "Para caçador novo, cão velho." (Portugal)
  • "Para conhecer os homens, é preciso ter sofrido." (Portugal)
  • "Para ganhar, até o ferro nada." (Portugal)
  • "Para grandes males, grandes remédios."
  • "Para lá do Marão, mandam os que lá estão." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Para cá do Marão, mandam os que cá estão, para lá do Marão, mandam os que de cá vão." (Portugal - Trás-os-Montes)
  • "Para ladrão, ladrão e meio."
  • "Para morrer basta estar vivo."
  • "Para muito sono toda a cama é boa."
  • "Para o bom obreiro não há má ferramenta." (Portugal)
  • "Para quem é bacalhau basta."
  • "Para quem sabe ler um pingo é letra."
    • Alternativos:
      • "Para bom entendedor um pingo é letra."
      • "Para bom entendedor meia palavra basta."
  • "Para São João guarda o velho o melhor tição."
  • "Para trás mija a burra."
  • "Para tudo na vida há remédio, menos para a morte." (Portugal)
  • "Para tudo na vida há um tempo." (Portugal)
  • "Para um mau profissional, nenhuma ferramenta lhe serve."
  • "Parar é morrer."
  • "Pardal que tem fome, vem abaixo e come."
  • "Pas d'argent, pas de Suisse." (Portugal)
  • "Passarinho que come pedra sabe o cu que tem."
  • "Passarinhos e pardais,não são todos iguais."
  • "Passou das seis, para mim é boa noite."
  • "Patrão fora, dia santo na loja." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quando o gato sai, os ratos fazem a festa."
  • "Pau que nasce torto, tarde ou nunca se endireita."
  • "Pede o guloso para o desejoso."
  • "Pedra sobre pedra, às vezes chega." (Portugal)
  • "Peixe não puxa carroça."
  • "Pela boca morre o peixe."
  • "Pela farinha se conhece o moleiro."
  • "Pelo amor se ganha o céu."
  • "Pelo S.João ceifa o teu pão."
  • "Pelo Santiago pinta o bago."
  • "Pelos amores novos, esquecem-se os velhos." (Portugal)
  • "Pelos frutos conhece-se a árvore."
    • Alternativos:
      • "Pelo fruto se conhece a árvore."
  • "Pelos maus, pagam os bons." (Portugal)
  • "Penso, logo desisto."
  • "Pequenos descuidos produzem grandes males." (Portugal)
  • "Perdendo tempo não se ganha dinheiro." (Portugal)
  • "Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber."
  • "Perdi a roca e o fuso não acho; três dias há que lhes ando no rastro." (Portugal)
  • "Perdido por cem, perdido por mil." (Portugal)
  • "Peso e medida, tiram o homem de fadiga." (Portugal)
  • "Pimenta nos olhos dos outros é refresco."
    • Adulteração:
      • "Pimenta no cu dos outros é refresco."
  • "Pior é nada."
  • "Piu, piu, piu, piu, ao terceiro piu vai buscar água ao rio."
  • "P'lo S. Simão e S. Judas, já colhidas são as uvas." (Portugal)
  • "P'lo Santiago, pinta o bago." (Portugal)
  • "Pobreza não é vileza."
  • "Pode ir o pobre sem esmola, mas não vai sem resposta."
  • "Poente nubloso, vermelho acobreado safa a japona, que o tempo é molhado."
- Aspecto do céu.
  • "Por mais que o vento sopre uma montanha nunca se inclina."
  • "Por mais santo que seja o dia, a panela tem que ferver."
  • "Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera."
  • "Por bem fazer mal haver."
  • "Pôr o carro à frente dos bois."
  • "Por pouca saúde, mais vale nenhuma."
  • "Por uma besta dar um coice não se lhe corta uma perna."
  • "Porfia mata veado, e não besteiro cansado." (Portugal)
  • "Pouco a pouco a lagarta consegue devorar a folha da árvore." (Africano)
  • "Pouco aprende quem muito dorme." (Portugal)
  • "Pouco sabe, quem muito se ufana de saber." (Portugal)
  • "Poucos fuzis, trovões em barda, rumo em que o vento se alaparda."
  • "Pragas com razão, nem ao meu cão." (Portugal)
  • "Praia em Outubro, não se desperdiça." (Portugal)
  • "Pregar no deserto, é sermão perdido." (Portugal)
  • "Preso por ter cão, preso por não ter."
    • Alternativos:
      • "Preso por ter cão e preso por não o ter." (Portugal)
  • "Presunção e água benta cada um toma a que quer." (Portugal)
  • "Primeiro a obrigação, depois a devoção."
  • "Primeiro de Maio, corre o lobo e o veado." (Portugal)
  • "Provérbio esquecido é conhecimento oprimido." (Portugal)
  • "Se quer punheta, punheta recebe."
