Hannah Arendt

escritora e pensadora judia, nascida na Alemanha e radicada nos EUA

Hannah Arendt (?) foi uma filósofa alemã.

Hannah Arendt
Hannah Arendt
Nascimento Johanna Arendt
14 de outubro de 1906
Lindener Marktplatz 2, Hannover (Reino da Prússia)
Morte 4 de dezembro de 1975 (69 anos)
Upper West Side
Residência Hanôver, Nova Iorque, Marburg, Heidelberg, Königsberg, Berlim, Lindener Marktplatz 2, Hannover
Sepultamento Bard College Cemetery
Cidadania Prússia, apátrida, Estados Unidos da América
Cônjuge Günther Anders, Heinrich Blücher
Alma mater
  • Universidade Humboldt de Berlim
  • Universidade de Marburg
  • Universidade de Freiburg
  • Universidade de Heidelberg
Ocupação filósofa, historiadora, escritora, cientista política, ensaísta, professora universitária, socióloga, teórico político, autora, membro da resistência
Prêmios
  • Bolsa Guggenheim (ciência política, 1952)
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências (1962)
  • Prêmio Sigmund Freud (1967)
  • Medalha Emerson-Thoreau (1969)
  • Prêmio Sonning (1975)
  • honorary doctorate from Princeton University
Empregador(a) Universidade de Princeton, Universidade Northwestern, Universidade Wesleyan, Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Chicago, Universidade Yale, Universidade Columbia, The New Yorker, Brooklyn College, New School for Social Research, Jewish Cultural Reconstruction, Inc., Schocken Books, Conference on Jewish Social Studies
Obras destacadas As Origens do Totalitarismo, A condição humana, Eichmann em Jerusalém, Da revolução, Rahel Varnhagen, Natality
Movimento estético fenomenologia
Religião Judaísmo
Causa da morte enfarte do miocárdio
Assinatura

Verificadas

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  • "Não é a pessoa que habita este planeta, mas as pessoas. A pluralidade é a lei da Terra".
- Nicht der Mensch bewohnt diesen Planeten, sondern Menschen. Die Vielzahl ist das Gesetz der Erde.
- Vom Leben des Geistes‎. Das Denken, das Wollen. - página 29, de Hannah Arendt - 1998
  • "Politicamente falando, o nacionalismo tribal [patriotismo] sempre insiste que seu próprio povo é cercado por "um mundo de inimigos" - "um contra todos"- e que existe uma diferença fundamental entre este povo e todos os outros. Alega que seu povo nasceu para ser original, individual, incompatível com todas as outras culturas, e nega teoricamente a própria possibilidade de uma humanidade comum a longo do tempo, antes de ser usado para destruir a humanidade do homem".
- Politically speaking, tribal nationalism [patriotism] always insists that its own people are surrounded by 'a world of enemies' - 'one against all' - and that a fundamental difference exists between this people and all others. It claims its people to be unique, individual, incompatible with all others, and denies theoretically the very possibility of a common mankind long before it is used to destroy the humanity of man.
- As Origens do Totalitarismo, 1951
- Vom Leben des Geistes‎. Das Denken, das Wollen. - página 29, de Hannah Arendt - 1998
- Lügen scheint zum Handwerk nicht nur des Demagogen, sondern auch des Politikers und sogar des Staatsmannes zu gehören
- Wahrheit und Lüge in der Politik: Zwei Essays‎ - Página 44, de Hannah Arendt - Publicado por R. Piper, 1972 ISBN 3492003362, 9783492003360 - 92 páginas
  • "O mais radical revolucionário tornar-se-á um conservador no dia seguinte à revolução".
- Es ist allgemein bekannt, daß der radikalste Revolutionär am ersten Tag nach der Revolution zum Konservativen wird.
- "Zur Zeit: politische Essays" - página 139, Hannah Arendt, Marie Luise Knott - Deutscher Taschenbuch Verlag, 1989, ISBN 3423111526, 9783423111522 - 206 página
  • "Num mundo incompreensível e em perpétua mudança, as massas haviam chegado a um ponto em que, ao mesmo tempo, acreditavam em tudo e em nada, julgavam que tudo era possível e que nada era verdadeiro. A própria mistura, por si, já era bastante notável, pois significava o fim da ilusão de que a credulidade fosse fraqueza de gente primitiva e ingênua, e que o cinismo fosse o vício superior dos espíritos refinados. A propaganda de massa descobriu que o seu público estava sempre disposto a acreditar no pior, por mais absurdo que fosse, sem objetar contra o fato de ser enganado, uma vez que achava que toda afirmação, afinal de contas, não passava de mentira Os líderes totalitários basearam a sua propaganda no pressuposto psicológico correto de que, em tais condições, era possível fazer com que as pessoas acreditassem nas mais fantásticas afirmações em determinado dia, na certeza de que, se recebessem no dia seguinte a prova irrefutável da sua inverdade, apelariam para o cinismo; em lugar de abandonarem os líderes que lhes haviam mentido, diriam que sempre souberam que a afirmação era falsa, e admirariam os líderes pela grande esperteza tática."
- As origens do totalitarismo - Parte III, Capítulo 2.
  • "O totalitarismo apela às necessidades emocionais muito perigosas de pessoas que vivem em completo isolamento e com medo umas das outras."
- Entrevista da New York Review of Books com o escritor francês Roger Errera (1978)

Atribuídas

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  • "O conservadorismo, no sentido da conservação, faz parte da essência da atividade educacional, cuja tarefa é sempre abrigar e proteger alguma coisa"
- Fonte: Nova Escola
  • "A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar"
- Fonte: Nova Escola
  • "A função da escola é ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver"
- Fonte: Nova Escola
  • "A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele"
- Fonte: Nova Escola
  • "Hannah Arendt gostava de contar histórias e eventos para, a partir deles, esclarecer conceitos e categorias. Não é fácil, no entanto, contar a história de Hannah Arendt e, a partir dela, iluminar a sua obra, respeitando o ponto de vista que ela consistentemente manifestou a respeito de biografias."
  • "Hannah Arendt não era, evidentemente, uma pessoa fácil, mas foi sem dúvida uma personalidade fascinante. Sempre teve a capacidade de maravilhar-se diante do espetáculo do mundo."
- Celso Lafer
- "Posfácio: Hannah Arendt: vida e obra" in: "Homens em Tempos Sombrios", Hannah Arendt (Companhia das Letras, São Paulo, 1987, trad.: Denise Bottmann)
- Lafer assinou esse "posfácio" no livro citado de Hannah Arendt em "julho de 1982 - janeiro de 1987" e sobre ela afirmou "a importância de sua obra como também o seu deslumbrante poder pessoal de iluminação, que como seu aluno posso testemunhar".