Franklin Vilas Boas: diferenças entre revisões

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[[w:Franklin Vilas Boas|'''Franklin Vilas Boas''']] ''(Esposende, [[1 de Março]] de [[1919]] — Esposende, [[23 de Abril]] de [[1968]]) foi engraxador de profissão, dedicou grande parte da sua vida à escultura: representações humanas, ícones religiosos, figuras zoomórficas de natureza fantástica. É considerado um dos maiores e mais originais representantes da arte popular portuguesa, utilizando como matéria privilegiada de expressão a madeira.''
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==Sobre==
 
* Vale a pena chamar a atenção para um aspecto que Ernesto de Sousa refere no seu texto sobre Franklin e que é a ideia de disparate, quando fala das soluções formais e do divertimento e prazer que dariam ao autor a feitura de uma cabeça que se destaca quase sem suporte, uma língua a sair, um ser compósito que por momentos é antropomórfico e num remate é animal, etc. É, afinal, um exercício da busca de sentidos na falta de sentido e que participam do gozo profundo de brincar com as formas, sabendo que o mundo não tem formas definidas, pois ao alcançá-las os homens deixam de poder estar em continuado diálogo com aquelas fronteiras do desconhecido, ou seja do conhecimento de si próprios enquanto indivíduos, enquanto sociedade. {{carece de fontes}}
:- [[Joaquim Pais de Brito]]
 
* E se o mundo iconológico e ontológico de Franklin parece, de facto, ser um mundo do Mesmo, ou do Mesmo e do Outro, desregradamente, nem sempre as semelhanças selvagens chegam para o compreender. {{carece de fontes}}
:- [[José Ernesto de Sousa]]
 
* Ao invés dos barristas do Noroeste, como Rosa Ramalho e Mistério, que moldam numa matéria informe o imaginário que (re)produzem, Franklim materializa as personagens do seu universo fantástico numa matéria que, em certas esculturas, parece ser ela própria a sugerir e a configurar os contornos daquele. É o que Franklim designa como a cadência natural de certas madeiras'' (…). {{carece de fontes}}
:- ''Paulo Ferreira da Costa e Rita Sá Marques''