  • "Quem não morre em novo da velhice não escapa."
  • "Quando a passarada berra, o marinheiro procura terra."
- Aves marinhas.
  • "Quando a causa está quase de todo perdida, deve-se tudo arriscar." (Portugal)
  • "Quando a esmola é grande, o pobre desconfia."
  • "Quando ao sol posto o norte é puro, tens bom tempo seguro."
- Vento.
  • "Quando de faz uma panela, faz-se o testo para ela."
  • "Quando Deus não quer, santos não rogam." (Portugal)
  • "Quando Deus quer, água fria é remédio."
  • "Quando Deus queria do norte chovia."
  • "Quando dois búfalos lutam, quem sai mal é o capim."
  • "Quando falta, sobra e quando sobra, falta."
  • "Quem honra a cozinha, não sai com a vizinha."
  • "Quando mija um português mijam (logo|) dois ou três."
  • "Quando não chove em Fevereiro, nem bom pão nem bom lameiro." (Portugal)
  • "Quando não faz vento, faz bom tempo." (Portugal)
  • "Quando não há pão, come-se broa."
  • "Quando o gato sai, os ratos fazem a festa."
    • Alternativos:
      • "Quando o gato sai de casa, os ratos passeiam."
  • "Quando o lobo vai por seu pé, não come o que quer." (Portugal)
  • "Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão."
  • "Quando o melro canta em Janeiro, é tempo de sequeiro o ano inteiro."
  • "Quando o sábio aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo." (Provérbio chinês)
  • "Quando o vinho entra, o juízo sai."
  • "Quando pobre come frango, um dos dois está doente." (Brasil)
  • "Quando quiseres mentir, fala no tempo que há-de vir."
  • "Quando tudo é interessante, coisa alguma interessa." (Portugal)
  • "Quando um burro (fala|zurra), os outros baixam as orelhas."
  • "Quando um cai, todos o pisam."
  • "Quando um não quer, dois não brigam." (Portugal)
  • "Quando um não quer, dois não discutem."
  • "Quando vem a glória, vai-se a memória."
  • "Quando vires as barbas do teu vizinho a arder põe as tuas de molho." (Portugal)
  • "Quanto maior é a nau, maior é a tormenta." (Portugal)
  • "Quanto mais alto se sobe pior é a queda." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quanto mais alto, maior é a queda."
      • "Quanto mais alto se sobe de mais alto se cai."
  • "Quanto mais choras, menos mijas."
  • "Quanto mais depressa, mais devagar."
  • "Quanto mais me bates, mais gosto de ti."
  • "Quanto mais prima mais se lhe arrima."
  • "Quanto mais se semeia em desejos, menos se colhe em felicidade." (Portugal)
  • "Quanto mais te agachas mais o rabo se vê." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima."
      • "Quanto mais te baixas, mais se te vê o cu."
  • "Quanto mais te dão, mais teus amigos são." (Portugal)
  • "Quanto sabes, quanto vales. Saberás, mas se nada tens, nada vales." (Portugal)
  • "Que bem prega Frei Tomás, façamos o que ele diz e não o que ele faz."
  • "Quebra galho é macaco gordo."
  • "Queijo com pão faz o homem são."
  • "Quem a alto sobe de alto cai."
  • "Quem acha guarda."
  • "Quem bebe é para passar mal, se for para ficar bom que tome remédio." (Brasil)
  • "Quem acompanha morcego acorda de cabeça pra baixo."
  • "Quem ama o feio, bonito lhe parece."
    • Alternativos:
      • "Quem o feio ama, bonito lhe parece." (Portugal)
      • "A beleza está nos olhos de quem vê." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Quem ama o feio, é porque o bonito não lhe aparece."
      • "Quem ama o feio é cego."
  • "Quem anda à chuva, molha-se."
  • "Quem anda de boca aberta, ou entra mosca ou sai asneira."
  • "Quem andou não tem para andar."
  • "Quem arrota pede bolota."
  • "Quem assim fala não é gago."
  • "Quem avisa, amigo é."
    • Alternativos:
      • "Quem te avisa, teu amigo é." (Portugal)
      • "Quem me avisa, meu amigo é." (Portugal)
  • "Quem bem come e bebe, bem faz o que deve."
  • "Quem bem vive bem morre."
  • "Quem boa ou má cama fizer, nela se deitará." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quem boa cama fizer, nela dorme!" (Portugal)
      • "Quem boa cama faz, nela se deita." (Portugal)
  • "Quem brinca com o fogo queima-se."
  • "Quem cabritos vende e cabras não tem, de (algures|algum lado) lhe vem." (Portugal)
  • "Quem cala consente."
