Luís Gama: diferenças entre revisões

advogado autodidata, orador, jornalista e escritor brasileiro
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Revisão das 14h28min de 27 de agosto de 2021

Luís Gonzaga Pinto da Gama (Salvador, 21 de junho de 1830 – São Paulo, 24 de agosto de 1882) foi um rábula (advogado autodidata), abolicionista, orador, jornalista e escritor brasileiro e o Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil.

Luís Gonzaga Pinto da Gama
Luís Gonzaga Pinto da Gama
Luís Gonzaga Pinto da Gama
Luís Gama em outros projetos:

  • “O dia da felicidade será o memorável dia da emancipação do povo, e o dia da emancipação será aquele em que os grandes forem abatidos e os pequenos levantados; em que não houver senhores nem escravos; chefes nem subalternos; poderosos nem fracos; opressores nem oprimidos; mas em que o vasto Brasil se chamar a pátria comum dos cidadãos brasileiros ou Estados Unidos do Brasil”.
-Correio Paulistano, 29 de janeiro de 1867. Fonte: Defendeu escravizados: O inestimável legado do jornalista Luiz Gama.
  • “Se algum dia (...) os respeitáveis juízes do Brasil esquecidos do respeito que devem à lei, e dos imprescindíveis deveres que contraíram perante a moral e a nação, corrompidas pela venalidade ou pela ação deletéria do poder, abandonando a causa sacrossanta do direito (...) faltarem com a devida justiça aos infelizes que sofrem escravidão indébita, eu, por minha própria conta, (...), e sob minha única responsabilidade, aconselharei e promoverei, não a insurreição, que é um crime, mas a “resistência”, que é uma virtude cívica."
-Correio Paulistano, 10 de novembro de 1871. Fonte: Defendeu escravizados: O inestimável legado do jornalista Luiz Gama.
  • “Não sou jurisconsulto, nem sou doutor, não sou graduado em direito, não tenho pretensões à celebridade, nem estou no caso de ocupar cargos de magistraturas; revolta-me, porém, a incongruência notória de que, com impávida arrogância, dão prova cotidiana magistrados eminentes que tem por ofício o estudo das leis, e por obrigação a justa aplicação delas”.
-Correio Paulistano, 12 de março de 1874. Fonte: Defendeu escravizados: O inestimável legado do jornalista Luiz Gama.
  • “Sou abolicionista, sem reservas; sou cidadão; creio ter cumprido o meu dever”.
-A Província de São Paulo, “Questão forense”, 14 de outubro de 1880. Fonte: Defendeu escravizados: O inestimável legado do jornalista Luiz Gama.
  • "Há cenas de tanta grandeza, ou de tanta miséria, que por completas em seu gênero, não se descrevem; o mundo e o átomo por si mesmos se definem; assim, o crime e a virtude guardam a mesma proporção; assim, o escravo que mata o senhor, que cumpre uma prescrição inevitável de direito natural, e o povo indigno, que assassina heróis, jamais se confundirão."
-A Província de São Paulo, Carta a Ferreira de Menezes, 18 de dezembro de 1880. Fonte: Leia artigo de Luiz Gama publicado há mais de 140 anos nas páginas do Estadão.
  • "Miseráveis; ignoram que mais glorioso é morrer livre numa forca, ou dilacerado pelos cães na praça pública, do que banquetear-se com os Neros na escravidão."
-A Província de São Paulo, Carta a Ferreira de Menezes, 18 de dezembro de 1880. Fonte: Leia artigo de Luiz Gama publicado há mais de 140 anos nas páginas do Estadão.
  • “Uma lei é um monumento social, é uma página de história, uma lição de etnografia, uma razão de estado”.
- Gazeta da Tarde, [Carta a Ferreira de Menezes], 07 de janeiro de 1881. Fonte: Defendeu escravizados: O inestimável legado do jornalista Luiz Gama.

Atribuída

  • "O escravo que mata seu senhor, em qualquer circunstância, o faz sempre em legítima defesa".
- Lúcio de Mendonça em texto sobre Luís Gama. Fonte: Obra de Luiz Gama revela a luta por um Brasil sem reis ou escravos.

Sobre

  • "Luiz Gama é o único intelectual, a única personalidade negra brasileira do século 19, a ter vivido a experiência da escravidão. Isso já é um fato que o singulariza dentro do panorama do Brasil do século 19".
- Historiadora Lígia Ferreira. Fonte: Obra de Luiz Gama revela a luta por um Brasil sem reis ou escravos.