Italo Svevo, pseudonimo di Aron Hector Schmitz, também conhecido como Ettore Schmitz (19 de dezembro de 1861, Trieste, Itália - 13 de setembro de 1928, Motta di Livenza); escritor italiano.

Italo Svevo
Italo Svevo
Italo Svevo
Italo Svevo em outros projetos:

Obras editar

A consciência de Zeno editar

  • “Uma das grandes dificuldades da vida é adivinhar qual é o desejo de uma mulher”
  • “Sou o médico de quem às vezes se fala neste romance com palavras pouco lisonjeiras. Quem entende de psicanálise sabe como interpretar a antipatia que o paciente me dedica.”
  • “Os saudáveis não se analisam a si próprios, sequer se contemplam no espelho. Só os doentes sabemos algo sobre nós mesmos.”
  • “Todos na família se admiram de minha memória para os aniversários alegres ou tristes e atribuem isso à minha bondade!”
  • “Depois, nunca mais se falou desse assunto entre mim e Augusta porque o casamento é coisa bem mais simples que o noivado. Uma vez casados não se discute mais sobre o amor e, quando se sente a necessidade de falar disso, a animalidade logo intervém para refazer o silêncio. Às vezes essa animalidade torna-se tão humana que complica e falsifica as coisas, ocorrendo que, ao se inclinar sobre uma cabeleira feminina, se faça o esforço por evocar uma luz que não existe nela. Fecham-se os olhos e a mulher se transforma em outra, para, passado o amor, voltar de novo a ser ela. A ela dedicamos nossa gratidão, que é ainda maior se o esforço resultou bem-sucedido.”
  • “-Ainda bem que a gente só visita museus na lua-de-mel. Depois, nunca mais!
Na verdade, falta à vida a monotonia dos museus. Há dias que são dignos de moldura, embora ao mesmo tempo se mostrem tão ricos de sons conflitantes, linhas, cores e luzes que ardem, e por isso não entediam.”

Frases editar

- Quando guardo una montagna aspetto sempre che si converta in vulcano.
- Corto viaggio sentimentale e altri racconti inediti di Italo Svevo [pseud.]: e altri racconti inediti di Italo Svevo‎ - Página 398, de Italo Svevo, Ettore] [Schmitz - Publicado por Mondadori, 1957 - 470 páginas