  • "Quem cala, vence." (Portugal)
  • "Quem canta seus males espanta."
  • "Quem casa não pensa, quem pensa não casa."
  • "Quem casa quer casa."
  • "Quem ceia em vinhas, almoça em fontes."
  • "Quem chora, sente."
  • "Quem com ferros mata, com ferros morre."
    • Alternativos:
  • "Quem com ferro fere, com ferro será ferido."
    • Adulteração:
      • "Quem com ferro fere, tanto bate até que fura."
  • "Quem com porcos se mistura farelos come."
  • "Quem come a carne que roa os ossos."
    • Alternativos:
      • "Quem comeu a carne que roa os ossos." (Portugal)
  • "Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa."
  • "Quem come pouco, muito aproveita." (Portugal)
  • "Quem come salgado, bebe dobrado."
  • "Quem compra a carne, também tem que levar o osso." (Portugal)
  • "Quem conta um conto, (aumenta|acrescenta) um ponto."
  • "Quem corre por gosto não cansa."
  • "Quem corre, cansa."
    • Adulteração:
      • "Quem corre alcança, quem anda nunca chega lá."
  • "quem dá a quem o entende, não o dá que bem o vende."
  • "Quem dá aos pobres empresta a Deus."
    • Adulteração:
      • "Quem dá aos pobres, é estúpido porque fica com menos."
      • "Quem dá aos pobres, empresta. Adeus."
      • "Quem dá aos pobres, fica com menos."
      • "Quem dá aos pobres, paga a conta do motel." (Brasil)
      • "Quem empresta ao governo, dá adeus." (Brasil)
  • "Quem dá e (torna|volta) a tirar, ao inferno vai parar." (Portugal)
  • "Quem dá o que pode, a mais não é obrigado." (Portugal)
  • "Quem dá o que tem, a pedir vem." (Portugal)
  • "Quem dá pão dá criação."
  • "Quem desconfia de tudo, adivinha metade."
  • "Quem desconfia não é certo."
  • "Quem desdenha quer comprar."
    • Adulteração:
      • "Quem desdenha não tem dinheiro para comprar."
  • "Quem diz a verdade, não merece castigo." (Portugal)
  • "Quem diz o que quer, ouve o que não quer."
  • "Quem dorme com criança acorda molhado."
  • "Quem é amigo de todos não o é de ninguém."
  • "Quem é vivo sempre aparece."
  • "Quem em novo dança bem, em velho algum geito tem."
  • "Quem empresta ao amigo arranja um inimigo." (Portugal)
  • "Quem escuta, de si ouve."
  • "Quem espera desespera." (Portugal)
  • "Quem espera por sapatos de defunto, toda a vida anda descalço."
  • "Quem espera sempre alcança."
    • Alternativos:
      • "Quem tem esperança sempre alcança." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Quem muito espera sempre cansa."
  • "Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro."
  • "Quem estiver mal que se mude."
  • "Quem estraga velho, paga novo." (Portugal)
  • "Quem exige respeito tem que se dar ao respeito." (Portugal)
  • "Quem fala muito, dá bom dia a cavalo."
  • "Quem faz de si, lixo, pisam-no as galinhas." (Portugal)
  • "Quem faz o pino, vê o mundo mais direito." (Portugal)
  • "Quem faz o que pode a mais não é obrigado."
  • "Quem faz um cesto, faz um cento." (Portugal)
  • "Quem foge do trabalho, foge do ganho." (Portugal)
  • "Quem gasta mais do que tem, mostra que siso não tem."
  • "Quem gasta sem fazer contas, arruína-se sem dar por isso." (Portugal)
  • "Quem gosta de homem é homossexual, mulher gosta de dinheiro."
  • "Quem junta para si, poupa para os outros." (Portugal)
  • "Quem jura é quem mais mente."
  • "Quem lida com mel sempre lambe os dedos."
  • "Quem mais jura mais mente."
  • "Quem mais mete na barca, mais saca." (Portugal)
  • "Quem mais não pode, de sua mazela morre." (Portugal)
  • "Quem mais tem mais quer."
  • "Quem mais vive, mais sabe." (Portugal)
  • "Quem mal quiser cear, à noite o vá buscar."
  • "Quem más manhas há, tarde ou nunca as perderá." (Portugal)
  • "Quem me dá um ovo, não me quer ver morto."
  • "Quem muito abarca, pouco abraça."
  • "Quem muito divisa, pouco assisa."
  • "Quem muito dorme pouco aprende." (Portugal)
  • "Quem muito escolhe pouco acerta."
  • "Quem muito espera desespera." (Portugal)
  • "Quem muito espera sempre cansa."
  • "Quem muito fala pior ouve."
