Fringe
Fringe Fringe (Fronteiras, no Brasil) é uma série de televisão criada por J.J. Abrams (mesmo criador de Lost e Alias). A série tem uma mistura de Arquivo X e The Twilight Zone. Foi lançada em 9 de setembro de 2008.
Primeira Temporada
editarPilot [1.01]
editar- Peter: Deixe-me perguntar uma coisa. O meu pai... não é a minha pessoa preferida. Ele é sem dúvida o filho da mãe mais egocêntrico, doido, abusivo, brilhante e míope do planeta... Por isso era um químico. Isso já eu sei. Ele trabalhava na cave de um laboratório em Harvard a fazer pesquisa para uma empresa de pasta dos dentes. Também sei que houve um acidente no laboratório uma noite e o meu pai foi preso, o que marcou o início da única altura verdadeiramente pacífica na nossa casa. Mas a questão é a seguinte, Olivia. Algo me diz que a vida do seu amigo... aquele que está em risco... não vai ser salva por um tubo de pasta.
- Olivia: Ele trabalhava em Harvard, mas não era em pasta dos dentes. Ele fazia parte de um programa secreto de experiências do exército americano chamado Kelvin Genetics. Deram-lhe os recursos para fazer o trabalho que ele quisesse, que se centrava principalmente numa área chamada Ciência Marginal.
- Peter: Quando fala em "Ciência Marginal", quer dizer pseudo ciência?
- Olivia: Pode-se dizer que sim. Coisas como controlo da mente, teletransporte, projecção astral, invisibilidade, mutação genética, reanimação...
- Peter: Espere um segundo, reanimação? A sério? Então está a dizer-me... o quê? O meu pai era o Dr. Frankenstein?
- Olivia: O que lhe está a acontecer? Pode ser revertido?
[Walter olha para baixo]
- Olivia: O que foi?
- Walter: Aqui... Aqui há um pudim horrível. Pudim de doce de manteiga ás Segundas. É terrível.
- Olivia: É Quinta-Feira.
- Walter: Oh! Oh, que notícia fantástica!
- Walter: Pensava que estavas mais gordo.
- Peter: Pensavas que estava mais gordo? Excelente. Primeiras palavras, perfeito.
- Olivia: Dr. Bishop, estou curiosa. Mais alguém tinha acesso ao seu trabalho?
- Walter: Bem, as assistentes tinham umas partes. Deus, suponho. Parece-me que o único que sabia o que eu estava realmente a fazer era o Belly.
- Olivia: Quem?
- Walter: O Belly. William Bell. Nós partilhávamos o laboratório.
- Olivia: William Bell?
- Peter: Partilhaste o laboratório com o fundador da Massive Dynamic?
- Walter: Desculpa, não sei o que é isso da Massive Dynamic...
- Peter: Não é nada, é só uma empresa pequenina. Isto é perfeito. Um tipo é um dos homens mais ricos do mundo, o outro é um psicopata internado.
- Walter: Oh!
- Olivia: O que foi? O que aconteceu?
- Walter: Oh, acabei de me mijar.
- Peter: Excelente.
- Walter: Foram só umas pingas.
[Passa um carro com um cartaz da Massive Dynamic]
- Olivia: Já fez isto?
- Walter: Já usei esta técnica para retirar informação de um cadáver uma vez. É possível fazê-lo se não estiver morto há mais de seis horas.
- Peter: Pois, porque seis horas depois é quando estão mesmo mortos.
- Nina: Há quanto tempo está morto?
- Técnico: Há cerca de cinco horas.
- Nina: Questione-o.
The Same Old Story [1.02]
editar- Olivia: Cheguei aqui o mais depressa que pude.
- Philip: 27 minutos. Muito bem.
- Philip: Dr. Bishop, olá. Agradeço poder ter vindo esta noite.
- Walter: [sobre o aquecedor do assento do carro] Nunca vi esta característica. Aquece o rabo. É maravilhoso.
- Walter: Estou a fazer umas pipocas.
- Peter: Walter, estou com uma mulher de vinte e poucos anos. Ela está em paragem cardíaca por causa de uma overdose de anestesia. O coração dela parou.
- Walter: Tens cocaína?
- Peter: Cocaína? Não, não tenho cocaína.
- Walter: É pena. Vais ter de lhe dar choques no coração.
The Ghost Network [1.03]
editar- Olivia: Viste a mãe do John? Ela não tirou os olhos de mim.
- Charlie: A mãe dele?
- Olivia: Sim, como se me estivesse a culpar pelo que lhe aconteceu, como se a morte dele fosse minha culpa.
- Charlie: Para a mãe do John o filho morreu como um herói a servir o país.
- Olivia: Um herói? Ele usou-me, Charlie. E disse que me amava.
- Charlie: Não te ia contar isto... mas ele também disse que me amava.
- Astrid: Espere, você quer reescrever-lhe o cérebro?
- Walter: Não sem a permissão dele. Seria uma pequena cirurgia.
- Peter: Pequena cirurgia neurológica. O ênfase não está no pequeno.
- Philip: Perdoe-me, Dr. Bishop. Gosto de pensar que tenho uma mente aberta, mas custa-me acreditar que este homem esteja a ouvir os pensamentos de outra pessoa.
- Walter: Oh sim, a mim também. É por isso que gostava de o provar.
- Peter: E como conseguias fazer isso?
- Walter: Tenho de o manter vivo?
- Olivia: Era capaz de ser o melhor.
- Walter: Se a minha hipótese estiver correcta e ele está a receber pensamentos de outro ser humano, estes deixam uma assinatura distinta.
- Peter: E achas que conseguimos identificar a quem pertencem esses pensamentos?
- Walter: Isso é ridículo, mas é provável que os possa interceptar.
- Estudante: É aqui Ciência Política I?
- Olivia: Nem de longe.
- Peter: Quem era?
- Olivia: Caloiros.
- Walter: Acredito que com a desmodulação correcta conseguia receber televisão por satélite de graça.
The Arrival [1.04]
editar- Peter: Que fórmula estás a recitar ás 3 da manhã?!
- Walter: A fórmula da cerveja de raiz.
- Peter: Cerveja de raiz? É essa a coisa tão importante que não conseguiste deixar de transmitir?
- Walter: Já não a bebo há anos. Estava a pensar fazer alguma amanhã no laboratório.
[Peter levanta-se]
- Walter: Onde vais?
- Peter: Acho que é capaz de ser mais fácil dormir na banheira.
- Walter: Um gelado de cerveja! Delicioso!
- Peter: Da próxima podes esvaziar a banheira, por favor?
- Olivia: Onde está o teu pai?
