Chico Buarque

músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro

Chico Buarque (?) é um escritor, compositor e músico brasileiro.

Chico Buarque
Chico Buarque
Буарки в 2023 году
Nascimento Francisco Buarque de Hollanda
19 de junho de 1944 (80 anos)
Rio de Janeiro
Cidadania Brasil
Progenitores
  • Sérgio Buarque de Holanda
  • Maria Amélia Buarque de Hollanda
Cônjuge Marieta Severo
Filho(a)(s) Sílvia Buarque, Helena Buarque
Irmão(ã)(s) Ana de Hollanda, Cristina Buarque, Miúcha, Sergio Günther
Alma mater
  • Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
Ocupação cantor, compositor, poeta, escritor, dramaturgo, músico de jazz, guitarrista, romancista, ator, artista discográfico(a)
Prêmios
  • Prêmio São Paulo de Literatura (2010)
  • Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira (Cambaio, Eduardo Costa, Edu Lobo, 2002)
  • Grammy Latino de Melhor Canção em Língua Portuguesa (2012)
  • Ordem do Mérito Cultural (Brasil) (2003)
  • Prémio Camões (2019)
  • José María Arguedas Prize (Juan Villoro, Ricardo Piglia, 2013)
  • Comendador da Ordem do Infante Dom Henrique
  • Prêmio da Música Brasileira
Obras destacadas Roda Viva
Instrumento guitarra, voz
Página oficial
http://www.chicobuarque.com.br
Assinatura

Verificadas

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- (Chico Buarque: Editora Civilização Brasileira, 9.a edição, volume 191, Rio de Janeiro, 1978).
  • "Era ASSIM: o que quiser que tenha, tinha. Tinha arrebol ? Rouxinol ? Luar do sertão, palmeira imperial, girassol, tinha. Também tinha temporal, barranco, às vezes lamaçal, o diabo. Depois bananeira, até cachoeira, mutuca, boto, urubu, horizonte, pedra, pau, trigo, joio, cactus, raios, estrela cadente, incandescências. Enfim."(Primeiro parágrafo, pg. 19).

Estorvo

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  • "E ele me conhece o suficiente para saber que eu poderia até receber um estranho, mas nunca abriria a porta para alguém que de fato quisesse entrar."
- Estorvo - página 12, Chico Buarque - Companhia das Letras, 1991, ISBN 8571641846, 9788571641846 - 141 páginas
  • "Porque nesses seis meses tudo o que falamos antes virou barulho, fica difícil retomar a conversa."
- Estorvo - página 36, Chico Buarque - Companhia das Letras, 1991, ISBN 8571641846, 9788571641846 - 141 páginas
  • "A curiosidade é mesmo feita do que já se conhece com a imaginação."
- Estorvo - página 58, Chico Buarque - Companhia das Letras, 1991, ISBN 8571641846, 9788571641846 - 141 páginas
  • "Vejo a multidão fechando todos os meus caminhos, mas a realidade é que sou eu o incômodo no caminho da multidão."
- Estorvo, Chico Buarque - Companhia das Letras, 1991, ISBN 8571641846, 9788571641846 - 141 páginas

Leite Derramado

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  • "Acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus, ou quando sua risada se confunde com a minha.”"
- Leite Derramado, Chico Buarque - Companhia das Letras, 2009
  • "Com a idade a gente dá para repetir velhas lembranças, e as que menos gostamos de revolver são as que persistem na mente com maior nitidez."
- Leite Derramado, Chico Buarque - Companhia das Letras, 2009
  • "Certas histórias não param de acontecer em nós até o fim da vida."
- Leite Derramado, Chico Buarque - Companhia das Letras, 2009

Livros traduzidos em francês

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Estorvo

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- (Chico Buarque: Titulo francês: "Embrouille", traduzido por Henri Raillard, NRF, Editora Gallimard,1992 ISBN 2-07072759-9,imprimido na França)
  • "Pour moi il est trop tôt, je me suis couché à l’aube, je n’arrive pas à cerner ce type dans l’œil de la porte. Je suis moulu, je ne comprends pas cet individu planté là en complet et cravate, le visage dilaté par la lentille. Ce doit être important car j’ai entendu la sonnerie retentir plusieurs fois,une fois en allant vers la porte et au moins trois autres dans mon sommeil. Mon œil fait le point, et je commence à me dire que je connais ce visage d’un temps trouble et lointain".
- (Page 11, début du premier paragraphe).

