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Murilo Mendes: diferenças entre revisões

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Mudanças na formatação do texto.
Modificação desta publicação, para conferir uma ordem cronológica à vida e à obra de Murilo Mendes.
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:: O Discípulo de Emaús, aforismo 198. ''Poesia completa e prosa''. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 834.
 
*"A filha da tua filha verá o cometa de Halley
*"Na Igreja Católica, quando se quer alguma coisa nova, recorre-se ao antigo."
:Que viu a mãe da tua mãe
:: O Discípulo de Emaús, aforismo 52. ''Poesia completa e prosa''. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 821.▼
:A filha da tua filha verá o cometa de Halley
:Que eu vi, desde então me dá
:Esta nostalgia do céu
:Este peso de viver
:Esta saudade do amor."
▲:: OA DiscípuloLuz de Emaús,e aforismoa 52Vida. ''Poesia completa e prosa''. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 821279.
 
*"Não é do homem que recebes a glória.
*"A filha do modesto funcionário público
:O verbo te criou desde o princípio
:dá um bruto interesse à natureza-morta
:Para transmitires palavras de vida
:da sala pobre no subúrbio.
:E para que O mostrasses a outros homens.
:O vestido amarelo de organdi
:Em poucos anos percorreste os séculos
:distribui cheiros apetitosos de carne morena
:Que medeiam entre o Gênese e o Apocalipse.
:saindo do banho com sabonete barato.
:O germe da poesia, essencial ao teu ser,
:(...)"
:Se prolongará através das gerações.
::- ''"Perspectiva da Sala de Jantar". ''Poesias''. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1959, p. 11.''
:Eras sábio, vidente, harmonioso e forte
 
*":[...]
:: VocaçãoIsmael do PoetaNery. ''Poesia Completacompleta e Prosaprosa''. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 248259.▼
:As lavadeiras no tanque branco
:Lavam o espectro da guerra.
:Os braços das lavadeiras
:No abismo noturno
:Vão e vêm."
:: As Lavadeiras. ''Poesia liberdade''. Rio de Janeiro: Agir, 1947, p. 38.
 
*"Chegam nus, chegam famintos
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:: Os Pobres. ''Poesia Completa e Prosa''. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 429.
 
*"
*"Não nasci no começo deste século:
:A Términe Imerese eu vim,
:Nasci no plano do eterno,
:De Términe Imerese eu vou.
:Nasci de mil vidas superpostas,
:Pesquiso a forma no caos,
:Nasci de mil ternuras desdobradas.
:Pesquiso o núcleo do som.
:Vim para conhecer o mal e o bem
 
:E para separar o mal do bem.
:Ó pedra siciliana,
(...)"
:Enxofre, mar de cobalto;
▲:: Vocação do Poeta. ''Poesia Completa e Prosa''. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994, p. 248.
:Sondei a força concreta
:Dos elementos, do deus.
 
:Mas quem, o sol desvendando,
:A terra me comunica?
:Sem o filtro da morte quem
:Me faz absorver o azul?
 
:A Términe Imerese eu vim,
*(...)
:De Términe Imerese eu vou.
:O sol afunda-se no ocaso
:Transformei-me à minha imagem,
:como a cabeça daquela menina sardenta
:E o mesmo oráculo sou.
:na almofada de ramagens bordadas por Dona Cocota Pereira.
::- Canção de Términe Imerese. ''"CartãoPoesia Postal"Completa -e PoesiasProsa''. Rio de Janeiro: LivrariaNova José OlympioAguilar, 19591994, p. 6248.''
 
*"(...) eu busco a lógica oculta entre sensualidade e cristianismo, racionalismo e irracionalismo".
:- ''Em entrevista àLeo revistaGilson "Veja"Ribeiro na pessoarevista de Leo Gilson Ribeiro''Veja'', n° 209", de 6 de setembro de 1972. Editora Abril, p. 5''
 
*"Amò prima di tutto la libertà:
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:Crocifisse il Cristo
:e liberò Barabba.
:: Epitaffio. ''Ipotesi''. Milano: Ugo Guanda Editore S.r.l., 1977, p. 7.
 
[[Categoria:pessoas]]
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