Giacomo Leopardi
ensaísta, filólogo e poeta italiano
Giacomo Leopardi (?) é um filósofo italiano.
Giacomo Leopardi | |
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Leopardi in un ritratto postumo del 1845 (olio su tavola), commissionato da Antonio Ranieri nel 1842 a Domenico Morelli. | |
Nascimento | Giacomo Taldegardo Francesco di Sales Saverio Pietro Leopardi 29 de junho de 1798 Recanati |
Morte | 14 de junho de 1837 (38 anos) Nápoles |
Cidadania | Estados Pontifícios |
Progenitores |
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Irmão(ã)(s) | Paolina Leopardi, Carlo Leopardi |
Ocupação | escritor, poeta, filósofo, filólogo, tradutor, ensaísta, crítico literário |
Obras destacadas | A se stesso, A Silvia, Canti, Ciclo di Aspasia, La ginestra, L'Infinito, La quiete dopo la tempesta, Maria Antonietta, Small Moral Works, Paralipomeni della Batracomiomachia, Il passero solitario, Pensieri, Sopra il monumento di Dante, Zibaldone |
Título | conde |
Religião | ateísmo |
Causa da morte | cólera |
Página oficial | |
http://www.leopardi.it | |
Assinatura | |
Verificadas
editar- "Não existe maior indício de ser pouco filósofo e pouco sábio do que desejar uma vida inteira de sabedoria e filosofia".
- - Nessun maggior segno d’essere poco filosofo e poco savio, che volere savia e filosofica tutta la vita.
- - I Pensieri di Giacomo Leopardi con le osservazioni de Paolo Emilio castagnola - Página 127, Giacomo Leopardi · Firenze, 1874
- - Nessun maggior segno d’essere poco filosofo e poco savio, che volere savia e filosofica tutta la vita.
- "As pessoas não são ridículas a não ser quando querem parecer o que não são."
- - Le persone non sono ridicole se non quando vogliono parere o essere ciò che non sono.
- - Pensieri, 99.
- - L' egoismo è sempre stata la peste della società , e quanto è stato maggiore, tanto peggiore è stata la condizione della società.
- - "Zibaldone"; 670-671
- - Il piacere è sempre o passato o futuro, non mai presente.
- - Zibaldone, 3550, 29 settembre 1823, Festa di San Michele Arcangelo) [Zibaldone, 3550 – 1823 - 09-23 , Festival of Saint Michael the Archangel]
- Encontrei-me desesperadamente entediado com a vida, com um desejo muito forte de me matar, e tive a intimação de algo ruim, que me assustou no momento em que eu queria morrer e me colocou imediatamente em estado de apreensão e ansiedade. Nunca senti com tanta força o conflito absoluto dos elementos que formam a atual condição humana, forçada a temer por sua vida e a buscar a todo custo preservá-la, justamente então quando era mais penosa, e quando poderia ser encerrada por sua própria vontade (mas por nenhuma outra causa).
- Zibaldone (2013) trad. Kathleen Baldwin et al., [66] ISBN 978-0374296827
- A morte não é um mal, pois liberta o homem de todos os males e, juntamente com os bens, tira-lhe todos os desejos. A velhice é um mal extremo, pois priva o homem de todos os prazeres, deixando-lhe as vontades; e traz consigo todas as dores. A despeito disso, os homens temem a morte e desejam a velhice.
- Pensamentos (2020), texto VI (página 25), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade ISBN 978-8592649180
- Em cada país, os vícios e os males universais dos homens e da sociedade humana são percebidos como específicos do local. Nunca fui a lugar algum onde não tenha ouvido: "Aqui as mulheres são vazias e inconstantes, leem pouco e são mal instruídas; aqui, o povo é interessado na vida dos outros, é fofoqueiro e mal-falante; aqui reina a inveja, e as amizades são pouco sinceras"; e assim por diante, como se em outro lugar as coisas acontecessem de outro modo. Os homens são míseros por necessidade e decididos a crerem-se míseros por acidente.
- Pensamentos (2020), texto XXXI (páginas 50 a 51), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade ISBN 978-8592649180
- O tédio é, de algum modo, o mais sublime dos sentimentos humanos. Não que eu acredite que, examinando esse sentimento, originem-se as consequências que muitos filósofos quiseram encontrar, mas, não obstante isso, não poder ser satisfeito por algo terreno nem, digamos, pela terra inteira; considerar a amplitude inestimável do espaço, o número e a quantidade maravilhosa de mundos, e achar que tudo é pouco e pequeno para a capacidade da própria alma; imaginar infinito o número de mundos, infinito o universo, e sentir que o ânimo e o desejo nossos seriam ainda maiores que esse universo; e sempre acusar as coisas de insuficientes e nulas, e sentir falta e vazio; por isso o tédio me parece o maior sinal de grandeza e de nobreza que se possa ver da natureza humana. Por isso o tédio é pouco conhecido pelos homens de nenhum valor, e pouquíssimo ou nada conhecido pelos outros animais.
- Pensamentos (2020), texto LXVIII (páginas 85 a 86), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade ISBN 978-8592649180
- Quem se comunica mais tarde com os homens raras vezes é misantropo. Verdadeiros misantropos não se encontram na solidão, mas no mundo: pois a experiência da vida, e não a filosofia, é o que faz odiar os homens. E, se um misantropo se retirar do convívio social, perde a misantropia no retiro.
- Pensamentos (2020), texto LXXXIX (página 107), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade ISBN 978-8592649180
- Te calarás p'ra sempre,
Meu coração. Morreu o sonho extremo,
Que eterno acreditei. Morreu. Bem sinto,
Em nós de belos sonhos,
Não só a esperança, até o desejo é extinto.
Cala p'ra sempre. E não
Mais tremores. Não vale coisa alguma
O teu bater, nem de suspiro é digna
A terra. Amargo e tédio
A vida, e nada mais; e lama é o mundo.
Te aquieta enfim. Vê, fera, a
Última angústia. À nossa raça a sorte
Não deu mais que o morrer. Enfim despreza-
Te, a natureza, o agudo
Poder que, oculto, contra nós impera,
E a infinita vanidade em tudo.- Cantos (2021), poema XXVIII (A Si Mesmo), página 283, trad. Álvaro A. Antunes ISBN 978-65-5525-086-2
Atribuídas
editar- "As lições da desgraça são às sumas lições da vida."
- - Citado em "Citações da Cultura Universal" - Página 142, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899
- "Aquele que não tem um objetivo, raramente sente prazer em qualquer empreendimento."
- - Citado em "Duailibi Essencial: Minidicionário com mais de 4.500 frases essenciais" - Página 77, Roberto Duailibi, Marina Pechlivanis - Elsevier Brazil, 2006, ISBN 8535219579, 9788535219579 496 páginas
- "Quando um homem concebe o amor, o mundo inteiro se dissipa aos seus olhos, ele não vê nada além do ser amado."