Lobo da Costa: diferenças entre revisões
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{{Autor
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[[w:Lobo da Costa|Francisco '''Lobo da Costa''']] ''(Pelotas, Rio Grande do Sul, no dia 12 de julho de 1853 - 19 de junho de 1888)) foi poeta, jornalista e prosador.''
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==À Elvira (1871)==
:Não creias, Elvira, que a lira do vate
:Por outra vibrasse sincera canção,
:Pois só no remanso do exílio em que vive,
:Teu nome sepulta-se em seu coração.(...)
==A Alguém==
::: (''Jaguarão, 1880.'')
:Ó não me peças teu nome,
:Que fora um crime dizê-lo,
:A Deus só basta sabê-lo,
:Eu e ele - e mais ninguém.
:Ah! que tu mesma ignores
:O quanto em ti sonho e cismo.
:- Que há entre nós um abismo
:Que só Deus sabe-o também.
:Quando nas horas sombrias
:Da noite Invoco teu vulto,
:Por entre as trevas oculto,
:Oculto na solidão,
:Ainda assim, tremo e suspiro
:E tenho fundo receio
:Que m'o roubem do meu seio,
:Que o vejam no coração.
:Pois desde o dia primeiro
:Em que te vi... fui cobarde.
:Quando busquei-te era tarde
:Nadava num mar de horror!
:Agora só restam trevas
:De um passado já desfeito,
:E tu vives no meu peito
:Como uma sombra de amor.
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