Virginia Woolf: diferenças entre revisões

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{{Autor
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| Nome =Virginia Woolf
[[w:Virginia Woolf|'''Virginia Woolf''']] ''(25 de janeiro de 1882, Londres, Inglaterra - 28 de março de 1941, Rio Ouse, Oeste de Sussex, Inglaterra); escritora inglesa.''
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[[w:Virginia Woolf|'''Virginia Woolf''']] ''([[25 de janeiro]] de [[1882]], [[Londres]], [[Inglaterra]] - [[28 de março]] de [[1941]], Rio Ouse, Oeste de Sussex, Inglaterra); escritora inglesa.''
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*"Deve-se estar em condições de acompanhar estas senhorinhas em casa e de ouvir seus comentários, no quarto de dormir, à [[luz]] da vela; deve-se estar a seu lado quando acordam, na manhã seguinte; deve-se assistir às progressões que ambas fazem no decurso do dia. Quem tiver feito isso, e não só por um dia, mas por vários, será então capaz de aquilatar os valores das impressões que estarão por ser recebidas à noite, na sala de visitas."{{carece de fontes}}
 
*"A [[beleza]] do [[mundo]] tem duas margens, uma do [[riso]] e outra da [[angústia]], que cortam o coração em duas metades."{{carece de fontes}}
 
*"Ele é analítico mais subtil das relações humanas. Quando lemos estas "Histórias sobre quase-nada", o nosso horizonte estende-se e ganhamos um espantoso sentido de liberdade".{{carece de fontes}}
:- ''Sobre [[Anton Tchekhov]]''
 
* "Um espaço nosso". {{carece de fontes}}
:- ''Citação em valorização as mulheres.''
 
* "Escrever é que é o verdadeiro prazer; ser lido é um prazer superficial."{{carece de fontes}}
 
* "As mulheres[[mulher]]es serviram por todos estes séculos como espelhos possuindo o mágico e delicioso poder de refletir a figura do homem com o dobro do seu tamanho natural."
:- Em Teresa de Lauretis, ''Alice Doesn't: Feminism, Semiotics, Cinema'' (Bloomington: Indiana University Press, 1984), p. 6.
 
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*“O [[sol]] ainda não nascera.O mar se distinguia do céu, exceto por estar um pouco encrespado, como um tecido que se enrugasse.”
 
*“As histórias[[história]]s que perseguem as pessoas até seus quartos de dormir são difíceis.”
 
*“Vou até a prateleira. Se escolho, leio meio página de qualquer coisa. Não preciso falar. Mas escuto. Estou maravilhosamente alerta. Certamente não se pode ler sem esforço esse poema. Muitas vezes a página está decomposta e manchada de lama, rasgada e grudada por folhas fanadas, fragmentos de verbena ou gerânio. Para ler esse poema é preciso ter miríades de olhos, como um daqueles faróis que giram sobre as águas agitadas do Atlântico à meia-noite, quando talvez somente uma réstia de algas marinhas fende a superfície, ou subitamente as ondas se escancaram e delas emerge algum monstro. É preciso pôr de lado antipatias e ciúmes, e não interromper. É preciso ter paciência e infinito cuidado e deixar também que se desdobre o tênue som, seja o das delicadas patas de uma aranha sobre uma folha, seja o da risadinha das águas[[água]]s em alguma insignificante torneira. Nada deve ser rejeitado por medo ou horror. O [[poeta]] que escreveu essa página (que leio em meio a pessoas falando) desviou-se. Não há vírgula nem ponto-e-vírgula. Os versos não seguem a extensão adequada. Muita coisa é puro contra-senso. É preciso ser cético, mas lançar ao [[vento]] a prudência, e, quando a porta se abrir, aceitar resolutamente. Também, por vezes, chorar; também cortar implacavelmente com um talho de lâmina a fuligem, a casca e duras excreções de toda a sorte. E assim (enquanto falam) baixar nossa rede mais e mais fundo, e mergulhá-la docemente e trazer à superfície o que ele disse e o que ela disse, e fazer poesia.”
 
*“Vou até a prateleira. Se escolho, leio meio página de qualquer coisa. Não preciso falar. Mas escuto. Estou maravilhosamente alerta. Certamente não se pode ler sem esforço esse poema. Muitas vezes a página está decomposta e manchada de lama, rasgada e grudada por folhas fanadas, fragmentos de verbena ou gerânio. Para ler esse poema é preciso ter miríades de olhos, como um daqueles faróis que giram sobre as águas agitadas do Atlântico à meia-noite, quando talvez somente uma réstia de algas marinhas fende a superfície, ou subitamente as ondas se escancaram e delas emerge algum monstro. É preciso pôr de lado antipatias e ciúmes, e não interromper. É preciso ter paciência e infinito cuidado e deixar também que se desdobre o tênue som, seja o das delicadas patas de uma aranha sobre uma folha, seja o da risadinha das águas em alguma insignificante torneira. Nada deve ser rejeitado por medo ou horror. O [[poeta]] que escreveu essa página (que leio em meio a pessoas falando) desviou-se. Não há vírgula nem ponto-e-vírgula. Os versos não seguem a extensão adequada. Muita coisa é puro contra-senso. É preciso ser cético, mas lançar ao [[vento]] a prudência, e, quando a porta se abrir, aceitar resolutamente. Também, por vezes, chorar; também cortar implacavelmente com um talho de lâmina a fuligem, a casca e duras excreções de toda a sorte. E assim (enquanto falam) baixar nossa rede mais e mais fundo, e mergulhá-la docemente e trazer à superfície o que ele disse e o que ela disse, e fazer poesia.”
 
 
{{wikipédia}}
 
[[Categoria:Pessoas]]
[[Categoria:Ingleses]]
[[Categoria:Escritores da Inglaterra]]