Maria Nikolaevna Romanova: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
R fairy (discussão | contribs)
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
Linha 29:
 
* "Em Peterhof, durante o tempo quente de Junho, a pequena Grã Duquesa Maria nasceu. Ela já nasceu bondosa e, penso, com o menor traço possível do pecado original. O Grão-Duque Vladimir Alexandrovich apelidou-a de "o bebé amável", porque ela era sempre bondosa e estava sempre alegre e sorridente. Ela era uma criança muito encantadora e bonita, com grandes olhos azuis escuros e as finas e niveladas sobrancelhas da família Romanov. Mais tarde, conversando com a criança, um senhor disse que ela tinha o rosto de um dos anjos de Botticelli. Mas apesar do seu temperamento bondoso e doce, ela também era muito humana, como a seguinte história irá revelar. Quando ela era muito pequena, ela estava um dia no quarto da Imperatriz, onde ela e o Imperador estavam a tomar chá. A Imperatriz tinha wafers recheados de baunilha, chamados biblichen, de que as crianças gostavam muito, mas não lhes era permitindo pedir nada da mesa de chá. A Imperatriz dispensou-me e quando eu estava a sair do quarto, a pequena Maria estava sentada por perto, com lágrimas a cair pelos olhos, devorando apressadamente algo "Eu comi tudo", disse ela "Agora tu já não vais poder comer". A Imperatriz ficou chocada por este comportamento surpreendente e eu sugeri que ela fosse mais cedo para cama, como punição apropriada. A Imperatriz disse "Muito bem, leve-a.". Mas o Imperador interveio e pediu que ela pudesse permenecer ali, dizendo "Eu sempre tive medo de suas asinhas que lhe estavam a crescer. Estou satisfeito por ver que ela é apenas humana."
:-''Margaretta Eagar'' em "Six Years at the Russian Court",
 
* "Ela era constantemente mostrada como um exemplo às suas irmãs mais velhas. Elas diziam que ela era uma meia-irmã. Então eu disse que em todos os contos de fadas, eram as irmãs mais velhas que eram as meias-irmãs, e que a terceira é que era a irmã verdadeira. Elas não me ouviam e excluíam-na das suas brincadeiras. Eu disse-lhes que elas não poderiam esperar que ela aguentasse aquele tipo de tratamento, e que, algum dia elas seriam castigadas. Um dia elas fizeram uma casa de cadeiras numa extremidade do quarto e abandonaram a pobre Maria, dizendo que ela deveria ser a serva e por isso, tinha de ficar fora da casa. Eu fiz outra casa na outra parte para o bebé [Anastásia], com apenas alguns meses, e para ela, mas seus olhos desviavam-se sempre para o outro lado do quarto e para a interessante brincadeira que lá se passava. Ela então, correu pelo quarto, enfiou-se dentro da casa, deu um estalo no rosto de cada irmã e correu para o próximo quarto, despindo uma boneca vestida com uma capa e com um chapéu, e com as mãos cheias de pequenos brinquedos. "Eu não quero ser a serva, quero ser a tia generosa e bondosa, que traz presentes"disse ela. E depois distribuiu os presentes, beijando as "sobrinhas" e saiu. As outras crianças, olharam envergonhadas uma para a outra e então, Tatiana disse "Nós fomos muito cruéis com a pobre Maria e ela não podia fazer outra coisa senão bater-nos." Elas aprenderam a lição a partir desse dia, aprenderam a respeitar cada posição na família."
Linha 47:
 
* "Quando eu vi a Grã Duquesa Maria pela primeira vez, ela era uma criança quieta, mas durante a Revolução ela tornou-se muito devota à mim e eu a ela. Passávamos a maior parte do tempo juntas... ela era uma menina maravilhosa, tinha uma tremenda força interior e nunca entendeu a sua natureza generosa até esses dias terríveis. Ela era excessivamente bela, com a beleza clássica dos Romanovs; os seus olhos eram azuis escuros, emoldurados por cílios longos, e ela tinha longos cabelos castanho claros. Maria era gorducha e a Imperatriz ocasionalmente implicava com isso; ela não era tão viva quanto suas irmãs, mas ela era mais decidida em seus pontos de vista. A Grã Duquesa Maria sabia desde o inicio o que queria e porquê."
:-''Lili Dehn'' em "The Real Tsarita"
 
[[categoria:pessoas]]