Jean-Paul Sartre: diferenças entre revisões

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* "A liberdade é o único fundamento dos valores e nada, absolutamente nada, me justifica ao adotar tal ou tal valor, tal ou tal escala de valores. Enquanto ser pelo qual os valores existem eu sou injustificável. E minha liberdade se angustia de ser o fundamento sem fundamento dos valores."
(O ser e o nada, pág. 76)
 
* "O outro é, por princípio, aquele que me olha."
(O ser e o nada, pág, 315)
 
* "O olhar é, antes de mais nada, um intermediário que remete de mim a mim mesmo."
(O ser e o nada, pág. 316)
 
* "Quando sou visto, tenho, de repente, consciência de mim enquanto escapo a mim mesmo, não enquanto sou o fundamento de meu próprio nada, mas enquanto tenho o meu fundamento fora de mim. Só sou para mim como pura devolução ao outro."
(O ser e o nada, pág. 318)
 
* "A vergonha é vergonha de si, ela é reconhecimento de que eu realmente sou esse objeto que o outro olha e julga. Só posso Ter vergonha de minha liberdade enquanto ela me escapa para tornar-se objeto dado. "
(O ser e o nada, pág. 319)
 
* "O em-si é pleno de si mesmo e não se poderia imaginar plenitude mais total, adequação mais perfeita do conteúdo ao continente: não existe o menor vazio no ser, a menor fissura por onde se pudesse introduzir o nada. "
(O ser e o nada, pág. 116)
 
* "O homem é o ser pelo qual o nada vem ao mundo."
(O ser e o nada, pág. 60)
 
* "A consciência nada tem de substancial, é uma pura "aparência", no sentido de que só existe na medida em que se aparece."
(O ser e o nada, pág. 23)
 
* "A consciência é um ser que, em seu ser, é consciência do nada de seu ser."
(O ser e o nada, pág. 85)
 
* "O ser da consciência não coincide consigo mesmo em uma adequação plena. (...) A característica da consciência é que ela é uma decompressão do ser. É impossível, com efeito, defini-la como coincidência consigo própria. Desta mesa, posso dizer que ela é pura e simplesmente esta mesa. Mas de minha crença (por exemplo), não me posso limitar a dizer que é crença: minha crença é consciência (de) crença. "
(O Ser e o nada, pág. 116)
 
* "O para-si é responsável em seu ser por sua relação com o em-si ou, se se preferir, ela se produz originariamente sobre o fundamento de uma relação com o em-si. (...) (A consciência é) um ser para o qual se trata, em seu ser, do problema de seu ser enquanto esse ser implica um ser outro que não ele."
(O ser e o nada, pág. 220)
 
==As Mãos Sujas==