Romance

gênero literário

Romance é um dos gêneros mais conhecidos da literatura. Herdeiro da epopéia, é tipicamente um gênero do modo narrativo, assim como a novela e o conto.


  • (a literatura) ... "Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."
- Fernando Pessoa; "Autobiografia sem Factos". (Assírio & Alvim, Lisboa, 2006, p. 128)
- Raymundo Faoro em entrevista à Revista Veja, em abril de 1976
  • "O romance é a chave dos quartos secretos da nossa casa".
- Le roman, c'est la clé des chambres interdites de notre maison
- Louis Aragon citado em "Le roman, le réel: un roman, est-il encore possible?" - página 50, Philippe Forest - Pleins Feux, 1999, ISBN 2912567750, 9782912567758 - 86 páginas
- José Lins do Rego; "Bota de sete léguas" - Página 68, Publicado por Editôra A Noite, 1952 - 199 páginas
- L'amour plaît plus que le mariage, par la raison que les romans sont plus amusants que l'histoire.
- Œuvres de Chamfort‎ - Página 322, de Sébastien-Roch-Nicolas Chamfort, Arsène Houssaye - Publicado por A. Delahays, 1857 - 356 páginas
  • "Creio que meu sucesso se deve ao fato de que escrevo histórias que cativam a imaginação dos leitores. Meus romances têm personagens que o público costuma considerar interessantes, se passam em lugares glamourosos e geralmente são divertidos".
- Sidney Sheldon, ao ser indagado a respeito do porquê de sua fama.
- Fonte: Entrevista concedida ao jornal Folha, quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
  • "Sim, tivemos um romance curto. O Cazuza foi a grande paixão de minha vida."
- Ney Matogrosso, no Fantástico; como citado em Revista Veja, Edição 1815 . 13 de agosto de 2003
  • "Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que o escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto."
- Érico Veríssimo; "Solo de clarineta: memórias" - v. 1, Página 45, Publicado por Editora Globo, 1973
  • "Os dois grandes monumentos do romance que o século passado (XIX) nos legou, ou seja aqueles em que poderemos reconhecer-nos, foram os erguidos por Tolstoi e por Dostoievski. Mas se a lição do primeiro foi facilmente assimilada, a do segundo levou tempo - e tanto, que só hoje acabamos de entendê-la bem."
- Vergílio Ferreira in 'Situação Actual do Romance', Março 1964
  • “Sou o médico de quem às vezes se fala neste romance com palavras pouco lisonjeiras. Quem entende de psicanálise sabe como interpretar a antipatia que o paciente me dedica.”
- Italo Svevo, em "A consciência de Zeno"


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