Geraldo Lapenda: diferenças entre revisões
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:Muito sucesso lhe deseja<br>
:No seu Vice-Reitorado<br>
::- [[Abelardo Nogueira]], (Professor do [[w:Departamento de Letras da UFPE|Departamento de Letras]] - [[w:UFPE|UFPE]]), <small>em [[w:15 de julho|15 de julho]] de [[w:1980|1980]]</small>
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* Antes do internamento, o comitê informa que “Bubalus bubalu” não tem nada a ver com o mambo cubano. Foi o primeiro búfalo clonado na China, sobrevivente de poucas horas.
::- [[José Carlos L. Poroca]], (Advogado), <small>Publicado em [[w:21 de janeiro|21 de janeiro]] de [[w:2005|2005]] – [[w:Diário de Pernambuco|Diário de Pernambuco]] (1º Caderno – Opinião - p. A3 - Bubalus bubalu)</small>
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* Desejo ainda registrar que, quando estava viajando por aí, fiquei sabendo do falecimento do professor Geraldo Lapenda. A sua família, minha solidariedade. Guardo dele a melhor lembrança, como pessoa humana, dono de vasta cultura clássica (como eu, era ex-aluno do Seminário de Olinda e da Universidade Gregoriana) e também de uma simplicidade franciscana. Eu estava sendo reintegrado à UFPE, via Lei da Anistia. O reitor era o prof. Geraldo Lafayette,que sofria uma campanha implacável de um jornal da praça, alimentada por Gilberto Freyre, que tivera um pleito recusado pela reitoria (um replay do caso João Alfredo, que o mesmo havia conseguido tirar da universidade no embalo dos expurgos do golpe e 1964). Lafayette terminou morrendo; não vítima da campanha de desestabilização, mas por infecção hospitalar. Lapenda, vice-reitor, o substituiu por uns dois anos, sem perder aquela sua simplicidade, sem a ‘magnífica pose’ característica. Como eu coordenava a Assessoria de Comunicação Social, tive muito contato com ele e aprendi a admirá-lo, a lhe querer bem.
::- [[Juracy Andrade]], (Jornalista), <small>Publicado em [[w:29 de janeiro|29 de janeiro]] de [[w:2005|2005]] – [[w:Jornal do Commercio|Jornal do Commercio]] (1º Caderno – Opinião - p. 13 - Tirania e Cinismo)</small>
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* '''O que é aprender'''
:O que é aprender? É conviver com o belo, o significativo, o diferente, guardando-o como tesouro em nosso espírito. <br>
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:Profundo conhecedor de línguas, ensinou-nos Latim e Italiano, no curso de Graduação em Letras Neo-latinas. Tinha uma didática tão perfeita que durante toda a vida, como professora de língua portuguesa, tentei imitá-lo, em vão. Ensinou-nos italiano, conseguindo que, em dois anos, já falássemos bem e transformou o estudo do Latim em algo interessante, através do texto das Metamorfoses de Ovídio, uma lenda explicativa das origens do mundo. Sabia muito e sabia mais : espanhol, francês, alemão, inglês, tupi e foi quem primeiro descreveu a língua dos índios fulniô de Águas Belas, o iathê. Tanto no Mestrado, como no Doutorado, ensinou Fonética e Fonologia, que são o nó da Lingüística e conseguia ser entendido, sabia fazer-nos aprender.
:Mestres como Lapenda já se fazem raros pelo saber, pela grandeza de espírito e pela simplicidade.
::- [[Nelly Carvalho]], (Professora [[w:Departamento de Letras da UFPE|Departamento de Letras]] - [[w:UFPE|UFPE]]), <small>Publicado em [[w:11 de fevereiro|11 de fevereiro]] de [[w:2005|2005]] – [[w:Jornal do Commercio|Jornal do Commercio]] (1º Caderno – Opinião - p. 11)</small>
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==Veja também==
===No ''[[s:Página principal|Wikisource]]''===
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