Kito Aya (1876 - 1972) foi uma escritora japonesa.

Kito Aya
Kito Aya
Nascimento 19 de julho de 1962
Toyohashi
Morte 23 de maio de 1988
Japão
Cidadania Japão
Ocupação escritora, diarista

Verificadas

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  • Se eu fosse uma flor, minha vida seria um botão. Esse começo de juventude, quero guardar sem arrependimentos.
  • Mamãe, dentro do meu coração: existe você, que sempre acreditou em mim. A partir de agora conto com você. Desculpa por causar tanta preocupação.
  • Por que essa doença me escolheu? Destino é algo que não se pode colocar em palavras.
  • Quero construir uma máquina no tempo e voltar ao passado. Se não fosse por essa doença, eu conseguiria me apaixonar e não depender de ninguém para viver.
  • Eu não direi mais que quero voltar àquele dia, vou viver aceitando o eu de agora.
  • Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração, eu percebi que também havia olhares de gentileza. Por isso, eu não vou fugir. Assim eu farei, com certeza, sempre.
  • Eu gosto do som das bolas ecoando no ginásio, da sala quieta depois da aula, da paisagem que se vê da janela, do piso de mandeira do corredor, das conversas em frente à sala de aula, gosto de tudo. Talvez eu só esteja incomodando, talvez eu não esteja ajudando ninguém, mesmo assim, eu quero ficar aqui. Afinal, aqui é o lugar onde estou.
  • Eu agradeço por ser vista igualmente pelos meus amigos. 'Eu passei a gostar de ler graças a você', foi o que me disseram. "Ah, que bom", eu não causei apenas incômodo a elas, pensando assim, não me importei muito.
  • Eu gosto do Colégio Higashi! Eu gosto do professor Nagai! Eu gosto de todos professores daqui.
  • Sabe, agora, estou confusa e com medo. É sobre "Escola para Deficientes".
  • Felicidade? Você é feliz? Estou à procura, no fundo do meu coração, para que eu seja feliz.
  • Se olhar o céu depois de cair, o céu azul, hoje também, se estende infinitamente e sorri. Eu estou viva.
  • Faltam 4 dias até o fim das aulas. Parece que por minha causa, todos estão segurando mil garças de papéis. A imagem deles segurando-os com tanto esforço, guardarei no fundo dos meus olhos: para que eu nunca esqueça, mesmo estando separados. Mas eu queria que dissessem: "Aya, não vá".
  • Agora penso que você foi muito mimada pelas pessoas! Finalmente percebi. Você dependeu demais das pessoas! Por isso, a Youko e a Yoshiko acabaram se cansando! Percebi tarde demais...
  • Não tenho Lugar!
  • Eu deixarei o colégio Higashi.
  • Foi preciso um litro de lágrimas.
  • As pessoas não deviam viver o passado. É o suficiente fazer o possível no presente.
  • Os sons "ma", "wa", "ba", e "n" ficaram difíceis de pronunciar. Em vez da voz, só sai vento. Por isso, não consigo me comunicar com os outros. Ultimamente, tenho falado muito sozinha, antes eu não gostava, mas é como um treinamento para a boca, vou fazer bastante. Não vou parar de falar.
  • Nos meus sonhos, meus pés já estavam paralisados. Nos meus sonhos, eu já estava sobre a cadeira de rodas.
  • Não consigo mais voltar ao passado. Nem meu coração, nem meu corpo.
  • Encontro-separação-encontro. Todas as pessoas são seres que não conseguem viver sozinhos.
  • A realidade é muito cruel, muito rígida. Não posso nem ao menos sonhar. Se imaginar o futuro, ainda outras lágrimas escorrem.
  • Por qual motivo eu estou vivendo? Aonde devo ir? Apesar de não conseguir respostas, se escrevo, meus sentimentos melhoram. Estou à procura de muitas mãos, mas não consigo alcançá-las, não consigo percebe-las, apenas sigo em direção à escuridão, apenas ouço minha voz que grita sem esperanças.
  • Não quero falar. Não quero conversar. Tenho medo de soltar as palavras.
  • Não consigo me mover, que raiva...
  • Será que posso continuar a viver? Mesmo que você não exista, não há nada que restará.
  • Amor, não tenho nada além de apenas viver me agarrando a isso.
  • O fato de eu estar viva é uma coisa tão encantadora e maravilhosa que me faz querer viver mais e mais.
Última frase de Aya em seu diário.

Veja também

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