Lilia Schwarcz
antropóloga e historiadora brasileira
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Lilia Katri Moritz Schwarcz (São Paulo, 27 de dezembro de 1957); é historiadora e antropóloga brasileira, professora e autora de vários livros, especialmente sobre colonialismo, branquitude e racismo.
Lilia Schwarcz |
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Livros
editarA Longa Viagem da Biblioteca dos Reis
editar- “Esse livro é resultado de um amplo projeto desenvolvido durante quatro anos com o apoio da Odebrecht, em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional. Seu objetivo é recuperar o imenso acervo da Real Biblioteca – hoje pertencente à Biblioteca Nacional -, cuja origem remonta à própria história da monarquia portuguesa. A longa viagem da biblioteca dos reis, o primeiro produto desse longo processo conta a história da Biblioteca – suas aventuras, suas políticas, seus reveses – e dos profissionais que por ela passaram.”
- Lilia Schwarcz. Agradecimentos, p.11. A longa viagem da biblioteca dos reis. 1ª edição. Companhia das Letras, 2002. ISBN 8535902880.
- “Era o dia de Todos os Santos, 1º de novembro de 1755. A manhã se anunciava promissora: o céu límpido, a temperatura amena de 17,5 graus e o ar tépido – sentava-se própria para o “cuidado das almas” e as igrejas, apinhadas de gente, faziam badalar os campanários, ao mesmo tempo que os sinos soavam pelos quatro cantos da cidade de Lisboa, chamando a população para a missa.”
- “O fato é que depois do fogo só se ouviam murmúrios e preces: tudo soava como um grande pedido de misericórdia. Castigo divino ou sinal dos céus, ali estava uma mensagem difícil de ser decifrada por essa gente tão dada a superstições e alardes de ordem sobrenatural.”
- “Diferente e conciso é o relato legado pelo cônsul britânico Edward Hay, que, duas semanas após o terremoto, tentou dimensionar, sem tantos devaneios, o impacto do cataclismo: “O primeiro abalo começou às quinze para as dez da manhã e, pelo que pude calcular durou seis ou sete minutos e depois de quatro horas esta grande cidade estava em ruínas. O horário exato variava, na pena dos mais ou menos afoitos.” O que não mudava era a descrição da tragédia que se instalou naquela ocasião: prédios destruídos, cadáveres nas ruas e pessoas que perambulavam de um lado a outro à procura de parentes desaparecidos ou fugindo não se sabe de quê.”
Ligações externas
editar- Lilia Moritz Schwarcz [1]