Jeffrey Hunter

ator e produtor estadunidense

Jeffrey Hunter, nome artístico de Henry Hank McKinnies Jr (25 de novembro de 1926 - 27 de maio de 1969) foi Ator de cinema norte americano. Entre muitos trabalhos, destacou-se em películas como "Rastros de ódio"(The Searchers), de John Ford, ao lado de John Wayne, e Do Inferno para a Eternidade(Hell to Eternity), de Phil Karlson. Na Televisão, entre algumas participações em séries, liderou o elenco do episódio piloto de "Star Trek", como o Capitão da "USS.Enterprise", mas motivos entre ele e sua esposa, que agenciava sua carreira, impediram-no de prosseguir com a série, logo, o ator foi substituído por William Shatner. Porém, é bem mais lembrado por sua interpretação como Jesus Cristo, no clássico "Rei dos Reis"(King Of Kings), dirigido por Nicholas Ray, considerado o melhor desempenho de sua carreira. Morreu em 1969, vítima de fratura craniana. provocada por uma queda na escada de sua residência, em Van Nuys, Califórnia.

Jeffrey Hunter
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Jeffrey Hunter em outros projetos:

  • "Ser natural, sincero e honesto, dentro e fora da tela, e até mesmo em um estágio. Um bom trabalho de interpretação deve vir da mente e do coração. É um conselho para os todos os atores aspirantes."
- 1956
  • "Sem soar presunção da minha parte, eu sempre senti que devia estar bem preparado quando a velha oportunidade fosse bater em minha porta. Eu sempre quis ser ator, e assim que surgiu a oportunidade, fiz todo o possível para preparar para a minha carreira."
- 1955
  • "Quando chegou a minha vez de disparar tiros em "The Searchers"(Rastros de ódio), me deram quase tanta munição como deram a John Wayne."
- Jeffrey Hunter, sobre seu papel e sobre sua parceria com o lendário John Wayne no clássico de John Ford "Rastros de Ódio"("The Searchers"), em 1956.
  • "Encontramos mundos pré-históricos, sociedades contemporâneas e civilizações muito mais desenvolvidas do que a nossa. É um grande formato porque os escritores têm a mão livre, e eles podem nos aterrissar num planeta infestado por monstros ou lidar com relações humanas envolvendo o grande número de pessoas que vivem nessa nave gigantesca. Nós vamos saber em algumas semanas se a série foi comprada. Será de uma hora, colorida, com um elenco regular de meia dúzia de pessoas e um astro convidado a cada semana. A coisa que mais me intriga é que ele é na verdade baseado na projeção da Rand Corporation do que vem por aí. Exceto pelos personagens fictícios, será como dar uma olhada no futuro e algumas das predições certamente vão ser verdade ainda durante nossas vidas. Com todas as estranhas redondezas do espaço exterior, o tema básico subjacente à série é uma abordagem filosófica das relações dos homens com as mulheres. Há os dois sexos na tripulação e, na verdade, a primeiro-oficial é uma mulher"
- Jeffrey Hunter, em entrevista a revista americana "Starlog", em 1964, sobre a estréia da série de ficção-científica "Jornada nas Estrelas", onde interpretou o 1º comandante da "USS. Enterprise".
  • "Pediram que eu fizesse, mas se eu tivesse aceitado, teria ficado preso por muito mais tempo do que gostaria. Eu tenho várias coisas surgindo agora e elas devem virar notícia nas próximas semanas. Eu adoro fazer filmes e espero estar tão ocupado quanto eu gostaria com eles."
- Jeffrey Hunter, sobre sua saída da série "Jornada nas Estrelas", em entrevista para o "Milwalkee Journal", em 4 de julho de 1965.
  • "Não compreendi totalmente minha responsabilidade até achar-me nas vestes de Jesus, subindo a montanha para a cena do sermão das bem-aventurancas. Para minha surpresa, muitos habitantes do vilarejo caíram de joelhos enquanto eu passava. Eles sabiam muito bem que eu era um mero ator, porém sentiram que, de alguma forma, eu era uma apresentacão viva de uma figura que lhes era sagrada desde a infância. Eu não sabia o que fazer... foi aí que me conscientizei do que aceitara representar. Senti minha responsabilidade crescer à medida que o filme prosseguia, e sinto-a ainda mesmo que o filme tenha terminado. Não creio entretanto que sou maior conhecedor de Cristo do que qualquer outra pessoa. Minha educacão religiosa foi como a de qualquer crianca americana. Conhecia a Bíblia, é claro, a história de Jesus era sagrada, mas nunca havia pensado muito sobre ele como Pessoa, de carne e sangue, como um Homem que viveu neste mundo como nós vivemos, entre pessoas e em um tempo não diferente dos atuais.

Ao estudar o script, e enquanto prosseguia minha pesquisa, comecei a compreender pela primeira vez o significado de Sua vida e o que os Seus ensinamentos trouxeram ao mundo."

- Declaração do ator na Revista março de 1962, sobre o papel de Jesus Cristo em no filme "Rei dos Reis", de Nicholas Ray, em 1961.

Sobre editar

  • "ele é o primeiro ator de boa aparência que conheci que não era desesperançosamente apaixonado por si mesmo".
- Simpson Riordan, amigo do ator