Friedrich Nietzsche: diferenças entre revisões

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Linha 18:
=== Genealogia da Moral ===
 
*"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmo somos desconhecidos."
:- ''(Prólogo - § 01)''
 
*"Perguntemo-nos quem é propriamente 'mau', no sentido da moral do ressentimento. A resposta, com todo o rigor: precisamente o "bom" da outra moral."
:- ''(Primeira dissertação - § 11)''
 
*"A visão do homem agora cansa - o que é hoje o niilismo, se não isto?... Estamos cansados do homem..."
:- ''(Primeira dissertação - § 12)''
 
*"Esquecer não é uma simples ''vis inertiae'' [força inercial], como crêem os superficiais, mas uma força inibidora ativa, positiva."
:- ''(Segunda dissertação - § 01)''
 
*"Não poderia haver felicidade, jovialidade, esperança, orgulho, presente, sem o esquecimento"."
:- ''(Segunda dissertação - § 01)''
 
*"Com ajuda da moralidade do costume e da camisa-de-força social, o homem foi realmente tornado confiável"."
:- ''(Segunda dissertação - § 02)''
 
*"Quanto sangue e quanto horror há no fundo de todas as 'coisas boas'"."
:- ''(Segunda dissertação - § 03)''
 
* "Os doentes são o maior perigo para os sãos; não é dos mais fortes que vem o infortúnio dos fortes, e sim dos mais fracos."
:- ''(Terceira Dissertação - § 14)
 
* "A ruína da interpretação moral do mundo, que não tem mais nenhuma aceitação hoje em dia, a mesma que depois tentou refugiar-se no além, termina em niilismo... A impossibilidade de uma única interpretação do mundo — algo a que se dedicou uma força descomunal — leva à desconfiança de que todas as interpretações do mundo são falsas. Tudo perde o sentido... Estamos cansados porque perdemos a nossa motivação principal. Foi em vão até agora..."
 
* "A moral do povo discrimina entre a força e as expressões da força, como se por trás do forte houvesse um substrato indiferente que fosse livre para expressar ou não a força. Mas não existe “um tal” substrato; não existe "ser" por trás do fazer, do atuar, do devir; o "agente" é uma ficção acrescentada à ação - a ação é tudo.
:- ''Primeira Dissertação, parágrafo 13
 
=== O Crepúsculo dos Ídolos ===
Linha 141 ⟶ 152:
:- ''Dos Compassivos.
 
* "Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o!"
 
* "Tudo vai, tudo volta; eternamente gira a roda do ser. Tudo morre, tudo refloresce, eternamente transcorre o ano do ser. Tudo se desfaz, tudo é refeito; eternamente constrói-se a mesma casa do ser. Tudo se separa, tudo volta a se encontrar; eternamente fiel a si mesmo permanece o anel do ser. Em cada instante começa o ser; em torno de todo o "aqui” rola a bola "acolá”. O meio está em toda parte. Curvo é o caminho da eternidade."
:- ''O convalescente, § 2.
 
=== Ecce Homo ===