Guimarães Rosa: diferenças entre revisões

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[[w:João Guimarães Rosa|'''João Guimarães Rosa''']] ''([[27 de junho]] de [[1908]] – [[19 de novembro]] de [[1967]]), foi um escritor mineiro. Foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) e sua obra mais marcante foi "Grande Sertão: Veredas" (1956)''.
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:- ''trecho de carta-entrevista para sua prima Lenice Guimarães de Paula Pitanguy <ref>http://www.germinaliteratura.com.br/pcruzadas_guimaraesrosa_ago2006.htm</ref>''
 
* "O [[homem]] nasceu para aprender, aprender tanto quanto a [[vida]] lhe permita."
:- ''citadoCitado em "Relembramentos, João Guimarães Rosa, meu pai: João Guimarães Rosa, meu pai" - Página 27, de Vilma Guimarães Rosa - Publicado por Nova Fronteira, 1983 - 457 páginas''
 
* "[[Saudade]] é ser, depois de ter."
:- ''citadoCitado em "Rosiana: uma coletânea de conceitos, máximas e brocardos de João Guimarães Rosa" - Página 68, de João Guimarães Rosa, Paulo Rónai - Publicado por Salamandra, 1983 - 93 páginas''
 
* "O [[amor]] é sede depois de se ter bem bebido."
:- ''Noites do sertão: "Corpo de Baile" - Página 61, de João Guimarães Rosa - Publicado por J. Olympio, 1965 - 251 páginas''
 
* "Esperar é reconhecer-se incompleto."
:- ''Tutaméia: terceiras estórias - Página 38, de João Guimarães Rosa - Publicado por Livraria J. Olympio, 1969 - 201 páginas''
 
* "Infelicidade é questão de prefixo."
:- ''Tutaméia: terceiras estórias - Página 76, de João Guimarães Rosa - Publicado por Livraria J. Olympio, 1969 - 201 páginas''
 
* "Quando escrevo, repito o que já vivi antes. E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente. Em outras [[palavra]]s, gostaria de ser um [[crocodilo]] vivendo no [[rio]] São Francisco. Gostaria de ser um crocodilo porque amo grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. Na superfície são muitos vivazes e claros, mas nas profundezas são tranquilos e escuros como o sofrimento dos homens."
:- ''entrevistaEntrevista a Giinter Lorenz, em janeiro de 1965, citado em "Uma cantiga de se fechar os olhos --": mito e música em Guimarães Rosa - Página 74, de Gabriela Reinaldo - Publicado por Annablume, 2005 ISBN 8574195693, 9788574195698 - 239 páginas''
 
==Grande Sertão Veredas==
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:- ''Grande sertão: veredas - Página 90, de João Guimarães Rosa - Publicado por J. Olympio, 1958 - 571 páginas''
 
* "Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa".
:- ''Grande sertão: veredas - Página 16, de João Guimarães Rosa - Publicado por J. Olympio, 1958 - 571 páginas''
 
* "A colheita é comum, mas o capinar é sozinho."
:- ''Grande sertão: veredas - Página 57, de João Guimarães Rosa - Publicado por J. Olympio, 1958 - 571 páginas''
 
* "Eu eu? Eu eu?"
:- ''Grande sertão: veredas - Página 82, de João Guimarães Rosa - Publicado por J. Olympio, 1958 - 571 páginas''
 
* "A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um com seu signo e sentimentos, uns com os outros acho que nem se mistura."
:- ''Grande sertão: veredas - Página 114, de João Guimarães Rosa - Publicado por Editora Nova Fronteira, 2005 - 624 páginas''
 
*" "Mire veja: sabe por que é que eu não purgo remorso? Acho que o que não deixa é a minha boa memória. A luzinha dos santos-arrependidos se acende é no escuro."
:- ''Grande sertão: veredas - Página 160, de João Guimarães Rosa - Publicado por Editora Nova Fronteira, 2005 - 624 páginas''
 
* "Como é que posso com este mundo? A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo do macio do meio do fel do desespero. Ao que, este mundo é muito misturado..."
:- ''Grande sertão: veredas - Página 237, de João Guimarães Rosa - Publicado por Editora Nova Fronteira, 2005 - 624 páginas''
 
* "O que tivesse de ser, somente sendo. Não era nem o Hermógenes, era um estado de lei, nem dele não era, eu cumpria, todos cumpriam."
:- ''Grande sertão: veredas - Página 225, de João Guimarães Rosa - Publicado por Editora Nova Fronteira, 2005 - 624 páginas''
 
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:- ''Grande sertão: veredas - Página 362, de João Guimarães Rosa - Publicado por Editora Nova Fronteira, 2005 - 624 páginas''
 
* "O correr da [[vida]] embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é [[coragem]]."
 
* "As pessoas não morrem, ficam encantadas."
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* "Qualquer [[amor]] é um pouquinho de [[saúde]], um descanso na [[loucura]]."
 
* "[[Pão]] ou pães é questão de opiniães."
 
* "Ah, não; amigo, para mim, é diferente. Não é um ajuste de um dar serviço ao outro, e receber, e saírem por este mundo, barganhando ajudas, ainda que sendo com o fazer a [[injustiça]] dos demais. Amigo, para mim, é só isto: é a pessoa com quem a gente gosta de conversar, do igual o igual, desarmado. O de que um tira prazer de estar próximo. Só isto, quase; e os todos [[sacrifício]]s. Ou - amigo - é que a gente seja, mas sem precisar de saber o por quê é que é."
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==Atribuídas==
 
* "Cada [[palavra]] é, segundo a sua essência, um [[poema]]."
::- ''citadoCitado em "Guimarães Rosa" - página 89, Eduardo de Faria Coutinho - Civilização Brasileira, 1983 - 579 páginas
::- ''entrevistaEntrevista a Gúnther W. Lorenz como citado in: Caderno de fogo: ensaios sobre poesia e ficção - [http://books.google.com.br/books?id=4B2iGAikb9QC&pg=PA60 Página 60], Carlos Nejar - Escrituras Editora, 2000, ISBN 858630378X, 9788586303784, 135 páginas
 
==VejaVer também==
* [[Grande Sertão: Veredas]] (livro, 1956)
*{{Link|pt|2=http://www.clfc.puc-rio.br/joao_joao.html |3=O Diálogo de João Evangelista e João Guimarães Rosa: o Encontro do Evangelho com a Literatura - Minicurso do Centro Loyola de Fé e Cultura / PUC-Rio em NOV/2010}}