- Peter: O Walter está no hotel, mas não te preocupes, os teus agentes estão a vigia-lo. Não que isso faça alguma diferença porque o homem está inconsciente. Ele esteve acordado até ás cinco da manhã a recitar-me as composições químicas das bebidas preferidas dele. Isto logo depois de acabar de me dar um sermão sobre como desperdicei o meu intelecto acima da média e a minha educação considerável enquanto andava por lá nu, porque gosta de 'apanhar ar'.
- Peter: Quem és tu? O que é o cilindro?
[a falar ao mesmo tempo]
- The Observer e Peter: Sabes o que é, não sabes? Porque está aqui? Porquê agora? Quem és tu? Maçãs, bananas, rinocerontes! I Wanna Hold Your Hand! Lucy in the Sky With Diamonds!
- Observer: Conheces mesmo o meu pai? Falaste com ele hoje à tarde? És amigo dele?
- Peter: Sou um tipo com uma mente bastante aberta, mas há coisas a acontecer aqui que não consigo explicar e não vou a lado nenhum até conseguir.
- Olivia: Nesse caso, és capaz de querer isto. As tuas credenciais foram aprovadas. Consultor civil do Departamento de Segurança Interna.
- Peter: Isto significa que já não preciso de uma escolta para entrar no Edifício Federal?
- Olivia: Sim.
- Peter: Vou poder evitar multas de excesso de velocidade?
- Peter: Deixa-me contar-te como foi o meu dia, Walter. Fui raptado, torturado, enfiaram-me dois fios no nariz que estavam ligados a uma máquina que nunca tinha visto e talvez a parte mais estranha do dia é que, não sei como, sem falar consegui responder a uma pergunta sem saber qual era a resposta.
Power Hungry [1.05]
editar- Philip: Dr. Bishop, Peter.
- Peter: Hora da visita. Vistam todos os vossos melhores coletes de força.
- Olivia: Walter, não vais fritar um desses pombos sem querer?
- Walter: Já aconteceram coisas mais estranhas.
- Peter: É esse o lema dele.
- Peter: Então estamos a pôr chips com GPS em pombos correio para encontrar um homem que consegue controlar a electricidade. É a ti que te tenho de agradecer por isto, não é?
- Olivia: Então... o que é isto?
- Walter: Este é o tipo de trabalho que nasci para fazer.
- Peter: Estavas à espera de uma coisa mais específica, não?
The Cure [1.06]
editar- Philip: Dr. Bishop, tem alguma ideia?
- Walter: Sim... Onde é que posso comprar um daqueles fatos brancos?
- Olivia: Walter, a doença dela, se não houver cura...
- Walter: Isso é uma pergunta que devíamos fazer a quem a estava a tratar. O que faz três perguntas. A outra é o que aconteceu aqui.
- Peter: Isso são só duas perguntas.
- Walter: Ah, sim? Oh, a terceira pergunta... Posso comer a sopa de cebola? Tem muito bom aspecto.
- Olivia: Como vão as coisas?
- Walter: Olivia, junte-se a nós. Já descobrimos algumas coisas.
- Peter: Achámos que ela não fugiu.
- Walter: Marcas de ligaduras.
- Olivia: Então ela estava presa contra vontade.
- Walter: Ou isso ou era propensa a sujeitação sexual. É uma observação científica, não a julgo. Algumas das minhas melhores memórias...
- Peter: Walter! Pára, onde quer que queiras chegar, é mau.
- Olivia: É melhor ires lá para cima antes que o Walter adormeça na tua cama.
- Peter: Ele já chegou a fazer isso. Enquanto eu estava a dormir. Não é agradável acordar assim.
- Walter: Para nos ajudar a compreender o que aconteceu no jantar, vamos usar a Sra. Papaia. Isto é triste viste que ela é a fruta mais amigável.
In Which We Meet Mr. Jones [1.07]
editar- Walter: Sabe... Uma vez comi uma salada de fruta em Atlantic City e eu até nem sou o tipo de pessoa que costuma comer salada de fruta.
- Philip: Com licença. [Vai ter com Peter] Temos de falar sobre o seu pai.
- Peter: É a salada de fruta outra vez?
- Philip: Mm-hm.
- Peter: Pois, ele tem andado com isso recentemente. Fica obcecado com certas comidas. É estranho.
- Philip: Ele tem de se concentrar.
- Peter: Concentrar? Sr. Broyles, em dois terços do tempo o meu pai nem sequer está lúcido. E nos momentos raros e imprevisíveis de claridade, ele divaga sobre comidas e bebidas de que teve saudades enquanto esteve fechado num manicómio na maior parte das últimas duas décadas. Dizer que ele não está concentrado... é o mesmo que dizer que ele é um bípede, que é o mesmo que dizer que tem toda a razão, ele não está concentrado e também que a situação não vai mudar tão cedo. Sou o filho dele, não sou um marionetista. Não tenho um comando. Não existe nenhum botão onde eu possa carregar para fazê-lo o homem que eu gostaria que me tivesse criado. Ou até alguém de quem eu não tivesse de tomar conta todos os dias. [Pausa] Parece que andava com isto na cabeça há muito tempo.
- Philip: Pelos vistos.
- Philip: Bishop, o que está a fazer aqui?
- Peter: Estive ao telefone com a Olivia. Ela está a voltar ao aeroporto. Parece que o Sr. Jones só nos ajudava se pudesse falar com o Sr. Smith. O mesmo Sr. Smith que os seus homens acabaram de matar.
- Philip: Está a brincar?
- Peter: Foi a primeira coisa séria que disse hoje.
- Peter: Estou?
- Astrid: Peter, olá, é a Astrid. O teu pai queria que soubesses que se estão a acumular líquidos nos pulmões do Agente Loeb.
- Walter: Diz-lhe que precisámos de ajuda depressa.
- Astrid: Ele diz que precisámos de ajuda depressa.
- Walter:[dá um seringa a Astrid] Põe isto no IV dele. Deixa-me falar com ele.
- Walter: Estou, Peter, sou eu, o teu pai, Walter Bishop.
- Peter: Obrigado, Walter, eu sei quem és.
- Walter: Excelente, temos de falar já com o tal Smith. Ele pode ser a nossa melhor esperança para salvar a vida do Agente Loeb.
- 'Peter': Eu sei, mas ele está morto. Abateram-no. Estamos com azar.
- Walter: Bem, ele ainda tem a cabeça? Ainda está ligada ao corpo?
- Peter: Só tu é que podias fazer essa pergunta a sério. Sim, ainda tem uma cabeça.
- Walter: Esplêndido, então talvez nesse caso a morte seja apenas um inconveniente.
- Walter: Ele livou um tiro na cabeça.
