Príncipe Caspian (também chamado de O Príncipe e a Ilha Mágica) (1951) é o segundo livro da série As Crônicas de Nárnia a ser publicado, mas o quarto na ordem sugerida de leitura.


estamos nas ruínas de Cair Paravel, disse Pedro.
  • "Acredite, Real Senhor, um dia ainda há de ficar contente por ter plantado estas árvores frutíferas."
-Dona Alvipata, a toupeira-chefe sobre o pomar plantado em Cair Paravel
  • "Vamos, Susana! Coragem! Não vamos bancar as crianças, agora que voltamos para Nárnia. Aqui, você é rainha. E bem sabe que ninguém pode dormir descansado com um mistério destes por desvendar."
-Pedro encorajando Susana
  • "Um som agudo encheu a sala. E aquele som despertou nas crianças, mais que tudo, a lembrança dos velhos tempos, as batalhas, as caçadas, as festas..."
-A reação das crianças ao vibrar da corda do arco de Susana
  • "Quando se está fora de Nárnia a gente perde toda a noção de como o tempo passa aqui. Por que então havemos de achar impossível que em Nárnia tenham passado centenas de anos, enquanto para nós passou apenas um?"
-A explicação de Edmundo para terem encontrado Cair Paravel em ruínas
  • "Era muito atarracado e peitudo. De pé, devia ter cerca de um metro de altura; usava uma barba imensa e suíças de cabelos ruivos e rebeldes, que lhe encobriam quase todo o rosto, deixando apenas à vista um nariz que mais parecia um bico e os negros olhinhos cintilantes"
-A descrição de Trumpkin
Tarva, o Senhor da Vitória, saúda Alambil, a senhora da Paz
  • "Os grandes senhores do céu superior conhecem muito bem os passos de sua dança. Olhe bem para elas. Seu encontro é auspicioso e indica que um grande bem vai acontecer ao triste reino de Nárnia. Tarva, o Senhor da Vitória, saúda Alambil, a senhora da Paz. Estão chegando ao ponto máximo de aproximação."
-Duotir Cornelius explicando Astronomia a Caspian
  • "Nárnia não é a terra dos homens. É a terra de Aslam, das árvores despertas, das náiades visíveis, dos faunos, dos sátiros, dos anões e dos gigantes, dos centauros e dos animais falantes. Foi contra eles que lutou Caspian I. Foram vocês, os telmarinos, que calaram os animais, as árvores e as fontes; que mataram e expulsaram os anões e os faunos; são vocês que pretendem agora desfazer até a lembrança do que existiu."
-Doutor Cornelius
  • "Os monarcas de sua raça têm pavor do mar, porque não podem esquecer que, em todas as histórias, Aslam veio de além-mar. Não se aproximam dele, nem querem que ninguém se aproxime. Por isso deixam crescer as florestas que os separam da costa. E porque brigaram com as árvores têm medo dos bosques. E, porque têm medo dos bosques, acham que estes são povoados de fantasmas. E são os próprios reis que, odiando o mar, acreditam em parte nessas histórias e levam os outros a acreditar. Sentem-se mais seguros sabendo que ninguém em Nárnia ousa aproximar-se da costa e olhar o mar... olhar para o país de Aslam, para o nascente..."
-Doutor Cornelius explicando o pavor dos telmarinos ao mar
  • "É o mais sagrado tesouro de Nárnia. Quando era jovem, passei por muita coisa e proferi muitas palavras mágicas, na esperança de encontrar a trompa que pertenceu à rainha Susana. Ficou aqui quando ela desapareceu de Nárnia, ao findar a Idade de Ouro. Quem quer que a toque, receberá um estranho, um misterioso auxílio – que ninguém sabe dizer. Pode ser que tenha o poder de trazer do passado a rainha Lúcia e o rei Edmundo, a rainha Susana e o Grande Rei Pedro, para restaurar a ordem natural das coisas. Pode ser que tenha o poder de invocar o próprio Aslam."
-As palavras do doutor Corneluis ao entregar a trompa mágica a Caspian
  • "Vocês, anões, são tão esquecidos e inconstantes quanto os humanos. Eu, não, sou um bicho; mais que isso, sou um texugo, e os texugos sabem o que querem. Não andam por aí sempre a mudar de idéia. E eu digo que um grande bem está por vir. Temos conosco o verdadeiro rei de Nárnia: um verdadeiro rei, que volta à verdadeira Nárnia. E nós, os bichos, estamos lembrados (mesmo que os anões tenham esquecido) que Nárnia só foi feliz quando teve no trono um filho de Adão."
-Caça-trufas
Posso ir a quase todo lugar sem botar o pé no chão!
Farfalhante
  • "Quase imediatamente, saltando de ramo em ramo, apareceu acima da cabeça dos visitantes um magnífico esquilo vermelho. Era muito maior que os esquilos mudos que Caspian encontrava às vezes no jardim do castelo; na verdade, era quase do tamanho de um cachorro. Bastava olhar para ele para se ver que falava."
-Descrição de Farfalhante
  • "– Eu observo os céus, texugo, porque compete a mim vigiar, como a você compete não esquecer. Tarva e Alambil encontraram-se nos salões do firma-mento, e na terra voltou a surgir um filho de Adão para governar e dar nome às criaturas. A hora do combate soou."
