Odisseia
poema grego
Odisséia (grego Ὀδυσσεία, Odysseía) é um poema épico em 24 cantos atribuído, tal como a Ilíada, a Homero. Os especialistas pensam que a Odisseia seja do século VIII a.C. O livro segue os eventos da viagem de Ulisses (ou pelo nome grego de Ulisses (Ὀδυσσεύς Odusseús)), rei de Ítaca, que volta da Guerra de Troia.
- "Canta para mim, ó Musa, o varão industrioso que, depois de haver saqueado a cidade sagrada de Tróade, vagueou errante por inúmeras regiões, visitou cidades e conheceu o espírito de tantos homens [...]".
- - Homero. Odisséia. Rapsódia I, p. 11. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
- - Primeiros versos que anunciam toda a obra.
- "São tantos os males que já tenho suportado, tantos os trabalhos, no mar e na guerra! Venha mais este a juntar-se àqueles!"
- - Homero. Odisséia. Rapsódia V, p. 55. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
- - Quando Calipso anuncia a Odisseu que ele ainda passará por muitas provações apesar de libertá-lo.
- "Obra dos deuses foi tudo, que aos homens a ruína teceram, para que nunca aos vindoiros faltasse matéria de canto".
- - Canto VIII
- "O estrangeiro recorda-se, enquanto for vivo, do varão hospitaleiro que lhe dá mostras de amizade."
- - Homero. Odisséia. Rapsódia XV, p. 138. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
- - Psístrato, filho de Nestor, a Telêmaco.
- "De quantos seres respiram e rastejam sobre o solo, o mais fraco que a terra cria é o homem, pois não pensa que venha a sofrer qualquer mal no futuro, enquanto os deuses velam por sua felicidade e seus joelhos são flexíveis; mas, quando os Bem-aventurados lhe enviam reveses, resigna-se, mas suporta-os contra vontade. O espírito dos homens sobre a terra conforma-se com os dias diversos, que o pai dos homens e dos deuses lhes destina [...]. Por isso, oxalá o homem se coíba de toda iniquidade e goze em silêncio, os bens que os deuses lhe outorgam!"
- - Homero. Odisséia. Rapsódia XVIII, p. 167. São Paulo: Abril Cultural, 1979.