- Peter: Isso é um problema?
- Walter: Sim, é um problema. Claro que é um problema! Uma bala na cabeça normalmente indica um grande trauma no cérebro.
- Peter: Bem, também indica que ele está morto, mas isso não te incomodou.
- Walter: Este procedimento não é como remover amígdalas.
- Peter: Nunca tive uma conversa com um tipo morto. Desculpa-me se não sei quais são as regras.
The Equation [1.08]
editar- Walter: Verde, verde, verde, vermelho... como luzes de Natal.
- Philip: Como sabia isso, Dr. Bishop?
- Walter: Não sei. Mas foi o que aconteceu, não foi?
- Philip: Sim.
- Peter: Achas que consegues vasculhar a tua mente, Walter? Era capaz de ser útil.
- Walter: Luzes de Natal, é tudo o que me consigo lembrar.
- Peter: Walter, não achas que ainda é cedo para as músicas de Natal?
- Walter: Estou a cantar músicas de Natal numa tentativa de libertar alguns detalhes do meu subconsciente para me lembrar onde ouvi a menção de luzes verdes e vermelhas, mas infelizmente ainda não consegui.
- Peter: Por isso achaste que ia ser mais útil tratar da decoração do teu pinheiro?
- Walter: Ainda que não me recorde onde ouvi falar das luzes, isto deu-me uma ideia, uma teoria de como o rapaz foi levado. Fui contratado para criar uma tecnologia, um padrão complexo de luzes que deviam criar um estado de sugestão hipnótica. Em teoria, os testados fariam tudo o que lhes comandassem. Ladrar como um cão, dançar, lavar o carro...
- Peter: O Governo americano pôs-te a trabalhar no controlo da mente?
- Walter: Não foi o Governo. Foi uma empresa de publicidade. Queriam transmitir as luzes durante os anúncios para que os espectadores fossem obrigados a comprar os seus produtos. Infelizmente causou meramente enjoos. Isso foi uma pena porque aparentemente as pessoas não gostam de fazer comprar quando acham que vão vomitar.
- Walter: Já sei! Natal, o Natal leva a músicas de Natal, uma das quais é Jingle Bells, o que me leva naturalmente a Dashing Through the Snow, que, claro, me leva a Dash.
- Astrid: Dash?
- Walter: Dashel Kim... o homem que me falou das luzes. Tenho a certeza.
- Olivia: Onde é que ele está, Walter? Podemos falar com ele?
- Walter: Bem, acho que isso depende de se ele conseguiu matar-se ou não.
The Dreamscape [1.09]
editar- Walter: Iogurte de café.
- Astrid: O composto sintético?
- Walter: O Peter. Quando ele tinha 13 anos só comia iogurte de café. Quase que levava a mãe dele às lágrimas.
- Peter: Walter, não fui eu, foste tu.
- Walter: Fui?
- Peter: [no telemóvel] Estou?
- Walter: Se for a agente Dunham diz-lhe para trazer iogurte de café.
- Peter: Podes esperar um pouco?
- Walter: Ele tem razão em relação ao iogurte. Não sei se reparaste, mas consigo ser bastante obsessivo.
- Astrid: A sério?
- Olivia: Quanto tempo vai demorar?
- Walter: Menina Dunham, o que estamos a fazer, o que me pediu para fazer, ultrapassa as barreiras de tudo o que é real e possível. Não vamos assar um perú.
- Olivia: Walter, para que é a Bíblia?
- Walter: Bem, está a tomar psicadélicos não testados e deitada em água salgada com uma corrente eléctrica na base do seu crânio. Entre outras coisas, achei que seria apropriado rezar para que não seja eletrocutada.
- Olivia: Louvado seja o Senhor.
- Walter: Ámen.
- Walter: Há poucas coisas que me fazem mais feliz do que usar droga. Talvez administrá-las, conceber e realizar experiências que desafiam a nossa noção da realidade. Raramente ou nunca me oponho a tais coisas excepto agora.
- Olivia: O que foi?
- Walter: Acabei de ter uma pequena erecção. Oh, não se preocupe, não tem nada a ver com o seu estado de nudez, acho que simplesmente preciso de urinar.
- Oliva: É bom saber.
Safe [1.10]
editar- Funcionária: Precisam de ajuda com alguma coisa?
- Walter: Oh, sim. Estamos à procura de uma serra eléctrica. De preferência de velocidade variável com um sistema de substituição fácil de lâmina.
- Funcionária: Vão cortar madeira?
- Walter: Tecido humano. Carne e ossos. É mais sinuoso do que parece.
- Peter: Não é uma coisa horrível.
- Funcionária: Acho que a serra que procuram está na próxima secção junto aos graminhos.
- Walter: Obrigado.
- Peter: Não é preciso chamar a polícia.
- Walter: O que entendemos como matéria sólida é maioritariamente espaço vazio. Da mesma forma que pensamos que a vida é preenchida quando não passa de uma série de encontros vazios.
- Peter: Ele esteve assim todo o dia, tem sido óptimo.
- Walter: Não, o Peter tem razão. As suas pupilas estão dilatados, é um sintoma de stress. A não ser que esteja a usar alucinogénos. Está pedrada, agente Dunham?
- Charlie: Alguma destas coisas lhe aviva a memória?
- Walter: Sim, mas não em relação aos bancos. Volte atrás 20 anos. Imagine-se a imaginar-se a si próprio agora, 20 anos no futuro. Alguma vez pensou, na imaginação mais inconcebível, que estaria aqui?
- Charlie: Ele está pedrado?
Bound [1.11]
editar- Peter: Walter, o que estás a fazer?
- Walter: Estou a dosear uma lagarta.
- Peter: A dosear? Com LSD?
- Walter: Bem, é uma mistura especial.
- Peter: Estou a ver. Hei, sabes o que acabou de acontecer?
- Walter: Hmm?
- Peter: Descobrir que o meu pai está a dar droga a insectos acabou de se tornar um momento normal na minha vida!
- Walter: É maravilhoso, não é?
- Charlie: A Olivia acha que tem uma pista de quem a raptou. Só que não a pode seguir sem alguma ajuda. Eu não a posso ajudar.
- Peter: Porque não?
- Charlie: Digamos que ás vezes o problema de trabalhar para impor a lei é que tenho que obedecer à lei.
- Peter: E achas que sou o tipo indicado para quebrar a lei por ti.
- Charlie: Desculpa, não...
- Peter: Não, tens razão. Eu sou o tipo indicado para quebrar a lei por ti. Do que precisas?
- Olivia: Porque fariam aquilo? Quer dizer, o que querem comigo? O que estavam a fazer? Quem serão eles?
