Giacomo Leopardi: diferenças entre revisões

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Citações de "Pensamentos" (2020), pela editora brasileira "‎Editora Âyiné", e tradução de Aikawa da Silveira Andrade
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[[File:Le persone non sono ridicole se non quando vogliono parere o essere ciò che non sono. Giacomo Leopardi, 1789-1837 - pt.svg|thumb|250px|left|As pessoas não são ridículas a não ser quando querem parecer o que não são.]]
'''[[w:Giacomo Leopardi|Giacomo Leopardi]]''' ''([[29 de junho]] de [[1789]] - [[14 de junho]] de [[1837]]) foi um poeta italiano, nascido em Recanati na Itália, é um dos maiores poetas da lírica italiana. A sua obra revela muito péssimismo, melancolia e cepticismo.''
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* "As pessoas não são [[ridículo|ridículas]] a não ser quando querem parecer o que não são."
 
:- ''Le persone non sono ridicole se non quando vogliono parere o essere ciò che non sono.''
::- ''Pensieri'', 99.
 
*"O [[egoísmo]] foi sempre o [[mal]] da [[sociedade]] e quanto maior tanto pior é a condição da sociedade."
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* Encontrei-me desesperadamente entediado com a vida, com um desejo muito forte de me matar, e tive a intimação de algo ruim, que me assustou no momento em que eu queria morrer e me colocou imediatamente em estado de apreensão e ansiedade. Nunca senti com tanta força o conflito absoluto dos elementos que formam a atual condição humana, forçada a temer por sua vida e a buscar a todo custo preservá-la, justamente então quando era mais penosa, e quando poderia ser encerrada por sua própria vontade (mas por nenhuma outra causa).
** Zibaldone (2013) trad. Kathleen Baldwin et al., [66] <small>{{ISBN 978-0374296827}}</small>
[[File:Le persone non sono ridicole se non quando vogliono parere o essere ciò che non sono. Giacomo Leopardi, 1789-1837 - pt.svg|thumb|250px|left|As pessoas não são ridículas a não ser quando querem parecer o que não são.]]
* "As pessoas não são [[ridículo|ridículas]] a não ser quando querem parecer o que não são."
:- ''Le persone non sono ridicole se non quando vogliono parere o essere ciò che non sono.''
::- ''Pensieri'', 99.
 
* Em cada país, os vícios e os males universais dos homens e da sociedade humana são percebidos como específicos do local. Nunca fui a lugar algum onde não tenha ouvido: "Aqui as mulheres são vazias e inconstantes, leem pouco e são mal instruídas; aqui, o povo é interessado na vida dos outros, é fofoqueiro e mal-falante; aqui reina a inveja, e as amizades são pouco sinceras"; e assim por diante, como se em outro lugar as coisas acontecessem de outro modo. Os homens são míseros por necessidade e decididos a crerem-se míseros por acidente.
** Pensamentos (2020), texto XXXI (páginas 50 a 51), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade <small>{{ISBN| 978-8592649180}}</small>
 
* O tédio é, de algum modo, o mais sublime dos sentimentos humanos. Não que eu acredite que, examinando esse sentimento, originem-se as consequências que muitos filósofos quiseram encontrar, mas, não obstante isso, não poder ser satisfeito por algo terreno nem, digamos, pela terra inteira; considerar a amplitude inestimável do espaço, o número e a quantidade maravilhosa de mundos, e achar que tudo é pouco e pequeno para a capacidade da própria alma; imaginar infinito o número de mundos, infinito o universo, e sentir que o ânimo e o desejo nossos seriam ainda maiores que esse universo; e sempre acusar as coisas de insuficientes e nulas, e sentir falta e vazio; por isso o tédio me parece o maior sinal de grandeza e de nobreza que se possa ver da natureza humana. Por isso o tédio é pouco conhecido pelos homens de nenhum valor, e pouquíssimo ou nada conhecido pelos outros animais.
** Pensamentos (2020), texto LXVIII (páginas 85 a 86), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade <small>{{ISBN| 978-8592649180}}</small>
 
* Quem se comunica mais tarde com os homens raras vezes é misantropo. Verdadeiros misantropos não se encontram na solidão, mas no mundo: pois a experiência da vida, e não a filosofia, é o que faz odiar os homens. E, se um misantropo se retirar do convívio social, perde a misantropia no retiro.
** Pensamentos (2020), texto LXXXIX (página 107), trad. Adriana Aikawa da Silveira Andrade <small>{{ISBN| 978-8592649180}}</small>
 
 
==Atribuídas==