Jâmblico
Jâmblico (?) foi um filósofo neoplatônico.
Jâmblico | |
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Ямвлих | |
Nascimento | 245 Cálcis da Celessíria |
Morte | 325 (79–80 anos) |
Cidadania | Roma Antiga |
Ocupação | filósofo, escritor |
Obras destacadas | Geography, Life of Pythagoras |
Verificadas
editarDe Mysteriis Aegyptiorum (Os Mistérios dos Egípcios)
editar- O Deus que comanda a palavra, Hermes, foi considerado outrora, com razão, como comum a todos os sacerdotes; aquele que preside a verdadeira ciência dos deuses é um e idêntico em todos. É a ele que a nossos antepassados dedicavam todas as descobertas de suas sabedoria, dados o nome de Hermes a seus próprios escritos.
- Os Mistérios dos Egípcios, Cap. I[1]
- A Teurgia nos une mais fortemente com a natureza divina. Esta natureza se forma por si mesma, atua por mei ode seus próprios poderes, é o suporte de tudo e é inteligente. Sendo o ronamento do Universo, ela nos convida à verdade inteligível, a aperfeiçoar-nos e a compartir esta perfeição com os outros. Tão intimamente nos une a todos os atos criadores dos deuses, segundo a capacidade de cada qual, que a alma, depois de cumprir os sagrados ritos, se consolida em suas ações e inteligências [as dos deuses], até que se identifica com elas e é absrovida pela essência primordial e divina. Tal é a finalidade das sagradas iniciações egípcias.
- Os Mistérios dos Egípcios, p 290, linhas 15 a 18
Sobre Jâmblico
editar- Em contrapartida, Jâmblico em seu livro Os Mistérios dos Egípcios é o pior. Está cheio de superstição crassa e de demonologia tosca e é, além disso, obstinado. É verdade que ele tem uma visão, como que esotérica, da magia e teurgia, mas suas conclusões sobre elas são apenas superficiais e insignificantes. Ele é, no todo, um escriba ruim e desagradável, limitado, empolado, grosseiramente supersticioso, confuso e pouco claro.
- Arthur Schopenhauer, Fragmentos para a história da filosofia[2]
- Entre eles [os platônicos] foi, porém, Jâmblico, o autor de De Mysteriis (Os Mistérios dos Egípcios), quem desvendou e explicou o verdadeiro conceito da palavra Teurgia, monstrando-no que nela se contém a Ciência Divina da Râja-Yoga. A Magia, diz ele, é uma divina e sublime Ciência, que excede a todas as outras.
- Helena Petrovna Blavatsky, Doutrina Secreta, a - Vol. Vi[3]
Referências
- ↑ Mário Dias Ferreira dos Santos, Pitágoras e o Tema do Número, Editora IBRASA, pag. 169
- ↑ Arthur Schopehauer, Fragmentos para a história da filosofia, Editora Iluminuras Ltda, pag. 47
- ↑ Helena Petrovna Blavatsky, Doutrina Secreta, a - Vol. Vi, Editora Pensamento, p. 115