José Lins do Rego: diferenças entre revisões

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| Nome = José Lins do Rego
| Foto = Jose lins 1918.jpg
| Wikipedia = José Lins do Rego
| Wikisource =
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[[Edição "Livros do Brasil]], N° 34, [[Lisboa]]
 
* "Ainda me lembro de meu [[pai]]. Era um [[homem]] alto e bonito, com os olhos grandes e um bigode preto. Sempre que estava comigo, era a beijar-me, a contar-me histórias, a fazer-mes as vontades. Tudo dele era para mim. Eu mexia nos seus livros[livro]]s, sujava as suas roupas, e meu pai não se importava. As vezes, porém, ele entrava em casa calado. Sentava-se numa cadeira ou passeava no corredor com as mãos atrás das costas, e discutia muito com minha [[mãe]]. Gritava, dizia tanta coisa, ficava com uma cara de raiva que me fazia medo(…) Coitado de meu pai ! Parece que o vejo quando saiu de casa com os soldados, no dia do seu crime.(…) Vim a compreender, com o tempo, porque razão se deixara a levar ao desespero. O [[amor]] que tinha pela esposa era o amor de um louco. O seu lugar não era no presídio para onde o levaram. O meu pobre pai, dez anos depois, morria na casa de saúde, liquidado por uma paralisia geral." (Página 9).
 
* "Todos os retratos que tenho de minha mãe não me dão nunca a fisionomia que eu guardo dela-a doce fisionomia daquele rosto,daquela melancólica beleza do seu olhar. "(…) " O seu destino fora cruel: morrer como morreu, vítima de um excesso de cólera do homem que tanto amara". (Pagina 12).