Juan E. Méndez
advogado e ativista argentino
Juan Ernesto Méndez (Lomas de Zamora, Argentina, 11 de dezembro de 1944) é um advogado, político e ativista dos direitos humanos conhecido por seu trabalho em defesa dos presos.
Juan E. Méndez |
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Wikipédia |
- "Há um alto grau do uso da tortura na interrogação. Há um alto grau de impunidade pela tortura. Perguntamos em muitos estados sobre tortura e maus tratos nas cadeias, o número de casos levados à Justiça e o número de condenações por tortura. Em todos os estados, se havia casos, era possível contar nos dedos da mão, havia muitos poucos processos. Não vimos uma condenação sequer por tortura, nem por abuso de autoridade."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016
- "Verificamos uma séria situação carcerária, sobretudo, produzida pela superpopulação que, em alguns casos, excede em 300% a capacidade máxima das penitenciárias. Houve um aumento muito rápido no número de prisões, o qual fez colapsar todos os sistemas."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016
- "O relator da ONU também afirmou que "preocupa" a possibilidade de a maioridade penal ser reduzida no Brasil porque, além de "violar uma regra do direito internacional" pode resultar num inchaço ainda maior no sistema prisional."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016
- "Nos preocupa a possibilidade da redução da maioridade penal para 16 anos. Por um lado, porque viola uma regra de direito internacional, por outro lado, porque vai resultar numa maior superpopulação e maiores problemas de tratamento de crianças de 16 a 18 anos. Verificamos a situação de crianças em conflito com a lei [....]. As medidas socioeducativas, especialmente nos centros socioeducativo de rapazes, não estão cumprindo a sua missão, pois não são muito diferentes das prisões de adultos."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016
- "Os juízes condenam por tráfico de drogas baseados em relatórios de policiais. Não há uma especificidade quanto a isso. 26% dos presidiários, no Brasil, foram presos por tráfico de drogas. Mas a pessoa pode estar portando drogas sem o interesse de traficá-las."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016
- "Visitamos o presídio de Pedrinhas, tenho a impressão que estão conseguindo resolver os problemas de conflitos entre grupos rivais, porque eles foram separados. Mas há graves problemas. Os internos que nós visitamos passam 23 horas numa cela. Em uma cela coletiva, é verdade, mas uma cela para 4 pessoas tem oito, 10, 11 pessoas."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016
- "Depois de outubro de 2013, quando episódios de violência custaram a vida de 60, 80 presos, as mortes continuaram acontecendo em Pedrinhas, mas em menor quantidade. Foram 18 em 2014 e, neste ano, está em quatro por enquanto."
- - G1 — Atualizado 16/10/2016