- Walter: Parece uma máquina de perguntas.
- Peter: [para Olivia] Estás a falar de um homem que infecta pessoas com vírus gigantes. Se não tivesses escapado, quem sabe o que eles te teriam feito. Ouve, acabaste de lhe dizer que mataste a mulher dele. Ele disse-te aquilo para te fazer reagir. Para te afectar. Não ligues. Tens a confissão dele. Vai para casa.
- Walter: Eu também fiquei preocupado. Quando a raptaram.
- Olivia: Obrigada, Walter.
- Walter: [a olhar para Peter] Não tanto como ele, claro.
The No Brainer [1.12]
editar- Astrid: O médico-legista está a caminho com um corpo.
- Walter: Sabes, esta é a minha parte preferida do dia. Quando sei que há algo bizarro por aí, mas não sei o que é. É como um saco de surpresas cheio de casos perturbadores.
- Olivia: Astrid, podes verificar este disco rígido?
- Astrid: Tenho-o aqui, já estou a tratar disso.
- Walter: Não te esqueças de verificar as disquetes.
- Peter: Ah, as disquetes estão um pouco ultrapassadas. E se te concentrasses no que sabes melhor? São todos teus: cérebros líquidos.
- Walter: Fantástico! Vou buscar a serra ossos.
- Walter: Tudo o que sabemos é que o seu cérebro foi completamente liquidificado. Como? A minha primeira conclusão é uma forma de sífilis extremamente violenta.
- Olivia: Está a dizer que o cérebro dele pode ter sido desfeito por uma DST?
- Walter: O sexo seguro é importante. Espero que obrigue os seus parceiros sexuais a usar sempre o preservativo.
- Peter: Walter...
- Peter: Eu não subestimo o meu pai, já agora. Compreendo-o. Ás vezes mais do que quero. Se o deixar falar com aquela mulher ela vai acusá-lo de ter matado a filha dela, o que ele não fez.
- Olivia: Então porque não os deixas encontrar?
- Peter: De que lado estás?
- Olivia: Eu sei como é viver com algo por resolver, só isso.
- Peter: Parabéns, acabaste de descrever o planeta inteiro.
- Peter: Tentei fazer o FBI pagar dois bilhetes para o Celtic, ela apanhou-me.
- Walter: Oh, estou a ver. Espero que ela não repare no fluído seminal de babuíno de 2000 dólares que encomendei. Espero que me consiga lembrar porque o encomendei.
The Transformation [1.13]
editar- Astrid: Também ganhou quatro mamilos.
- Peter: Talvez se tenha transformado num gambá.
- Walter: Não, os gambás têm 15 mamários, em contraste com a maioria dos mamíferos que têm um número de mamilos par. O número de mamilos corresponde ao máximo da ninhada. Nos humanos, por exemplo, a norma é de uma criança, no máximo gémeos. Só em circunstâncias extraordinárias é que o número de crias ultrapassa o número de mamilos.
- Peter: Espero nunca mais ter de o ouvir a dizer a palavra "mamilo".
:Olivia: Não tinhas de vir comigo.
- Peter: Negócios suspeitos com tipos suspeitos em hotéis suspeitos é o meu modus operandi. E normalmente se alguém te vai matar é boa ideia ter um aliado no local.
- Olivia: Eu não tenho medo.
- Peter: Ter coragem não significa que estejas salva.
- Walter: Isto é um antídoto. Por um lado não posso garantir que funcione, mas por outro tenho um Q.I. registado de...
- Astrid: 196.
- Walter: A sério?
Ability [1.14]
editar- Olivia: O teu pai está aqui?
- Peter: Sim. Porque não lhe perguntas o que ele está a fazer?
- Olivia: É melhor não. Ouve, lembraste daquele prisioneiro, o Jones, que eu fui ver...
- Peter: ...na Alemanha, certo?
- Olivia: Ele escapou.
- Peter: Ainda bem para ele. Como?
- Olivia: Ninguém sabe. Não faz sentido. As autoridades alemãs vieram visitar-me ontem à noite.
- Peter: Porque é que quando ninguém sabe uma coisa e ela não faz sentido, vêm ter connosco?
- Walter: Ocorrem-me duas coisas. A primeira é que a fricção pode ter sido causada por uma mutação que modificou estes lípidos para que selassem todos os orifícios. Eles verificaram o ânus e o pénis dele?
- Peter: Achas que podes obter essa resposta quando eu não estiver aqui?
- Olivia: Qual é a outra coisa?
- Walter: Desculpe?
- Olivia: Disse que se tinha lembrado de duas coisas.
- Walter: Ah, sim. A outra era... bolo de café. Cristais pequenos de açúcar de canela.
- Peter: Mais uma vez... o meu pai.
- Olivia: Estava à espera que tivesses um dos teus... conhecimentos estranhos...
- Peter: Conhecimentos estranhos?
- Olivia: Eles são sempre um pouco estranhos.
- Peter: Tu és sempre um pouco estranha.
- Markam: Quem é a tua amiga?
- Olivia: Olivia Dunham.
- Markam: Aposto cinco dólares em como consigo nomear pelo menos um objecto na sua mesinha cabeceira, Olivia Dunham. Não me diga, vai gostar disto, nunca me engano, é um dom. Muito bem. Um romance do Tony Morrison, algo do Obama e/ou a edição mais recente da Bon Appetit.
- Olivia: Estou a ler o Ciência Forense Avançada de Anaman. Coloco-o ao lado da minha arma.
- Markam: Gosto desta.
- Nina Sharp: Cortexiphan. Fez parte de uma experiência clínica. Um teste de medicamentos que o Dr. Bell criou em 1981.
- Olivia: O que é, se não se importa?
- Nina: O Dr. Bell teorizou que a mente humana no nascimento é infinitamente capaz e que todas as forças que encontra, sociais, físicas, intelectuais, são o início de um processo a que ele se refere como "limitação". Uma diminuição desse potencial.
- Olivia: E o cortexiphan?
- Nina: Destinava-se a limitar essa limitação. Evitar a contracção natural do poder cerebral.
Inner Child [1.15]
editar- Walter: A menos que tenha um QI maior do que o meu, não estou interessado no que pensa.
- Peter: Walter, a Olivia está aqui, ela precisa de falar contigo. Walter!
- Walter: Ela não pode voltar mais tarde? Agora vou tomar banho.
- Peter: Não, ela não pode voltar mais tarde. Estamos a meio da noite. Ela precisa de falar contigo agora.
- Walter: Sinceramente Peter, um homem não pode ter... Agente Dunham. Peter, porque não me disseste que a agente Dunham estava aqui?
- Peter: Tenho a certeza que disse.
