Erasmo de Rotterdam

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Erasmo de Rotterdam foi um filósofo humanista neerlandês.

Erasmo de Rotterdam
Erasmo de Rotterdam
Erasmus by Hans Holbein the Younger
Nascimento 28 de outubro de 1466
Roterdão
Morte 12 de julho de 1536 (69 anos)
Basileia
Residência Erasmus House
Cidadania Dezessete Províncias
Ocupação tradutor, filósofo, teólogo, ensaísta, tradutor da Bíblia, escritor, latinista, padre católico de rito romano, professor universitário, Lady Margaret's Professor of Divinity

Verificadas

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" A felicidade é alcançada quando a pessoa está pronta para ser o que ela é."

- Citado em o Livro da Filosofia (pg. 97) - Editora Globo - ISBN 978-85-250-4986-5
  • No país dos cegos, o homem de um olho é rei.
- Adagia (primeira publicação em 1500, com numerosas edições expandidas até 1536), III, IV, 96
  • As vantagens derivadas da paz se espalham por toda parte e alcançam grandes números; enquanto na guerra, se alguma coisa acaba felizmente... a vantagem redunda apenas para alguns, e aqueles indignos de colhê-la. A segurança de um homem é devida à destruição de outro; o prêmio de um homem é derivado da pilhagem de outro. A causa de regozijos feitos por um lado é para o outro uma causa de luto. Tudo o que é infeliz na guerra é severamente assim, de fato, e tudo o que, ao contrário, é chamado de boa fortuna, é uma boa fortuna selvagem e cruel, uma felicidade mesquinha, derivando sua existência da desgraça de outro. De fato, na conclusão, comumente acontece que ambos os lados, o vitorioso e o vencido, têm motivos para lamentar. Não sei se alguma guerra já teve tanto sucesso em todos os seus eventos que o conquistador, se tivesse coração para sentir ou entendimento para julgar, como deveria ter, arrependeu-se de ter se envolvido nela.
- Antipolemus, ou O apelo da razão, da religião e da humanidade contra a guerra.
  • Se calculássemos o assunto de forma justa e formássemos um cálculo justo do custo que acompanha a guerra e o de obter a paz, descobriríamos que a paz poderia ser comprada por um décimo dos cuidados, trabalhos, problemas, perigos, despesas e sangue que custa para travar uma guerra. . . .Mas o objetivo é causar todo o dano possível a um inimigo. Um objetivo muito desumano . . . E considere se você pode machucá-lo essencialmente sem machucar, ao mesmo tempo e pelos mesmos meios, seu próprio povo. Certamente é agir como um louco tomar para si uma porção tão grande de um mal certo quando deve ser sempre incerto como o dado da guerra pode cair na questão final.
- Antipolemus, ou O apelo da razão, da religião e da humanidade contra a guerra.

Elogio da Loucura

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  • "Pois o que é a vida senão uma peça em que todos desempenham um papel até que a cortina caia?"
  • "Duas coisas, sobretudo, impedem que o homem saiba ao certo o que deve fazer: uma é a vergonha, que cega a inteligência e arrefece a coragem; a outra é o medo, que, indicando o perigo, obriga a preferir a inércia a ação."
  • "O espírito do homem é feito de maneira que lhe agrada muito mais a mentira do que a verdade. Fazei a experiência: ide à igreja, quando aí estão a pregar. Se o pregador trata de assuntos sérios, o auditório dormita, boceja e enfada-se, mas se, de repente, o zurrador (perdão, o pregador), como aliás é frequente, começa a contar uma história de comadres, toda a gente desperta e presta a maior das atenções."
  • "Não haveria, pois, diferença alguma entre os sábios e os loucos, se não fossem mais felizes estes últimos. Sim, porque estes o são por dois motivos: o primeiro é que a felicidade dos loucos não custa nada, bastando um pouquinho de persuasão para formá-la; o segundo é que os meus loucos são mais felizes mesmo quando estão juntos com muitos outros. Ora, é impossível gozar um bem quando se está sozinho."
  • "E foi por essa razão que o grande Arquiteto do Universo proibiu que o primeiro e lindo par de esposos, por ele feitos e unidos em matrimônio, provassem o fruto da árvore da ciência do bem e do mal , sob pena de sua desgraça e morte. É a melhor prova de que a ciência é o veneno da felicidade."
  • "É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtêm a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedoras do afeto de quem as tem ao seu cuidado. Ama-se a primeira juventude que se sucede à infância, sente-se prazer em ser-lhe útil, iniciá-la, socorrê-la."
  • "Segundo a definição dos estóicos o sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão prescrita, e o louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões."
  • "Notai, de passagem, o privilégio que têm os bobos de poder falar com toda a sinceridade e franqueza."

Atribuídas

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- Como citado in: Citações da Cultura Universal - Página 243, Alberto J. G. Villamarín - Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899, 574 páginas
- Como citado in: Aprendiz de mim: um bairro que virou escola - Página 53, Rubem Alves - Papirus Editora, 2004, ISBN 8530807553, 9788530807559, 128 páginas



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