Marcelo Nova: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição
m Revertidas edições por 189.15.124.167, para a última versão por Sir Lestaty de Lioncourt
Linha 23:
* "Na música, tínhamos como exemplo de popularidade e calor artístico o [[Renato Russo]]. Hoje temos o Salgadinho!!"
:- ''sobre a situação atual da música brasileira''
 
* "A grande maioria dos artistas vêem a arte como um veículo para atingir objetivos pessoais."
:- ''sobre os artistas que não lutam contra o conformismo''
 
* "É um negócio. Desinformado, desestruturado, sem autenticidade, sem gana, sem garra, sem coração, sem caráter também. Quem faz rock no Brasil, hoje, são as bandas que estão na garagem, aquelas que querem se expressar e são totalmente bloqueadas pela mídia eletrônica. Se esses caras não conseguirem fazer nada, não vão ser os Inimigos do Rei ou Nenhum de Nós que vão fazer, com toda certeza. A que ponto chegou o rock brasileiro...."
:- ''sobre o rock nacional''
 
* "Um artista que, em vida, fazia questão de polemizar e desprezar o insosso novo rock brasileiro e por ele era ignorado. Agora, quase três anos após sua morte, alguns dos artistas que o homenageiam mal conhecem o trabalho dele, mas parecem topar tudo por dinheiro. Não se deixe enganar e vá ao original."
:- ''sobre [[Raul Seixas]]''
 
* "Não teve artista no enterro de [[Raul Seixas]]. Nós sempre estivemos à margem e carregávamos isso com muito orgulho, por não fazer parte dessa corja, dessa panelinha, desse oba-oba, desse puxa-saquismo, dessa coisa de profissionalismo institucionalizado, que obriga você a ser gentil, cortês, educado para receber favores em troca de seu bom comportamento. A gente nunca se submeteu a este tipo de postura. Isso é romântico, caramba! Fizemos cinqüenta shows, fomos assistidos por duzentas mil pessoas e não tivemos uma matéria na [[Rede Globo]]. Mas as casas, os auditórios estavam sempre cheios de pessoas para ouvir o que tínhamos a dizer. Então, este orgulho romântico, ingênuo, se justifica na medida em que nós conseguimos usar a espada de Ivanhoé contra o raio laser do sistema. A gente não queria conquistar o mundo, sabíamos de nossas limitações e do nosso lugar. Isso também é muito importante, porque a coisa do sucesso nunca embriagou Raul. Ele se embriagava, mas não de sucesso... E nem embriagou a mim."