- Olivia: Walter, na última vez em que usaste essa coisa, fizeste furos na cabeça de um homem.
- Walter: Se achar que ele não vai gostar, suponho que possa ser modificado.
- Peter: A sério? Não te lembraste de dizer isso ao homem?
Bad Dreams [1.17]
editar- Olivia: Isso é...
- Peter: Sim, um contador Geiger.
- Walter: Pensei que talvez se tivesse tele-transportado para Nova Iorque enquanto dormia e a tivesse matado. Não teria sido prodigioso? Mas até transmutação de matéria para energia mais controlada deixa vestígios de radiação. Ergo, você não esteve lá!
- Peter: Óptimo, ainda bem que esclarecemos isso...
- Walter: Pensa nisto... qual é o sonho mais antigo da Humanidade?
- Astrid: Paz no mundo?
- Walter: Não me parece. É uma construção social imposta pela consciencialização da nossa própria moralidade.
- Astrid: Devia ter dito "bom sabor, menos recheio".
- Walter: Qual é o maior desejo dos fracos, dos subjugados, dos homens cujo fogo é roubado por um oponente que tem como única vantagem a sorte de ser maior em tamanho?
- Astrid: Vamos roubar fogo?
- Peter: Acho que somos homens das cavernas nesta história.
- Walter: De quem é a mulher que é arrancada pela brutalidade e força?
- Peter: E ainda por cima homens das cavernas sexistas.
- Walter: É simples. Matar com o pensamento. Desejar que alguém morra. Assassinar com a mente.
- Peter: Vá lá, isso é ridículo!
- Walter: De certeza que tens razão, a não ser, claro, que volte a acontecer.
- Peter: Sabes, até este ano acho que nunca tinha estado num hospício.
- Olivia: Tens de aprender a gostar de coisas novas.
Midnight [1.18]
editar- Broyles: Temos outro monstro à solta?
- Olivia: Não, senhor. O Walter disse que as marcas dos dentes são humanas.
- Broyles: Ainda me lembro de quando um suspeito humano era uma garantia e não uma opção.
- Walter: [a cantar] A vértebra cervical C1 está ligada à vértebra cervical C2. A vértebra cervical C2 está ligada à vértebra cervical C3...
- Peter: Walter, já chega.
- Astrid: Quando conheceres uma mulher simpática evita levá-la a casa o mais possível.
- Peter: Achas mesmo que é boa ideia deixá-lo ter acesso livre ao Empório Acredite ou Não do Walter? E para que conste, um cientista maluco é o meu limite.
The Road Not Taken [1.19]
editar- Charlie: Então isto é o que descobrimos até agora. O motorista do autocarro ligou para o 112, informou que havia uma mulher agitada que tinha saído do autocarro. Alguns momentos mais tarde ela incendiou-se e explodiu. A polícia já passou esta zona a pente fino e não conseguiu encontrar provas de um acelerador ou dispositivo que pudesse provocar incêndios.
- Peter: Se acontece algo estranho no seu bairro...
- Walter: Quem vai chamar?
- Olivia: Que processo?
- Emmanuel Grayson: Criar super-soldados.
- Olivia: Super-soldados.
- Emmanuel Grayson: Sim. Tal como o Khan Noonien Singh. Para nos defender na guerra que está para vir.
- Olivia: Que guerra?
- Peter: Perdão. O Khan?
- Emmanuel Grayson: Sim.
- Peter: Está a falar da Ira de Khan.
- Emmanuel Grayson: Sim.
- Peter: Deixe-me adivinhar. Esta guerra é contra....
- Emmanuel Grayson: Os Romulans. Romulans renegados do futuro que estão aqui para mudar a linha temporal. Os inimigos jurados da Federação.
- Peter: A Federação. Isto é, a Federação Unida de Planetas.
- Emmanuel Grayson: Sim.
- Peter: Hmm. E você sabe isso porque...
- Emmanuel Grayson: Sou o filho de Sarek.
- Peter: O que faz com que seja o Spock.
- Emmanuel Grayson: Sim.
- Peter: Bem, Sr. Spock, obrigado pelo seu tempo. Vamos deixá-lo regressar à ponte.
There's More Than One of Everything [1.20]
editar- Olivia: O que é que o Jones queria consigo? O que é que lhe fez no elevador?
- Nina: Roubou uma célula de energia muito poderosa que o Dr. Bell escondeu no meu braço.
- Olivia: O que pode fazer ele com ela?
- Nina: Infelizmente a questão é, o que não pode fazer.
- Nina: Ele tem andado a agir de forma estranha?
- Astrid: O Walter a agir de forma estranha? Não mais estranha do que o normal.
- Walter: Quando o Belly e eu éramos jovens, ingeriamos grandes quantidades de LSD regularmente.
- Peter: Não me digas.
- Peter: Há mais alguma coisa que não me estás a contar, Walter?
- Walter: Há muitas de certeza.
- Olivia: O que estão a fazer aqui?
- Walter: Estamos a tentar tapar um buraco no universo. O que está você a fazer aqui?
- Olivia: O mesmo, aparentemente.
- Olivia: Onde estou eu? Quem é você?
- William Bell: A resposta à sua primeira pergunta é... é muito complicada. A resposta à segunda... Sou o William Bell.
- David Robert Jones: O tele-transportador, pode estar a matar-me, mas entretanto fez-me de mim algo muito especial. As suas balas passam por mim e, em breve, o Dr. Bell vai ver que sou muito especial.
- Walter: Podes não te lembrar disto. Quando eras pequeno, ficaste muito doente, estavas a morrer... e às vezes ficavas assustado. E para te acalmares, para te esqueceres do que estavas a passar, começaste a coleccionar moedas...esta, esta era a tua preferida.
Segunda temporada
editarA New Day in the Old Town [2.01]
editar- Walter: Há uma coisa que sobre mim que não sabes, filho.
- Peter: O quê? Quando entras num super-mercado nunca mais sais? Nunca?
- Walter: Agente, preciso deste corpo no meu laboratório.
- Paramédico: Lunático, este corpo vai para a morgue. Ele é louco?
- Walter: Peter?
- Paramédico: Quem é o agente responsável aqui?
- Agente Jessup: Sou eu. Leve-o para onde ele quiser.
- Walter: Óptimo.
- Agente Jessup: [para Peter] Ele é louco?
- Peter: Completamente.
- Walter: Peter! Peter! Eles disseram que eu podia ir na ambulância com o corpo. Posso?
- Peter: Podes. Claro que podes. Mas não toques nos medicamentos. Por favor.
- Agente Jessup: Este és tu?