  • "Quem muito fala pouco acerta."
  • "Quem muito lê, treslê." (Portugal)
  • "Quem muito padece, tanto lembra que aborrece."
  • "Quem muito se abaixa, o rabo se lhe vê."
  • "Quem nada faz, já muito dorme." (Portugal)
  • "Quem nada não se afoga."
  • "Quem não age conforme pensa começa a pensar conforme age."
  • "Quem não aparece, esquece."
  • "Quem não arrisca, não petisca."
    • Adulteração:
      • "Quem não arrisca, não se lixa."
  • "Quem não chora não mama."
  • "Quem não come por ter comido, (não é doença|o mal não é) de perigo."
  • "Quem não deve, não teme."
  • "Quem não é para comer, não é para trabalhar."
  • "Quem não está bem que se mude."
  • "Quem não faz mais que outro, não vale mais do que outro." (Portugal)
  • "Quem não herda, não medra."
    • Adulteração:
      • "Quem não rouba nem herda nunca tem uma merda."
  • "Quem não joga não ganha." (Brasil)
  • "Quem não pode arreia."
  • "Quem não quer ser lobo não lhe (veste|vista) a pele." (Portugal)
  • "Quem não sabe, é como quem não vê."
  • "Quem não sabe executar, também não sabe ordenar." (Portugal)
  • "Quem não sabe falar, não sabe calar|calar-se." (Portugal)
  • "Quem não sabe, nem aprende, por asno se vende." (Portugal)
  • "Quem não se sente, não é filho de boa gente." (Portugal)
  • "Quem não semeia não colhe."
  • "Quem não tem bunda não senta na rampa."
  • "Quem não tem cão, caça com gato."
    • Alternativos:
      • "Quem não tem cão caça como gato."
    • Adulteração:
      • "Quem não tem cão, caça latindo."
      • "Quem não tem cão, não (tem) caça."
  • "Quem não tem dinheiro, não tem vícios." (Portugal)
  • "Quem não tem esforço, foge mais que o corço." (Portugal)
  • "Quem não tem padrinho, morre pagão."
    • Alternativos:
      • "Quem não tem padrinho, morre mouro."
    • Adulteração:
      • "Quem não tem padrinho morre pagando."
  • "Quem não tem panos não arma tendas."
  • "Quem não tem que fazer, veste-se e despe-se." (Portugal)
  • "Quem não tem unhas não toca guitarra."
  • "Quem não tem vergonha, todo o mundo é seu."
  • "Quem não trabalha não come."
  • "Quem não trabuca não manduca."
  • "Quem não vê não peca."
  • "Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita."
  • "Quem nasceu para a forca não morre afogado."
  • "Quem nasceu para burro nunca chega a cavalo."
    • Alternativos:
      • "Quem nasce para lagartixa não chega a jacaré." (Brasil)
      • "Quem nasce para a merda nunca chega a cagalhão."
  • "Quem nunca comeu melado, quando come, lambuza-se."
    • Alternativos:
  • "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza."
    • Adulteração:
      • "Quem nunca comeu melado, quando come se lambuza. E fica com muita dor de barriga."
  • "Quem o alheio mal não sente, ninguém terá que o seu lamente." (Portugal)
  • "Quem o alheio veste, na praça o despe." (Portugal)
  • "Quem o feio ama, bonito lhe parece."
    • Alternativos:
      • "Quem feio ama, bonito lhe parece."
    • Adulteração:
      • "Quem o feio ama, é porque vê mal."
      • "Quem o feio ama, é porque vê mal como o ..."
  • "Quem o inimigo poupa, às mãos lhe morre." (Portugal)
  • "Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso."
  • "Quem os fez que os ature."
  • "Quem ovos vende e galinhas não tem, de algum lado eles vêm."
  • "Quem paga adiantado é mal servido."
  • "Quem pariu Mateus que o embale."
  • "Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte."
    • Alternativo:
      • "Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou no repartir não tem arte."
  • "Quem parte velho paga novo."
  • "Quem pergunta quer saber."
  • "Quem pisa em cima de ovos, não pode calçar tamancos." (Portugal)
  • "Quem pobreza tem, dos parentes é desdém." (Portugal)
  • "Quem pode manda e quem não pode, faz."
  • "Quem pode o mais pode o menos."
  • "Quem porfia mata a caça."
    • Alternativos:
      • "Quem porfia mata caça." (Portugal)
      • "Quem porfia sempre alcança."
  • "Quem primeiro se queixa foi quem atirou a ameixa."
  • "Quem procura sempre acha, se não um prego, uma tacha."
  • "Quem promete deve."
  • "Quem quer a bolota, atrepa!."
