Nirvana. (do sânscrito -- ***pali: Nibbāna -- Chinês: Nie4 Pan2 (涅槃))é literalmente "extinção", é a culminar da busca budista pela libertação. O Hinduísmo também usa Nirvana como um sinônimo para suas idéias de moksha, e fala-se a respeito em vários textos hindus tântricos bem como na Bhagavad Gita.

Buda entrando em Nirvana


  • "Sim, o Nirvana existe: está em conduzir teu rebanho a um verde pasto, e em pôr teu filhinho na cama, e em escrever a última linha de teu poema."
- Yes, there is a Nirvana; it is leading your sheep to a green pasture, and putting your child to sleep, and in writing the last line of your poem.
- Khalil Gibran citado em New Catholic World - Volume 171 - Página 455, Paulist Press, 1950
  • "Dormir é a melhor coisa deste mundo. Nem leitura, nem diversão, nem uma boa mesa, nada se compara. Sexo então é fichinha perto. É um momento de magia quando você, só cansaço, cansaço da pesada, deita o seu corpo e a sua cabeça numa cama e num travesseiro. Ensaio, prosa, poesia, modernidade, tudo isso vai para o brejo quando você escorrega gostosamente da vigília para o sono. É o Nirvana!"
- Raduan Nassar; entrevista à Revista Veja, edição 30 de julho de 1997 - número 1506

No alheamento da obscura forma humana, / De que, pensando, me desencarcero, / Foi que eu, num grito de emoção, sincero / Encontrei, afinal, o meu Nirvana! Nessa manumissão schopenhauereana, / Onde a Vida do humano aspecto fero / Se desarraiga, eu, feito força, impero / Na imanência da Idéa Soberana! Destruída a sensação que oriunda fora / Do tacto — ínfima antena aferidora / Destas tegumentárias mãos plebéas — / Gozo o prazer, que os anos não carcomem, / De haver trocado a minha forma de homem / Pela imortalidade das Idéas!"

- Augusto dos Anjos in: Eu e outras poesias. São Paulo: Martins Fontes, 1994. p. 134



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