Primeiro Comando da Capital

organização criminosa brasileira

Primeiro Comando da Capital é uma organização criminosa do Brasil fundado em 31 de agosto de 1993. O grupo comanda rebeliões, assaltos, sequestros, assassinatos e narcotráfico. A facção foi formada em Taubaté interior de São Paulo.

Atua principalmente em São Paulo, mas também a facção é expandida em todo o Brasil.


  • "A pretensão do PCC é ingressar nesses estados, crescer e talvez se tornar hegemônico no país.[1] Sempre no sentido de tomar o tráfico estadual para si, dominar o tráfico assim como eles conseguem fazer hoje no estado de São Paulo. Nós não temos várias facções traficando em São Paulo, é só o PCC. A intenção nos outros estados? A mesma coisa."
- Disse - Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) de Presidente Prudente (SP), por Talita Abrantes 15/03/19:1 19:20
  • "O PCC tem inclusive comunicado em seus salves que eles não atacam a população: eles não queimam ônibus, não atacam escolas, o negócio deles é contra o Estado, contra as autoridades constituídas. Essas outras facções, principalmente no Nordeste, têm agido de maneira diferente com queima de ônibus, causando terror. A gente não sabe do desdobramento da guerra entre eles, cada estado vai ter que fazer seu dimensionamento."[2]
- Disse - Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) de Presidente Prudente (SP) por Talita Abrantes 15/03/2017 19:19
  • "Sem dúvidas, há relação direta entre as rebeliões ocorridas em presídios da Região Norte, em outubro do ano passado e no início deste ano, e o racha que se deu entre as facções. Tal aliança entre as facções paulista e carioca se deu há mais de 10 anos, quando Luiz Fernando da Costa (Fernandinho Beira-Mar), líder do Comando Vermelho, cumpriu pena em Presidente Bernardes (SP), entre 2003 e 2005, juntamente com Marcola, líder do PCC. A aliança inicialmente se deu como forma de proteção mútua. Tal aliança evoluiu para o aspecto econômico, relativamente às atividades por elas desenvolvidas, sobretudo o controle das rotas das drogas e o tráfico de armas. A aliança vinha dando alguns resultados econômicos positivos para ambas as facções e se refletiu em pacificação em alguns estados, como em Fortaleza, no Ceará."
- Alexander Araujo de Souza, promotor do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em entrevista a Agencia O Globo, publicado em Epoca Negocios[3], 11/01/2017 - 08h08 - Atualizada às 08h08
  • "A comunicação não é infalível e nem sempre chega em todos os lugares ou da mesma forma. Alguns pesquisadores dizem que o lema do PCC mudou. Teriam adicionado a palavra "união". Fui para a pesquisa de campo e escutei isso. Mudei de bairro e as pessoas nunca tinham ouvido falar.
No início, o lema era "Paz, Justiça e Liberdade", o mesmo do Comando Vermelho. Depois, incluíram "Igualdade", foi quando um monte de coisas mudaram no funcionamento do PCC, com uma obsessão pela igualdade. Recentemente, houve a inclusão da "União". Mas até quando fiz a pesquisa nas ruas não era em todo lugar que tinha chegado.
- Karina Biondi, em entrevista a BBC[4], publicado em 08/01/2017 08:45
  • "Chegava num bairro, e os moradores não sabiam quem era membro e quem não era. Não é uma coisa tão evidente, como no Rio de Janeiro, onde o dono do morro anda ostentando, com uma equipe de segurança. Em São Paulo, é tudo muito discreto."
- Karina Biondi, em entrevista a BBC[5], publicado em 08/01/2017 08:45
  • "Fico imaginando que, se isso foi replicado no contexto de Manaus, as pessoas que mataram (na rebelião) poderiam não saber de fato se os outros eram ou não membros do PCC."
- Karina Biondi, em entrevista a BBC[6], publicado em 08/01/2017 08:45

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