  • "Quem quer chegar muito depressa, arrisca-se a ficar manco." (Portugal)
  • "Quem quer dormir, paga à guarda." (Portugal)
  • "Quem quer festa, sua-lhe a testa."
  • "Quem quer vai, quem não quer (manda|fica)."
  • "Quem quis casar, sempre casou. Se não foi com quem quis, foi com quem calhou." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quem quer faz, quem não quer manda." (Portugal)
  • "Quem ri por último, ri melhor."
    • Adulteração:
      • "Quem ri por último, é retardado."
      • "Quem ri por último, é retardado ou mongolóide."
      • "Quem ri por último, não entendeu a piada."
  • "Quem sabe faz, quem não sabe ensina."
  • "Quem sabe sorrir, sabe viver (Portugal-Terceira)."
  • "Quem sabe, sabe."
    • Alternativos:
      • "Quem sabe, sabe. Quem não sabe, aprende."
    • Adulteração:
      • "Quem sabe, sabe. Quem não sabe, ensina."
  • "Quem se não sente de agravos, não é honrado." (Portugal)
  • "Quem sai aos seus não degenera."
    • Adulteração:
      • "Quem sai aos seus não é de Genebra." (Portugal)
  • "Quem se ajusta a São Miguel não é dono de si quando quer."
  • "Quem se deita com cães, acorda com pulgas."
  • "Quem se deita sem ceia toda a noite esperneia."
  • "Quem se mata, morto fica e, se não morre, entisica." (Portugal)
  • "Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos."
  • "Quem se não sente não é filho de boa gente."
  • "Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes no ano." (Portugal)
  • "Quem semeia bom grão, terá bom pão." (Portugal)
  • "Quem semeia ventos colhe tempestades."
  • "Quem serve bem seus pais, não precisa de avós." (Portugal)
  • "Quem tarde vier comerá do que trouxer."
  • "Quem te avisa, teu amigo é." (Portugal)
  • "Quem te cobre que te descubra."
  • "Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também."
  • "Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão."
  • "Quem tem boca não manda soprar."
  • "Quem tem boca vai a Roma."
    • Adulteração:
      • "Quem tem boca vai... ao dentista."
  • "Quem tem burro e anda a pé mais burro é."
  • "Quem tem calos não se mete em apertos."
  • "Quem tem capa sempre escapa."
  • "Quem tem cem mas deve cem pouco tem."
  • "Quem tem cu tem medo."
  • "Quem tem filhos, tem (cadilhos|sarilhos)." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quem tem filhos, tem cadilhos. Quem os não tem, cadilhos tem." (Portugal)
      • "Quem tem filhos, tem cadilhos. Quem não tem filhos, cadilhos tem." (Portugal)
  • "Quem tem medo compra um cão." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Tens medo, compra um cão." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Quem tem medo vai a casinha." (Portugal)
  • "Quem tem padrinho não morre pagão."
  • "Quem tem pressa come crú."
    • Adulteração:
      • "Quem tem pressa come crú, quem não tem fica com fome."
  • "Quem tem sangue, faz chouriços." (Portugal)
  • "Quem tem telhado de vidro não atira pedras ao do vizinho."
    • Alternativos:
      • "Quem tem telhado de vidro não atira pedra no vizinho." (Brasil)
      • "Quem tem telhados de vidro não deve andar á pedrada."
      • "Quem tem telhados de vidro não atira pedra'aos outros." (Portugal)
  • "Quem tem unhas toca guitarra."
  • "Quem tem vergonha, passa mal."
  • "Quem tolos manda a Santarém tolos vão e tolos veem."
  • "Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita." (Portugal)
  • "Quem tudo quer nada tem."
  • "Quem tudo quer tudo perde."
  • "Quem vai à feira perde a cadeira."
  • "Quem vai à fonte e não bebe, não sabe o que perde."
  • "Quem vai à guerra, dá e leva." (Portugal)
  • "Quem vai ao mar avia-se em terra."
  • "Quem vai ao mar perde o lugar."
    • Alternativos:
      • "Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento."
  • "Quem vai, vai, quem está, está." (Portugal)
  • "Quem vê caras, não vê corações." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Quem vê cara não vê coração."
    • Adulteração:
      • "Quem vê caras não vê o resto."
      • "Quem vê cara, não vê que horas são."
  • "Quem viver verá."
  • "Quer queira quer não queira o burro há-de ir à feira."
  • "Quereis que se diga bem de vós? Não o digais." (Portugal)
  • "Querer é poder."
  • "Queres um conselho, pede-o ao velho."
  • "Quem nada quer nada perde."
  • "Ralham as comadres, (descobrem-se|ouvem-se) as verdades." (Portugal)
  • "Receia-se menos um bravo em cólera, que um cobarde que dissimula." (Portugal)
  • "Rei morto, rei posto." (Portugal)
  • "Relâmpagos ao norte, vento forte, se do sul vem, chuva também."