-Ciclone, o centauro sobre a possibilidade de uma guerra
  • "O rufar do tambor tornou-se mais fraco, mas a música voltou, mais nítida agora. Pareciam flautas. O luar estava claro, e Caspian percebeu que dormira mais do que imaginara. A música estava cada vez mais nítida, uma melodia alegre e romântica, acompanhada pelo ruído de muitos pés ligeiros. Passando do bosque para a campina inundada de luar, surgiram por fim vultos bailando. Pouco mais altos que os anões, eram muito mais esguios e graciosos. Nas cabeças encaracoladas tinham pequenos chifres, e seu tronco nu brilhava à luz do luar; as pernas e os pés eram de bode."
-A dança dos Faunos
  • "Os que fogem primeiro nem sempre são os que haverão de fugir no final."
-Clicone, o centauro.
Então foi a trompa, Su... que ontem de manhã nos arrancou do banco da estação!
  • "Um som diferente de tudo quanto ouvira até ali. E nunca mais me esqueci! Um som vibrante, forte como o estrondo do trovão, mas muito mais prolongado; melodioso e doce como a música sobre a água, mas com intensidade bastante para estremecer os bosques."
-Trumpkin descrevendo o toque da trompa de Susana
  • "Dizer o que teria acontecido? Não, a ninguém jamais se diz isso."
-Aslam
  • "Será difícil para você, querida, mas as coisas nunca acontecem duas vezes da mesma maneira. "
-Aslam
  • "Não gosto nada desses leões milagrosos, que sabem falar mas não falam, que são bons mas não mostram isso, e que, ainda por cima, são enormes e aparecem de repente, e não há quem consiga vê-los. "
-A opinião de Trumpkin sobre Aslam
  • "Sou apenas uma velha, que, com sua licença, está muito grata a este digno anão. Sua Alteza, abençoado seja tão formoso jovem, nada tem a recear de uma velhinha quase entrevada pelo reumatismo e que nem mesmo tem lenha para acender o fogo. Conheço algumas artes mágicas... nada que se compare com as suas, digno mestre... pequenos feitiços e sortilégios, que poderia usar contra os seus inimigos, se todos estiverem de acordo. Porque detesto a todos eles. Mais do que ninguém."
-A megera se descrevendo
  • "Sou a fome e a sede. Aquilo que eu mordo, guardo-o comigo até morrer, e, mesmo depois da morte, têm de cortar do meu inimigo aquilo que eu mordi e enterrá-lo comigo. Posso dormir cem noites sobre o gelo, sem gelar. Sou capaz de beber um rio de sangue sem estourar."
-O lobisomem se descrevendo
  • "Não vim para tomar o seu lugar, mas para que ele lhe seja restituído."
- Pedro à Caspian
  • "Pedro, por graça de Aslam, por eleição, por direito e por conquista, Grande Rei, poderoso sobre todos os reis de Nárnia, Imperador das Ilhas Solitárias e Senhor de Cair Paravel, Cavaleiro da Mui Nobre Ordem do Leão, a Miraz, Filho de Caspian VIII, outrora Príncipe Regente de Nárnia e que arroga o título de Rei de Nárnia, saudações.
Para evitar derramamento de sangue, bem como os demais inconvenientes, que é natural decorrerem das guerras que se travam em nosso reino de Nárnia, apraz-nos arriscar a nossa real pessoa em prol do mui fiel e bem-amado Caspian, propondo-lhe provar em combate real com Vossa Excelência que o já mencionado Caspian é, por dom nosso e segundo a lei dos telmarinos, legítimo Rei de Nárnia e que Vossa Excelência é réu de dupla traição quer por ter subtraído o domínio de Nárnia ao dito Caspian, quer por ter levado a cabo o abominável, sanguinário e desumano assassínio de seu mui amável senhor e irmão, o Rei Caspian IX. Pelo que, de bom grado, provocamos e desafiamos Vossa Excelência para o dito combate, enviando estas cartas pelo nosso mui estimado e real irmão Edmundo, outrora Rei de Nárnia, sob a nossa jurisdição, Duque do Ermo do Lampião e Conde do Marco Ocidental, Cavaleiro da Nobre Ordem da Mesa, a quem foram conferidos plenos poderes para determinar, de acordo com Vossa Excelência, as condições do combate. Lavrado na morada nossa do Monte de Aslam, no décimo segundo dia do mês dos Prados Floridos, no primeiro ano do reinado de Caspian X de Nárnia."
- Carta de Pedro propondo o duelo
O bosque! O bosque! É o fim do mundo!
  • "Imagine o rugir do vento. Imagine também que a floresta não está imóvel, mas se precipita para você, e que já não é feita de árvores, mas de gente. Homens enormes, mas semelhantes a árvores, porque os braços que agitam parecem ramos, e, sacudindo a cabeça, deixam cair à volta uma chuva de folhas."
- As draídes avançando para os Telmarinos
  • "Senhor, é verdade que, sem minha cauda, posso comer e dormir e dar a vida pelo meu rei. Mas a cauda sempre foi a honra e a glória de um rato"
- Ripchip suplicando que Aslam lhe restaure a cauda cortada
  • "Descende de Adão e Eva. É honra suficientemente grande para que o mendigo mais miserável possa andar de cabeça erguida, e também vergonha suficientemente grande para fazer vergar os ombros do maior imperador da Terra."
- Aslam explicando a ascendência de Caspian
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