Citações

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  • "Ah percebo [o preconceito], é claro. Percebo claramente. Percebo até mais diretamente depois que minha filha se casou com o Carlinhos Brown. Brincando ou não, eu ouço referências a isso o tempo todo, até mesmo quando ando na rua [e ouço] algum tipo de gracinha agressiva (...) Primeiro, as pessoas pensam que são brancas; pensam que eu sou branco, por exemplo. Isso só no Brasil que eu sou branco ou que minha filha é branca. E um dia eu falei: 'Ninguém no Brasil é branco!', e fiz uma gracinha dizendo: 'Se a Xuxa não se casar com o Taffarel vão se acabar os últimos brancos no Brasil.’ [risos] (...) É uma coisa muito mal resolvida no Brasil, o brasileiro não aceita o fato de ser mestiço, não aceita mesmo. É uma coisa que pega fundo. (...) Quando é teoricamente, tudo bem; o fulano fala: 'Ah, eu tenho um pé na cozinha', e todo mundo diz: 'Mas não tem né? Imagina, isso é uma maneira de falar, é um democrata, diz que tem um pé na cozinha, na verdade todo mundo tá vendo que ele é branco.' E não dá pra ser [branco puro no Brasil], quer dizer, a não ser o imigrante e o filho de imigrante.
- Em entrevista à televisão em abril de 2008, ao responder sobre o como vê a questão do racismo no Brasil.
  • "Há no PT a idéia de que ou você é petista ou é calhorda, assim como o PSDB acha que você ou é tucano ou é burro".
- Declarando voto em Lula para as eleições de 2006
- Revista ISTOÉ Gente! Edição 351
  • "Não experimentei tudo. Nunca fui à heroína, nunca me piquei. Foi o básico: fumei, cheirei, tomei ácido. E larguei isso tudo. Na verdade, nunca fui um bom maconheiro. Posso eventualmente fumar aqui e ali, não vejo muito mal. Mas não sou adepto"
- Revista Trip, abril-maio de 2006.
  • "Eu conheci o grau de agressividade do PT, sei como é. Eu já falava isso, tem muito chato neste PT. Ficam enchendo o saco da gente, enchendo o saco dos artistas, cobrando isso e aquilo."
- Revista Trip, abril-maio de 2006.
  • "São Paulo é detestável, um desastre, a cidade que não deu certo. Estou falando da arquitetura, do urbanismo."
- Revista Trip, abril-maio de 2006.
  • "Como eu bebia muito, fiquei encarregado de arrumar garrafas para fazer bomba molotov."
-Sobre os planos de reação ao Golpe Militar de 1964, no documentário O Sol – Caminhando Contra o Vento
-Revista ISTO É Gente, Edição 365.
  • "Não tomo mais uísque. Cantar bêbado pode ser engraçado, mas não a temporada inteira. Faz mal para o fígado".
-Revista ISTO É, Edição 1924.
  • "Essa coisa do cariocão não tem muito a ver comigo, da mesma forma que acho paulistice chata, baianice chata, mineirice chata".
- Revista ISTO É Gente, Edição 368
  • "Junto à minha rua havia um bosque, Que um muro alto proibia, Lá todo balão caía, Toda maçã nascia, E o dono do bosque nem via, Do lado de lá tanta aventura, E eu a espreitar na noite escura,A dedilhar essa modinha, A felicidade, Morava tão vizinha, Que, de tolo, Até pensei que fosse minha.
- Até Pensei - disco Chico Buarque de Hollanda - 1968
  • (...) Imagino o artista num anfiteatro, Onde o tempo é a grande estrela,Vejo o tempo obrar a sua arte, Tendo o mesmo artista como tela (...)
- Na música "Tempo e Artista"
  • Nós aprendemos, Palavras duras, Como dizer perdi, perdi, Palavras tontas, Essas palavras, Quem falou não está mais aqui.
- na música "Tantas palavras" (1983)
  • "(...) Como beber dessa bebida amarga / Tragar a dor, engolir a labuta / Mesmo calada a boca, resta o peito / Silêncio na cidade não se escuta / De que me vale ser filho da santa / Melhor seria ser filho da outra / Outra realidade menos morta / Tanta mentira, tanta força bruta(...)"
- Na música "Cálice"
  • "Era televisão e futebol. Construíram estádios e essa rede impressionante de telecomunicações por todo o Brasil, e ao mesmo tempo uma degradação crescente em termos de educação e saúde. Tudo isso foi descuidado."
- Sobre o avanço da televisão na época da ditadura militar.
- citado em "Muito além do Cidadão Kane", Geraldo Anhaia Mello, Editora Scritta, 1994, ISBN 8585328797, 9788585328795, 76 páginas
  • "Eu tendo a acreditar nos economistas quando dizem ser impossível gerenciar países como o nosso de outra forma. Quem sou eu para opinar? Tenho também pouco interesse em ler opiniões de leigos, de gente desavisada a esse respeito. Às vezes podem dizer coisas interessantes, ou até brilhantes, mas quando chega a hora de uma discussão mais séria essas opiniões soam quase como um escárnio, coisa de poeta."
- Chico Buarque, cantor e compositor, numa entrevista à Folha de S.Paulo; como citado na Revista Veja, edição Veja, 05.01.05
  • "Escrevo tanto livros quanto músicas para me entender melhor."
- Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 266 (13/09/2004)
  • "Detesto ouvir música."
- Fonte: Revista Veja, Edição 1 653 - 14/6/2000
  • "Não é mais motivo de orgulho ser carioca. Então é hora de me afirmar como um."
- Fonte: REVISTA CARAS, São Paulo: Editora Abril, edição 651, p. 76, abr. 2006

Falsas Atribuições

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O poema "Solidão", creditado na internet erroneamente a Chico Buarque é de Fátima Irene Pinto e está na página 79 do livro "Palavras para Entorpecer o Coração"

Ligações externas

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