Phyllis Chesler
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Phyllis Chesler (nascida em 1 de Outubro de 1940) é uma escritora feminista norte-americana, psicoterapeuta e professora emérita de psicologia e estudos da mulher.



  • Se as mulheres levam seus corpos a sério — e, idealmente, nós deveríamos — então sua expressão completa, em termos de prazer, maternidade e força física, parece sair-se melhor quando as mulheres controlam os meios de produção e reprodução. A partir deste ponto de vista, simplesmente não é o interesse das mulheres apoiar o patriarcado ou mesmo uma "igualdade" de fábula com os homens. Que as mulheres fazem isso é mais um sinal de impotência do que de qualquer sabedoria "superior" de base biológica.
    • Women and Madness (2005), pp. 337–338 (ênfases no original), e Women and Madness (1972), p. 287 (texto similar).
  • ... É evidente que as mulheres que são feministas devem gradualmente, e finalmente, dominar as instituições públicas e sociais — de forma a assegurar que elas não são usadas contra as mulheres. Eu digo "dominar" porque eu não penso que a "igualdade" ou a "individualidade" serão possíveis para as mulheres que nunca experimentaram a supremacia em instituições públicas como os homens experimentam.... O ponto é fazer com que o nosso drama social inteiro seja encenado tão plenamente por mulheres como por homens. E é revolucionário por definição ter mulheres "fora do lar biológico", tanto psicologicamente como na realidade. O que quer que aconteça depois será então uma questão de ... todos.
    • Women and Madness (2005), p. 347 (ênfases e reticências finais no original), e Women and Madness (1972), p. 298–299 (texto similar).
  • Milagres de consciência à parte, não vejo maneira de as mulheres derrotarem ou transferirem o patriarcado sem alcançar o poder. Ao contrário dos grupos do sexo masculino, as mulheres têm pouco poder com o qual se evitar ou cometer violência. As mulheres são tradicionalmente fracas fisicamente e politicamente impotentes em uma cultura que valoriza a força física e sua representação estendida na forma de armas e dinheiro. As mulheres, como os homens, devem ser capazes de violência ou de auto-defesa antes de sua recusa em usar a violência constituir uma escolha livre e moral, em vez de "fazer o melhor de um mau negócio." Sobrevivência é a propriedade característica do poder.
    • Women and Madness (2005), p. 341, e Women and Madness (1972), p. 292 (texto similar).
  • Para aqueles que pensam que eu estou sugerindo que nós temos uma guerra entre os sexos, eu digo: mas nós sempre tivemos uma ....
    • Women and Madness (2005), p. 345, e Women and Madness (1972), p. 297.
  • A sociedade Amazona, como história, mitologia, e pesadelo masculino universal, representa uma cultura na qual as mulheres reinam supremas culturalmente por causa do seu gênero. Sociedades Amazonas também são importantes porque as mulheres eram treinadas para serem guerreiras — militares e, presumivelmente, de outras maneiras também.... Em sociedades Amazonas, as mulheres eram mães e únicos guerreiros de sua sociedade; mães e únicos caçadores de sua sociedade; mães e únicos líderes políticos e religiosos de sua sociedade. Nenhuma divisão de trabalho baseada no sexo parece ter existido em tais sociedades. Embora líderes Amazonas existiram e rainhas foram eleitas, as sociedades parecem ter sido ... aquelas em que qualquer mulher poderia aspirar e alcançar a expressão humana completa. Na sociedade Amazona, apenas os homens, quando foram autorizados a permanecer, eram, em graus amplamente diferentes, impotentes e oprimidos.
    • Women and Madness (2005), pp. 335–336 (ênfases no original), e Women and Madness (1972), pp. 284–285 (texto similar).
  • Eu não estou dizendo que uma sociedade dominada pelas mulheres ou uma sociedade Amazona baseada na opressão dos homens é mais "justa" do que é uma sociedade dominada por homens baseada na opressão das mulheres. Estou apenas apontando de que forma ela é melhor para as mulheres. Talvez algum dia uma escolha entre formas de injustiça não será necessária.
    • Women and Madness (2005), p. 338 (ênfases no original), e Women and Madness (1972), pp. 287–288 (texto similar).
  • Deve ou pode haver um padrão único de comportamento para ambos os sexos? Existe tal coisa como uma cultura feminina biologicamente enraizada que deve permanecer separada da cultura masculina, em parte porque é diferente ou superior à cultura masculina? Mulheres devem converter seu amor e confiança na força e habilidade de outros em um amor por todo tipo de força e habilidade em si mesmas.
    • Women and Madness (2005), p. 346, e Women and Madness (1972), p. 298 (texto similar).
  • As mulheres devem começar a "salvar" a si mesmas e suas filhas antes de "salvar" os seus maridos e seus filhos, antes de "salvarem" o mundo inteiro.
    • Women and Madness (2005), pp. 348–349, and Women and Madness (1972), p. 301.
  • Para as mulheres, não temer o estupro porque podemos nos defender dele com sucesso não é anacrônico, mas revolucionário. Para as mulheres, sermos consideradas como guerreiras em potencial (em todos os sentidos da palavra, inclusive sua representação física) não é anacrônico, mas revolucionário. Se realizado, isso pode implicar uma mudança radical na vida moderna. .... O que significaria para uma mulher ser uma guerreira hoje? Como as mulheres modernas poderiam controlar os meios de produção e reprodução?
    • Women and Madness (2005), p. 340 (ênfases no original), e Women and Madness (1972), pp. 290–291 (texto similar).
  • Mulheres ... não têm de abandonar a "sabedoria do coração" e se tornarem homens. Elas precisam apenas transferir a força principal de seu apoio para si e para as outras — mas nunca ao ponto de auto-sacrifício.
    • Women and Madness (2005), p. 348, e Women and Madness (1972), p. 301 (texto similar).
  • Talvez apenas algumas jovens mulheres, talvez apenas uma minoria de todas as mulheres, será capaz de realizar tais mudanças apenas através da consciência, através do poder do entendimento, que, se transformada em sabedoria, sempre significa o desempenho de ações necessárias.
    • Women and Madness (2005), p. 349, e Women and Madness (1972), p. 302 (texto similar).
  • Saúde mental ideal, como a liberdade, existe para uma pessoa apenas se ela existe para todas as pessoas.
    • Women and Madness
  • ...Garotas entendem que, se elas são muito agressivas, muito arrogantes, ou muito poderosas fisicamente, elas serão chamadas de lésbicas, de feministas que odeiam homens e vão perder toda a popularidade. E adolescentes são muito dependentes de aprovação externa. Então, embora algumas meninas tenham mais opções do que as outras, eles ainda recebem uma mensagem realmente clara de que, se você é muito inteligente ou agressiva, você não vai conseguir um marido ou namorado e as outras meninas não vão gostar de você. Elas não vão se comportar de modo fraternal com você. Elas vão matar você.
  • Não comece rumores sobre outra mulher. Se você ouvir um rumor, não o repasse adiante. Deixe que fique com você... Não é muito legal punir e sabotar outra mulher que você inveja ou teme caluniando ela ou tornando outras mulheres contra ela. (Phyllis Chesler)

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