Mário de Andrade

escritor brasileiro, músico e fotógrafo

Mário de Andrade também conhecido como Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, romancista, crítico de arte, folclorista, musicólogo e ensaísta brasileiro.

Mário de Andrade
Mário de Andrade
Nascimento Mário Raul de Morais Andrade
9 de outubro de 1893
São Paulo
Morte 25 de fevereiro de 1945 (51 anos)
São Paulo
Sepultamento Cemitério da Consolação
Cidadania Brasil
Ocupação poeta, jornalista, fotógrafo, musicólogo, escritor, romancista, crítico de arte, pianista
Prêmios
  • Legião de Honra
  • Prêmio Jabuti (1979)
  • Ordem do Mérito Cultural (Brasil) (2006)
Empregador(a) Universidade Federal do Rio de Janeiro
Obras destacadas Macunaíma
Instrumento piano


  • "Quando sinto a impulsäo lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: näo só para corrigir, como para justificar o que escrevi."
- Poesias completas - página 59, Mário de Andrade, Diléa Zanotto Manfio - Editora itatiaia, 2005, ISBN 853190210X, 9788531902109 - 535 páginas
  • "Eu sou um escritor difícil, Que a muita gente enquizila, Porém essa culpa é fácil, De se acabar duma vez: É só tirar a cortina, Que entra luz nesta escurez."
- citado em "Como escrevo?" - página 185, de José Domingos de Brito, Publicado por Novatec Editora ISBN 8560000089, 9788560000081
  • "Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição."
- "A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade, anotadas pelo destinário" - Página 201, de Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade - Publicado por Livraria José Olympio Editora, 1982 - 301 páginas
  • "A inspiração é fugaz, violenta. Qualquer impecilho a pertuba e mesmo emudece."
- "Paulicea desvairada" - Página 15, de Mário de Andrade - Publicado por Casa Mayença, 1922 - 143 páginas
  • "Os verdadeiros pecados mortais talvez sejam outros."
- citado em O livro aberto - Página 73, de Fernando Sabino - Publicado por Editora Record, 2001, ISBN 8501914304, 9788501914309 - 656 páginas
  • "Eu insulto o barulho! O burguês-níquel, o burguÊs-burguês!! A digestão bem feita de São Paulo! O homem-curva o homem-nádegas! O homem que sendo, francÊs, brasileiro, italiano, é sempre um cauteloso puco a pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosos!! Os barões lampeões! Os condes joões! os duques zurros! Que vivem dentro de muro sem pulos; e gemem sangue de alguns milréis fracos para dizerem que as filhas da senhora falam o francês, e tocam e "Printemps" com as unhas."
- (andrade, mário de poesias completas.6.ed. São Paulo, martins:/ Belo Horizonte, itatiaia 1980v..1..p 37-39 IV. ISBN 9788581811949)

Referência : Luciana Stegagno Picchio[1],« La Littérature Brésilienne » Presses Universitaires de France[2], primeira edição, paginas 89-90 , 1981, Paris, ISBN 2 13 0867968

Romances

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  • "No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma."
- Primeiro parágrafo de 'Macunaíma, o herói sem caráter', Editora Itatiaia Limitada, Belo Horizonte, 1987, página 9).

Livros de contos

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  • "Durasse aquilo uma noite grande, nada mais haveria porque é engraçado como a perfeição fixa a gente."
- Vestida de preto.
  • "O famoso sorriso que quer sorrir mas está chorando, chorando muito, tudo o que a vida não chorou."
- Frederico Paciência.
  • "...O soluço que engasga na risada algegre da partida, enfim livre!"
- Frederico Paciência.
  • "Mas por dentro era impossível saber o que havia em mim, era uma luz, uma Nossa Senhora, um gosto maltratado, cheio de desilusões claríssimas, em que eu sofria arrependido, vendo inutilizar-se no infinito dos sofrimentos humanos a minha estrela-do-mar."
- Tempo da camisolinha
  • "O passado é lição para se meditar, não para reproduzir."
- Poesias Completas‎ - Página 29, de Mário de Andrade - Publicado por Martins, 1966 - 383 páginas

Mal atribuídas

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  • "Quando a alma fala, já não fala a alma."
- citação de Frederico Schiller; referido em "Mário de Andrade, plural‎" - Página 95, de Elisa Angotti Kossovitch - Publicado por Editora da Unicamp, 1990 ISBN 8526801562, 9788526801561 - 195 páginas