Cecília Meireles

poeta, escritora e jornalista brasileira
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Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 19019 de novembro de 1964) foi uma poetisa, pintora, professora e jornalista brasileira. É considerada uma das vozes líricas mais importantes das literaturas de língua portuguesa..

Cecília Meireles
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Cecília Meireles
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  • "Quem precisa explicar o momento e a fragrância da rosa, que persuade sem nenhuma arrogância?"
- Antologia poética: com poemas inéditos - Página 157, Cecília Meireles - Editôra do Autor, 1963 - 255 páginas
  • "...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."
- Antologia poética - página 125, Cecília Meireles - Editôra do Autor, 1963 - 255 páginas
  • O sagüim é um animalzinho assaz bonito: / é mesmo o mais bonito de todos, pela selva; / anda nas árvores, esconde-se, espia, foge depressa / e há deles, na terra viçosa, número infinito.
- Cecília Meireles; Crônica trovada da cidade de Sam Sebastiam: no quarto centenário ..., página 52, Cecília Meireles - Livraria José Olympio editôra,1965 - 83 páginas
  • "CRONISTA ENAMORADO DO SAGÜIMO
sagüim é um animalzinho assaz bonito:
é mesmo o mais bonito de todos, pela selva;
anda nas árvores, esconde-se, espia, foge depressa
e há deles, na terra viçosa, número infinito.(...)
- "Crônica trovada da cidade de Sam Sebastiam: no quarto centenário da sua fundação pelo Capitam-mor Estácio de Saa‎" - Página 52, Cecília Meireles - Livraria José Olympio editôra, 1965 - 83 páginas
  • "De seu calmo esconderijo,
o ouro vem, dócil e ingênuo;
torna-se pó, folha, barra,
prestígio, poder, engenho...
É tão claro! - e turva tudo:
honra, amor e pensamento"
- Obra poética: estudo crítico de Darcy Damasceno ; Fortuna crr̃ítica : Mário de Andrade [et.al]‎ - Página 472, Cecília Meireles - J. Aguilar, 1967 - 894 páginas
  • "Depois do Carnaval

Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade."(...)

- Ilusões do mundo: crônicas‎ - Página 126, Cecília Meireles - 1976 - Editora Nova Aguilar, 128 páginas
  • "Excerto da poesia DESENHO (...) - aprendi com as primaveras/a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira." (...) Cecília Meireles,
- in: Mar absoluto
  • "Excerto da poesia: O VENTO (...) "O vento é o mesmo:/mas sua resposta é diferente, em cada folha./ Somente a árvore seca fica imóvel,/entre borboletas e pássaros."
- Cecília Meireles, in: Mar absoluto/O VENTO
  • "Excerto da poesia: Canção (...) O vento vem vindo de longe,/a noite se curva de frio;/debaixo da água vai morrendo/meu sonho, dentro de um navio... (...)
- Obra poética‎ - Página 18, Cecília Meireles - J. Aguilar, 1958 - 1093 páginas
  • "Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta,
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda."
- in: Romanceiro da Inconfidência, Cecília Meireles
  • "Noções (...) Entre mim e mim há vastidões bastantes para a navegação dos meus desejos afligidos (...)
- Viagem‎ - Página 99, Cecília Meireles - Editorial Imperio, 1939 - 199 páginas
  • "Noções (...) Ó meu Deus, isto é a minha alma:
qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e precário,
como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e inúmera...
- Obra poética‎ - Página 65, Cecília Meireles - J. Aguilar, 1958 - 1093 páginas
  • "Primavera

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. (...)

- Cecília Meireles: obra em prosa, Volume 1‎ - Página 366, Editora Nova Fronteira, 1998
  • "Serenata
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te. (...)
- Poesia completa‎ - Página 145, Cecília Meireles, Darcy Damasceno - Editora Nova Aguilar, 1994, ISBN 8521000014, 9788521000013 - 1469 páginas


  • "Sobre o tempo vem mais tempo.
Mandam sempre os que são grandes:
e é grandeza de ministros
roubar hoje como dantes",
- in: Romanceiro da Inconfidência, Cecília Meireles
  • "Romantismo
Quem tivesse um amor, nesta noite de lua,
para pensar um belo pensamento
e pousá-lo no vento!...
Quem tivesse um amor - longe, certo e impossível -
para se ver chorando, e gostar de chorar,
e adormecer de lágrimas e luar!
Quem tivesse um amor, e, entre o mar e as estrelas,
partisse por nuvens, dormente e acordado,
levitando apenas, pelo amor levado...
Quem tivesse um amor, sem dúvida nem mácula,
sem antes nem depois: verdade e alegoria...
Ah! Quem tivesse... (Mas quem tem? Quem teria?)
- Mar absoluto: e outros poemas‎ - Página 37, Cecília Meireles - Livraria do globo, 1945 - 240 páginas
  • ":Quero ver-te à luz do dia
para saber se é verdade
o que a noite me dizia
com tanta seguridade.
- Poesias completas‎ - v.6, Página 36, de Cecília Meireles - Publicado por Civilização Brasileira, 1973
  • "Quanto mais me despedaço, mais fico inteira e serena. [Vide o original acima, excerto da poesia DESENHO]
- Obra poética‎ - Página lxiii, de Cecília Meireles, Darcy Damasceno - Publicado por J. Aguilar, 1958 - 1093 páginas

Atribuídas

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  • "Meus companheiros amados, não vos espero nem chamo: porque vou para outros lados"
- Fonte: http://www.caras.uol.com.br - 5 de novembro de 2009 - EDIÇÃO 835 - Citações

Falsas Atribuições

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  • "Cala-te/Poderia fazer uma grande declaração de amor/Ou escrever o mais lindo soneto (Autor Desconhecido)
  • "É preciso amar as pessoas e usar as coisas, e não amar as coisas e usar as pessoas" (Autor Desconhecido)
  • "Eu não necessito de um motivo especial/para ser feliz./ Felicidades são pedacinhos de ternuras que colho aqui e ali e brincam em meu coração./Nele residem rosas." (Iveti Specorte)
  • Trecho (...) “Daí-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avança” (Gabriela Mistral)
  • "Lembrete
Flora Figueiredo


Não deixe portas entreabertas
Escancare-as
Ou bata-as de vez.
Pelos vãos, brechas e fendas
Passam apenas semiventos,
Meias verdades
E muita insensatez.


in: Calçada de Verão,
Editora Nova Fronteira
Rio de Janeiro, 1989
  • "Nem tudo é fácil É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada.(...) (Autora: Glácia Daibert)
  • (...) É assustador para os medrosos./Avassalador para os apaixonados!/Mas, os vencedores no amor são os fortes. (Trecho de "Hoje é pra quem ama!"... de Ercília Ferraz de Arruda Pollice)
  • "Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre" [carece de fontes]
  • "Há pessoas que nos libertam.../há outras que nos aprisionam e asfixiam. (Fátima Irene, in: Momentos Catárticos)
  • "Hoje me dei conta de que as pessoas vivem a esperar por algo/E quando surge uma oportunidade/Se dizem confusas e despreparadas/Sentem que não merecem/Que o tempo certo ainda não chegou/E a vida passa/E os momentos se acumulam como papéis sobre uma mesa(...) [Autor Desconhecido]
  • "A música "Canteiros" partiu do poema MARCHA de Cecília Meireles.