  • "Remenda o teu pano e dura mais um ano. Volta a remendar e mais um ano vai durar."
  • "Respeitai os bens dos outros, se quereis possuir os vossos tranquilamente." (Portugal)
  • "Ri melhor quem ri por último."
    • Adulteração:
      • "Ri por ultimo é retardado porque não entendeu a piada."
  • "Roma e Pavia não se fizeram num dia."
    • Alternativos:
      • "Roma não se fez num dia."
  • "Riam com quem rir, e chorem com quem chorar." (Portugal)
  • "Rompe-se o saco à força de querer enchê-lo."
  • "Rosado Sol posto cariz bem disposto."
  • "Roupa suja se lava em casa."
  • "S. Miguel e S. João passado, tanto manda o amo como o criado." (Portugal)
  • "Saber demasiado é envelhecer precocemente." (Portugal)
  • "Saco cheio não verga." (Portugal)
  • "Saco vazio não se tem de pé." (Portugal)
  • "Santos de casa não fazem milagres." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Santo de casa não faz milagre." (Brasil)
  • "São mais as vozes que as nozes." (Portugal)
  • "São Mamede te levede, São Vincente te acrescente."
  • "Sarampo sarampelo sete vezes vem ao pêlo." (Portugal)
  • "Satisfação de vaidades, não recompensam virtudes." (Portugal)
  • "Se a rico queres chegar, vai devagar." (Portugal)
  • "Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada."
    • Adulteração:
      • "Se a vida lhe der um limão, faça dele uma caipirinha."
  • "Se ao vale a névoa baixar, vai para o mar. Mas se p'los montes se atrasa, fica em casa."
  • "Se bem guardas o que é teu, melhor guardarás o que não for." (Portugal)
  • "Se Deus não defende a cidade, debalde a vigiam seus guardas." (Portugal)
  • "Se Deus o marcou, defeito lhe achou."
  • "Sê em Agosto cuidadoso e aguilhoa o preguiçoso." (Portugal)
  • "Se em Novembro ouvires trovão, o ano que vem será bom."
  • "Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota."
  • "Se entra por terra a gaivota, é que o temporal a enxota."
  • "Se fores a pé, chegarás; se choutares, cansarás." (Portugal)
  • "Se grandes, correm desmanteladas, mau tempo, velas rizadas."
- Nuvens.
  • "Sé havido de saber, e serás sábio." (Portugal)
  • "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé."
    • Adulteração:
      • "Já que a água não vai ao moinho, vá o moinho à água."
  • "Se não chover pelo São Mateus, guarda as ovelhas que os borregos não são teus." (Portugal)
  • "Se não fossem os gonzos, nada valiam as fechaduras." (Portugal)
  • "Se não queres engordar come e bebe devagar." (Portugal)
  • "Se não tens o que gostas, gosta do que tens." (Portugal)
  • "Se não vejo pelos meus olhos, vejo pelos meus óculos." (Portugal)
  • "Se Nossa Senhora das candeias vier a rir, o Inverno está para vir, se a Senhora vier a chorar o Inverno está a acabar." (Portugal)
  • "Se o amor é tímido, não é verdadeiro." (Portugal)
  • "Se o cântaro bate na pedra, quem fica mal é o cântaro." (Portugal)
  • "Se o gato não come o bife, ou o gato não é gato, ou o bife não é bife." (Portugal)
  • "Se o gosto é mais que o proveito, daí o trato por desfeito." (Portugal)
  • "Se o sapo canta em Janeiro, guarda a palha no sendeiro." (Portugal)
  • "Se os "ses" fossem feijões, ninguém morria à fome."
  • "Se os filhos de Adão pecaram, os filhos da Covilhã sempre cardaram." (Portugal)
- A alusão explica-se pelo facto da planta “cardo”, existente nas faldas da Serra da Estrela, ter servido para “pentear” a lã.
  • "Se Outubro vier sisudo, recolhe tudo." (Portugal)
  • "Se passa o que é bom, também passa o que é mau." (Africano)
  • "Se queres bom conselheiro, consulta o travesseiro." (Portugal)
  • "Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão."
    • Alternativos:
      • "Se queres conhecer o vilão, põe-lhe um pau na mão." (Portugal)
  • "Se queres enfermar, ceia e vai-te deitar." (Portugal)
  • "Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei."
  • "Se tens sardinha, não andes à cata de perú." (Portugal)
  • "Se queres ver o pobre soberbo, dá-lhe a chave do palheiro." (Portugal)
  • "Se tens vento e depois água, deixa andar que não faz mágoa.
- Chuva.