- Peter: Sim... O meu pai andou a recordar os velhos tempos recentemente e, sem razão nenhuma, ficou completamente obcecado com a minha infância. Também gosta de verificar se ainda respiro quando estou a dormir, o que é um pouco assustador-
- Walter: Concentra-te por favor.
- Olivia: Então, quem era ela?
- Peter: O Walter acha que era um soldado que muda de forma de outro universo. Ele acha que pode ser para onde foste. Hmm. Achas que é mau sinal eu poder dizer isto em voz alta e nenhum de nós pensar que sou maluco?
- Olivia: Ela pensava que eu sabia onde estava algo escondido.
- Peter: Não interessa o que te aconteceu, ou para onde foste, o Walter vai descobrir. Olivia, tenho de te perguntar uma coisa.
- Olivia: Claro.
- Peter: Einai kalytero anthropo apo ton patera toy. Disseste-me isso mal acordaste. Lembras-te?
- Olivia: Não. Latim?
- Peter: Não. Grego. A minha mãe dizia-me isso todas as noites antes de eu adormecer.
- Olivia: Não chegámos mesmo a um ponto em que as coisas não podem ficar mais esquisitas. O que significa?
- Peter: Significa sê um homem melhor do que o teu pai.
Night of Desirable Objects [2.02]
editar- Peter: Viste as gavetas?
- Olivia: Não. Eles podem ficar com o que me esqueci. Não quero ficar mais um minuto aqui. Não sou muito boa para estar à espera.
- Peter: Também não és muito boa a deixar as pessoas ajudar.
- Olivia: Oh, eu deixo-te levar a mala.
- Astrid: Já estamos nisto há cinco horas.
- Walter: A ciência é paciente.
- Astrid: E também é viscosa.
- Xerife Golightly: Não faço ideia do que seja aquilo.
- Walter: Bem, somos todos vítimas do nosso fundo genético. Alguém deve ter urinado no seu.
- Walter: A solução base contém ADN humano, masculino penso eu. Claro, é uma mutação. Talvez seja um novo patamar da evolução humana. Não seria fantástico?
- Peter: Se tivéssemos encontrado um mutante? Não. Fantástico não é a primeira palavra que me ocorre.
- Walter: Somos todos mutantes. O que é mais incrível é quantos de nós parecem normais.
- Peter: Era a Olivia. A agente Jessup disse-lhe que o Hughes pode ter matado a mulher e o filho há 17 anos.
- Walter: Oh, boas notícias finalmente. Assumo que podemos desenterrá-los? Ainda não tive corpos para analisar.
Fracture [2.03]
editar- Peter: Preciso de um quarto só para mim. Esta manhã acordei com ele a cantar uma ária do Pagliacci.
- Astrid: O teu pai tem uma voz maravilhosa.
- Peter: Não quando está a fazer exercícios de aquecimento. E já disse que estava nú?
- Walter: Uma boa manhã dita o tom para o resto do dia.
- Peter: Há quatro palavras que nunca deviam aparecer numa frase: "projecto militar experimental secreto".
- Olivia: Se calhar é melhor esperares lá fora.
- Peter: E depois o que fazia? Tu é que tens a arma.
- Astrid: Dr. Bishop, o que lhe disse sobre fazer experiências com fruta? Limpei este laboratório ontem.
- Olivia: Pare com a porcaria de Yoda de diga-me o que me está a acontecer.
Momentum Deferred [2.04]
editar- Peter: Walter, pensava que tínhamos concordado que esta ideia era estúpida.
- Walter: Oh, não, tu é que decidiste. Eu continuo a defender que é perfeitamente seguro.
- Peter: [para Olivia] Ele quer que comas minhocas.
- Walter: Não são apenas minhocas, são platelmintos!
- Walter: Vamos ver como esta coisa funciona.
- Astrid: Está a dizer que isto não é uma pessoa?
- Walter: Minha querida, nem sequer tenho a certeza se você não passa de uma invenção da minha imaginação.
- Nina: Então, consegue reparar isso?
- Brandon: Compreende que me está a perguntar se consigo reparar uma tecnologia que é completamente diferente de tudo o que alguma vez existiu aqui na Terra?
- Nina: Brandon...
- Brandon: Agora que tenho um que funciona, consigo fazer isso em três horas... no máximo.
Dream Logic [2.05]
editar- Walter: A viagem de regresso foi revigorante. A turbulência sobre o Ohio foi como estar dentro da barriga de uma baleia com espasmos. Gritei como uma menina.
- Astrid: Tenho a certeza que os outros passageiros adoraram.
- Agente Kashner: Fazem isto muitas vezes?
- Astrid: Com cérebros? Não. Mas o Walter fica particularmente entusiasmado quando o fazemos.
Earthling [2.06]
editar- Astrid: Então esta coisa seguiu-o desde o hospital? Vou passar semanas sem dormir.
Of Human Action [2.07]
editar- Astrid: A galinha? Está a falar a sério?
- Walter: Não passa de uma hipótese. Porquê? Acha que é mais parecido com carne de porco?
- Astrid: Para dizer a verdade, não passo muito tempo a pensar no sabor do cérebro humano.
- Walter: Então porque perguntou?
- Olivia: Walter? Já descobriu alguma coisa?
- Walter: Não posso perdê-lo outra vez.
- Olivia: Walter, eu sei que está preocupado, estamos todos, mas podemos trazer o Peter de volta. Só precisamos de uma forma de desactivar o Tyler.
- Walter: O Peter ajuda-me sempre. Não sei o que fazer. Como faço isto sem o Peter? Ele ajuda-me sempre.
- Olivia: Ele também me ajuda a mim, mas você consegue fazer isto.
- Walter: Quantos queres?
- Peter: Não tenho fome. Não preciso de crepes.
- Walter: Oh, não sejas ridículo. Foste raptado, claro que precisas de crepes!
- Peter: Eu estou bem, Walter.
August [2.08]
editar- Astrid: Walter, tenho os resultados da amostra de sangue do livro.
- Walter: Oh. Uma grande concentração de capsaicina! O que significa que não é sangue de todo. É molho de malagueta. Deve te-lo entornado no livro.
- Peter: Bem, é uma notícia muito boa. Então, podemos juntar "desastrado" ao boletim de informações.
- Walter: Não, não é uma boa notícia. Tem uma concentração de 970 000 na escala Scoville; é uma das malaguetas mais picantes que existe. Na minha teoria é uma Naga Jolokia da Índia, também conhecida como King Cobra Chili. Já a comi uma vez. A flatulência foi... horrível. Muito vergonhoso.
- Observador: Vê como está feliz. É uma pena que as coisas vão ficar tão complicadas para ela.
Snakehead [2.09]
editar- Peter: Quantos estão aqui? É grave?
