Max Heindel, pseudônimo de Carl Louis von Grasshoff (23 de julho de 1865, Dinamarca - 6 de janeiro de 1919, Estados Unidos da América); foi um ocultista e místico cristão.

Max Heindel
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Max Heindel em outros projetos:

- That in and through us God's will may be done.
- The Rosicrucian Mysteries: An Elementary Exposition of Their Secret Teachings - página 18, Max Heindel, Library of Alexandria, ISBN 1465592660, 9781465592668
  • O homem que compreende a sua ignorância deu o primeiro passo para o conhecimento. - in Conceito Rosacruz do Cosmos
- (Introdução), 1909
  • Cristo disse: "a Verdade vos libertará", mas a Verdade não é encontrada de uma vez e para sempre. A Verdade é eterna e eterna deve ser a sua busca.
- (Introdução), 1909
  • Aventuramo-nos a dizer que há somente um pecado: a ignorância; e só uma salvação: o conhecimento aplicado.
- in Os Mistérios Rosacruzes, 1911
  • Não importa o quão eficiente sejamos em servir se buscamos apenas a glória pessoal e efêmera.

- in Blavatsky and the Secret Doctrine, Max Heindel.

Credo ou Cristo (1909) editar

Não ama a Deus quem, ao semelhante, odeia
E lhe espezinha a alma e o coração.
Aquele que se vale da ameaça do inferno, para limitar
E anuviar-nos a mente, não compreendeu nossa meta final.

Todas as religiões são dádivas abençoadas de Deus;
E Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida,
Por Deus mandado para aliviar o que leva pesado fardo
E dar paz ao triste, ao pecador e ao que luta.

Eis que o Espírito Universal veio
A todas as igrejas, não a uma apenas;
No dia de Pentecostes uma língua de chama,
Como um halo, brilhou sobre todos os Apóstolos.

Desde então, quais abutres famintos e vorazes,
Temos combatido por um nome sem sentido
E procurado, com os dogmas, éditos, cultos ou credos,
Enviar uns aos outros às chamas da fogueira inextinguível.

Está o Cristo dividido? Foi Cefas ou Paulo
Pregado à cruz para salvar o mundo?
Então, porquê tantas divisões?
O amor de Cristo nos envolve a ambos, a mim e a ti.

Seu puro e doce amor não está confinado pelos
Credos que separam e elevam muralhas.
O Seu amor envolve e abraça toda a humanidade,
Seja qual for o nome que a Ele, ou a nós mesmos, dermos.

Então, porque não Lhe seguimos a palavra?
Porquê atermo-nos a credos que desunem?
Só uma coisa importa, atentemos:
É que cada coração seja repleto de fraternal amor.

Apenas uma coisa o mundo necessita conhecer;
Apenas um bálsamo cura toda a humana dor;
Apenas um caminho há, que nos conduz, acima, aos céus;
Este caminho é: a COMPAIXÃO e o AMOR.

Fonte (tradução): http://www.fraternidaderosacruz.org.br/livrosonline/CRCosmos/crc0.html

Somos Eternos (1911) editar

Numa nuvem tormentosa sibilando; na asa de Zéfiro,
O coro do espírito canta os hinos sacros do mundo, alegremente
Escuta! Ouve suas vozes: "Pelas portas da morte nós passamos,
a Morte não existe; alegrai-vos a vida continua eternamente".

Somos, sempre fomos e sempre o seremos
Somos uma parte da Eternidade,
Mais velha que a Criação, a parte de Um Grande Todo,
Cada Alma é Individual, na sua imortalidade.

No tear farfalhante do Tempo, nossa roupagem formamos,
A rede do Pensamento urdidos eternamente;
O que é modelada na Terra, é no céu que planejamos
E ao nascer, nossa raça e nossa pátria, já as trazemos na mente.

Brilhamos em uma jóia e sobre a onda dançamos
Cintilamos em pleno fogo, a tumba desafiamos
através de formas várias em tamanho, gênero e nome
A essência individual é a mesma, é a que sempre carregamos.

E quando alcançarmos o mais elevado grau,
A gradação do crescer com nossas mentes relembraremos
Para que, elo por elo, possamos juntá-los todos
E passo a passo tragar o caminho que percorremos.

Com o tempo saberemos, o que realmente foi feito
O que eleva e enobrece, o certo e a verdade
Sem malicia com ninguém, sempre agindo com bondade,
Em e através de nós, a Deus será feita a Vontade.

Fonte (tradução): http://www.fraternidaderosacruz.org/omrc.htm

Atribuidas editar

  • "Entre todas as vicissitudes da vida, embora a experiência humana varie muito de indivíduo para indivíduo, há um acontecimento que é inevitável para todos: a Morte! Não importa qual seja a nossa posição social; se a vida que vivemos foi louvável ou não; se nossa passagem entre os homens ficou marcada por grandes feitos; se vivemos uma vida saudável ou de enfermidades; se fomos famosos e rodeados de amigos ou obscuros e solitários, chegará um momento em que estaremos sós, diante do portal da Morte, e seremos forçados a dar um salto no escuro. A forma esquelética da morte projecta a horrenda sombra sobre todos os umbrais. Velhos e jovens, sãos e enfermos, ricos e pobres, todos, todos nós, devemos passar através dessa sombra. Em todas as idades se tem escutado o grito, a pergunta angustiosa: qual a solução do segredo da vida, isto é, qual o segredo da morte?"
- Max Heindel, como citado in: Lá Não Existem Flores - Página 44, Felipe Krummer Clube de Autores, ISBN 9788580454130, 2012, 526 páginas