A. James Gregor: diferenças entre revisões

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* No final da década de 1920 e início da década de 1930, Stalin criou um regime que abandonou todos os princípios que conhecidamente tipificavam as aspirações da esquerda e entregou-se às noções de ‘socialismo em um país’ — com todos os atributos associados: nacionalismo, o princípio de liderança, anti-liberalismo, anti-individualismo, comunitarismo, governo hierárquico, zelo missionário, o emprego da violência para assegurar o propósito nacional, e anti-semitismo — tornando a União Soviética inequivocamente ‘uma prima do Nacional-Socialismo Alemão.’
*: ''By the end of the 1920s and the beginning of the 1930s, Stalin had created a regime that had abandoned every principle that had presumably typified left-wing aspirations and had given himself over to notions of ‘socialism in one country’ — with all the attendant attributes: nationalism, the leadership principle, anti-liberalism, anti-individualism, communitarianism, hierarchical rule, missionary zeal, the employment of violence to assure national purpose, and anti-Semitism — making the Soviet Union unmistakenly ‘a cousin to the German National Socialism.’'' — pp. 4-5
 
* Ficamos com um orçamento de paradoxos. Dada a lógica aparente da classificação proposta de políticas de direita — com nacionalismo, estruturas políticas hierárquicas e liderança carismática como propriedades definidoras — tanto o fascismo quanto o marxismo-leninismo parecem ser produtos políticos do extremismo de direita. Se for esse o caso, as revoluções empreendidas por Benito Mussolini, Adolf Hitler, Josef Stalin e Mao Zedong foram todas empreendimentos de direita.
*: ''We are left with a budget of paradoxes. Given the seeming logic of the proposed classification of right-wing polities—with nationalism, hierarchical political structures, and charismatic leadership as defining properties— both fascism and Marxism-Leninism would seem to be political products of right-wing extremism. Should that be the case, the revolutions undertaken by Benito Mussolini, Adolf Hitler, Josef Stalin, and Mao Zedong were all right-wing endeavors''. — p. 5
 
* Na década de 1990, já não era mais possível falar, sendo intelectualmente íntegro, de uma União Soviética de Stalin que fora constituída por um sistema econômico ‘proletário’ ou possuidora de um governo da ‘classe trabalhadora’. Não se coloca mais crédito no ‘estado proletário’ stalinista, maoísta ou castrista do que na característica ‘proletária’ do ‘Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães’ ou no ‘Estado Fascista do Trabalho’.
*: ''By the 1990s, it was no longer possible to speak, with any intellectual integrity, of a Soviet Union of Stalin as having been informed by a ‘proletarian’ economic system, or possessed of a ‘working-class’ government. No more credence is invested in the Stalinist, Maoist, or Castro ‘proletarian state’ than was invested in the ‘proletarian’ character of the ‘German National Socialist Workers’ Party’ or the ‘Fascist State of Labor.’'' — p. 6
 
* Na época do desaparecimento da União Soviética, no final da década de 1980, início da década de 1990, não era mais razoável argumentar que ela oferecia uma clara alternativa ao ‘extremismo de direita’ do fascismo. Na verdade, já não era mais claro o que significavam ‘direita’ e ‘esquerda’ em termos das principais revoluções do século XX.
*: ''By the time of its disappearance at the end of the 1980s and the beginning of the 1990s, it was no longer plausible to argue that the Soviet Union offered a clear alternative to the ‘right-wing extremism’ of fascism. In fact, it was no longer clear what ‘right-wing’ or ‘left-wing’ might be taken to mean in terms of the major revolutions of the twentieth century''. — p. 6
 
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