- Olivia: Comeste?
- Peter: Sim.
- Olivia: É pena.
- Olivia: Não sabia que falavas cantonês.
- Peter: Ficas a conhecer-me melhor.
Grey Matters [2.10]
editar- Peter: O terceiro paciente: Stuart Gordon. Tal como o Sr. Crampton, há catorze anos o Dr. Paris envia-o para um hospital psiquiátrico com o equivalente psicológico de uma tosse, que depois evolui para esquizofrenia. Há dois dias recuperou milagrosamente. Parece que o Sr. Gordon pensava que era o actor Sydney Greenstreet e estava sempre a citar frases de Casablanca. Tem piada.
- Olivia: O quê?
- Peter: Acho que ele é muito mais parecido com o Peter Lorre. Era uma piada.
- Olivia: Toda a minha vida fui capaz de compreender o que motiva as pessoas: as suas emoções, como a ganância, ou inveja, vingança, mas o Newton? Estas pessoas que enfrentamos? Como posso lutar se não compreendo?
- Peter: Olivia, eu sei que pensas que estás sozinha. Talvez seja pelo que o Bell te disse, talvez seja apenas a tua personalidade, mas esta luta não é só tua.
- Peter: Viste a cara dele quando estávamos a falar com o Sr. Slater? Como achas que isto é para ele? Desejar que pudesse voltar à altura em que não era louco. Ele está lúcido o suficiente para se aperceber do que perdeu.
- Olivia: Não quero parecer insensível, mas pelo que ouvi do teu pai, ficar louco tornou-o uma pessoa melhor. Certamente tornou-o num pai melhor.
- Peter: Devia tê-lo visitado no asilo.
- Olivia: Acho que agora estás a compensar isso.
- Peter: A semana passada, quando o Walter se perdeu, ele fez exactamente o que era de esperar - implantou um chip no pescoço para que, sempre que se perdesse, eu o pudesse encontrar.
- Walter: Tenho uma dor de cabeça terrível e um desejo súbito por asas de frango.
Unearthed
editar- Walter: Olá, eu sou o Dr. Walter Bishop. Este é o cobaia número seis.
- Peter: O que aconteceu aos cobaias do um ao cinco?
- Walter: Penso que a universidade chegou a um acordo fora do tribunal. Provavelmente nunca mais tiveram que trabalhar na vida. Também não podiam.
Johari Window [2.11]
editar- Olivia: Encontrei um tipo que andou comigo no liceu hoje de manhã. Devias ter visto a cara dele quando lhe disse o que fazia.
- Peter: Mulheres com armas excitam-no?
- Olivia: Parecia mais que me tinha crescido um terceiro olho. Alguma vez sentiste que este trabalho nos faz parecer cada vez menos normais?
- Peter: Completamente!
- Olivia: Não tiveste escolha. Da primeira vez que matei alguém, o tipo era um assassino treinado. Se não tivesse premido o gatilho, estava morta. Mesmo assim não dormi nessa noite nem na seguinte. Só quero dizer que a primeira vez é difícil.
- Walter: É incrível como a Rose estava disposta a expor o seu segredo para corrigir um erro. Foi muito corajosa.
- Peter: Tu também fizeste uma coisa corajosa. A forma como falaste em nome daquelas pessoas. Não tinhas de fazer isso. Estou orgulhoso de ti.
- Walter: Fico feliz por escolheres ver-me dessa forma. Muito feliz mesmo.
What Lies Below [2.12]
editar- Peter: Conseguiste falar com a Rachel?
- Olivia: Não. Nºao tentei. Ela acabou de passar por aquilo tudo comigo no hospital, e ainda tem pesadelos comigo morta. Para que é que a vou assustar outra vez? Vamos conseguir safar-nos desta.
- Peter: Isso é mesmo de ti. Até nesta situação a proteges. Pensava que o objectivo de ter pessoas que gostam de nós na nossa vida era ter alguém com quem falar quando estamos assustados.
- Peter: Desculpa.
- Olivia: Não estavas em ti.
- Peter: Ainda bem para mim que tu estavas.
- Astrid: Walter. Lá dentro, lá em cima, quando disse "Não posso deixar o Peter morrer outra vez". O que quis dizer?
- Walter: Algumas coisas devem ser deixadas em paz, Agente Farnsworth.
The Bishop Revival [2.14]
editar- Walter: Que disparate. O roxo nunca passa de moda. E esse dia pode chegar mais cedo do que pensas. Achas que ela me vai chamar pai?
- Peter: Quem?
- Walter: A Agente Dunham!
- Peter: Não me parece.
- Walter: Não olhes para mim assim. Ela é mesmo o que precisas. Alguém que te vê como és. Agente Dunham, hoje está tão bonita. Ela não está bonita, Peter?
- Peter: Está muito bonita, Agente Dunham.
Jacksonville [2.15]
editar- Peter: Estás a brincar comigo.
- Olivia: Parabéns, Sr. Bishop. Acabou de ganhar uma viagem a Nova Iorque com as despesas todas incluídas.
- Peter: Pensava que vos tinha pedido para me tirarem da vossa lista de participantes.
- Olivia: Não é o que os nossos registos dizem. Diz aqui que o senhor é fã de restaurantes de luxo e entusiasmo!
- Peter: Está aí algum supervisor? Alguém a quem eu me possa queixar, porque isto tem de parar.
- Olivia: Já disse que ia ser entusiasmante?
- Peter: Walter, acorda. Acabámos de ganhar uma viagem com todas as despesas incluídas a Nova Iorque.
- Walter: Fantástico! Nunca tinha ganhado nada.
- Astrid: O que estou a procurar?
- Walter: Tudo o que pareça não pertencer aqui.
- Astrid: Acho que isto se encaixa. O Richard Nixon num dólar de prata.
- Walter: Isso é inquietante.
- Astrid: Quando os separar, como é que vai conseguir distingui-los?
- Walter: O Sr. Prachett do outro lado era casado, estava a usar uma aliança.
- Astrid: Então a mulher dele só vai saber que ele desapareceu? É tão triste. Uau, veja isto. É um carro de dois andares! Isto significa que os conduzem no outro lado?
- Walter: Parece que sim.
- Olivia: Tenho uma memória fora do normal. Lembro-me de tudo e disto não. Não há nada aqui que me seja familiar.
- Peter: Se calhar é o melhor.