  • "Se um dia Deus quiser, até com norte pode chover."
- Vento."
  • "Se um trovão seco no céu reboa, temporal violento nos apregoa:prov_agri."
  • "Se vem chuva e depois vento põe-te em guarda e toma tento."
  • "Se vieres a ser rico, não te esqueças de que foste pobre." (Portugal)
  • "Semeia e cria, viverás com alegria." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Semeia e cria, terás alegria." (Portugal)
  • "Semeia em pó e de mim não tenhas dó." (Portugal)
  • "Sempre promete em duvida, pois, ao dar, ninguém te ajuda." (Portugal)
  • "Sem ovos não se fazem omeletas." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Sem se partirem ovos não se fazem omeletas."
      • "Sem sangue não se fazem morcelas." (Portugal)
  • "Sem nuvens o céu e estrelas sem brilho verás que a tormenta te põe num sarilho."
  • "Senhoria de Itália, Dom de Espanha - não valem uma castanha." (Portugal)
  • "Setembro molhado, figo estragado."
  • "Só a morte não tem remédio." (Portugal)
  • "Só de bagos fez uma velha cem pipas."
  • "Só é pobre, quem se tem por pobre." (Portugal)
  • "Só perde quem tem."
  • "Só se lembra Santa Bárbara quando troveja." (Portugal)
  • "Só trabalha quem não sabe fazer mais nada." (Portugal)
  • "Só vemos os argueiros nos olhos dos outros." (Portugal)
  • "Sol de Fevereiro mata a velhinha ao soalheiro." (Portugal)
  • "Sol de Janeiro dá que fazer ao coveiro." (Portugal)
  • "Sol de Junho madruga muito."
  • "Sol e chuva, casamento de viúva."
  • "Sol na eira água no nabal."
    • Alternativos:
      • "Sol na eira, chuva no nabal." (Portugal)
    • Adulteração:
      • "Sol na eira, chuva no nabal seria o ideal." (Portugal)
  • "Sol nascente desfigurado, no Inverno, frio, no Verão, molhado."
  • "Sol posto ledo, com claro ao norte, andar sem medo que estás com sorte."
  • "Sol que nasce em nuvens sentado não vás ao mar fica deitado."
  • "Somos galegos, e não nos entendemos." (Portugal)
  • "Sono de Abril, deixa-o a teu filho dormir." (Portugal)
  • "Sorte no jogo, azar no amor."
    • Alternativos:
      • "Infeliz no jogo, feliz no amor."
  • "Subi devagar, e chegareis sem cansar." (Portugal)
  • "Tal pai, tal filho."
  • "Também nossa espada corta." (Portugal)
  • "Tanta chuva pelas Candeias, tantas abelhas para as colmeias."
  • "Tantas vezes vai o cântaro à fonte que lá deixa a asa." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Tantas vezes vai o cantaro à fonte que um dia lá deixa ficar a asa."
  • "Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta."
    • Alternativos:
  • "Tanto é ladrão o que vai à vinha, como o que fica ao portal." (Portugal)
  • "Tanto faz dar-lhe na cabeça como na cabeça lhe dar."
  • "Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica ao portal." (Portugal)
  • "Tempo de guerra, mentira como terra."
  • "Tempo é dinheiro."
    • Adulteração:
      • "Templo é dinheiro."
  • "Ter mais olhos (do) que barriga."
  • "Todo o burro come palha, a questão é saber-lha dar."
  • "Todo o homem tem o seu preço."
  • "Todos nascem a chorar, sem que morra alguém a rir." (Portugal)
  • "Todos os caminhos vão dar a Roma."
  • "Tornai-vos a vosso mister, que só sapateiro heis-de ser." (Portugal)
  • "Trabalhar para aquecer, é melhor morrer de frio."
  • "Trabalhar para o Bispo." (Portugal)
  • "Trabalho de menino é pouco, mas quem não o aproveita é louco." (Portugal)
  • "Três foi a conta que Deus fez."
    • Alternativos:
      • "Um, dois, três, foi a conta que Deus fez."
  • "Tristezas não pagam dívidas." (Portugal)
  • "Tudo falta, a quem tudo deseja." (Portugal)
  • "Tudo o que não mata engorda."
  • "Tudo o que vem à rede é peixe."
  • "Um abismo chama outro."
  • "Um burro carregado de livros é um doutor."
  • "Um dia não são dias."
  • "Um doente come pouco, mas gasta muito." (Portugal)
  • "Um é pouco, dois é bom, três é demais." (Portugal)
  • "Um espírito sem juízo é um navio sem leme." (Portugal)
  • "Um homem civil em demasia, é tão insuportável como um homem incivil." (Portugal)
  • "Um homem prevenido vale por dois."
