Carlos Vaz: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Anavaz (discussão | contribs)
Sem resumo de edição
Anavaz (discussão | contribs)
Sem resumo de edição
Linha 30:
:- ''In: Diários de um Real-Não-Existente''
 
* sinto-me fascinado por Goya, sobretudo pelo conjunto de gravuras que o pintor intitulou de Caprichos. Dessas obras, a que reteve o meu sonho foi a primeira que só depois avançou 43 casas no tabuleiro. A obra em causa pertencia, inicialmente, a um grupo de sombras que procurava o Ydioma Universal: o Capricho 43.
o Ydioma Universal: o Capricho 43.
:- ''In: Capricho 43''
 
* Ao observar os traços de Goya, procuro a monstruosidade que falta nalguma arte. Na verdade, penso que esta se perdeu algures na cacofonia do que interpreta.
Ultimamente, perdeu-se até da própria “fonia”, que ainda lhe dava algum som. Parte da arte que nos atropela é somente “caco”, se é que me entendem.
:- ''Ibidem''
Linha 40 ⟶ 39:
 
* (...) há textos que geram a aprendizagem através da magia. Por isso, cabe ao artista trazer para a realidade,o espaço que a educação não ensina, dou como exemplo a fabulosa escrita de Joacob e Wilhelm, os irmãos Grimm, a compilação de textos que ainda hoje chega até nós. De início, não eram propriamente textos infantis, pois, na tradição oral alemã, não eram destinadas
ao público infantil, mas sim aos adultos. O erro destes irmãos foi o de dedicarem esta compilação apenas às crianças e darem somente a estas o destino dos contos mágico-maravilhosos.
Ao contrário de alguns, não vejo a passividade e a sujeição, procuro antes, nestas histórias,
as aprendizagens seculares que nos chegam pela monstruosidade dos seres.