- Walter: Acho que estou a começar a compreender a razão de o processo não ter funcionado. Você é diferente. Já não é uma criança assustada. Pensava que tudo o que precisávamos era uma resposta emocional intensificada da sua parte, mas estava errado. Precisamos de uma resposta específica: medo! E você já não consegue isso. Não como ela conseguia. O que lhe fizemos, você encontrou uma forma de se proteger. Encaminhou o seu medo e a sua raiva e é por isso que é tão boa no seu trabalho, mas se quiser salvar aquelas pessoas vai ter de arranjar uma forma de voltar àquela menina assustada.
- Olivia: E como fazemos isso?
- Walter: Não sei.
- Peter: Isto faz parte do teste do Walter? Estás bem?
- Olivia: Não. Já não tenho medo de nada.
- Boryles: O maior edifício desta lista tem o quê? Quinhentas pessoas?
- Olivia: Então acha que devemos simplesmente deixar o edifício desaparecer. Deixar aquelas pessoas desaparecerem.
- Broyles: Há alturas em que as únicas escolhas que nos restam são as más.
- Peter: Olivia, tu... Nunca conheci ninguém que conseguisse fazer as coisas que tu fazes,
- Olivia: Peter, estou assustada.
- Peter: Não estejas. O que se passa?
- Olivia: Peter, estou assustada!
- Walter: Onde vais?
- Peter: Eu? Vou beber um copo.
- Walter: Com quem vais beber?
- Peter: Com a Olivia.
- Walter: A Agente Dunham?! É um encontro?
- Peter: Não, é só um copo. Parece que é isso que fazem as pessoas normais. Saem para beber um copo. Se quiseres ligar-me, deixo-te o número de restaurante aqui, está bem?
- Walter: [batem à porta] Ela chegou, Peter.
- Peter: Eu sei. Eu também ouvi.
- Walter: Queres que eu vá abrir?
- Peter: Não de todo. De facto, o melhor era ires para um lugar completamente diferente.
- Walter: Oh, onde?
- Peter: Chicago? [abre a porta] Olá, entra. Conheço um sítio óptimo que fica só a dois quarteirões daqui. Podíamos ir a pé.
- Walter: [repara que Olivia está a olhar para Peter por ele estar tremeluzir] Agente Dunham.
- Peter: Vou buscar o meu casaco.
- Walter: Olivia, por favor não lhe diga.
Peter [2.16]
editar- Elizabeth Bishop: Trá-lo de volta para mim.
- Walter: Prometo.
- Peter pequeno: Não és o meu pai, pois não?
- Walter: Claro que sou. Quem mais poderia ser? E vou fazer com que fiques bom.
- Walter: Apercebi-me naquele momento que apesar do que tinha prometido fazer, do que pretendia inteiramente fazer, que nunca poderia devolver o Peter. A forma como ela olhou para ele. Vi nela o que mais temia em mim quando o vi: não o podia perder novamente. Foi o primeiro buraco, Olivia. A primeira fenda. A primeira racha num padrão de rachas. Espaços entre os dois mundos. E a culpa é minha. Não pode imaginar como é perder um filho.
The Man From The Other Side [2.19]
editar- Walter: Peter! Disseram-me que ias ficar bem, mas estava tão preocupado, filho.
- Peter: Estava outro homem naquela ponte. Quando o dispositivo do Newton começou a funcionar, eu vi-o lá. Simplesmente a andar na ponte. Ele tinha de ser do outro lado. Disseste que os efeitos das vibrações do Newton seriam devastadores. E... eram, destruíram aquele agente do FBI, elas... desintegraram-no, como se ele nem estivesse ali. Mas não mataram o homem do outro lado. E não me mataram a mim. Não sou daqui, pois não? Não abriste apenas um buraco para o outro lado...passaste por ele. E trouxeste-me contigo. Foi por isso que consegui sobreviver ao dispositivo do Newton. É por isso que não me lembro da minha infância.
- Walter: Estavas a morrer, Peter...
- Peter: Foi por isso que a minha mãe cometeu suicídio. Não foi? Ela sabia, não sabia? E quando eu me fui embora, a culpa era demasiada para ela aguentar. A mentira.
- Walter: Peter, tens de compreender filho...
- Peter: Eu compreendo, Walter. Compreendo tudo agora.
- Walter: Filho...
- Peter: Não sou teu filho! Quero estar sozinho agora.
Brown Betty [2.20]
editar- Walter: Passei a minha vida a fazer coisas que dão alegria e felicidade para fazer o mundo um lugar melhor. Pastilha elástica, foi a minha primeira invenção. Pijamas de flanela. Ah, arco-íris! E o meu projecto mais recente: cadáveres que cantam! (...) Porque não levar alguma alegria aos mortos?
Northwest Passage [2.21]
editar- Walter: O Colisor de Hádrons não é tão complicado como essa máquina de lavar a louça infernal.
- Astrid: Para a próxima tente não usar detergente da roupa e a máquina vai funcionar bem.
Over There (Part 1) [2.22]
editar- Charlie Alt.: Pensava que como era Sábado íamos ter um dia mais calmo. Não há descanso para os maus.
- Olivia Alt.: Oh, tu não és mau, Charlie. Só finges muito, muito bem.
Over There (Part 2) [2.23]
editar- Walter: Olá, William.
- William Bell: Walter.
- Walter: Vejo que envelheceste.
- William Bell: Parece que não fui o único.
- Olivia: Acho que não pode. Quer dizer, não sem ti. Peter... o teu lugar não é aqui,
- Peter: Não, não é aqui. Mas também não é lá.
- Olivia: É, sim. Já pensei em cem razões...para voltares. Para...lutar contra os transfiguradores, para cuidar do Walter, para...para salvar o mundo. Mas no fim de contas...tens de voltar. Porque o teu lugar é ao meu lado.
Terceira temporada
editarOlivia [3.01]
editar- Walternate: Você e eu sabemos algo que muitas vidas e muito mais dólares tentaram manter secreto: que estamos em guerra. Em guerra com outro universo habitado por criaturas que danificaram o tecido da realidade. À nossa volta o nosso mundo está a ser atacado. De alguma forma, esta mulher veio aqui. De alguma forma ela é capaz de atravessar os universos. Precisamos dela para nos ajudar a compreender esta capacidade, porque se o conseguir-mos fazer, podemos vencer esta guerra. E se não, em breve já não haverá nada para proteger.
- Alt-Broyles: Não, senhor, ainda não. A patrulha da costa disse que seria impossível ela chegar ao outro lado. As correntes são impossíveis nesta altura do ano.
- Walternate: O que é que você acha?
- Alt-Broyles: Acho que, pelo conheço da Olivia Dunham, ela é a única pessoa que aposto que conseguiria sobreviver.
- Walternate: Então encontre-a.
The Box [3.02]
editar- Alt-Olivia: Quem é o Buno?
- Newton: Ele chama-se Bono. É um músico.