Érico Veríssimo: diferenças entre revisões

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[[w:Érico Veríssimo|'''ÉricoErico''' Lopes '''Veríssimo''']] ''([[w:Cruz Alta|Cruz Alta]], [[17 de dezembro]] de [[1905]] — [[w:Rio Grande do Sul|Rio Grande do Sul]], [[28 de novembro]] de [[1975]]), foi um dos escritores mais populares do [[Brasil]].
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*Edição: [[Editora Globo S.A.]], Brasil, [[São Paulo]], 57. edição, 1999
 
*" –'''Clarissa'''! " . Clarissa perfila-se , conserta o vestido e responde:- Que é, titia? –Vem pra dentro, menina. Está na hora do colégio". O rosto da criancinha ensobrece. O colégio...Livros, mapas...(pagina 12).
*"O Velho '''Nico Pombo''', major reformado, o hóspede mais antigo da pensão.Não tem que fazer durante o dia, mas costuma madrugar para o chimarrão(...) O '''Nestor'''.Sempre cantando, sempre alegre.Clarissa gosta das pessoas alegres.Nem todos na pensão têm cara alegre.O Mais triste é '''Amaro''': tem um ar sofredor, olhos que sempre estão olhando para parte nenhuma.E, depois, aquela mania de viver em cima do piano, batendo à toa nas teclas, inventando músicas que ninguém compreende...(...) Sorrindo, Clarissa entra no quarto."(página 13).
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*"[[Felicidade]] é a certeza de que a nossa [[vida]] não está se passando inutilmente."
::- ''"Olhai os lirios do campo: romance" - Páginapágina 230, de Erico Veríssimo - Publicado por Editôra Globo, 1962 - 244 páginas''
 
* "Olha as [[estrela]]s. Enquanto elas brilharem haverá esperança na [[vida]]."
::- ''Olhai os lírios do campo - página 94, [[Erico Veríssimo]] - Editôra Globo, 1974 - 290 páginas''
 
====Incidente em antares====
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* “-Será que um dia não vai haver mais em toda a Terra um lugar em que um homem possa ser dono pelo menos do seu nariz, dizer o que pensa, ter uma quota razoável de liberdade? Talvez em alguma ilha deserta do Pacífico...
: -Não te iludas. Nem numa ilha deserta poderemos fugir à História. Um dia quando estiveres estendido na areia, nu e comendo a tua banana gratuita, um país qualquer que está querendo entrar para a “família nuclear”, testará a bomba atômica e te levará pelos ares em pedaços...”
 
*“-Sei que a senhora gosta de ler – digo.
: - Muito. Não se ria se eu disser que o romance mais bonito que li em toda a minha vida foi a Joana Eira de Carlota Bronte. Conhece? Uma jóia. Acho que li esse livro umas vinte vezes. Devorei também todo o Walter Scott e o [[Alexandre Dumas]]. Nunca suportei o [[Émile Zola|Zola]] nem o [[Flaubert]]. Mas gostava do [[Liev Tolstói|Tolstoi]]. Ah! Leio também os modernos. Estrangeiros e nacionais, naturalmente.
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: -A senhora diria que ele também é comunista?...
: ...-O Prof. Libindo costuma dizer que, em matéria de política, o Érico Veríssimo é um inocente útil.”
* "E eu acho, meu caro, que cada um de nós tem nas suas mais remotas cavernas interiores um troglodita adormecido que, submetido a um certo tipo de estímulo, vem rapidamente à tona de nosso ser e se transforma num déspota totalitário capaz de todas as bestialidades."
::- ''Incidente em Antares - página 145, Erico Veríssimo - Editora Globo, 1971 - 485 páginas''
* "Acho que o homem é um animal agressivo, não há dúvida, mas a diferença entre ele e o lobo é que a criatura humana pensa, é ao mesmo sujeito e objeto, tem a capacidade de ver o seu lado negativo e deplorá-lo. Não ignora que tem um futuro. Tem também a consciência de sua finitude. É - salvo as aberrações - capaz de compaixão, de contrição e de amor. E a crise do mundo moderno não será principalmente a falta de amor?"
::- ''Incidente em Antares - página 187, Erico Veríssimo - Editora Globo, 1971 - 485 páginas''
* "O fio que prende a sua fé deve ser do melhor aço e portanto resistente e ao mesmo tempo flexível. Fé sem flexibilidade, fé sem dúvida pode acabar em fanatismo."
::- ''Incidente em Antares - página 188, Erico Veríssimo - Editora Globo, 1971 - 485 páginas''
* "Ora, menino, um ser humano não é uma moeda apenas, com verso e reverso. É um poliedro, com milhares de faces. E há milhares de maneiras de ver uma pessoa, um ato, um fato."
::- ''Incidente em Antares - página 247, Erico Veríssimo - Editora Globo, 1971 - 485 páginas''
 
====Outras citações====
 
*"Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a [[idéia]] de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e [[injustiça]]s como a nossa, é acender a sua [[lâmpada]], fazer [[luz]] sobre a [[realidade]] de seu [[mundo]], evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos [[tirano]]s. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto."
:- ''"Solo de clarineta: memórias" - v. 1, Páginapágina 45, de Erico Veríssimo - Publicado por Editora Globo, 1973''
 
*"Nenhum escritor pode criar do nada. Mesmo quando ele não sabe, está usando experiências vividas, lidas ou ouvidas, e até mesmo pressentidas por uma espécie de sexto sentido".
:- ''ÉricoErico Veríssimo, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, junho de 1970''
 
*"Sei que não sou, nunca fui um ''writer's writer'', um escritor para escritores. Não sou inovador, não trouxe nenhuma contribuição original para a arte do romance. Tenho dito, escrito repetidamente que me considero, antes de mais nada, um contador de histórias."
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*"Quem está com fome fica surdo até mesmo à voz de Deus."
:- ''"Um lugar ao sol, romance: romance" - Página 213, de Erico Veríssimo - Publicado por Livraria do globo, 1940 - 350 páginas''