Emílio de Meneses: diferenças entre revisões
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| Nome = Emílio de Meneses
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▲Jornalista e poeta brasileiro, imortal da Academia Brasileira de Letras, notabilizou-se pela extrema rapidez de raciocínio e presença de espírito. Sua verve e sarcasmo só tiveram paralelo no famoso personagem de Ronstand, Cyrano de Bergerac. Seus trocadilhos venceram a distância e o tempo, embora quase nada tenha efetivamente sido registrado. Eis alguns destes episódios, dentre tantos outros, ilustrando melhor essa figura que se definia como o "fruto efêmero e hostil de um efêmero gozo"...
: "Atriz atroz, atrás há três!"▼
▲"Atriz atroz, atrás há três!"
: "Um homem que se diz Penha por uma mulher que se disputa!"▼
▲"Um homem que se diz Penha por uma mulher que se disputa!"
: "Sei-o!"▼
▲3. Perguntam-lhe: "Emílio, sabes qual a parte mais bonita do corpo da mulher?"
: "Não se evada... sentei-o! Não intrigo... a ti humilho."▼
▲"Sei-o!"
: "Tome, você merece! Há muitos anos não o vejo..."▼
: "Senhor Emílio, defina a Sabedoria!"▼
: "A sabedoria, mestre, é algo que tem efetivamente muito peso... se colocada n'água, ela afunda."▼
: "E a ignorância, então?"▼
: "A ignorância? Ora, essa bóia!"▼
▲4. Chegando numa mercearia, um parlapatão provoca-lhe: "Que vieste comprar? É milho?" E ato contínuo tenta evadir-se, para não ouvir a resposta demolidora - mas o poeta intercepta-o, pegando-lhe pelo braço e o levando até uma cadeira:
▲"Não se evada... sentei-o! Não intrigo... a ti humilho."
▲5. Apertado para aliviar a bexiga, correu até um terreno baldio. Muito gordo, estava a desafogar-se quando um pirralho grita: "Ih, eu vi seu negócio!". Satisfeito, Emílio tirou do bolso uma cédula de alguns réis, dando-lhe:
▲"Tome, você merece! Há muitos anos não o vejo..."
▲6. Em tempos de estudante, Emílio divagava na aula de um certo Professor Saboya. Demanda-lhe o mestre:
[[categoria:pessoas]] [[categoria:poetas do Brasil]] [[categoria:jornalistas do Brasil]]
▲"Senhor Emílio, defina a Sabedoria!"
▲"A sabedoria, mestre, é algo que tem efetivamente muito peso... se colocada n'água, ela afunda."
▲"E a ignorância, então?"
▲"A ignorância? Ora, essa bóia!"
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