  • "Um olho no burro e outro no cigano."
  • "Um médico, cura; dois, empatam; três matam."
  • "Um tatu cheira o outro."
  • "Uma andorinha não faz a Primavera."
  • "Uma desgraça nunca vem só."
  • "Uma ovelha má põe o rebanho a perder."
  • "Uma galinha sustenta dez pintos mas dez pintos não sustentam uma galinha."
  • "Uma mão lava a outra."
    • Alternativos:
      • "Uma mão lava a outra e (ambas|as duas) lavam (o rosto|face)."
      • "Uma mão lava a outra e as duas batem palmas."
    • Adulteração:
      • "Uma mão lava a outra e as duas guiam o caminhão." (Brasil)
      • "Uma mão lava a outra e as duas lavam a bunda."
  • "Uma mulher é sempre uma interrogação." (Portugal)
  • "Uma mulher rica é um mal insolente." (Portugal)
  • "Uns comem os figos, a outros rebenta-lhes a boca."
  • "Vaga ao revés encrespada, vai dar-te o vento saltada."
  • "Vai a moça ao rio; conta o seu e o do seu vizinho." (Portugal)
  • "Vai muito do dizer ao fazer." (Portugal)
  • "Vão-se os anéis fiquem-se os dedos." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Vão-se os anéis fiquem os dedos." (Portugal)
  • "Velhos são os trapos." (Portugal)
  • "Vêm as glórias, vão-se as memórias." (Portugal)
  • "Vencer sem luta é triunfar sem glória."
  • "Vencer-se a si, é mais que vencer o mundo." (Portugal)
  • "Vender gato por lebre." (Portugal)
  • "Vento contra a corrente, levanta mar imediatamente."
  • "Vento sudoeste mansinho e panga É de tremer dele, quando se zanga."
  • "Verdade, verdade: não há beleza sem bondade." (Portugal)
  • "Vermelho nascente que pronto descora, tempo de chuva que está p'ra demora."
  • "Vê-se pela aragem quem vai na carruagem." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Pela aragem se vê quem vai na carruagem." (Portugal)
  • "Vinho e amigo o mais antigo." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Vinho, azeite e amigos, os mais antigos." (Portugal)
  • "Vinte galinhas e um galo comem tanto como um cavalo."
  • "Viver de crédito, pagar dobrado."
  • "Viver é como desenhar sem borracha."
  • "Volta direita, vem satisfeita. Volta de cão traz furacão."
- Vento.
  • "Voo de falcão, morte de gavião." (Portugal)
  • "Voz do povo é voz de Deus." (Portugal)
  • "Vozes da aldeia, não crer nem em meia; vozes da cidade, a metade da metade." (Portugal)
  • "Vozes de burro não chegam ao Céu." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Vozes de burro não chegam aos Céus." (Portugal)
  • "Xarope bem feito não surte efeito."
  • "Xexéu e vira-bosta, cada qual do outro gosta."
    • Alternativos:
      • "Xexéu e vira-bosta, cada qual do rabo gosta."
  • "Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Brigam as comadres, (descobrem-se|ouvem-se|sabem-se) as verdades." (Brasil)
      • "Juntam-se as comadres, (descobrem-se|ouvem-se|sabem-se) as verdades."
      • "Ralham as comadres, (descobrem-se|ouvem-se|sabem-se) as verdades."
      • "Zangam-se as comadres, (ouvem-se|sabem-se) as verdades."
  • "Zangas de namorados, amores dobrados."
  • "Zelo mostra o que o coração sente."
  • "Zeloso que não sabe dar a capa, não tem bom zelo."
  • "Zé Nabiça, quanto vê quanto cobiça." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Maria Nabiça, tudo que vê, tudo cobiça." (Portugal)
  • "Zomba das cicatrizes quem nunca foi ferido."
  • "Zomba o vesgo do zarolho."
  • "Zombai com o tolo em casa, zombará convosco na praça."
    • Alternativos:
      • "Zombai do tolo em casa, zombará convosco na praça."
  • "Zombar dos bons conselhos é dispor para as ruínas."
  • "Zombaria de siso mete os homens em perigo."
  • "Zorro deitado não apanha bocado."
    • Alternativos:
      • "Zorro deitado não apanha mosca."
  • "Zurra o burro, deitam-lhe o cabresto."
    • Alternativos:
      • "Zurra o burro, deitem-lhe o cabresto."
  • "Zurros de burro não chegam ao céu." (Portugal)
    • Alternativos:
      • "Vozes de burro não chegam (ao céu|aos céus)."
      • "Zurros de burro não chegam aos céus."

Ver também

editar

Ligações externas

editar
  1. José Saramago, em entrevista ao Roda Viva, 2003.