Papa Leão XIII

256.° Papa da Igreja Católica
(Redirecionado de Gioacchino Pecci)

Papa Leão XIII (?) foi um papa da Igreja Católica.

Papa Leão XIII
Papa Leão XIII
Official portrait of Leo XIII (1878)
Nascimento Gioacchino Vincenzo Raffaele Luigi Pecci
2 de março de 1810
Carpineto Romano (Primeiro Império Francês)
Morte 20 de julho de 1903 (93 anos)
Roma, Vaticano
Sepultamento Basílica de São João de Latrão
Cidadania Estados Pontifícios, Reino de Itália
Progenitores
  • Domenico Lodovico Pecci
  • Anna Francesca Prosperi Buzi
Irmão(ã)(s) Giuseppe Pecci, Giovanni Battista Pecci
Alma mater
  • Pontifícia Academia Eclesiástica
  • Pontifícia Universidade Gregoriana
Ocupação padre católico de rito romano, monsenhor, núncio apostólico, arcebispo, papa, escritor
Título conde
Religião Igreja Católica
Assinatura

Verificadas

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- Encíclica "Sapientiae Christianae", item 42, de 10.01.1890
  • "Houve um tempo em que a filosofia do Evangelho governava os Estados. [...] Então o sacerdócio e o império estavam ligados por um entendimento feliz e a troca amigável de bons ofícios."
- Carta Encíclica IMMORTALE DEI (Sobre a Constituição Cristã dis Estados) - item 28, do Papa Leão XIII, publicado em 1° de novembro de 1885[1]

Humanum Genus

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Carta Encíclica Humanam Genus (20 de abril de 1884)
  • "Os guerrilheiros do mal parecem estar se reunindo, e estar combatendo com veemência unida, liderados ou auxiliados por aquela sociedade fortemente organizada e difundida chamada os Maçons. Não mais fazendo qualquer segredo de seus propósitos, eles estão agora abruptamente levantando-se contra o próprio Deus. Eles estão planejando a destruição da santa Igreja publicamente e abertamente, e isso com o propósito estabelecido de despojar completamente as nações da Cristandade, se isso fosse possível, das bênçãos obtidas para nós através de Jesus Cristo nosso Salvador". (§ 2)
  • "A constituição e o espírito da seita maçônica foram claramente descobertos por manifestos sinais de suas ações, pela investigação de suas causas, pela publicação de suas leis, e de seus ritos e comentários, com a frequente adição do testemunho pessoal daqueles que estiveram no segredo, esta sé apostólica denunciou a seita dos Maçons, e publicamente declarou sua constituição, como contrária à lei e ao direito, perniciosa tanto à Cristandade como ao Estado; e proibiu qualquer um de entrar na sociedade, sob as penas que a Igreja costuma infligir sobre as pessoas excepcionalmente culpadas". (§ 6)
  • "A seita dos Maçons cresceu com uma velocidade inconcebível no curso de um século e meio, até que se tornou capaz, através de fraude ou audácia, de obter tal acesso em cada nível do Estado de modo a parecer quase a sua força governante". (§ 7)
  • "Há vários corpos organizados os quais, embora diferindo em nome, em cerimonial, em forma e origem, são contudo tão unidos por comunhão de propósito e pela similaridade de suas principais opiniões, de modo a formar de fato uma só coisa com a seita dos Maçons, a qual é um tipo de centro ao qual todos eles se dirigem, e do qual todos eles retornam. Agora, estes não mais mostram um desejo de permanecer escondidos; pois eles realizam seus encontros à luz do dia e à vista do povo, e publicam seus próprios jornais; e contudo, quando completamente compreendidos, descobre-se que eles ainda retêm a natureza e os hábitos de sociedades secretas. (...) com uma aparência externa fraudulenta, e com um estilo de fingimento que é sempre o mesmo, os Maçons, como os Maniqueístas de antigamente, esforçam-se, tanto quanto possível, para encobrir a si mesmos, e para não admitir testemunhas exceto seus próprios membros. Como uma maneira conveniente de disfarce, eles assumem o caráter de homens de letras e acadêmicos associados com o objetivo de aprender. Eles falam de seu zelo por um maior refinamento cultural, e de seu amor pelos pobres; e eles declaram que seu único desejo é a melhoria da condição das massas, e o compartilhamento com o maior número possível de pessoas de todos os benefícios da vida civil. Mesmo que estes propósitos fossem visados verdadeiramente, eles não são de modo algum o todo de seu objetivo". (§ 9)
  • "A seita maçônica produz frutos que são perniciosos e do mais amargo sabor. Pois, daquilo que Nós acima mostramos da maneira mais clara, aquele que é o seu propósito último força-a a se tornar visível ― especificamente, a completa derrubada de toda a ordem religiosa e política do mundo que o ensinamento Cristão produziu, e a substituição por um novo estado de coisas de acordo com as suas ideias". (§ 10)
  • "Os naturalistas e Maçons, não tendo fé naquelas coisas que nós aprendemos pela revelação de Deus, negam que nossos primeiros pais tenham pecado, e consequentemente pensam que o livre desejo não é de modo algum enfraquecido e inclinado ao mal". (§ 20)
  • "A seita da Maçonaria mostra-se insolente e orgulhosa de seu sucesso, e parece que ela não colocará limites à sua pertinácia. Seus seguidores, ajuntados por perversos acordos e por conselhos secretos, ajudam-se uns aos outros, e excitam-se uns aos outros a uma audácia nas coisas malignas". (§ 37)